O espanto de Jabor ante o mundo novo

Por LN

Quando deixa de lado as tolices reiteradas do “bolivarismo”, da guerra fria e da “cubanização”, características intrínsecas do personagem que criou, atendendo à demanda da velha mídia por escatologia política, Arnaldo Jabor é um craque. Aliás, é a prova maior do desperdício de talentos pela velha mídia, quando impôs a demanda única por tipos salivando de ódio, dos quais Jabor tornou-se o mais histriônico.

Aqui, o texto dele de hoje do Estadão, um regalo para seus antigos admiradores e, ao mesmo tempo, a tristeza de perceber que Jabor poderia ter-se tornado o grande arauto das perplexidades do velho mundo ante o novo mundo que se avizinha de forma inapelável.

Mas o personagem engoliu o brilhante autor.

Do Estadão

O futuro já era

Arnaldo Jabor – O Estado de S.Paulo

“Eu era jovem, feliz, perto do selvagem coração da vida”, escreveu Joyce ao chegar a Paris com 22 anos. Pois eu estava em Londres em 1967, quando saiu o Sargent Pepper dos Beatles e senti a mesma coisa. Havia em King’s Road uma espécie de comício dissolvido nos olhares, uma palavra de ordem flutuando no vento, “blowing in the wind”, como cantava o Bob Dylan. O mundo careta tremia, ameaçado pelo perigo do comunismo e pela alegre descrença que os hippies traziam.

A reação começou no início dos anos 80, quando morreu John Lennon, assassinado por um psicopata anunciador do que viria.

Depois, em 90, com o fim da Guerra Fria, nos pareceu que os Estados Unidos iam derramar pelo mundo seu melhor lado: a democracia liberal, a autocrítica modernizadora, o poder multipolarizado, a tolerância; parecia que a liberdade era inevitável, quase uma necessidade de mercado.

Mas não era esse o desejo dos caretas republicanos. Essa máfia de psicopatas queria se vingar do desprezo que sofreram nos anos 60, se vingar do vexame de Nixon e Watergate, se vingar dos Beatles, dos Rolling Stones, de Marcuse, de Dylan, da arte, dos negros, das mulheres, da liberdade sexual que sempre odiaram. Imaginem Bush, Karl Rove ou Rumsfeld diante de um Picasso, ouvindo “free jazz”. Começou a reação da caretice estúpida contra a modernização do mundo, tanto no Ocidente, quanto no fundamentalismo islâmico. Osama Bin Laden e Bush se uniram, sob a aparência de inimigos, numa aliança fundamentalista contra a paz e a democracia. Deixaram a “herança maldita”: o mercado global insensato, roído por homens-bomba e medo, a destruição do Iraque, o Afeganistão, o Ocidente como cão infiel do Oriente. E hoje assistimos a uma política mundial que é um balé impotente, com a razão humilhada e ofendida, para desespero dos que acreditavam num futuro iluminado. Não teremos nem o “fim da história” do Hegel, nem do Fukuyama, aquele “hegelzinho” do Departamento de Estado.

Cada vez mais, a vontade dos homens está submetida às suas produções – criamos as soluções que nos aprisionam; as coisas mandam nos desejos. Num primeiro momento, isso nos dá o pavor do descontrole racional sobre o mundo, ou melhor, da “ilusão de controle” que tínhamos: “Ah… que horror… o humano está se extinguindo, a grande narrativa, o sentido geral…”.

Mas, pergunta-se: que “humano” é esse que só no séc. 20 gerou duas guerras mundiais, Hitler, Mussolini, Hiroshima e Nagasaki, Vietnã, China, Pol Pot, África faminta. Que “humano” é esse que os racionalistas teimosos cismam em idealizar?

Está se formando uma nova vida social, sem finalidade, sem esperança ideológica, mas que poderá ser muito interessante em sua estranheza.

A tecnociência, o espantoso avanço da comunicação, da cultura da web, dos diálogos em rede no mundo todo, os twitters e blogs estão roendo os princípios totalizantes e totalitários. O futuro já era (apud Valéry). Tudo se passará aqui e agora, sempre. Há um enorme presente. O passado será chamado de “depreciação”.

A rapidez dessas mutações nos dá frio no estômago, mas a vida mesma dará um jeito de prevalecer e talvez esse atual fantasma que assombra os metafísicos esteja nos libertando de antigos “sentidos” tirânicos, trazendo uma nova forma de aventura existencial e social que possa vir justamente da desorganização da “ideia única”. Em nossa cabeça, as ideias sempre criaram as invenções, os avanços morais ou políticos. Mas as ideias agora surgem das coisas. Sistemas éticos ou racionais surgirão dos microchips, da tecnologia molecular e não o contrário.

O mundo está se desunificando sim, em forma de uma grande esponja, em vazios, em avessos, em buracos brancos que vão se alargando, à medida que a ideia do tecido da sociedade “como um todo” se esgarça. Não há mais “células de resistência”; apenas “buracos de desistência”. Há tribalizações de grupos, sem proselitismo; há uma recusa ao mundo, aceitando-o como algo irremediável, mas sem conformismo. Por dentro de seu luto, as tribos se desenham.

Os jovens de hoje querem alcançar uma forma de identidade alternativa e não almejam mais o “Poder” que está em mil pedaços. Antes, lutávamos contra uma realidade complexa, sonhando com utopias totalizantes. Era o “uno” contra o “múltiplo”. Hoje, é o contrário; a luta é para dissolver, não para unir; luta-se para defender o vazio, o ócio possível, o que não seja “mercável”. Agora, os novos combatentes não sonham com o absoluto; sonham com o relativo.

A desesperança está parindo novas formas larvais de sobrevivência. E isso pode ser o novo rosto da humanidade se formando. É claro que o ser humano necessita de explicação, de sínteses, de consolidação de ideias.

Sem dúvida, as religiões e o fanatismo estão florescendo e o irracionalismo (mesmo disfarçado de sensatez) resistirá bravamente.

Talvez sejamos robotizados, modificados geneticamente, talvez espantosas tragédias surjam nos corpos e nas sociedades, mas um tempo diferente de tudo que conhecemos já começou. Os intelectuais falam no tempo pós-humano. Mas a própria ideia de “pós” já é antiga. De qualquer forma, talvez o pós-humano seja interessantíssimo, até divertido. Será que vamos viver dentro de um videogame planetário? Pode ser – mas é mais interessante que o melancólico lamento pela razão e harmonia que não chegam nunca…

Estamos mais sozinhos; o misterioso rumo da história, com tragédias e comédias, está no comando, (como, aliás, sempre esteve), e as tentativas de prevê-las foram todas para o brejo… Estamos em pleno mar, porém mais “perto do selvagem coração da vida”.

 
Luis Nassif

78 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. O Jobor é o Jabor

    O comentário inical do Nassif sobre o Jabor até concluir que ele é um craque me lembrou Nelson Robrigues quando disse: “Não tenho nada contra os católicos. Tirando o Padre e os fiéis….. As igrejas são lindas.”

  2.  
    Bem, para mim este é o

     

    Bem, para mim este é o personagem e o real é o “pena de aluguel” falando sandices às pencas. De igual, o estilo sempre exagerado (“máfia de psicopatas”). Assim como um comida com muito tempero, não dá para chegar ao final. 

  3. Ódio, puro ódio mascarado, a

    Ódio, puro ódio mascarado, a mensagem subliminar quer dizer:  ” Merda! Essa juventude imbrcil não consegue se unir para derrubar o PT. “

  4. Nessa ele foi feliz. Mas
    Nessa ele foi feliz. Mas ainda dissolvido em muitas palavras de efeito; fantásticas aventuras mentais.
    Tem seu mérito, sim. Muito importante essa visão.

  5. O Jabor já era
    Caro Nassif, defender o Jabor, depois de todo o mal que juntamente com a Rede Globo fez a Nação, se torna incompreensível a essa altura. Como você mesmo mencionou em seu texto, Jabor é uma pessoa que destila ódio e na minha opinião é massa de manobra(como outros jornalistas) que se submetem aos desmandos e comandos dos patrões, sem ao menos contestarem suas atitudes.

  6. comédia em estado de arte

    Vejo o Jabor como um Olavo de Carvalho piorado. Piorado porque o olavinho é muito mais engraçado. Ambos tem uma faceta paranóico-caricato-comunista que é impagável, comédia em estado de arte. Ocorre que o Jabor é depressivo, magoado com a vida o que o torna intragável.

    Neste texto o Jabor parece ter abandonado um pouco do histrionismo paranóico comunista e abraçou de vez a melancolia depressiva. Realmente pareceu mais sóbrio.

  7. Jabor existiu?

    Nassif, se existiu um Jabor como você descreve, ele foi vendido em pedacinhos pelo seu duplo.

    SE o Jabor explicar direitinho que foi obrigado a se transformar no personagem bisonho que ora encarna, e SE explicar os motivos que o teriam feito aceitar a transformação, a gente está disposta a ouvir.

    Mas parece um caso típico de venda da alma ao Diabo em troca de vantagens.

    Em todo caso, aguardamos a confissão.

     

  8. O espanto do Jabor

    Nassif, vc me fez lembrar de uma coluna que o Jabor escreveu, antes da renúncia (?) do Collor, que considerei fenomenal. Ele descrevia como seria o Collor dentro do Palácio, como uma alma penada. Quando comecei a ouví-lo na CBN, espumando ódio por todos os poros, tal qual aqueles bispos americanos falando do demônio, (e ele do Lula) quase não acreditei que era o mesmo. Como alguem já disse, ele deve ter vendido a alma. Essa coluna deve ser algum espasmo do antigo. Apenas isso.

  9. Descreveu exatamente meus
    Descreveu exatamente meus sentimentos, Nassif. Junto com o Veríssimo, Jabor foi um dos colunistas que fizeram eu me interessar por política nos anos 90. Diversos textos seus da época evocam Keynes, Schwarcz e até Marx sem medo ou afetação. De fato, suas páginas sobre os massacres de Eldorado e do Carandiru estão entre as mais contundentes já escritas.

    Alguma coisa azedou em Jábor com o fracasso de FHC. Acho que ver sua geração e grupo ideológico falharem tão completamente quando tiveram sua vez no comando destruíram o julgamento do escritor. Culpou tudo na oposição desleal que não embarcou na aventura tucana, não vestiu a camisa do neoliberalismo.

    Fico muito triste com isso, mas vou guardar e reler sempre “Sanduíches de realidade” e “Os canibais estão na sala de jantar”.

    1. São otimistas os que preveem próximo o futuro radioso

       

      FabioJ (terça-feira, 10/09/2013 às 17:14),

      Há muitos comentários interessantes sobre esta crônica de Arnaldo Jabor e sobre ele. Os dois parágrafos finais do seu comentário são os que mais assemelham ao que eu penso, e você ainda menciona o livro “Os canibais estão na sala de jantar” que eu acompanhei primeiro na Folha de S. Paulo e depois no livro que ganhei de presente. O texto dele sobre cinema pornô em “Os canibais estão na sala de jantar” é de um humor inimitável. Agora não entendi se os seus sentimentos coincidiam com a descrição de Luis Nassif ou com a descrição de Arnaldo Jabor.

      É interessante ainda comparar o otimismo de Luis Nassif que se deixou encantar com o texto de Arnaldo Jabor com a crítica que Jorge Nogueira Rebolla faz do mesmo texto no comentário que ele enviou terça-feira, 10/09/2013 às 17:25. Primeiro transcrevo o que Arnaldo Jabor diz sobre o futuro que já é presente:

      “Talvez sejamos robotizados, modificados geneticamente, talvez espantosas tragédias surjam nos corpos e nas sociedades, mas um tempo diferente de tudo que conhecemos já começou. Os intelectuais falam no tempo pós-humano. Mas a própria ideia de “pós” já é antiga. De qualquer forma, talvez o pós-humano seja interessantíssimo, até divertido. Será que vamos viver dentro de um videogame planetário? Pode ser – mas é mais interessante que o melancólico lamento pela razão e harmonia que não chegam nunca…”

      Enfim para Arnaldo Jabor só resta à esperança de que o novo seja “mais interessante que o melancólico lamento pela razão e harmonia que não chegam nunca”.

      Para o otimismo de Luis Nassif, o “novo mundo . . . se avizinha de forma inapelável”.

      Jorge Nogueira Rebolla é ainda mais otimista. Diz ele já no primeiro parágrafo do comentário dele:

      “Todo este desencanto do Arnaldo com este novo mundo, que disto nada tem, é patético. Todas estas aparentes mudanças não estão transformando a realidade, a estão clarificando. No passado o indivíduo ficava submerso sob as elites. Não importando se política, econômica ou artística”.

      Talvez porque já não tenha idade para conhecer este mundo eu não o vejo nem com o acanhamento de Arnaldo Jabor nem com o otimismo de Luis Nassif, nem com o otimismo transbordante de Jorge Nogueira Rebolla. Acredito que evoluímos, e acredito que o suporte da evolução é o conhecimento, mas os passos da evolução são muito lentos.

      Como eu dizia das manifestações não há nada de novo nelas: salvo talvez o ímpeto de se manifestar fruto das novas redes sociais. E não há nada de bom nelas salvo as manifestações em si, pois é um mecanismo que possibilita tornar a democracia mais participativa. No entanto, avaliando os manifestantes pelo que nas manifestações se expressava de comum, eu considerava que as reivindicações eram de cunho individualista ou de senso comum. Ainda acrescentava que estes dois tipos de reivindicações não são próprios da atividade política. As reivindicações individuais são próprias do poder judiciário. É bem verdade que o poder judiciário é um poder político, mas as reivindicações que buscam o poder judiciário não são próprias da atividade legislativa que é onde a atividade política mais bem se desenvolve.

      E as reivindicações de senso comum, também não são próprias do poder legislativo, pois esse visa mais a composição de interesses conflitantes e no senso comum não há interesse conflitante. As reivindicações de senso comum são aquelas com as quais toda a sociedade concorda.

      E quando apareciam reivindicações políticas elas revelavam também o desconhecimento sobre o que se reivindicava. Menciono duas com as quais eu concordava com as manifestações. Quem reivindicava contra o deputado Marco Antônio Feliciano não sabia que ele representava um interesse que tem representados suficientes para serem representados. Quem reivindicava contra a PEC 37, não sabia o funcionamento do procedimento do inquérito e quais eram as consequências da PEC 37. E lembro outra manifestação, mas com a qual eu não concordava e que dizia respeito à redução do número de ministérios. O meu argumento é que salvo com o suporte no Tarot, na Astrologia e na Geometria não há amparo científico para reivindicar o aumento ou a diminuição do número de ministérios.

      O que eu quero salientar em relação às reivindicações é exatamente a nebulosidade no entorno delas. O desconhecimento em meu entendimento constituía a base daquelas reivindicações que não fossem de caráter individual ou de senso comum. E como eu tenho por mim que o jornalismo é o grande construtor da nebulosidade, eu dizia que as reivindicações surgiram nos meios de comunicação.  Se eu tomasse o texto de Jorge Nogueira Rebolla como provável eu teria que admitir que talvez já nas manifestações aparecesse o indivíduo com sua mente racional “livre das imposições antigas que a submetia aos deformadores de opinião”. Em minha avaliação não houve nada nas manifestações que me fizesse supor esse esclarecimento da realidade e do indivíduo.

      Há, entretanto, um texto que argumenta ainda que de modo não muito preciso ou de modo um tanto confuso que não é a imprensa que submetia a mente racional aos deformadores de opinião. Trata-se do artigo “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado” de autoria de Rafael Araújo, professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo e da PUC-SP, e que pode ser visto no blog de Luis Nassif no post “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado” de quinta-feira, 20/06/2013 às 15:10, no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-cegueira-branca-do-estado-e-o-gigante-iluminado

      Transcrevo o parágrafo que de certo modo transfere a responsabilidade pela má informação dos meios de comunicação para a sociedade. Diz lá o professor Rafael Araújo:

      “É verdade que as manifestações revelam um descontentamento da população e uma falência do sistema de representação política. Há uma crise de racionalidade pelo fato do Estado de direitos não ser capaz de cumprir com aquilo a que se propõe. Os articulistas têm repetido isso como um mantra, mas até que ponto trata-se de uma crise exclusivamente brasileira? Até que ponto podemos associar o descontentamento do povo ao descaso e à corrupção? Esse é o raciocínio de superfície que estrutura os meios de comunicação tradicionais e que está por toda parte: nas músicas, filmes e novelas, nos sermões e discursos políticos, nas conversas de bar e de família, nas fábricas e escritórios, nas ruas e praças. Se todo o público que consome notícia pensa dessa forma rasa, como esperar que a velha mídia se comporte de outra maneira? São empresas que precisam de anunciantes, dizem e escrevem o que o espectador quer ouvir e ler. O jogo é esse. As fontes de informação dizem aquilo que se quer ouvir, assim garantem a audiência. Afirmar isso tem um fundo de perigo, principalmente quando estamos em um período de desequilíbrio como agora, porque essa afirmação significa ampliar as responsabilidades também para os receptores”.

      De todo modo, ainda deixo um pouco de responsabilidade pela má formação aos meios de comunicação. Enquanto a informação ou a cultura está na sociedade, ela (A informação ou a cultura) não tem a força de uma verdade. São os meios de comunicação que dão certo caráter científico à informação obscura, enganosa, ou mesmo falsa. E o percurso para nos livrarmos disso é longo e enfadonho e nos tomará um bom tempo para ser percorrido.

      E não acredito que a pulverização da informação, que o mundo da internet permite, consiga mudar essa realidade, ou, como crê Jorge Nogueira Rebolla, faça emergir “a mente racional, livre das imposições antigas que a submetia aos deformadores de opinião”. A informação mais confiável na internet vem daqueles que conhecemos há mais tempo, principalmente daqueles que tiveram longas passagens pela grande imprensa o que nos permitiu mais bem conhecer a ideologia deles. Sem este conhecimento ideológico, um texto perde quase todo o significado. Até uma pintura nós a mais bem compreendemos quando a inserimos na época em que foi feita. A internet realmente favorece a difusão da informação e do conhecimento, mas também do seu contrário e não a vejo ainda como o palco iluminado de esclarecimento.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 10/09/2013

  10. Um mundo novo para a velha humanidade

    Lendo o artigo do Jabor, o futuro já era, vê-se a impotência dos disciplinadores de consciência. A obsolescência dos árbitros dos indivíduos. Todo este desencanto do Arnaldo com este novo mundo, que disto nada tem, é patético. Todas estas aparentes mudanças não estão transformando a realidade, a estão clarificando. No passado o indivíduo ficava submerso sob as elites. Não importando se política, econômica ou artística.

    Não está ocorrendo nenhum florescimento das religiões, do fanatismo ou do irracionalismo. Aliás o que ele chama de irracional é a mente racional, livre das imposições antigas que a submetia aos deformadores de opinião.

    O que presenciamos é o indivíduo exposto livremente. Pela primeira vez na história da humanidade cada um tem a possibilidade de mostrar ao mundo as suas crenças, as suas ideias o seu eu. O pensamento dentro de um simples movimento nunca foi unificado, por mais una que a voz se levantasse, as mentes permaneciam fragmentadas. Não existia uma única cabeça, eram muitas sufocadas pelo carisma e pela liderança.

    Esta erupção de opiniões divergentes foi possível somente após a existência da rede. Antes o alcance do cidadão comum era a força da sua voz. Não abrangia uma praça. Hoje o mundo está se tornando uma ágora. As afinidades podem ser encontradas, sem a presença dos intermediários.

    Múltiplos são os desencanto ou os conformismos pois muitas são as vítimas de um sistema cada vez mais impessoal. A nova tecnologia que ao mesmo tempo em que submete proporciona os canais para a libertação. Por isto existe a ânsia reguladora. As PIPAS, as SOPAS e os marcos regulatórios são os reflexos de um sistema que não pretende abrir mão do controle social. Antes enfrentavam poucos Davis, hoje são centenas de milhões.

    As utopias eram institucionalizadas, os pensamentos controlados pelas palavras de ordem e os sonhos disciplinados. Estas barragens ruíram. O monopólio das palavras tornou-se pó.

    Imaginavam o surgimento de uma aldeia global, mas o que está ocorrendo é o emergência de múltiplas conexões com valores divergentes. As relações não dependem mais da proximidade física, mas das ideias.

    A era da coerção, da imposição de um pensamento dominante, esta cada vez mais tênue. Isto serve tanto para os governos, quanto para os indivíduos que se consideravam líderes de homens. Não fosse esta a realidade do momento não existiria a sanha dos reguladores políticos, dos produtores de “conteúdo” e dos que os financiam em abortar esta experiência única desde que o homem aprendeu a se comunicar. Enquanto não criarem mecanismos para reprimir, o futuro acalentado pelas elites já era.

    Pela primeira vez desde o início da era das comunicações, com o advento da imprensa, a disseminação sistemática das informações e das opiniões ocorrem à margem dos filtros corporativos e intelectuais. Não é o caos, é a fragmentação criativa livre dos cânones e interesses acadêmicos, políticos e corporativos.

    1. Um mundo novo para a velha humanidade

      Caro Jorge Nogueira

      Você foi fundo em desmontar  a perplexidade do Jabor. Realmente  o mundo surdo mudo  e encabrestado do passado remoto até o recente presente foi demolido pela comunicação em rede. A incapacidade de se tutelar  alguém torna o presente uma miragem para o poder de todas as ordens. O Rei está nú. Jabor tardiamente descobriu-se de bunda suja e cabeça enfumada.

      Usando este momento de reflexão sobre o poder da rede e em consequência o poder de todos nós, não o poder de tutelar, dirigir ou direcionar, bem que poderíamos escrever todo dia  uns twitter simulando ações que A NSA poderia supor ser um indicio de terrorismo e ai uns 200 bilhões  ou mais de noticias suspeitas entupiria os computadores da NSA e eles ficarm atordoados com tanta  informação, seria uma bagunça na CIA .

       

       

    2. Um mundo novo para a velha humanidade

      Caro Jorge Nogueira

      Você foi fundo em desmontar  a perplexidade do Jabor. Realmente  o mundo surdo mudo  e encabrestado do passado remoto até o recente presente foi demolido pela comunicação em rede. A incapacidade de se tutelar  alguém torna o presente uma miragem para o poder de todas as ordens. O Rei está nú. Jabor tardiamente descobriu-se de bunda suja e cabeça enfumada.

      Usando este momento de reflexão sobre o poder da rede e em consequência o poder de todos nós, não o poder de tutelar, dirigir ou direcionar, bem que poderíamos escrever todo dia  uns twitter simulando ações que A NSA poderia supor ser um indicio de terrorismo e ai uns 200 bilhões  ou mais de noticias suspeitas entupiria os computadores da NSA e eles ficarm atordoados com tanta  informação, seria uma bagunça na CIA .

       

       

  11. Nassif,
    Ele está se
    Nassif,

    Ele está se desdizendo novamente!

    Na primeira crítica chamou os manifestantes de filhinhos de papai e que aquilo não era povo.

    Alertado pela Globo sobre a possibilidade de fazer daquelas manifestações atos contra o Governo, disse que errou e saudou a volta do povo às ruas.

    Agora, atendendo ao desespero da Globo, que está no fogo cruzado das manifestações black boc,. está adaptando novamente seu discurso

    Não vejo mudanças em Jabour.

  12. Uma vez fui ao cinema do
    Uma vez fui ao cinema do Unibanco na Augusta. Hoje é do Itaú. Tenho o costume de chegar cedo, ser um dos primeiros a entrar e me dirigir para o meu lugar. Enquanto esperava, pensava em alguma coisa daquele dia. De repente, o Jabor entrou na sala, apressado, acompanhado de alguém que mal vi, e sentou-se numa das primeiras filas. Era, de fato, o homem, com sua cabeleira multidirecional e o jeito altivo de mover o crânio de um lado para outro. Voltei às minhas cismas de antes do filme. Os minutos corriam devagar. Uma ou outra pessoa entrava e procurava sua poltrona. O silencio na sala não era completo, mas existia. Então alguém soltou um longo e sofrido suspiro. O som viera do lado do Jabor. Tinha sido ele, sem dúvida. Eu me indaguei: até quando ele vai repetir o seu derradeiro suspiro?

  13. Texto do Jabor

    Para mim é o mesmo Jabor, defendendo o fim das “ilusoes” (leia-se vontade de uma sociedade melhor) e abraçando um nihilismo derrotante. 

      1. As estrelinhas estão fazendo falta

        Para quem só tinha tempo para uma leitura rápida, as estrelinhas estão fazendo muita falta…

        As letras que identificam os comentariastas de tão miúdas parecem envergonhadas… Alguns comentaristas habitués deste blog merecem muito mais atenção do que este tal de Jabor.

  14. O ESPANTO DO JABOR
    Oras, bolas, de vez em guando eu também tenho minhas
    alucinações, isso é normal.
    Esse é o momento da “calma da loucura”, respeitemos o Sr .Jabor

  15. Jabor sempre será um escorpião

    Jabor continua o mesmo, enche muita linguiça para impressionar, quer parecer lúdico. Razão pela qual carrega nas tintas, para esconder sua ignorância e perplexidade diante do fato que nos últimos 10 anos, apesar da guerra sem quartel dele, seus pares a mando de seus patrões, perderam a luta ideológica na sociedade para o PT e Lula. Enquanto ele não entender que a crise que aí esta é a crise do capitalismo, e não a birra dos republicanos, ocultada e confundida em muitos casos pelos fundamentalismos religiosos, não entenderá o porque a crise. Enquanto tinhamos o muro de Berlim, o capital tinha que pagar um pedágio (concessões aos trabalhadores) para vender a idéia de liberdade e prosperidade ao mundo. Quando cai o muro de Berlim todas as amarras e aparências do capital não tem mais razão de ser. Jabor é um cineasta fracassado, que só faz filme com dinheiro público, mesmo dizendo que o governo é uma merda e o mercado uma maravilha. Virou dublê de jornalista que vendeu a alma por 30 moedas. Não tem mais volta, como o PIG, são escorpiões, nada mais.

     

  16. Jabor
    A única vez que vi o Jabor pessoalmente ele estava descendo a Rua Augusta (Sampa) completamente bêbado pendurado numa garota mais nova que ele. Fiquei com uma vontade imensa de meter um pé na bunda daquele velho metido a garotão, mas não fiz isto. Fiz melhor… nunca mais li qualquer coisa que ele tenha escrito nem ouvi o que ele disse na TV.

  17. Jabor ainda irá escrever
    Jabor ainda irá escrever sobre as verdeiras razões que levaram Roberto Marinho não assumir sua condição de cafuzo com muito orgulho e aceitar ser o veículo da Casa Grande,propagador, panfletário das ideias que empestaram por todo o século XIX e adentraram o seguinte. Isto é, quando já não servir à causa marinheira ou o naufrágio for inevitável,acrescente-se mais uns furos no casco e está salvo ou assim julgue que esteja sua fisionomia.
    Creio que depois do mea culpa dos Marinho, nem “Gastão o Vomitador”, imortal personagem do Pasquim sobreviveria .
    Acrescente-se o desalento que acomete a redação global com o infindável processo do mentirão e poderá se avaliar o impacto sobre os mervais e que tais.
    Depois da promessa de não haveria 7 de setembro igual a esse a credibilidade do vetusto diário da rua Irineu Marinho, esfumou-se…

  18. SALVE JO_YCE…

    Jabor biruta: vai pra onde o vento soprar. Mas, é “quiném” pizza ruim; vale a pena mesmo assim ! Valeu mais pela lembrança de James Joyce.

  19. JABOR E O MUNDO NOVO – ESPANTO?

    O Jabor é um intelectual a serviço de uma organização que lhe paga o que fora dela ele não conseguiria. Falta-lhe coerência de todas as matizes. O atributo da coerência é muito caro para quem o pratica. Os intelectuais sérios, coerentes pagam um preço alto que ele não se dispôs a pagar. É um elitista que sonha, talvez agora não mais, após este último artigo, com uma sociedade de iluminados querubins e tardiamente descobriu que a vida é muito séria para se pensar em querubins.

  20. “Porque sabemos que toda a

    “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.” Romanos 8:22

    “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:2

  21. JABOR E O MUNDO NOVO – ESPANTO?

    O Jabor é um intelectual a serviço de uma organização que lhe paga o que fora dela ele não conseguiria. Falta-lhe coerência de todas as matizes. O atributo da coerência é muito caro para quem o pratica. Os intelectuais sérios, coerentes pagam um preço alto que ele não se dispôs a pagar. É um elitista que sonha, talvez agora não mais, após este último artigo, com uma sociedade de iluminados querubins e tardiamente descobriu que a vida é muito séria para se pensar em querubins.

  22. Jabour entristeceu

    Eh de dar pena!

    Vejo Arnaldo Jabour como um talento desperdicado, mais um que a direita corporativa que ele tanto critica, comeu, transformou num bem de consumo e agora e expelido por aqueles que o usaram.  Possuidor de uma mente irrequieta e ativa, com potencial incrivel, mas por agum motivo perdeu o rumo, seja por falta de conficanca, medo de se tornar mediocre, ou de nao ser capaz de se sustentar sobre as proprias pernas, digo palavras, sei la o que foi. Negou fogo no momento em que poderia ter sido uma das vozes inspiradoras desse pais e deixado um legado util a muitos que ainda paravam para ouvi-lo. Ao inves, decidiu  que vender-se por 30 dinheiros ao seu antigo inimigo (a extrema direita)  lhe traria o prazer, que por algum motivo, parece que lhe foi negado durante sua vida.

    Pode ate ter conseguido dinheiro suficiente para gozar uma vida nababesca e comprar as luxurias da vida, mas ficou rancoso, pesado, de raciocinio lento, repetitivo e triste. Essa cronica que acabei de ler, soa igualzinha a outras que li no passado, so que mais melancolica.

    Uma pena!

    De vez em quando ainda paro para ler o que escreve, mas nao sobrou muito do Jabour do passado que ainda valha a pena dar atencao.

  23. Para mim continua sendo um
    Para mim continua sendo um babaca egocêntrico com doença verborrágica… Assim como seus filmes psicanalíticos. Patético.

  24. O artigo do Jabor se situa na

    O artigo do Jabor se situa na intersecção das dimensões do apocalíptico, profético e escatológico. Me lembra aquelas pregações de  figuras peripatéticas que periodicamente surgiam pelos sertões nordestinos em tempos idos alertando acerca do fim do mundo, a exemplo de Antonio conselheiro o mais notório de todos em função do protagonismo no que se costuma chamar de Guerra de Canudos. 

    As professias finalistas desses pseudos visionários eram feitas também a partir  de uma suposto esgotamento da ordem vigente. O que as diferiam das realizadas pelos analistas de hoje seria obviamente o caráter místico se contrapondo a racionalidade. A queda do império, e por extensão das tradições, em função das mudanças de fim de século, era um prenúncio do fim do mundo. Ou seja, a República laica inspirada nos princípios positivistas representaria o mal absoluto que justificaria o retorno do Deus à Terra. 

    Já no “finalismo” de Jabor, a Repúplica seria representado pelas ideologias que chama de “totalizadoras”, uma clara referência à experiência socialista e a esgotamento do capitalismo, vencidos e ora inadequados e indesejáveis em função da complexidade do Novo Mundo surgido com as conquistas tecnológicas. Não vaticina o Fim da História, entretanto, mas sim a nossa incapacidade de prevê-la, e consequentemente de manejá-la. 

    Assim, para o preenchimento desse hiato originário da desesperança aponta para um surgimento de uma Era proporcionada pelos imensos avanços nas diversas tecnologias que para ele, num acesso de atrevimento filosófico, alcançam, ou alcançariam,  status metafísico. 

    O problema nessas elucubrações altissonantes é que superestimam não só a necessidade, mas a própria capacidade, de inflexões que na história sempre se caracterizaram em trazer nas suas entranhas o “velho”. Ou seja: não há, nunca existiram, rupturas absolutas. Será agora diferente? 

  25. Comecei a ler o texto

    Comecei a ler o texto vagarosamente. À medida que nada via de interessante, acelerei. E sempre aplicando este critério, concluí a leitura tão rapidamente que nem me lembro do que havia escrito no final. Um monte de frases sem sentido. Corrijo-me, um monte de frases com tantos sentidos que cabe ao leitor interpretá-las a seu gosto. Vocês podem até gostar do estilo, mas eu acho um lixo estético e sem conteúdo. Eu compararia ao estilo cartomante: frases generalistas do tipo complete você mesmo.

    Jabor repete um filme que dirigiu e que eu tive a infelicidade de assistir. Aquele filme foi a gota d’água que extravasou o limite de minha paciência com o cinema nacional. Depois daquele, nunca mais paguei um ingresso. 

    Nassif ficou bem impressionado, mas, para mim, o texto apenas afirmou a opinião que fazia dele: de onde nada se espera, nada provavelmente brotará.

  26. Jabor.

     O Jabor não aguentou a pressão. É mais fácil ficar do lado de quem tem a grana o poder de fato. Nassif se me permite caso você não tivesse o caráter que tem e também aceitasse os prazeres, o poder que a mídia oferece, estaria hoje sendo aplaudido por todos os grandes da velha mídia, estaria na folha como o grande dos embolorados.

  27. O Jabor é um craque, um

    O Jabor é um craque, um gênio, por isto não precisa manter a coerência nem a consistência, quando acerta arraza.

    Como gênio intui nos macro movimentos  o rumo nascente. Nesta não foi diferente, depois de comentar o fenômeno da Singulariedade, escreveu:

    ” Mas as ideias agora surgem das coisas. Sistemas éticos ou racionais surgirão dos microchips, da tecnologia molecular e não o contrário.”

    Não dá para falar em coincidência, mas em sincronicidade, o lançamento dos Iphones e dos jogos GTA5 e o Last Human, nesta data.

    Mais ainda, o grande debate é sobre as CPUs dos smartphones, com 4 ou oito núcleos, está é fácil, como são oito direções, oito núcleos é a solução.

    Parabéns Nassif por não ter deixado o pré-conceito barrar a excelente contribuição.

  28. Admiro o Jabor por suas

    Admiro o Jabor por suas posições autenticas , são pessoas assim que fazem a diferença , e ele não ta nem ai e como diria o turco Ibrahim : Enquanto a caravana passa os cães ladram , e acrescento : E toca a vida.

  29. Jabor e La Rochefecauld

    Nassif, chorei de emoção ao ler o texto do Jabor. E desde o primeiro parágrafo as lágrimas brotaram. E também desde o primeiro parágrafo eu me lembrei de La Rochefecauld, para quem a “a hipocrisia é uma homenagem que o vício empresta à virtude”. Enfim, para um hipócrita, só mesmo as “lagrimas de crocodilo”.

  30. as coisas mandam nos desejos.

    as coisas mandam nos desejos.

    É Jabor, vc que o diga, funcionário da Globo à soldo para, diarriamente, há anos a fio, tentar destruir qualquer avanço progressita no país.

    As coisas realmente mandam nos desejos, e nos bolsos tb.

  31. Confissão de Jabor

    Basicamente Jabor confessou seu vazio ideológico e de valores

    O mundo agora é : “seja o que for” (como se as coisas fossem exatamente assim)

    É que ele se vendeu e tudo perdeu o sentido

    Caiu num vazio sem significado

    Cercado de mentiras e artefatos que não brilham mais aos seus olhos

    Mas ainda assim tenta criar a partir do nada

    Afinal, tem que continuar a entreter intelectualóides e vender ilusão aos incautos

    Foi-se o homem, ficou o anel

     

     

     

  32. Jabour não merece

    Jabour não merece elogios.

    Estes caras fizeram um mal tão grande ao país, que não vejo nada que possa aproveitar. Ontem assisti no … da GNT uma entrevista de um economista sul coreano, dizendo do trabalho da Coreia de se livrar das garras e das idéias de dependencia eterna propagandeada pelos eua, e me veio a mente o papel terrivel que um outro crápula, roberto fields, fez a este país. O jabour ta na mesma, nem uma retratação corrige o deserviço que este brilhante cretino prestou ao pior do pior.

    Não tem como aceitar este crápula. O que ele esvreveu neste artigo aí traduz muito do que fez. Jogou ao lado do pior, defendeu o mais atrasado, e agora fica falando bobagens e apontando o dedo para ele próprio. 

  33. Não ví isso tudo…

    Contrariando meu impulso fundamental lí o texto integralmente, não ví toda essa grandeza que o Nassif enunciou,  é o mesmo Jabour apenas despido de um pouquinho daquilo que o Nassif definiu como personagem, mas uma virgula aqui um chavão acolá é a mesma “matéria” de sempre.

  34. Não ví isso tudo…

    Contrariando meu impulso fundamental lí o texto integralmente, não ví toda essa grandeza que o Nassif enunciou,  é o mesmo Jabour apenas despido de um pouquinho daquilo que o Nassif definiu como personagem, mas uma virgula aqui um chavão acolá é a mesma “matéria” de sempre.

  35. O Jabor queria ser um novo

    O Jabor queria ser um novo Paulo Francis, só  que o Francis era um, também reacionário, intelectual de responsa e o Jabor nunca vai se transformar num Paulo Francis.

    Acontece que nesta película, o Jabor é apenas um  figurante, enquanto o Francis sempre estrelou, inclusive mordeu o próprio veneno .

    Jabor é um Francis de categoria inferior, um intelectual menor que vive mordendo venenos e acusando levianamente, um triste ex cineasta, subserviente para a pior platéia que existe nesse país.

     

    José Emílio Guedes Lages- Belo Horizonte

  36. Jabor

    Conteúdo bem elaborado, inteligente mas, no frigir do ovos , bobagens, bobagens, bobagens é o que vemos no post , no jabor e nos comentários;  não necessariamente nesta ordem.

  37. Já fazia muitos anos que não

    Já fazia muitos anos que não lia o Jabor, e o texto me encheu sim de saudades do tempo em que eu era um da imensa legião de leitores dele na Folha, que admirava os seus magníficos  textos.

  38. Jabolando

    Já vi várias vezes na net, uma lista em que elenca o final de carreira mais melancólica:

    A) Jô Soares

    B) Boris Casoy

    C) Rogério Ceni

    D) Roberto Freire

    Nesse caso eu incluiria também o nome do Jabor, pois ele se vendeu feio.
     

     

    1. Na vida nada é linear, nem o

      Na vida nada é linear, nem o sucesso e nem a derrota. Em 1939 Winston Churchill era o politico mais decadente da Inglaterra, tachado de bebado e

      vagabundo. Em 1940 salvou a Inglaterra e depois da Segunda Guerra era considerado um dos maiores estadistas do Seculo XX, alem de Premio Nobel de Literatura.

      Grandes escritores, musicos, pintores pensadores tiveram fases de decadencia antes de serem resgatados pela Historia.

      Para a esquerdolandia decadente é qualquer intelectual contra a esquerda.

      1. Pois é, titia fica imaginando

        Pois é, titia fica imaginando em que tipo de mundo o jajá vai se redimir…Eu juro que quero estar morta…

        Então, não é a ausência de linearidade das nossas vidas, ou o “julgamento das esquerdas” que determina que gente como jajá sejam como são…Tem hora para ser bêbado, vagabundo e decadente…Tem horas para ser heroico e estadista…

        Gente Churchill sabe disto…gente como jajá, não! É simples assim…

  39. O personagem, de novo, só tem a roupa

    “Depois, em 90, com o fim da Guerra Fria, nos pareceu que os Estados Unidos iam derramar pelo mundo seu melhor lado: a democracia liberal, a autocrítica modernizadora, o poder multipolarizado, a tolerância; parecia que a liberdade era inevitável, quase uma necessidade de mercado”…

    Sempre apostando no Norte…
    Quantos, à época, já entreviam o corvo na águia?

     

  40. Depressão…

    O texto representa um decadente chegando ao final da vida. Quem está perto da morte, e está depressivo, quer a desgraça do ser humano. Ou é a decadência de quem chegou ao final da vida e percebeu que não produziu nada de bom.

    A destruição para ele é tudo, a salvação. A prosperidade de um povo é o purgatório. 

  41. O Espanto de jabor

    “Depois, em 90, com o fim da Guerra Fria, nos pareceu que os Estados Unidos iam derramar pelo mundo seu melhor lado: a democracia liberal, a autocrítica modernizadora, o poder multipolarizado, a tolerância; parecia que a liberdade era inevitável, quase uma necessidade de mercado.”

    ‘Êh ‘lê, zó burguê jabuor éh ‘brima libanêsa?

    Tudo bem, vá lá, foi nosso Prezado Nassif que recomendou e eu comecei a ler o texto do sujeito que, eu, uma vez de público, presenciei o gajo metendo o sarrafo no Lula afirmar, contrapondo, que o fhc cometeu alguns pecadilhos…… Que pecadilhos uns tomates, que o diga o Palmério Doria em seu livro documento O príncipe da privataria, a maior galeria de pecadalhos deste País nos desgovernos da tucanalha de fhc.

    Quando cheguei no parágrafo acima parei de ler: – Tolerantes? Democracia liberal? Autocrítica modernizadora, quando e onde? Liberdade como necessidade de mercado e não como valor maior da Cidadania?

    P.S: Gostava mais do blog antigo, contudo muito Buon Auguri para o blog novo!

  42. Só o vejo, uma semana depois

    Só o vejo, uma semana depois dos seus patrões, capitulando e fazendo os preparativos para mudar de lado de novo  para assim garantir um lugar para si no futuro, porque ninguém é de ferro. 

  43. Honestamente, não sei como

    Honestamente, não sei como uma nulidade desta consegue ter tanta exposição, Arnaldo Jabá é o que considero aquilo que foi sem ter nunca ter sido. tenho dito

  44. um comentario oco que

    um comentario oco que hipnotiza com palavras dificeis e bem colocadas. na essencia: nada.  apenas um      jogo de palavras pretensioso  rpara cativar bobos. 

  45. Sera?

    Um dia destes eu vi o Merval falando do escândalo dos trens paulistas, e ele disse: Será que a Privataria Tucana é verdadeira? E ele mesmo respondeu… Ah! Nem tanto!

    Agora eu pergunto! Será que eles acreditam nisso que eles defendem?

    Este é realmente um bom texto, ele devia estar chapado….

  46. Jabor

    Jabor, afetadíssimo, escreve melhor do que o Merval. O que não quer dizer muito, também.

    Talvez vá à Academia. Talvez não vá. Fernando foi.

    Assalariado, muito bem assalariado.

    Leão da Montanha, sempre com sua saída “pela direita”.

    Patético. Ele. Eles. Essa gente é triste.

    Jabor chora de forma réptil. Adeus.

  47. O caos que cria estrelas

    Sem um caos interior não há como a estrela se formar.

    Junto texto antigo https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-sociologo-gustave-le-bon-e-a-mediocridade-do-espirito

     

    Kaos é Ruído !

    Ebulição randômica Não-linear

    Caos é informação.

    Caos é ruído.

    Ruído é pertubação da estrutura. Imprevisível, acidental, sem padrão: um fator estranho ao programa inicial.

    A pertubação não produz mera desorganização, mas também faz o salto para uma complexidade superior. Novas possibilidades aparecem, o caminho se engravida das encruzilhadas e bifurcações improváveis. Na escolha de uma possibilidade, as outras estão condenadas, perdidas para sempre, desfeitas na moenda cronológica.

    Pertubação é o conflito da vontade.

    Quando nos colocamos diante de uma escolha, os pontos de bifurcação concretizam a realidade – se à esquerda, à direita ou em direção ao muro; se encaramos o trânsito estúpido ou abandonamos o carro; se acabamos o dia tendo salvo uma vida ou salvamos o dia matando alguém; se carregamos nosso companheiro durante a maratona de um relacionamento ou fomentamos a crise; se tememos o desemprego ou seguimos a perigosa via dos sonhos.

    Tais pontos desenham o mapa do tempo e da vida, são as cicatrizes do movimento dos objetos e das pessoas. Em meio à informação e ruído nós delineamos a arquitetura de nosso universo, demolindo o que poderia ser, no momento da nossa implacável decisão.

    Não há retorno.

    Caos é liberdade.

    Escolha.

    1. piruetas

      Pra que tantas piruetas, rapaz ?

      Deixa-me fazer uma profecia bem melhor que a do jaborzinho :

      Ciência e tecnologia tem duas finalidades :

      1-Garantir a sobrevivência humana

      2-Oferecer conforto e bem estar

      E aí vai a profecia : ” Haverá o tempo em que ciência e tecnologia servirão apenas ao primeiro proposito”

       O jaborzinho não passa de um deslumbrado. 

  48. Nassif nao para com a sua

    Nassif nao para com a sua mania de exumar cadaveres.

    Um dia desses, ele tentou ressucitar o Andre Lara Rezende.

    Chega p`ra la, satanas !

  49. O Jabor foi convencido pelo

    O Jabor foi convencido pelo Nelson Rodigues e pelo Paulo Francis, dois de seus maiores gurus, de que “a inteligência é de direita”. De fato, nos anos 60 havia muitos intelectuais da esquerda que eram patrulhados para que pensassem com a “cartilha marxista”, segundo Nelson. Só que lá se vão 50 anos, e acho que o próprio Nelson inverteria sua máxima ao se deparar com o Merval.

    Mas creio, Nassif, que o problema do Jabor, é de caráter. Trata-se de um corrupto. Quando era cineasta aqui no Rio, sabíamos que pegava grana da Embrafilme e embolsava. Dos cineastas de sua geração é o que menos filmou.

    Hoje não dá mais para fazer isso. Guilherme Fontes fez, e nunca mais consiguirá recursos. Está acabado como diretor. Jabor, para continaur sendo rico, só mesmo ganhando um salário estratosférico (e obceno) para ser o “poeta intelectual” mor dos Marinho

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador