Juíza proíbe discussão de alunos da UFMG sobre impeachment

Do ConJur

Foi por saudade da ditadura que a juíza proibiu reunião de alunos da UFMG?
 
por Lenio Luiz Streck

Quarta-feira, 29 de abril, vai ficar na história da Faculdade de Direito dasMinas Geraes. Foi o dia em que a juíza Moema Gonçalves repristinou os decretos 477, 228 e o próprio AI-5. Incrível como o autoritarismo está no nosso sangue estamental. Temos de censurar. Proibir. Impedir que ideias “perigosas” venham a lume. Perigosas para quem? E quem é o Judiciário para fazer a censura das reuniões de estudantes?

Explico: no dia 27 de abril o Centro Acadêmico Afonso Pena, da Faculdade de Direito da UFMG, lançou uma convocatória de Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com o objetivo de discutir o momento político vivenciado pelo país. A pauta de convocação da Assembleia elencava os seguintes pontos para discussão e deliberação: 1. Posicionamento político das alunas e dos alunos do curso de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais perante o processo de Impeachment da Presidente da República; 2. Possíveis desdobramentos e medidas a serem tomadas;

Foram fixadas convocatórias em todos os andares da Faculdade de Direito, dando-se a ampla publicidade exigida pelo estatuto (Artigo12 parágrafo 2º do Estatuto do Centro Acadêmico Afonso Pena). Além disso, o edital foi amplamente divulgado pela internet, e representantes do centro acadêmico passaram em sala de aula de modo a se divulgar a reunião e convidar todos os alunos a dela tomarem parte.

Pois no dia 29 chegou um oficial de justiça, comunicando que houvera sido decidido por uma juíza de direito que a reunião estava proibida. Inacreditável. Alguém judicializou “a coisa” por intermédio de uma “ação de obrigação de não fazer” em sede de tutela de urgência, visando a determinar a nulidade da convocatória, a não-realização de quaisquer AGEs sobre o processo de impeachment da presidenta da república, e vetando eventual deflagração de “movimento grevista”. Interessante é o nome da ação: obrigação de não fazer. Isso. Não fazer democracia; não protestar; não se reunir; não cumprir a Constituição e todos os nãos possíveis e imagináveis.

A decisão foi mais fundo do que se imagina: proibiu, inclusive, a convocação de qualquer nova assembleia versando sobre o mesmo assunto, ainda que dentro das formalidades estatutárias. A decisão baseava-se em: alegações de aparelhamento do Centro Acadêmico; ligação com partidos políticos; conivência com a presença de moradores de rua no prédio da faculdade e uma suposta convocação de movimento grevista, dentre outras. Só uma pergunta: qual seria o conceito de aparelhamento? Isso quer dizer o que? Alguém dirá: ora, é obvio; isso é coisa de esquerdista. Pois é. Mas em se tratando de uma decisão judicial, há que se tomar cuidado para não politizar justamente aquilo que se quer combater. A propósito: Eduardo Cunha manipulou o regimento interno da Câmara; presidiu o impeachment na Câmara mesmo sendo réu; seu pedido de afastamento está no STF há meses. E o judiciário quer impedir que meninos e meninas digam o que pensam sobre o impeachment? Por liminar?

Ora, leiamos a Constituição. Os preceitos da nossa Constituição, nomeadamente os arts. 3 e 5, IV e XVI, como, igualmente, ao art. 13 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos e art. 19 da Declaração Universal dos Direitos do Homem. Brademos a todos os brasileiros e ao mundo: existe uma Constituição que garante direitos de liberdade de expressão e de reunião.  Pensemos: milhares de pessoas, nas redes sociais e até nos jornais, defendem a “liberdade” de Bolsonaro homenagear um torturador. Mas não defendem o direito de alunos de uma Faculdade se reunirem para falar sobre o impeachment? Em uma Faculdade de Direito? Enlouquecemos todos?

Antes que alguém diga que a juíza se houve bem porque “interpretou” o estatuto do Centro Acadêmico, digo apenas: minha Faculdade em que estudei não era tão como a UFMG, mas ali aprendi que as leis (e os estatutos e regimentos internos) se interpretam de acordo com a Constituição e não como fez a juíza: ela fez uma coisa que poderíamos chamar, ame alemão, deVerfassung der Auslegung in Übereinstimmung mit den Statuten von Studenten. Claro que inventei isso agora. Mas a juíza também não foi, digamos assim, criativa?

De todo modo, vamos jogar o jogo da juíza. Por exemplo,  ao estabelecer em seu art. 2º, as competências do Centro Acadêmico, o estatuto social é cristalino:

Art. 2º – São competências do CAAP:

(…)

d) Participar de movimentos estudantis ou sociais e apoiá-los, desde que estejam fundados em princípios democráticos e objetivem valorizar o bem estar da comunidade ou defender os interesses e a soberania nacionais;

Essa decisão mais vale pelo seu aspecto simbólico. Pode ser o ovo da serpente de algo que está sendo gestado no meio e por intermédio do direito. Parcela dos juristas brasileiros é coautora de tudo isso que está aí. Quando juristas aplaudem o uso de prova ilícita, quando cientistas políticos falam de direito e os juristas falam de política – sim, é bem isso – , é porque algo está errado. O direito foi carcomido pela moral e pela política. Pior: de forma canibal. Os próprios juristas (lato sensu) canibalizam o seu próprio produto. Devoram a própria Constituição.

Há uma figura que mostra bem o estado da arte da crise do direito de Pindorama: é o animal chamado ascidia, um canibal por excelência. É um animal marinho. Quando ele encontra um lugar bem confortável, ali se instala. E começa a devorar suas próprias energias. Quando não há mais o que comer, a ascídia devora o próprio cérebro. Uma espécie de canibalismo autopoiético. Pois parece que é isso que está acontecendo. Folgamos com a democracia. Em vez de fazermos reflexões profundas sobre o direito, preferimos o caminho da instrumentalização do direito.

Vamos mal. Muito mal. O que fizemos com o direito? Deixamos que os manuais e livros simplificados destruíssem o seu próprio objeto. E formamos gente autoritária. Que se multiplica dia a dia. Hoje temos milhares de mestres e doutores em direito. Que até sabem muito. Mas ficamos mais autoritários. Fragilizamos o nosso próprio material de trabalho. Tornamo-nos intolerantes. Com certeza, pagaremos caro por isso.

Minha solidariedade aos alunos da Faculdade de Direito das Minas Geraes. O valente Estado de Minas não merecia uma decisão destas.

Post scriptum: para quem não sabe,

O Centro Acadêmico foi fundado em 1908, sendo a mais antiga entidade estudantil de Minas Gerais, tendo desde então atuado fortemente em movimentos políticos na defesa dos interesses estudantis, democracia e justiça. Em 1937, por exemplo, lutou contra a supressão dos direitos e garantias individuais pela Carta Autoritária de 37, trazendo importantes nomes em debates sobre Democracia, como Afonso Arinos, Pedro Aleixo e Virgílio de Melo Franco. Organizou também mobilização em solidariedade às nações democráticas que participavam da II Guerra Mundial. Inúmeros foram os movimentos e campanhas em que esteve envolvido, com destaque para a “Petróleo é Nosso”, que rendeu inclusive uma Torre de Petróleo na Praça Afonso Arinos em 1958, na comemoração do cinquentenário do centro acadêmico.

Outro capítulo de destaque da história do CAAP se deu em tempos da ditadura militar. Com o golpe de 64, a Polícia do Exército invadiu a sede e roubou os arquivos do CAAP. Vários de seus membros foram perseguidos e mortos, dentre eles, José Carlos Novaes da Mata Machado, que dá nome ao pátio do terceiro andar, ex-presidente do CAAP torturado pelo DOI-CODI e morto em 1973. Foi nesse pátio do terceiro andar, Território Livre José Carlos da Mata Machado, que ocorreu conhecido protesto de estudantes de Direito contra a ditadura militar, protesto que durou cerca de três dias. A Faculdade de Direito, cercada por militares enquanto estudantes gritavam e estendiam frases contra a ditadura nas fachadas do Território Livre, assistiu ao impedimento de acesso dos policiais pelo reitor da UFMG e Diretor da Faculdade de Direito à época em nome da liberdade de expressão e resistência dos estudantes.

Já em 79, em tempos de Campanha pela Anistia, o CAAP capitaneou o I Encontro Nacional dos Estudantes de Direito (ENED), e trouxe à discussão a volta da Democracia e o fortalecimento da luta pelo que chamavam de “anistia ampla, geral e irrestrita”. Na década de 80, o CAAP foi um dos coordenadores das “Diretas Já” em Minas Gerais e acompanhou a Assembleia Nacional Constituinte em 86. Em 90, serviu de centro das reuniões e articulações do Movimento Estudantil do estado durante o Impeachment do Presidente Fernando Collor de Mello. Mais recentemente, no ano de 2013, o CAAP teve destaque em várias pautas, como o envolvimento nas manifestações de Junho de 2013 que ocorreram em Belo Horizonte.

 é doutor em Direito (UFSC), pós-doutor em Direito (FDUL), professor titular da Unisinos e Unesa, membro catedrático da Academia Brasileira de Direito Constitucional, ex-procurador de Justiça do Rio Grande do Sul e advogado.

 

Redação

32 Comentários

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  1. Judicialização

    Avaliei com apenas uma estrelinha esta matéria para provocar mesmo. A judicialização da vida brasiliera atingiu níveis extremos – e aceitar o que a juíza opinou reforça esta judicialização. Contestar juridicamente o que ela fez é RECONHECER que ela tem o direito de agir assim e, portanto, desloca o ato político (Assembléia de Estudantes) para a órbita jurídica. O erro que estes alunos cometeram foi o de contestar juridicamente um ato político. A contestação deles deveria ser política. Para ser política, eles deveriam repudiar o que a juíza fez e seguir com suas assembléias e discussões IGNORANDO a “ordem” da dita fulana. Isto seria um ato de desobediência civil (ato político, portanto) e uma reafirmação da autonomia acadêmica e das liberdades de reunião e de opinião.

  2. Obrigação de não fazer está

    Obrigação de não fazer está prevista em nosso ordenamento jurídico e todo dia deve sair diversas decisões do tipo. A surpresa do autor deve estar relacionada ao desconhecimento do Direito.

    Porem, o que chama atenção no texto é que não traz informação essencial: quem entrou com o pedido?

    O poder judiciário só atua quando provocado. Alguém entrou com a ação. Quem? Por que?

      1. Alunos da chapa que perdeu a

        Alunos da chapa que perdeu a última eleição para o CAAP. 

        Devem ser da turma de Aécio, a mesma do Aleandro.

        Não sabem perder eleição.

    1. Um coxinha metido

      “… uma liminar expedida pela juíza da 9ª Vara Cível de Belo Horizonte, Moema Miranda Gonçalves, que atendeu a uma ação de dois alunos do curso de direito da universidade.

      A liminar impetrada pelos estudantes Maria Clara Barros Mota e Tulio Vivian Antunes Campos questionava o Centro Acadêmico Afonso Pena (CAAP)

      Repercussão

      Após a notificação da Justiça, a liminar foi publicada na página do CAAP no Facebook e ganhou repercussão. Alunos se dividiam no posicionamento em relação a determinação e, em 20 horas, a publicação ganhou mais de 600 comentários e já havia quase 4.000 compartilhamentos.

      Com tamanha discussão, os alunos que entraram na justiça se posicionaram na manhã deste sábado (30) e decidiram desistir da ação.

      Por meio de nota, eles alegaram que não era o objetivo prejudicar o CAAP e nem paralisar as assembleias. Mas afirmaram que o objetivo foi alcançado, uma vez que, após repercussão, não haverá nenhuma tentativa de votação de greve sem que o corpo discente seja devidamente informado…” (Do Jornal O Tempo)

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      Agora Dr. Chavez. esperar justiça e conhecimento Jurídico e histórico  por parte do corpo judicial de Minas Gerais é acreditar em Saci-Pererê, mula sem cabeça e papai Noel.

      Risível tua postulação/PRESUNÇÃO de que o Professor Dr. Lenio Luiz Streck desconhece o Direito. Voce deve ser a última bolacha do pacote. Phodão!!!

      1. Por essa notícia vemos que

        Por essa notícia vemos que houve divisão dos alunos sobre o tema. O centro acadêmico deve representar os alunos. Pelo que vemos, os próprios alunos questionaram. Não falo dos dois que entraram com a ação, mas o texto diz que os comentários revelaram uma divisão.

        Havia uma questão objetiva também. Queriam decidir sobre greve sem informar o corpo discente, a quem deveriam representar. 

        1. “Divisão dos alunos sobre o

          “Divisão dos alunos sobre o tema” não significa aprovação ao ato autoritário desses dois  coxinhas desprezíveis, que não sabem conviver em democracia.

          Quem discorda dos atos da diretoria do centro acadêmico deve se posicionar, denunciar e votar contra, se for o caso. É assim que funciona a democracia. Não é impôr sua vontade apelando para o “tapetão” , como esses dois energúmenos (derrotados na eleição) fizeram.

          1. Um aluno e uma aluna

            Um aluno e uma aluna da chapa que perdeu a eleição do Caap. Tem gente que não sabe perder eleição. Não aceita, bate o pezinho, “entra na justiça”…

            “MUDANÇA – Chapa 19 de novembro de 2015 ·

            Composição da Chapa 1 – MUDANÇA

            – Presidente: Reinaldo Belli de Souza Alves Costa
            – Vice-Presidente: Carolina Paim Silva
            – Diretoria de Assistência: Franciso Rogério Moreira Campos, Victor Fonseca Lucchesi
            – Diretoria de Cultura: Arthur Spina Altomani, Samuel Araújo Gomes
            – Diretoria de Ensino e Pesquisa: Pedro Rocha Ferreira, Maria Clara Barros
            – Diretoria de Extensão: Danielle Torres Teixeira, Raiany Mara Galvão Pereira
            – Diretoria de Imprensa: Humberto Fonseca Meira Brito, Yasmin Souto Maior Fernandes Teixeira
            – Diretoria de Relações Públicas: Bianca Mauri Frade, Henrique Campolina Loureiro Belisario
            – Secretaria: Sávio Magalhães Ribeiro, Gustavo Carvalho de Mesquita Vasconcellos
            – Diretoria Financeira: Lucas Barbosa Miranda, Vinicius Lula Mariano
            Diretoria Efetiva: Túlio Vivian Antunes Campos, Gabriela Otoni Baptista.”

             

            Cópia dos documentos do processo estão no site do CAAP:

            https://www.facebook.com/caapufmg/posts/1183075045066608

        2. questão objetiva

          Vemos o Brazil “quebrado” em 2 Brasis, um contra a corrupção e querendo A TODO CUSTO tirar o partido governista sob alegação que eles implementaram O MAIOR ESQUEMA DE CORRUPÇÃO no Brasil (a proposito, na verdade a tese veio do Sr Aesnicio que perdeu a eleição e foi encampada prontamente pela rede roubo) e outro Brasil daqueles que querem ver consolidado o estado de direito e o estado progressista.

          Esta celeuma na CAAP é reflexo deste racha, desta polarização. O dois alunos, provavelmente batedores de panela, quiseram ver SEUS direitos respeitados, direitos estes as margens do que chama-se progressiamo. E a juiza, provavelmente tambem paneleira, endossou a ação, suspendendo os direito politicos de um CA (!?!?!?) para ver o deito deste dois baterem panela.

    2. tambem fiz esta perguntas ?!?!?

      mas saber o sujeito que entrou com o pedido não “inocenta” a juiza de ter julgado um pedido á revelia da constituição em suas clausulas pétreas,

  3. Os juízes de merda perderam a

    Os juízes de merda perderam a noção do ridículo no exato momento em que ajudaram a rasgar a CF/88 em troca do aumento salarial concedido por um bandido denunciado várias vezes por diversos crimes financeiros.

  4. Censura na UFMG

     

    O JUIZECO MORO FEZ ESCOLA…..

     

    Não é possível que os alunos de uma Faculdade de Direito vão aceitar passivamente um ATO DITATORIAL dessa JUIZECA….

     

  5. Isto deve violar alguma lei.

    Não é possível que isto seja legal. Provavelmente este ato da juiza extrapola a constituição em algum ponto.  Juízes devem se ater às leis e não às suas proprias vontades . Suas interpretações devem respeitar as leis, e não aos seus posicionamentos políticos. Um juiz não pode abusar de sua autoridade.  A OAB, as organizações de Direitos humanos e todas as organizações que vigiam quanto a quebra de nossas liberdades devem entrar com uma ação contra esta juiza por abuso de poder e violação da constituição.  Isto tem que ser rapidamente feito, pois em todo o país, atos como este tem sido feitos por juizes das mais diversas instâncias.   Isto é a criminalização dos movimentos populares, e isto é um balão de teste para implementação de uma poltica repressora, mascarada de legalidade. No Estados Unidos todos o líderes do movimento Pantera Negra, foram presos acusados de crimes comuns. A implementação das políticas de “flexibilização” ( destruiçao da CLT)  das leis do trabalho, das privatizações que tentarão alcançar a Petrobrás, as leis contra a organização sindical, exigem ações  cerceando  manifestações, contra políticas de arrocho  , contra a quebra de direitos. Toda o número de pseudo políticas contra a crise, que pretendem implementar, vão atingir programas sociais, e toda a política social dos governos petistas. Para implementação disto irão recorrer à repressão, pois apesar de toda a publicidade contrária, é apenas para isto que estão tentando destituir o governo, e destruir os partidos de esquerda. Não pensem que o foco é apenas o PT.  Não se vê na grande imprensa nenhuma critica a esta violação das liberdades civis. Se vê desde já uma continuada defesa da ação da polícia contra manifestantes. Da publicidade incentivadora que fizeram quando caminhoneiros ( estimulados por seus patrões) paralisaram as rodovias, passaram a criminalizar o fechamento de rodovias pelo MST.  

    Mas atenção este é mais um balão de ensaio, que é deixado de lado pelo Conselho Nacional de Justiça, que não veio a publico proferir um ato de censura a uma juiza que claramente extrapola a constituição. Não fizemos uma constituição, contra a ditadura, para permitir este tipo de abuso. Ou o CNJ se manifesta ou é conivente. è da maior importância se saber qual a posião do CNJ.  Há que se punir um abuso por parte de juizes. Mais do que isto um ato de censura  publico é importante para sinalar a posição democrática e respeitosa às leis.

    1. concordo com voce e com nojo da classe media

      concordo com tudo,

      onde esta o nosso judiciario!

      onde esta a OAB!

      a que ponto chegmos! e a classe media esta tão satisfeirta na sua mediocridade!

      como essa gente se vende a liberdade por tão pouco!

      M Chauí é que tem razaõ: eu tambem tenho nojo da classe media!

  6. Decisão judicial se cumpre

    Decisão judicial se cumpre quando ocorre dentro da lei, quando não, se ignora. Juiz tem que ter responsabilade de não promover ódio entre as pessoas. Que os alunos denuncie essa juiza no conselho nacional de justiça e façam uma passeata em protesto contra ela divulgando para toda a população a maneira abusiva de como ela agiu. O judiciário é uma instituição que não pode ser ferida por um membro que age em desatino com a constituição…

  7. saudades….

     

    … de uma ditadura burra e opressora, levaram essa “juíza” a tomar essa atitude…

     

     

    judiciário, … o poder mais corrupto da República !!

    1. Proibição debate impeachment

      E olhem que o governo é petista, o Governador de MG é petista, 8 dos 11 minstros do STF foram indicados pelo PT e a mesma constituição que que deve dar legalidade a este debarte é a mesma que definiu o ritual do impeachment. O que está acontecendo nas hostes petista? Por que apoiam a ditadura Venezuelana?

  8. Golpe seu nome é judiciário,

    Golpe seu nome é judiciário, o ultimo bastião da  monarquia nessa república de ratos chamada Brasil.

  9. É realmente estranho esta

    É realmente estranho esta atitude… A Universidade forma cidadãos para mudarem a sociedade que vivem.. Seja com novos prédios, novas ferrovias, novas cirurgias.. novos pensamentos… e etc… Banir os congressos, os estudos… é completamente o contrário do objetivo de uma universidade… A juíza deveria ser no mínimo afastada de suas funções… Pois esta atrapalhando não a democracia, mas o desenvolvimento da humanidade.

  10. Adeus as ilusões

    Acho que a esquerda deveria entender que a ilusão democrática acabou e que o tal Estado Democrático de Direito que nunca existiu no Brasil para a população mais pobre também nao existe mais para a esquerda de classe média. Ficar insistindo em métodos democráticos em meio a isso – recorrer da decisão da juiza, fazer manifestações, fazer (mais um) abaixo assinado, denunciar publicamente – é simplesmente correr o risco de morrer agarrado a um cadáver (o da democracia).

    Uma decisão como essa deveria ser simplesmente ignorada. Os participantes correriam o risco de serem presos? A esquerda de classe média deve deixar de lado o temor de ir para prisão por uma causa justa se assim for preciso. A esquerda se move por princípios, sejam eles legalmente reconhecidos ou não. Seria até melhor ir para a prisão, pois deixaria visivel o caráter autoritário das instituições brasileiras. Não existe luta no conforto, sem ferimentos.

     

    1. O povo no poder…

      Vamos desobedecer, vamos construir a democracia por nossas próprias mãos: do povo!

      Já que as instituições não valem mais para nada….

      Já que a constituição foi rasgada…

      Já que fica muito difícil ser civil neste covil, obedecer Quem? Porque?

       

      Vamos a luta: OCUPAÇÃO!

      DESOBEDIÊNCIA CIVIL!

       

       #OcupaCâmara! OcupaCongresso!

      #FimDoPolíticoProfissional  #FimdoSTF!  #FimDasMúmiasNoPoder

  11. juizascidia

    juizascidia marinho…

    ascidia marinho….

    interessante relação….

    antropófagos da civilização….

    canibais cívicos e globais….

    auto-canibalesca extinção do estado de direito…

    auto-extinguem-se e se sentem vencedores

    – uns idiotas com diplomas!!!!!

     

  12. Importante salientar que a

    Importante salientar que a juíza em questão é a mesma que julgou improcedente a ação de danos morais de Fernando Pimentel (PT-MG) contra José Serra (PSDB-SP).

    Tal ação foi movida devido a Serra ter acusado Pimentel, durante a campanha presidencial de 2010, de ter monatdo uma central de dossiês em Brasília.

    Em uma decisão inédita, a juíza “entendeu” que não ouve ofensa em virtude de tais “fatos” teriam sido divulgados pela imprensa, que isto gerou apenas “meros aborrecimentos” ao autor.

    Pimentel pleiteava indenização de R$40 mil, mas com a sentença desfavorável teve que arcar com custas de R$3mil.

  13. Apenas um prejuízo aqui, outro ali.

    A direita aplica mais um de seus golpes clássicos!
    A reação somente terá efeito se vier de nosso povo. Uma nação indignada, traída, sabotada! E não precisaremos pegar em armas. Apenas um prejuízo aqui, outro ali. Uma panela de teflon arranhada, uma jarra quebrada, um prato quebrado, o azeite entornado, um pneu vazio, um arranhãozinho, …

    Está comprovado que esta quadrilha – políticos corruptos, mídia canalha e corrompida, judiciário covarde e executivo, em boa medida resultado desta promiscuidade para a tal governabilidade – fará o que quiser com nosso pobre país. Apropriou-se do poder, já o fez!

     

    PREJUÍZO PODE VIR A SER A RESPOSTA! – Quem planta merece COLHEITA DO QUE PLANTA.

    Os endinheirados temem demais perder seu rico dinheirinho, né dona baratinha! É a única coisa que eles temem. É a única coisa pela qual eles de fato têm amor. Mais que amor, paixão. Suas coisas, seus bens materiais, seus carros, suas fábricas, seu dinheirinho no exterior, …

    >> https://gustavohorta.wordpress.com/2016/03/29/nos-conhecemos-a-lingua-que-eles-entenderao-prejuizos-muitos/

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