PF deflagra primeira operação contra fake news no governo do ES

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A Polícia Federal deflagrou na quarta (14) a primeira operação dita de combate à fake news, contra servidores do governo do Espírito Santo. A pasta atingida foi a de Esporte, capitaneada por Roberto Carneiro, recém filiado ao PRB, após denúncia de que uma pesquisa eleitoral falsa estaria circulando em grupos de Whats App.
 
A coluna Expresso, de Época, afirmou que ouviu do delegado Vitor Moraes Soares, responsável pela Operação Voto Livre, que um dos objetivos será identificar “conexões políticos de um dos investigados”.
 
A busca na Secretaria de Esportes do ES foi atrás de equipamentos usados por um dos suspeitos de divulgar conteúdo falso.
 
Segundo o G1, os “investigados podem responder pelos crimes de pesquisa eleitoral fraudulenta e falsidade ideológica. Ainda não há detalhes de como aconteceu a operação.”
 
De acordo com a lei, “divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa no valor de cinquenta mil a cem mil UFIR”.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. Precisamos de mais tempo para

    Precisamos de mais tempo para ver até onde vai essa caçada às fake news. Em princípio, parece-nos coisa boa, já que flagrou o manjado governador do ES. A estratégia dos espalhadores de fake news é divulgar textos no WhatsApp (um dos mais poderosos veículos de comunicação já inventados) e embasar o texto em links que levam aos sites (fake news) que “confirmam” a coisa. Já escrevi neste espaço que os seguidores de Bolsonaro já tomaram conta do pedaço no que tange às fake news. Mas todo cuidado é pouco. A atitude (correta) da PF, neste caso do ES, pode ser arapuca. A caçada às fake news começa por flagrar sites verdadeiramente fakes, ganha apoio de pessoas ligadas á direita e à esquerda – mas depois os caçadores começam a mostrar as garras, com caçadas a todo e qualquer site que não corresponda aos ideais de quem está no comando dos caçadores. 

  2. Agora ficou claro, até pelo

    Agora ficou claro, até pelo uso de expressão em inglês: combate às notícias falsas é apenas pretexto para censura.

    Afinal nada está sendo diferente do foi em ’64…

  3. chocado mas não surpreso

    Quem leva a sério noticias recebidas no whatsapi, de fonte desconhecida, merece vestir a vestimenta de palhaço, pato ou sapo.

    Chega a ser cansativo!

     

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