PGR propõe acordos com investigados por 08 de janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Proposta engloba prestação de serviços à comunidade, pagamento de multa e proibição de manter contas em redes sociais

Palácio do Supremo Tribunal Federal destruído, após distúrbios antidemocráticos no ultimo domingo. Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) oficializou a proposta dos primeiros acordos de não persecução penal com os denunciados por incitação aos atos antidemocráticos cometidos em Brasília no dia 08 de janeiro.

Até o momento, 301 dos 1.125 denunciados com penas que não chegam a quatro anos de detenção mostraram interesse em assinar o acordo de não persecução penal (ANPP) proposto pelas autoridades.

No momento em que o termo é firmado, os réus não só confessam que cometeram os crimes como se comprometem a cumprir obrigações como prestação de serviços à comunidade, pagamento de multa e participação em curso sobre Democracia, além de proibição de manter contas em redes sociais abertas.

Pelos termos do ANPP proposto pelo MPF, os réus deverão cumprir 300 horas de serviços à comunidade ou a entidades públicas, o que corresponde a dois terços da pena mínima aplicável em relação aos crimes incitação e associação criminosa.

Os limites mensais são de, no mínimo, 30 horas de serviço comunitário e, no máximo, 60 horas, a serem executadas em locais e atividades indicadas pelo juiz de execução.

A ação penal fica suspensa até o cumprimento integral das cláusulas e, em caso de rescisão ou descumprimento, o processo pode ser retomado.

Leia abaixo a íntegra da ANPP proposta pela Procuradoria-Geral da República:

ANPP_TARJA

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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