
A Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE) na Argentina organizaram diversas manifestações contra as reformas e medidas anunciadas pelo governo de Javier Milei.
Segundo o jornal argentino Pagina12, o evento central foi realizado à porta do prédio da Chefia de Gabinete de Ministros, afirmando que “o retrocesso institucional é tão sério que, com um golpe de caneta, nos levam de volta a 1976”.
Policiais chegaram a invadir a assembleia para barrar sua realização, mas o secretário-geral da ATE, Rodolfo Aguiar, anunciou para a próxima quarta-feira, dia 27, novas mobilizações, greves e assembleias coincidindo com marcha convocada por outras centrais sindicais.
Na ocasião, Aguiar afirmou que até agora “não ouvimos uma única medida a favor dos trabalhadores e aposentados”.
“Não nos cabe avaliar se passaram apenas 12 dias desde que o Governo tomou posse, nem o maior ou menor apoio popular que tem. Isso caberá aos analistas políticos. Somos um sindicato e temos que defender os direitos dos trabalhadores que representamos”, disse Aguiar face ao impacto imediato que a desvalorização de 120% teve nos bolsos, à ameaça aos direitos laborais que significam as modificações do mega DNU e às ameaças de Milei de que “há mais”.

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