Ministro deveria consultar MPF antes de mexer na Lava Jato, diz procurador

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Foto: Reprodução/G1
 
 
Jornal GGN – O procurador da República Athayde Ribeiro Costa disse, nesta quinta-feira (27), que o ministro da Justiça, Torquato Jardim, deveira ter consultado o Ministério Público Federal que atua na Lava Jato antes de acabar com a exclusividade da força-tarefa da Polícia Federal que estava dedicada à operação, em Curitiba. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa sobre a prisão de Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras.
 
“O anterior ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, quando no cargo, ajudou a força-tarefa de Curitiba e se comprometeu a fortalecer a Lava-Jato. O atual ministro não fez um movimento no mesmo sentido; nem sequer consultou a força-tarefa sobre o quanto de investigação tinha e o quanto de necessidade de efetivo havia. É uma responsabilidade dele essa diminuição e temos que fortalecer a Polícia Federal”, disse Ribeiro, segundo relatos de O Globo.
 
“A Lava-Jato está no auge da sua maturidade. Para o Ministério Público Federal está claro que ela é prioridade. Era assim com o doutor Rodrigo Janot e certamente será com a doutora Raquel Dodge”, complementou.
 
O delegado da PF Igor Romário, por sua vez, tentou minimizar as críticas. “O efetivo que trabalhava na Lava-Jato ainda funciona com exclusividade. Estamos em processo de reestruturação”, comentou.
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Quanto mais fortalecer a Força.

    Quanto mais fortalecer a Força Tarefa da farsa a jato, maior o prejuízo que eles causam e causarão ao país. Se pagar o salário de todos eles, procuradores, delegados e juízes e eles ficarem em casa, lavando louças e cuidando das crianças, o país sai ganhando, ou perdendo menos.

  2. Perguntar….

    ….para ver o que eles acham e se autorizam qualquer coisa que o Ministro queira, imagino. Cada uma.

     

  3. Pronto!

    Agora o MPF quer analisar previamente se as decisões do Executivo estão de acordo com a Lava-Jato.

    Estamos chegando bem perto da situação da Casa Verde, o hospício do conto O Alienista. O MPF vai passar a dizer o que pode ou não pode fazer, em perspectiva da Lava-Jato.

    Na verdade, não parece tanto O Alienista. Está mais para o Ministério da Verdade, de 1984…

  4. Na época da Dilma processaria por obstrução

    Tão reclamando do quê? A força tarefa não estava sobrando, a ponto de atuar na produção de filmes?

    Lembrete: Na época da Dilma o José Eduardo Cardoso iria preso por obstrução à justiça se fizesse isso.

  5. È o rabo balançamdo o

    È o rabo balançamdo o cachorro,

     

    um ministro tem que perguntar ao subalterno que deve fazer, é o mundo bizarro  em ação, ou a cidade de cabeça pra baixo cantada por Raul onde “quem está por cima está por baixo”…..

  6. Razão

    Nem o governo nem o procurador têm razão. Compete ao governo adotar providências para reaquecer a economia (nada de cortes) e, em consequência, recuperar a receita. A Lava Jato não é nem de longe o que mais importa, aliás, muito ao contrário, diante dos prejuízos que sua miopia (acreditando-se na sinceridade de propósitos) já causou à economia do país, alguns irrecuperáveis. O MPF também não. Prioridade deve ser a saúde, a educação, a segurança pública, as políticas sociais em geral, a infaestrutura, a manutenção do patrimônio público etc.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador