É necessário declarar Estado de Emergência em Saúde Pública no Nordeste

Pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho da Universidade Federal da Bahia (PPGSA/UFBA) recomendam às autoridades a declaração de Estado de Emergência em Saúde Pública no Nordeste em vista da contaminação de petróleo que ocorre desde agosto.

Foto: Reprodução

Jornal GGN – Pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho da Universidade Federal da Bahia (PPGSA/UFBA) recomendam às autoridades a declaração de Estado de Emergência em Saúde Pública no Nordeste em vista da contaminação de petróleo que ocorre desde agosto.

Nota dos docentes aponta para sérias ameaças para a saúde da população, já que os componentes químicos do petróleo, como o benzeno, são cancerígenos e podem causar má formação fetal e patologias graves. Esta contaminação ocorre por ingestão, absorção pela pele e inalação, e tais substâncias tóxicas podem atingir sistemas nervoso, hematopoiético/imunológico, respiratório, causar lesões na pele, alterações hepáticas, hormonais, infertilidade, e uma série desastrosa de outras consequências.

O problema não afeta somente os banhistas que entram em contato com a água sem proteção, o maior risco, dizem os pesquisadores, ficam com os voluntários no processo de limpeza do óleo, sem equipamentos adequados, e comunidades de pescadores artesanais, que têm na pesca e mariscagem seu sustento.

Diante deste quadro, os pesquisadores sustentam a necessidade de se declarar situação de Emergência em Saúde Pública para que sejam asseguradas as medidas urgentes, como atendimento aos trabalhadores que atuam nas praias e manguezais onde o petróleo atingiu 4e que coloca em risco a atividade de pesca e mariscagem de subsistência, além de interdição dos pontos contaminados; e o controle sanitário e de segurança alimentar e nutricional.

Veja a nota a seguir.

NOTA-DESASTRE-PETRÓLEO-Emergência-em-Saúde-Pública
Redação

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