Diretor da PF presta contas a Sergio Moro sobre Lava Jato

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O diretor-geral da Polícia Federal Fernando Segóvia viajou a Curitiba nesta quinta (21) para participar da posse do do novo superintendente no Paraná, delegado Maurício Valeixo, que substitui Rosalvo Franco. Antes disso, foi recebido pelo juiz Sergio Moro, a quem deu explicações sobre as mudanças na PF e prometeu continuar com as investigações da Lava Jato.

Segundo informações do Estadão, Moro “recebeu Segovia em seu gabinete, na Justiça Federal de Curitiba, base e origem da Lava Jato. O delegado disse a Moro que sua intenção é fortalecer o combate à corrupção e ampliar a equipe de policiais na missão contra o crime organizado.”

Moro, por sua vez, disse que ainda tem “investigações importantes” que aguardam conclusão por parte da PF e que “a equipe de policiais em Curitiba precisa ser significativamente ampliada.”

A Lava Jato está na sua fase 47 e, de acordo com o jornal, ainda possui inquéritos em andamento que podem ser julgados por Moro, por causa de suposto elo com a Petrobras. O Estadão citou o caso de Ademir Bendine.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

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  1. Com a desculpa do combate à

    Com a desculpa do combate à corrupção o Brasil vai, de fato, e sem direito, se transformando num estado policial. Só não vê quem não quer.

  2. Moro é o “dono da ação

    Moro é o “dono da ação penal”? Este não é o papel do MP, que é o promotor da ação penal? O juiz não deveria ser imparcial e equidistante das partes? 

  3. investigações

    Por falar em continuidade das investigações, haverá apuração sobre as denúncias de Tacla Duran? Por que quando o delator delata, exatamente ao tal de Moro, ele é tido como mentiroso? Que se está esperando para investigar Moro e cia?

  4. Mais uma jogada midiatica de Moro demonstrando poder.

    E mais uma vez  a PF se submete, e o CNJ se cala. Moro não é investigador nem promotor de investigação, Moro deveria apenas julgar, e se pronunciar nos autos.

  5. Se as delações forem como

    Se as delações forem como Tacla Duran denunciou, não há nenhum combate à corrupção. Há a corrupção institucionalizada!

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