Empresas diminuem volume de investimento direto estrangeiro no país

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Após atingir um valor recorde de US$ 66,7 bilhões em 2011, o volume de investimento direto estrangeiro (IDE) perdeu parte da sua força nos últimos dois anos, não passando de US$ 65,3 bilhões no ano passado.  Nos doze meses que fecham no primeiro trimestre deste ano, o total foi ainda um pouco menor: de US$ 63,6 bilhões.

Na visão da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (SOBEET), que acompanha a internacionalização da economia brasileira, tal posicionamento sugere maior prudência por parte dos investidores externos. Ainda assim, o valor envolvido segue sendo suficiente para colocar a economia brasileira “entre os principais pólos de atração de IDE no mundo”.

 
Para a entidade, essa cautela é justificada por dois fatores em especial: desde 2011, o direcionamento de capital estrangeiro depende menos da aquisição de participação acionária de empresas instaladas no Brasil por companhias internacionais – dos 96,3% que tal modalide representava em meados de 2010, esse percentual nos últimos 12 meses caiu para 76,2%. 
 
A segunda sinalização de cautela parte da queda dos fluxos de saída dos recursos investido , seja via amortização de empréstimos intercompanhias ou via venda de participações acionárias de filiais no Brasil: dos US$ 35,1 bilhões registrados em 2011, o total nos últimos 12 meses caiu para US$ 18,1 bilhões.
 
Veja outros detalhes, assim como tabelas informativas, no relatório abaixo.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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