Como vejo o pandemônio?, por Gustavo Gollo

Como quase todos, fui pego de surpresa pelo pandemônio que se seguiu ao alarde decorrente de uma “epidemia letal” emergente. Demorei a dar importância ao fato, só em 6 de março publiquei minhas estranhezas iniciais sobre o caso, que ainda ainda se encontram, para mim, majoritariamente inexplicadas. Por essa época, nosso governo, de perfil colonial, já andava baixando leis ditadas pelos que o controlam, em franca dissonância com o próprio discurso.

Após a disseminação das máscaras aterrorizantes entre nós, uma saraivada de medidas disparatadas ─ como o fechamento de fronteiras terrestres, quando nossos vizinhos ainda não haviam notificado o surto; o fechamento de fronteiras aéreas, ocorrido só após a disseminação do vírus por aqui e o fechamento das escolas ─ chegou de fora anunciando o pacote padrão implementado indiscriminada e generalizadamente em quase todo o mundo. O confinamento veio no pacote, tendo sido preparado previamente para que a própria população regulasse sua imposição.

Desde o início, naturalmente, o pacote alienígena me causou estranheza. O que mais nitidamente atiçou meu desagrado, no entanto, foram as mentiras descaradas apresentadas pelo diretor geral da OMS relativas à mortalidade do vírus, quando o sacripanta dividia o número de casos de Covid relatados, pelo número de óbitos, alardeando a suposta letalidade do vírus através desse cálculo, um descalabro maquinado com o propósito óbvio de aterrorizar o mundo inteiro. (Como sequela, herdamos o conjunto de medidas penosas e drásticas arquitetado para combater epidemias 50 ou 100 vezes mais letais que a de Covid-19).

Enquanto a insistência do calhorda em asseverar estimativas drasticamente exageradas para a letalidade do vírus me induzia a contrariá-lo, eu tentava construir uma narrativa coerente que se ajustasse aos fatos.

Em 22 de março, minhas estranhezas começavam a assumir o perfil mais definido que desde então vem se consolidando.

Não sei quando, nem como o vírus aderiu à espécie humana. A alegação da presença de Covid-19 no esgoto de Barcelona em março de 2019 merece enorme atenção, assim como suas confirmações parciais na Itália e especialmente em Florianópolis, em novembro. A confirmação da presença do vírus em Barcelona, um ano antes da notificação oficial lançará reviravolta em toda a compreensão da pandemia. A confirmação do vírus em Florianópolis 97 dias antes da notificação oficial já será suficiente para causar enorme rebuliço, desautorizando radicalmente toda a narrativa oficial sobre o surgimento e evolução da pandemia. Quase 8 meses depois da suposta chegada do vírus, Florianópolis tem, hoje, 18 de julho, apenas 2.390 casos notificados!

Conjuntamente, tais alegações são fortíssimas, merecedoras de imensa atenção. Causa estupor que não tenham merecido o foco dos maiores holofotes de todos os meios de comunicação! Deslizes como esse geram desconfianças sobre a obstinação na tentativa de manutenção de coerência da narrativa oficial. Por que ela não pode ser revista?

Outro dado que merece muito mais atenção do que lhe vem sendo atribuída é a letalidade do vírus. Ora, parece óbvio que medidas de proteção contra um vírus cuja letalidade é da ordem de 0,1% a 0,2% devam sem bem diferentes das que devessem ser implementadas contra uma ameaça 50, ou 100 vezes mais letal, cuja mortalidade fosse da ordem de 5%, ou 10%.

O pacote apócrifo de medidas empurradas sob a pressão macabra dos meios de comunicação, no entanto, foi desenvolvido para se contrapor a ameaças extremamente letais, não para atenuar uma mortalidade que se apresenta sob a forma de frações de porcentagem.

Guerra fria

A animosidade dos EUA contra a China já se tornou bastante explícita, tendo alçado esse conflito ao centro do palco das interações mundiais. Trata-se do principal evento geopolítico transcorrendo hoje no planeta.

Em vista disso, não surpreende que o pandemônio tenha sido moldado para jogar o mundo inteiro contra a China. Encarregada de incitar o mundo contra os chineses, a infame Universidade Johns Hopkins criou o site oficial de acompanhamento da pandemia intitulado originalmente: Wuhan Coronavirus (2019-nCoV) Global Cases (by JHU CSSU). O site foi idealizado com o propósito bastante óbvio de jogar o mundo inteiro contra a China, o que era evidenciado em todos os seus gráficos contrapondo a China ao resto do mundo.

Gráfico do “Wuhan Virus” alardeando 3% de letalidade

O site apresentava gráficos com o número total de casos acumulados em cada região, em lugar dos esperados número de casos ativos, ou número de casos diários, ambos realmente informativos da gravidade da epidemia. Esse formato despropositado, idealizado para culpar a China pela pandemia, permanece o padrão.

O vírus foi descoberto no final do ano passado, de modo que pouquíssimo se sabia sobre a doença em meados de janeiro, quando o site da Johns Hopkins foi criado. Na ocasião, supunha-se tratar de uma doença similar à gripe, tanto com relação aos sintomas, quanto ao modo de transmissão. Parecia, então, impossível impedir que a doença se propagasse por um contingente crescente de pessoas, em proporção exponencial, agigantando-se inicialmente na China para, de lá, se espraiar por todo o planeta.

Foi com esse quadro em mente que os urubus da Johns Hopkins planejaram o site de acompanhamento do “Wuhan Coronavirus”, atualizado diuturnamente para enfatizar a ameaça irradiada pela China, como mostrado pelos gráficos cumulativos desenhados para responsabilizar o país e magnificar seu papel na epidemia, atiçando uma animosidade crescente contra a China.

 

De maneira absolutamente surpreendente, no entanto, contra todos os prognósticos, os chineses conseguiram debelar a doença, apesar das necessidades prévias de localizá-la e identificá-la.

Mais de 80.000 pessoas acabaram por contrair a doença contagiosa, no país, um número que era mostrado pelo site e alardeado pelos meios de comunicação de todo o mundo de maneira estrondosa, enquanto se encarregavam de também disseminar o pavor pela doença letal ─ cuja mortalidade é estimada na faixa de 0,2%, lembremos.

Tendo plantado o Biruliro na presidência da república, em 2019, os estadunidenses começaram a insuflar-lhe o propósito de uma guerra contra a Venezuela, com intuito de roubar-lhe o petróleo, ameaça ainda vigente. Os EUA haviam rompido tratados com o Irã, recentemente, e imposto isolamento ao país. 2020 se iniciava com uma fortíssima campanha contra a China, cujo foco central incidia na responsabilização sobre a epidemia.

Como não poderia deixar de ocorrer, focos da doença começaram a brotar em outros locais, primeiro no Irã ─ de maneira suspeita ─ e logo na Itália.

A irrupção do vírus na Itália levou os dirigentes da OMS à beira da histeria, enquanto alardeavam as taxas de mortalidade estrondosas que acabariam por justificar o confinamento no mundo inteiro, criando artificial e deliberadamente a maior crise socioeconômica de todos os tempos ─ o que logo será constatado.

Nessa época, tinha-se certeza de que a epidemia se alastraria por toda a China, contagiando centenas de milhões de pessoas no país, prenunciando a catástrofe que logo se abateria sobre o resto do mundo.

Com menos de 1.000 casos notificados no mundo, os urubus da Johns Hopkins já estavam tentando culpar os chineses pelo “Whan Virus”

E lá estava o site de acompanhamento do “Wuhan Coronavirus” para garantir a imputação da culpa pela tragédia global à China, com gráficos desenhados para não deixar dúvidas sobre tal suspeita.

Foi contra todos os prognósticos, repito, que os chineses debelaram a doença, façanha sem precedentes, proeza extraordinária merecedora de exaltação!

Tendo os chineses controlado a epidemia em seu país e reiniciado a retomada da normalidade, foi o presidente dos EUA que se insurgiu contra os ditames da Johns Hopkins, passando a contra-atacar o pacote de medidas empurrado sobre quase todo o planeta. A cisão permitiu que outros países se rebelassem, buscando retomar a normalidade e salvaguardando-se contra futuros clamores dos meios de comunicação pelo retorno ao claustro.

Os Estados Unidos chegaram a ter mais de um terço do total mundial de casos Os Estados Unidos chegaram a ter mais de um terço do total mundial de casos

Ironicamente, foi a rebeldia do governo estadunidense que garantiu a completa reviravolta chinesa, fazendo com que os gráficos de números cumulativos de casos ─ idealizados para imputar a culpa à China ─, se transformassem em seu próprio libelo, não só eximindo-a de culpa, dada sua irrelevância no quadro, mas expondo muito claramente os protagonistas da ocorrência.

A China é hoje o vigésimo sexto país em número de casos, com apenas 0,5% total mundial

Os chineses conseguiram assim, magistralmente, reverter a arapuca armada contra eles, fazendo com que seus artífices caíssem na própria trampa. A China é, hoje, o vigésimo sexto país em número de casos, correspondentes a 0,5% do total mundial, enquanto os EUA registraram mais de um quarto dos casos no mundo. A confirmação da emergência do vírus em data muito anterior à previamente anunciada dirimirá dúvidas residuais que ainda pairem sobre o caso.

Enquanto o mundo se preocupa em se resguardar da pandemia, o grande capital tratou de lançar as bases para se apossar do maior de todos os tesouros materiais existentes no planeta: as reservas de água dos brasileiros. Os piratas são insaciáveis.

O bagaço do mundo pós-pandemia será cuspido em breve pelos idealizadores da farsa. Será imprescindível discernir os danos causados pelo vírus das consequências das desastrosas medidas pseudossanitárias.

Anualmente, ocorrem no mundo em média 200 eventos alçáveis à categoria de pandemia. O Covid-19 foi escolhido como Evento 201.

O pandemônio que vivemos são apenas ecos da guerra fria.

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Redação

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