Moro se recusa a responder a Ciro sobre abuso de juízes e procuradores

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O juiz Sergio Moro não quis comentar a declaração do presidenciável Ciro Gomes (PDT), que disse a uma emissora do Maranhão que apenas um novo governo terá condições de fazer o juiz que comete abuso de autoridade voltar para a sua “caixinha”, assim como frear a prática de lawfare também por parte do Ministério Público. A manifestação foi feita no contexto da prisão de Lula. Para Ciro, o petista só será colocado em liberdade quando essas mudanças ocorrerem.
 
Em evento realizado pelo Estadão na terça (25), Moro desviou de fazer qualquer comentário que polarizasse com Ciro, limitando-se apenas a indicar que não existe embate entre políticos e juízes.
 
Moro afirmou que as eleições de 2018 representam um risco para o futuro da Lava Jato e disse que espera que “lideranças honestas” sejam escolhidas para fazer “reformas de políticas mais gerais para diminuir os incentivos e oportunidades à corrupção”. 
 
“A dúvida é o que vai acontecer daqui para a frente. Vamos retomar aquela tradição de impunidade ou isso representou uma quebra significativa? Nessa perspectiva existe sempre um risco de retrocesso em relação a esses avanços. E há um risco, ainda, que nós não avancemos mais”, afirmou, segundo o Estadão.
 
“Para avançar mais, precisamos, além de processos efetivos contra a corrupção, de mudanças políticas mais gerais nas leis para diminuir os incentivos e oportunidades para a corrupção. Mas os riscos sempre permanecem. Isso é algo que não vai ser dessa eleição, nem da próxima, sempre vai existir esse risco,” acrescentou.
 
“Minha ideia principal em relação a isso é, primeiro, a Justiça tem que funcionar. Então, pessoas culpadas têm que ser punidas, segundo o devido processo, mas não só isso é suficiente. Precisamos do exemplo de lideranças honestas e, por outro lado, precisamos de reformas de políticas mais gerais para diminuir os incentivos e oportunidades à corrupção.”
 
CIRO
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

10 Comentários

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  1. HOJE Lula tem uma companhia

    HOJE Lula tem uma companhia na cela: a DEMOCRACIA brasileira  ..que promete sair o dia que LULA estiver LIVRE  ..até lá eleições SEM LULA é FRAUDE !!!!

    A IMPUNIDADE no BRASIL acaba o dia que a lei e a constituição forem cumpridas  ..daí a importância de considerarmos CRIMINOSOS, fora da lei, os agentes públicos do Judiciário de Curitiba (Vara de Moro e MP), o TRF4 (algozes de LULA) e alguns membros do STJ e STF tb

    ..matéria polêmica  ..verdade que terá que ser encarada de frente e com coragem tb

  2. Honestidade?

    Além de ser exstremamente primário em seus modos, o cara é extremamente reducionista nas alegações: quer só honestos na política!!!! Nós não,  queremos  bandidos!!! ” A Justiça precisa funcionar”. E não funciona? “Precisa acabar a impunidade”. De Quem? E quanto ao um milhão de presidiários, alguns ainda sem julgamento há anos?

  3. O judiciário tem que mudar
    O novo Legislatvo terá que mudar as prerrogativas e os privilégios dos membros do Judiciário a começar pela composição do CNJ que será constuido com representantes da sociedade, do Executivo e do Legislativo. A sociedade não pode ficar a mercê de suas arbitrariedades sem que haja punição para aqueles que ousam desobedecer a Constituição.

    1. Também acho

      Saturno é muito perto. Tem mudar para os confins da galáxia!!! Se bem que os egos inchados são vistos a vários parsecs de distancia.

  4. Caro Nassif
    Moro só responde

    Caro Nassif

    Moro só responde ao titio Sam:

    “- Pois não senhor.Já prendi o nine agora é não deixar ele disputar a eleição. Vocês tem alguma idéia de como fazer isso?”

    Saudações

     

  5. “Minha ideia principal em

    “Minha ideia principal em relação a isso é, primeiro, a Justiça tem que funcionar. Então, pessoas culpadas têm que ser punidas, segundo o devido processo”….Aí alguém pergunte ao Sr Juizéco Justiceiro onde foi aplicado isto? 

    E tem mais, conclui ele que: “mas não só isso é suficiente”. Aí digo, tem de se rasgar a constituição, criar um novo modos operandis da Justiça para se colocar mais pobres e réus prímarios em carceres, juizes condenarem por convicção, basear seus julgamentos pelo que diz a mídia e o ministério publico manter parceria com advocacias em geral.

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