Governo Bolsonaro barrou fiscalização contra garimpo

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Embora autoridades tivessem conhecimento sobre atividade em terra yanomami em 2021, fiscalizações foram encerradas no ano seguinte

Área impactada pelo garimpo na região do Apiaú na terra indígena Yanomami – Divulgação

O governo de Jair Bolsonaro (PL) tinha ciência da necessidade de mais ações para o combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, mas a fiscalização na região foi encerrada pelo governo em 2022.

O garimpo ilegal foi citado em relatório produzido pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública no final de 2021.

O documento, inclusive, alertava que a atividade estava interligada a outros crimes cometidos na região, como devastação ambiental, tráfico de pessoas e trabalho escravo.

Em entrevista ao jornalista Carlos Madeiro, do portal UOL, o procurador da República em Roraima, Alisson Marugal, afirma que as ações de 2021 foram feitas devido a uma determinação judicial que atende pedido do Ministério Público Federal (MPF) de Roraima.

Contudo, Marugal afirma que as ações pararam em 2022, o que gerou “uma invasão generalizada, inclusive em áreas muito sensíveis, com atividade ao lado de comunidades”. Atualmente, existem 421 pontos de garimpo ilegal dentro do território indígena.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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