O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve as investigações contra os empresários Luciano Hang e Meyer Joseph Negri, suspeitos de defender golpe de Estado em aplicativos de mensagem.
Segundo a ação, o grupo reunia grandes empresários de diversas partes do país a pretexto de apoiar a reeleição do então presidente da República, Jair Bolsonaro, supostamente com aderência voluntária ao mesmo modo de agir da investigação feita no Inquérito (INQ) 4874 (“milícias digitais”).
Os empresários Afrânio Barreira Filho, José Isaac Peres, José Koury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aurélio Raymundo e Luiz André Tissot tiveram seus processos arquivados.
Segundo Moraes, a suspeita carece de elementos indiciários mínimos, comprometendo assim a sua continuidade.
Em relação a Meyer Nigri, proprietário da Tecnisa, a Polícia Federal ratificou a existência de vínculo com o então presidente Jair Bolsonaro, com a finalidade de disseminação de notícias falsas e atentatórias à Democracia e ao Estado Democrático de Direito.
Quanto a Luciano Hang, o ministro afirmou que, de acordo com a PF, há necessidade de extração e análise do material apreendido em seu celular, em razão da ausência do fornecimento das senhas pelo investigado. O ministro informou que a PF ainda trabalha no processo de identificação das senhas.
Meyer Joseph Negri e Luciano Hang continuarão sendo investigados por mais 60 dias.
Leia abaixo a íntegra da decisão do ministro Alexandre de Moraes
PET10543MeritoVocê pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.