Washington Post propõe boicote a produtos de desmatamento no governo Bolsonaro

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
Jornal GGN – O jornal The Washington Post publicou na sexta (4) um editorial defendendo boicote a produtos com o selo de desmatamento eventualmente autorizado pelo governo Bolsonaro.
 
“Consumidores, empresas e governos ocidentais deveriam evitar produtos provenientes de setores desmatados e pressionar os parceiros comerciais brasileiros a fazer o mesmo.”
 
No texto, a equipe do WP questiona se o recém empossado presidente do Brasil será tão eficaz quanto Donald Trump em “arrancar importantes proteções ambientais”. “Será o mesmo com Jair Bolsonaro, inaugurado esta semana como presidente do Brasil? O mundo deveria esperar que não.”
 
Para o WP, apesar de falar contra acordos climáticos internacionais, contra a demarcação de terras indígenas e antecipar intenção em reduzir a vigilância sobre o desmatamento e esvaziar a influência de ONGs, “Bolsonaro não tem liberdade” total para implantar retrocessos.
 
“Ele não pode alterar o código florestal, eliminar as proteções indígenas ou retirar-se do acordo de Paris sem a cooperação da legislatura, na qual seu partido não tem maioria.” Enquanto isso, o jornal defende que a sociedade civil faça pressão e boicote os produtos de setores que desmatam.
 
 
Leia o artigo completo aqui.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

13 Comentários

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    1. Domínio econômico da Amazon.com? Sobre o quê?

      Nem sobre livros, ou ao menos nao sozinha, há outras grandes livrarias digitais que tornaram difícil a sobrevivência das pequenas (mas que têm um catálogo que as pequenas nao têm…). Fora disso nao vejo em que a Amazon seja dominante, a nao ser, talvez, sobre o mercado de leitores de livros digitais.

      1. Melhor explicando – o domínio da amazon

        Cara Anarquista,

        Em primeiro lugar, uma grande satisfação em receber o seu comentário. Muito obrigado!

        De fato, o domínio da amazon a que me refiro relaciona-se com o mercado de livros. Em minha perspectiva, a amazon tem uma posição dominante não como vendedor, ou seja, uma monopolista; pelo contrário, o grande domínio dela está na ponta compradora, conformando um feitio, em verdade, monopsônica, com um fortíssimo poder de jogar os preços dos livros para baixo, tendo em vista a sua força compradora Se, por um lado, isso favorece ao consumidor, por outro lado, joga uma pressão enorme sobre as editoras, livrarias e sebos, na medida em que estas são obrigadas a atuarem como margens estreitas, causando, assim, um conjunto de distorções na estrutura deste mercado, o que, em médio prazo, torna-se lesivo ao próprio consumidor. A dispiuta entre a amazon e o grupo editorial francês Hachette demonstra bem essa problemática.

         

         

          1. Se o WaPo acerta no editorial,
            Se o Washington Post acerta na crítica deste editorial, bem que ela poderia aprofundar a debate sobre a amazon dela, cujo poderio monopsônico tem causado concretamente uma verdadeira hecatombe no mercado editorial mundial. Terá independência, como NY Times, a Bloomberg tem tido? Dificil

            Desde 2013, Jeff Bezos, fundador e dono da amazon é dono do WaPo. É esse potencial contraditorio do jornal que procuro colocar.

  1. É meu povo…. O estrago

    É meu povo…. O estrago desse governo vai ser grande… O Brasil precisará de pelo menos 20 anos pra se recuperar e olhe lá.

  2. NOVIDADE? ISTO AINDA REPERCUTE ENTRE ALOPRADOS TUPINIQUINS?

    Não foram estas Publicações Estadunienses e Britânicas, se não me engano Washington Post e The Guardian, que fizeram há alguns anos, Editoriais afirmando que seus Governos não reconheciam a Soberania Brasileira sobre a Amazônia e a Plataforma Continental sob o Oceano Atlântico, onde está o Pré-Sal? Mas, Brasileiro é tão Bonzinho !!! Convidemos estas ‘ Almas e Nações Abnegadas ‘ na Preservação Ambiental e futuro da Humanidade, para colocarem Bases Militares dentro do Nosso Território. Em especial na entrada da Amazônia. Segundas Intenções?! Que isto !! Mais uma Teoria da Conspiração? Vejam os sacrifícios e propósitos humanitários do Governo Norueguês e suas Empresas em Barcarena / PA? Tudo pela Humanidade !!!! Só nos faltam as penas. País de muito fácil explicação.    

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