Estudo alerta para futuro colapso da Amazônia

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Cientistas brasileiros afirmam que fatores como secas extremas, alta de temperaturas e incêndios podem acelerar destruição da floresta

Foto de Tom Fisk via pexels.com

Fatores como secas extremas, alta das temperaturas e incêndios podem levar quase metade da Amazônia a um estado de colapso irreversível até o ano de 2050, segundo estudo liderado por cientistas brasileiros e publicado na revista Nature.

Os prognósticos revelam que cerca de 10% a 47% da floresta estarão tão comprometidos nos próximos 25 anos que não está descartado o chamado “ponto de não retorno”, quando a floresta perde a capacidade de se recuperar.

Esse cenário não só coloca a biodiversidade da região em risco, como também a vida de aproximadamente 25 milhões de pessoas, incluindo povos originários, ribeirinho e quilombolas.

De acordo com a pesquisa, a fartura da floresta está diretamente ligada à oferta de água: quanto mais a Amazônia perde vegetação, ela perde capacidade de produzir chuva, o que representa mais seca, mais estresse climático e mais perda na floresta.

Diante disso, os cientistas apontam alguns pontos que são considerados limiares seguros para o chamado ponto de não retorno:

 – Aumento na temperatura média global acima de 1,5º C;

 – Volume de chuvas abaixo de 1.800 mm;

 – Duração da estação seca superior a cinco meses;

 – Desmatamento superior a 10% da cobertura original da floresta, somada à falta de restauração de pelo menos 5% do bioma.

Veja mais na íntegra do estudo brasileiro divulgado pela revista Nature.

s41586-023-06970-0

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador