Mais de 70% das áreas desmatadas apresentam ilegalidades

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Números do MapBiomas entre 2019 e 2022 revelam alto nível de ilegalidade no uso da terra; três a cada quatro hectares têm algum problema

Juína, MT, Brasil: Toras de madeira extraídas ilegalmente da terra indígena Manoki apreendidas pelo IBAMA. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Quase 73% das áreas desmatadas entre os anos de 2019 e 2022 apresentaram algum indício de ilegalidade, um percentual que corresponde a três em cada quatro hectares derrubados, segundo dados do MapBiomas.

Dados recentes do Monitor da Fiscalização do Desmatamento, plataforma online do MapBiomas, mostram que 72,6% das áreas desmatadas durante o período em questão estiveram livres de fiscalização das autoridades.

“A ideia é compreender quanto do desmatamento é legalizado, porque ele tem uma autorização do órgão competente, quanto não tem autorização e, portanto, apresenta indícios de ilegalidade, e quanto disso já foi fiscalizado pelos órgãos competentes”, explica a coordenadora da plataforma, Ana Valdiones, para a Agência Brasil.

Os estados com indicadores de desmatamento ilegal mais preocupantes foram Acre, Ceará e Rondônia. No Acre, apenas 146 alertas de desmatamentos dos mais de 32 mil alertas validados apresentaram alguma ação de fiscalização sobreposta.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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