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Jornal GGN – A Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (sigla em inglês SDSN) – grupo de pesquisadores das 15 nações que mais liberam gases do efeito estufa – entregou à ONU um relatório com soluções para reduzir as emissões de carbono.
O trabalho, denominado Projeto sobre Caminhos de Descarbonização Profunda (Deep Decarbonization Pathways Project), apresenta três iniciativas mundiais prioritárias para diminuir os impactos das mudanças climáticas. De acordo com os estudiosos, é necessário: aumentar a eficiência no consumo de energia; diminuir, por meio investimentos em fontes renováveis e em tecnologias de sequestro de carbono, os índices de emissão do setor elétrico; e desenvolver tecnologias, como biocombustíveis, veículos elétricos e células de hidrogênio, que reduzam as emissões do setor de transportes.
O relatório também sugere ações pontuais para cada nação a partir de suas prioridades. Fala, por exemplo, da necessidade de a China modernizar fábricas para reduzir a dependência de carvão; sugere à Indonésia uma melhor gestão do uso da terra, com foco em biocombustíveis, para reduzir as emissões por desmatamento e queimadas; e propõe aos Estados Unidos a criação de políticas de eficiência energética e de padrões para combustíveis.
De acordo com o diretor da SDSN, Jeffrey Sachs, para enfrentar o aquecimento global é preciso boa vontade. “As soluções não são tão complexas quanto achar a partícula de Higgs, desenvolver o projeto do genoma humano ou colocar o homem na Lua e o trazer de volta para casa em segurança. O que temos que fazer é importante, mas não é algo de uma complexidade absurda. Está bem ao nosso alcance, só não estamos investindo o suficiente ainda”.
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A NATUREZA AGRADECE
Ao menos as sugestões mencionadas na notícia acima parecem bastante razoáveis e muito recomendáveis. Assim. é possível acreditar que há realmente estudos sérios sobre aquecimento global que visam buscar soluções capazes de evitar o agravamento dos desequilíbrios ambientais causados pela ação humana. As sugestões acima referidas nada têm a ver com alegadas intensões ocultas de utilizar a ameaça de aquecimento global como instrumento para impedir o desenvolvimento econômico e social de países periféricos. Se é assim, ótimo, pois a natureza merece mais respeito.