Aécio aparece em 6 dos 83 pedidos de inquérito enviados por Janot ao STF

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O jornal O Globo publicou nesta terça (21) que o Aécio Neves (PSDB) vai ser o tucano que mais precisará esclarecer os questionamentos da Lava Jato. Isso porque Aécio aparece como alvo central em pelo menos 6 dos 83 pedidos de inquérito que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal na semana passada.
 
Segundo o jornal, Aécio seria “um dos políticos mais citados nas delações em que 78 ex-executivos da Odebrecht relataram pagamentos legais e ilegais para deputados, senadores e ministros, entre outras autoridades, em troca de benefícios para a empreiteira”. O tucano teria recebido doação via caixa 2 nas eleições de 2014, para bancar sua campanha presidencial e a de correligionários.
 
“Os pagamentos somariam R$ 9 milhões. Deste total, R$ 6 milhões teriam como destino as campanhas do Antonio Anastasia ao Senado; de Pimenta da Veiga ao governo de Minas Gerais e de Dimas Fabiano Toledo Júnior (PP-MG) à Câmara. Outros R$ 3 milhões teriam sido repassados a Paulo Vasconcelos, marqueteiro da campanha de Aécio à Presidência da República em 2014”, apontaram os delatores.
 
Já o governador Geraldo Alckmin – que disputa com Aécio a cabeça da chapa presidencial de 2018 – está na lista de 10 governadores implicados pela Lava Jato por conta da delação da Odebrecht.
 
O pedido de investigação sobre Alckmin, enviado ao Superior Tribunal de Justiça, estaria relacionado a repasses que a Odebrecht fez para as campanhas dele ao governo de São Paulo, em 2010, e também em 2014. “Segundo um dos delatores, pelo menos um dos pagamentos teve como intermediário Adhemar Ribeiro, cunhado do governador”, frisou O Globo.
 
Em nota, Alckmin disse que cobrou de sua campanha rigor na prestação de contas e ressaltou que as denúncias da Lava Jato seguem nebulosas pela falta de publicidade. 
 
Ele também disse que tem “uma vida pública honrada e transparente e uma vida pessoal modesta.”
 
Na segunda (20), o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB), pediu ao Supremo para ter acesso ao conteúdo da delação da Odebrecht. Ele aparece como beneficiário de R$ 500 mil em caixa dois.
 
O relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, vai decidir se concede ou não o direito ao chanceler.
 
O jornal não publicou informações sobre a situação de José Serra (PSDB).
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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  1. O pÓlitico predileto de 11

    O pÓlitico predileto de 11 entre 10 PFs. E sequestram o pobre Edu, um batalhador que nunca pôs as mãos em um centavo de dinheiro público. Edu paga o salário da corja da PF e o Abominåvel rouba. Se não são corruptos então são uns jeqgues mesmo.

  2. Meus colegas continuarão a orar para ele

    Meus colegas de serviço público, que tem o Aécio na conta do deus que poderá nos salvar do comunismo e da barbárie, continuarão a orar para Aécio, pedindo que venha logo o tempo em que ele governará e nos levará à Terra Prometida!

  3. Pouco importa se são 6 pedidos

    Se forem para prescrever , como recentemente aconteceu com a denuncia sobre a lista de Furnas que referia-se a atos cometidos no ano 2000 , então não adianta nem mesmo ele aparecer em 83 dos 83 pedidos . 

    Agora , se for pra investigar mesmo , basta 1 para ele se lascar !

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