Trégua entre Hamas e Israel pode ser anunciada ainda hoje

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Negociações entre as partes para uma pausa nos combates avançaram no Catar, enquanto força palestina afirma que acordo de trégua está próximo

Imagem de hosny salah por Pixabay

O governo do Catar pode anunciar ainda hoje (21/11) uma trégua para a libertação dos reféns civis feitos pelo grupo extremista Hamas em troca de uma pausa no combate contra o exército de Israel.

Segundo fontes ouvidas pela CNN norte-americana, existe um otimismo crescente em torno das conversas, e a libertação dos reféns pode recompensar as semanas de trabalho difícil em andamento.

Fontes israelenses também sinalizaram a possibilidade de se fechar um acordo e que a libertação dos prisioneiros não deve ser um obstáculo, embora dependa da aprovação do governo israelense.

De acordo com as fontes consultadas, o acordo englobaria a libertação de 50 mulheres e crianças reféns do Hamas desde o último dia 07 de outubro, em troca de uma pausa de quatro a cinco dias nos combates e de três prisioneiros palestinos para cada refém libertado.

O grupo palestino também seria responsável por reunir quaisquer mulheres e crianças adicionais como reféns durante o período de pausa dos combates, algo que chegou a ser posto como não possível até que um cessar-fogo esteja vigente.

Nos dias em que os combates forem interrompidos, Israel não vai lançar drones de vigilância na região norte de Gaza por pelo menos seis horas por dia. Contudo, existe o temor de que qualquer acordo seja afetado por acontecimentos na região de Gaza.

Enquanto isso, pelo menos 20 palestinos foram mortos em bombardeios israelenses ao campo de refugiados de Nuseirat. Segundo dados da Al Jazeera, mais de 13,3 mil palestinos foram mortos em Gaza desde o início dos combates, enquanto o número de oficial de mortos pelo Hamas em Israel é de aproximadamente 1,2 mil.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Os sionistas que tiveram sua fortaleza invadida por um grupo com estilingues e popas,agora,com todo seu poderio destruidor e genocida,vê-se obrigado a negociar.
    Eles já foram derrotados militarmente,politicamente e moralmente. Triste fim para o sionismo e seus bandidos amestrados.

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