Desmatamento na Amazônia bate novos recordes

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Contradizendo Bolsonaro, dados do Inpe mostram que 2.867 km2 foram devastados nos primeiros cinco meses de 2022

Foto: Victor Moriyama/Amazônia em Chama/Divulgação Greenpace

O discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Cúpula das Américas, onde afirmou que seu governo reforçou o combate contra o desmatamento, foi desmentido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que apontou uma devastação de 2.867 km2 na Amazônia nos primeiros cinco meses do ano.

O valor apurado pelo sistema Deter é o maior registrado pelo sistema de pesquisas desde o início da série histórica, em 2016, e o terceiro ano consecutivo com recorde de destruição.

O total de desmatamento apurado nos primeiros cinco meses deste ano representa um aumento de 12,7% em relação ao visto em 2021.

Apenas no mês de maio, o desmatamento foi de 900 km2, o segundo maior registro para o mês – abaixo apenas do visto em 2021, quando 1.390 km2 foram destruídos.

Por outro lado, o desmatamento no Cerrado perdeu força em relação a 2021: de acordo com o Deter, 726km2 do Cerrado foram destruídos em maio, queda de 19% em relação ao ano passado.

Com informações do jornal O Globo.

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Tatiane Correia

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