Foto: EBC
Jornal GGN – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu a liberdade a dois membros do governo de Sérgio Cabral (MDB) no Rio de Janeiro: o ex-secretário de Obras, Hudson Braga, e o ex-assessor de Cabral, Carlos Miranda, que estavam presos há um ano e meio.
Braga é réu, acusado de associação criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, e já foi condenado pela Justiça do Rio a 27 anos de prisão. Mas ele ainda espera o julgamento de seus recursos na segunda instância, o Tribunal Regional Federal da Segunda Região.
No pedido enviado ao Supremo, a defesa de Hudson sustentou que ele não ocupa mais cargo público desde 2014, que é réu primário, casado, tem dois filhos e endereço fixo, e com quadro de saúde delicado por problemas cardíacos e hipertensão arterial.
Da mesma forma, para o caso do ex-assessor de Sérgio Cabral, Carlos Miranda, o ministro entendeu que a prisão é “constrangimento ilegal suficiente” e concedeu a liberdade.
De acordo com Gilmar, o juiz da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, manteve a prisão de ambos sem apresentar “elementos concretos” para justificar a prisão preventiva.
Detidos pela Polícia Federal em novembro de 2016, na Operação Calicute, quando o ex-governador também foi preso, o ministro do Supremo decidiu subsituir as prisões de ambos por medidas cautelares.
Braga e Miranda devem ficar em recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana e feriados, devem entregar os passaportes em até 48 horas, recebem a proibição de deixar o país e de manter contato com outros investigados.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Por linhas tortas Gilmar
Por linhas tortas Gilmar Mendes ainda é o único que tem a “coragem” de peitar a “República” da Lava a Jato.