Síria permitirá a inspeção de técnicos da ONU para investigar o uso de armas químicas em ataque

Jornal GGN – A Síria vai permitir que inspetores da ONU (Organização Nacionais Unidas) tenham acesso à área do suposto ataque com armas químicas, realizado na última quarta-feira (21), a informação foi confirmada pelo vice-chanceler Faisal al Mekdad à CNN neste domingo (25).

Segundo ele o acordo entra em vigor imediatamente e a logística terá que ser preparada com urgência, já que será necessário atravessar o território controlado por rebeldes.

A representante da ONU para assuntos de desarmamento, Angela Kane, chegou em Damasco neste último sábado, dia 24, para pressionar o governo a cooperar com as investigações. Há um temor que remanescentes de todos os produtos químicos utilizados possam deteriorar, caso haja demora para identificação.

Os inspetores esperam começar sua análise na segunda-feira (26) no local do suposto ataque químico, de acordo com um comunicado do gabinete do secretário-geral.

As forças rebeldes e o regime sírio acusam-se mutuamente, dando diferentes versões do ataque. Um vídeo publicado na internet mostra as consequências do ataque, com pessoas intoxicadas e mortos, incluindo mulheres e crianças.

O grupo jihadista al-Nusra, que tem ligações com a Al Qaeda, prometeu vingar o ataque, visando aldeias alauítas. O presidente sírio, Bashar al-Assad faz parte da minoria alauíta do país.

Já o vice-chanceler, Al Mekdad, afirma que o ataque com armas químicas não partiu do governo.

Informações médicas

Um comunicado da organização Médicos Sem Fronteiras afirma que três hospitais apoiados pela organização na Síria, relataram ter recebido cerca de 3.600 pacientes apresentando sintomas neurotóxicos, destes, 355 teriam morrido. O diretor de operações Dr. Basrt Janssens disse que os pacientes chegaram com sintomas como convulsões, excesso de saliva, visão turva e dificuldade respiratória.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, afirmou hoje na Indonésia, onde se encontra em visita oficial, que as Forças Armadas americanas já estão preparadas para executar qualquer ordem do presidente de seu país, Barack Obama, que avalia uma possível intervenção militar na Síria.

Informações obtidas da CNN e Terra 

Redação

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