Corte Especial tira de Moro processo contra Beto Richa

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
Jornal GGN – A defesa de Beto Richa conseguiu convencer a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça a retirar de Sergio Moro uma parte do inquérito que investigava o recebimento de R$ 3 milhões em “vantagens indevidas” da Odebrecht. O caso, segundo o entendimento da Corte, é de competência exclusiva da Justiça Eleitoral. O movimento foi parecido com o que ocorreu com as denúncias contra Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo.
 
Em abril, quando Richa perdeu o foro em decorrência de se licenciar do mandato de governador, a pedido da Procuradoria,  parte do processo foi parar na Justiça Eleitoral e outra parcela, na 13.ª Vara Criminal de Curitiba. A decisão foi do relator do caso, ministro Og Fernandes, do STJ.
 
Segundo os delatores da Odebrecht, Richa recebeu mais de R$ 3 milhões em “vantagens indevidas” para as campanhas eleitorais de 2008, 2010 e 2014. O crime é investigado como falsidade ideológica eleitoral, ou seja, recebimento de caixa 2.
 
Por não envolver corrupção, lavagem nem outros crimes de competência da justiça comum, a defesa de Richa então recorreu para tirar o tucano das mãos de Moro. 
 
Há alguns dias, Moro abriu mão de julgar a ação penal da Operação Integrada, na qual agentes do governo Richa são acusados de receber propina das empresas concessionárias de rodovias no Estado. Antes disso, o juiz da Lava Jato mandou anular um depoimento que implicava as campanhas de Beto Richa no esquema de corrupção.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. Competência É Tudo

    Nassif: é isso que se admira no bando tripartite (PSDB/DEM/PPS). São ladrões finórios. Com classe na rapinagem. Roubam onde querem, como querem e o quanto querem e ainda escolhem em qual Justissia (?) desejam ser processados. Pablo Escobar não fazia assim? Fez Escola. Com a grana compram, de quebra, a fidelidade dos detritos de maré baixa e os da maioria do MDB. Os de farda aplaudem e o Judiciário, também cúmplice e conivente, morrem de rir da povalha.

    Os Gringos, com seus agentes à posto, riem de ponta a ponta.

    Esse é o Brasil que quer a grande mídia, capiteneada pelo pessoal do Jardim Botânico.

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