Resgate de Luciano Hortencio
Osni Silva interpreta MEU PECADO de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins
Deixa-me sofrer que eu mereço,
Por um pouco que padeço,
Não paga um terço do que fiz
É tão grande, tão horrível meu pecado,
Que eu sendo assim castigado
É que me sinto feliz.
Deus concedeu-me o direito
De eu mesmo ferir meu peito
Não quis o meu crime julgar.
Bem feliz é todo aquele que erra
E aqui mesmo na terra
Pode seu crime pagar.
Joguei uma jovem ao rigor dos caminhos
A trilhar sobre um monte de espinhos
Vejam só a maldade que fiz.
E quando a encontrei assim abandonada,
Doentia, tristonha e arruinada
Pus-me a rir desta pobre infeliz.
E hoje o remorso que trago comigo
Transformou-se em meu inimigo
Procurando vingar-se em meu ser.
Vivo a vagar qual um louco morcego
Que procura fugir do sossego
Pra nas trevas do mundo viver.
Osni Silva – MEU PECADO – Lupicínio Rodrigues – Felisberto Martins.
Disco Odeon 13.682-B.
Julho de 1954.
Arquivo Nirez.
Coisas que o tempo levou.
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Sem pecado, com alegria
“Não existe pecado do lado de baixo do Equador. Vamos fazer um pecado rasgado, suado, a todo vapor.” Acho melhor ouvir os conselhos de seu Chico porque o Lupicinio era um sofrimento que não cabia neste mundo. Esqueça o que passou e vamos la muchachos !
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Priez pour nous, madame!!!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=bvf2sKSNLhQ%5D
Oui monsieur!
Eu mereço… E ainda dou trela !
Se é pecado sambar…
Se é pecado sambar
A Deus eu peço perdão
Eu não posso evitar
A tentação
De um samba dolente
Que mexe com a gente
Fazendo endoidecer
É um tal de me pega
Me solta me deixa
Sambar até morrer
Se é pecado sambar. (bis)
Só o samba é culpado
De eu abandonar meu lar
Se sambar é pecado
Deus terá me perdoado.
Se é pecado sambar
A Deus eu peço perdão
Eu não posso evitar
A tentação
De um samba dolente
Que mexe com a gente
Fazendo endoidecer
É um tal de me pega
Me solta me deixa
Sambar até morrer.
Uma Brisa
Propus ao Romério fujirmos das vicissitudes desta vida. Proponho a você também, apesar de ja estar in situ, ir para mais longe, esquecer todo tormento.
“Vamos viver no Nordeste, Anarina.
Deixarei aqui meus amigos, meus livros, minhas riquezas, minha vergonha.
Deixaras aqui tua filha, tua avó, teu marido, teu amante.
Aqui faz muito calor.
No Nordeste faz calor também.
Mas lá tem brisa:
Vamos viver de brisa, Anarina.”
Manuel Bandeira
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Para a TRELOSA Maria Luisa!
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Por falar em trela…
Túnel do Tempo
Hoje, como há muito não via este blog… Lírico. O mundo desmorona mas a música e a poesia reinam. A dureza cede um pouco e deixa a brisa chegar. Difícil de comentar. Faltam as palavras. Faltam as pessoas…
Muito bonito. Parece o vento no coqueiro à beira mar, não parece Luciano?
Como nessa foto que bati da Praia de Iracema?
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Muito bonita! Vi umas outras
Muito bonita! Vi umas outras que você postou esses dias, muito bonitas também. Obrigada.