Denúncia contra Moro, assinada por 250 advogados, é protocolada no Ministério Público

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Guilherme Santos/Sul21

Jornal GGN – Cinco advogados gaúchos entregaram à Procuradoria Regional da República da 4ª Região uma notícia-crime contra o juiz Sergio Moro por prevaricação. A acusação foi feita após o magistrado de Curitiba interferir em decisão do desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que mandou soltar o ex-presidente Lula no dia 8 de julho. O alvará de soltura não chegou a ser cumprido por causa da manobra de Moro.
 
Segundo informações de Fernanda Canofre, do portal Sul 21, a denúncia contra Moro foi assinada por cerca de 250 advogados e protocolada no Ministério Público Federal na tarde desta terça (17). Alguns deputados do PT, como Wadih Damous e Paulo Pimenta – autores do habeas corpus julgado por Favreto – acompanharam a iniciativa.
 
Um dos autores da notícia-crime, Jorge Garcia, afirmou que Moro cometeu um crime ao desacatar a ordem de Favreto, que é um juiz de instância superior.
 
“O juiz Sergio Moro cometeu crime de prevaricação, artigo 319 do Código Penal, ao praticar ato de ofício indevidamente contrariando expressa disposição de lei. Ele transgrediu o princípio do devido processo legal, porque ele não era a autoridade competente para se manifestar no processo, em que já havia sido esgotada a atividade jurisdicional [dele]. Fazendo isso, esse cidadão, inclusive usando termos inverídicos, numa situação em que ele se diz autoridade co-autora, na condição de não ser o juiz natural, não ter competência, usar argumento falso, constitui o crime de prevaricação”, afirmou.
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

5 Comentários

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  1. Favreto

    E mentira que favreto concedeu o habeas corpus devido ao um fato novo e na defesa de um cidadão qualquer que se achava com seus direitos prejudicados apesar de ainda não ter sido condenado definitivamente.
    Ainda secundado por esta balela que processo não tem capa, que há presunção de inocência, que a constituição de 88 …, etc, etc.
    Tudo mentira dos petralhas assim como ele favreto petalha também.
    Na verdade ele quis foi livrar da cadeia um preso político, um condenado para o qual não precisava nem haver crime, um lider de um partido que tirou o Brasil da lista da fome e da miséria, que ousou dar dignidade aos brasileiros, que encheu este país de obras, que é sabido inocente por 60 milhões de brasileiros que nele querem votar, um lider em todas as pesquisas e que transforma em fraude a eleição se impedido, que nos causa admiração e respeito, etc, e se paro aqui neste rol de acusações graves contra o LULA é por que … deixa pra lá.
    Conclusão: ele quis mesmo foi livrar o enorme e fabuloso LULA e por isso deve ser seriamente punido.

  2. Ok. Bastante louvável. Apoio

    Ok. Bastante louvável. Apoio integralmente. E torço para que isto acarrete em… Acarrete…

    Esqueçam!

    Não vai dar em nada…

     

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