A atuação da Polícia Militar com jornalistas nas manifestações da Copa

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – Os cinco dias de Copa do Mundo no Brasil vem estampando as capas e manchetes de jornais com festas, turistas se divertindo, além dos treinos e resultados das seleções de futebol. Mas o cenário é diferente com as coberturas nas manifestações e atos contra a Copa. A truculência da Polícia Militar é reportada tanto por jornalistas da grande imprensa, quanto profissionais da mídia independente.
 
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) emitiu nota de repúdio à prisão da repórter Vera Araújo, de O Globo, no Rio de Janeiro. Neste domingo (15), Vera foi detida enquanto registrava a prisão de um torcedor argentino que estaria urinando na rua.
 
A jornalista contou que o sargento da Polícia Militar Edmundo Faria manteve-a presa no carro durante uma hora, enquando dava voltas pela região, e confiscou o celular que ela tentava ligar para o jornal para pedir ajuda. Na delegacia, o policial algemou-a com força, machucando seus pulsos e agredindo-a verbalmente.
 
“A Abraji considera a prisão de Vera injustificada sob todos os aspectos, configurando um grave atentado à liberdade de expressão. As agressões verbais e física devem ser punidas exemplarmente pelo comando da Polícia Militar, que em nota diz considerar o trabalho da imprensa ‘fundamental para a garantia da democracia’. O material de trabalho de um jornalista não deve ser apreendido em nenhuma hipótese. Tal atitude é típica de contextos autoritários e censores, em que revelar qualquer fato diverso do que o Estado pretende mostrar é considerado crime”, disse a nota da Abraji.
Do lado de pequenos veículos e mídia independente, a repressão vem em peso. É o que conta a repórter NINJA, Karinny de Magalhães, que sofreu agressões, durante a transmissão ao vivo do ato “Copa sem povo, tô na rua de novo” , em Belo Horizonte, no dia 12 de junho. 
 
Confira o depoimento da repórter, na íntegra:
 
 
‘Vocês deviam todos morrer’ diz PM para repórter NINJA presa. Leia o relato completo
 
De NINJA
 
Por Karinny de Magalhães
 
 
Com cara na parede, mãos imobilizadas para atrás do corpo, ouvia aquela voz, que já tinha me xingado algumas vezes, justificar o porquê de tanta agressividade e ódio: – Vocês são o câncer do mundo, deviam todos morrer.
 
Dia 12 de junho. O ato que marcou a abertura da Copa na capital mineira foi campo de luta e resistência em todo país. Em Belo Horizonte os participantes concentraram-se na Praça 7 e antes mesmo do início da manifestação foram abordados pela PM de forma truculenta durante o procedimento de revista. Iniciamos a transmissão por volta de 12h, quando vários movimentos já estavam reunidos no local. A passeata percorreu as ruas de Belo Horizonte até chegar a praça da liberdade, onde o relógio da FIFA – monumento que fazia a contagem regressiva dos dias para o evento – permanecia isolado e escoltado pela tropa de choque da Polícia Militar.
 
Na chegada ao relógio, a tropa nos atacou com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Ficou claro o nível de despreparo, ou talvez a má intenção da PM mineira, que usou a força e praticou uma violência desmedida para “manter a ordem” de uma manifestação que até então era totalmente pacífica. Após o ataque, os grupos que participavam do ato se dispersaram, e foram divididos pela policia. Não consegui encontrar os membros da equipe de cobertura do NINJA e segui transmitindo o confronto da tropa de choque contra os manifestantes, que neste momento já eram minoria em relação ao contigente policial.
 
A violência começou a se intensificar entre PM e manifestantes, mas segui transmitindo ao vivo e narrando os acontecimentos, fazendo o que estava lá para fazer.
 
Segui um longo trajeto entre a Praça da Liberdade e a Praça Raul Soares e ao chegar na Av. Paraná 10 policiais correram para me imobilizar junto a outras pessoas que eu não conhecia. Depois de ser imobilizada fui alvo de agressão física e verbal. Tapas na cara, golpes de cassete na perna e nas costas – foi esse o protocolo da Polícia Militar ao fazer a abordagem.
 
No áudio da transmissão ouve-se facilmente ofensas machistas direcionadas à mim. Sou mulher, sou ativista, sou mídia e sou livre. Estava no direito de cumprir o meu trabalho documentando o que via nas ruas.
 
Fui conduzida à um posto policial próximo ao local que fui abordada com mais 3 pessoas. Chegando no local, mais agressão. Tapas, chutes, pancadas de cassetes e dessa vez até cuspe para nos dar as boas vindas. Quando me identificaram como a narradora do live, me tomaram o celular que estava transmitindo. Mandaram eu fazer o desbloqueio do celular para a “averiguação” do aparelho, mas como eu não sabia a senha, pois o celular era de outra NINJA, fui isolada do grupo e colocada sobre uma mesa, onde 05 políciais – homens e mulheres – que me bateram para forçar que eu dissesse a senha.
 
No momento do espancamento, um deles me acertou o lado esquerdo da cabeça. Desmaiei por um tempo. Quando me dei conta, estava acordando à base de mais tapas com os gritos de “Acorda, filha da puta!”, e quando recuperei a consciência, estava novamente junto aos 3 manifestantes que também foram recolhidos. Em seguida, fomos algemados e mantidos de pé por cerca de 2 horas, onde ouvimos calados os xingamentos, recebemos de olho aberto os cuspes e empurrões. Além de ter que aguentar isso, tive que escutar cantadas fajutas que me chamavam de “Gostosa!”, sendo declaradas em baixo tom para que não fosse ouvido por muita gente. Nojo Define!
 
Depois de consultarem minha ficha no sistema, descobriram que meus pais exercem a função de policiais civis, no Amapá – meu estado natal. Constatado isso, passaram a ironizar a minha participação no ato. Como se a profissão dos meus país fosse um motivo para inviabilizar minhas lutas e o exercício de minha atividade como midiativista.
 
Somente depois de uma hora e meia reclusa neste posto policial (fato que não consta nos autos do processo) fui conduzida até a “Delegacia da Copa” como se referiam os policiais. A principio, esta delegacia especial foi criada para receber todos os cidadãos que forem presos durante as manifestações. Chegamos por volta de 19h30, e fomos recepcionados por um grupo de advogados voluntários e da defensoria pública que foram muito atenciosos, e nos instruíram e apoiaram o tempo todo. Com a presença dos doutores, o tratamento mudou completamente, a tal ponto que os mesmo policiais que me chamaram de filha da puta, pediram desculpas quando fizeram um pouco de força ao tirar as minhas algemas.
 
Na delegacia desde o começo da noite, só consegui comer depois que os advogados – que me acompanhavam o tempo todo – conseguiram levar um sanduíche até a sala onde eu estava. Fui agredida por volta das 18h, e mesmo me queixando das dores que sentia logo que cheguei a delegacia, só fui levada ao hospital às 3h da manhã. Felizmente não quebrei nada, o que eu apresentava eram lesões leves, segundo os médicos de plantão. Saindo do hospital fui ao IML fazer o exame de corpo de delito , e quando voltei a delegacia fui encaminhada para prestar depoimento. Na presença de dois advogados, relatei exatamente o que aconteceu, mas mesmo diante do meu relato e da intervenção dos advogados, o delegado afirmou que as declarações dos policiais eram soberanas as nossas e que eu seria presa e indiciada.
 
Às 5h da manhã, fui oficialmente declarada uma presidiária do estado de Minas Gerais e às 7h cheguei ao CERESP, mas tive que voltar ao IML para fazer o exame de corpo delito, necessário para minha inclusão no presídio, porque o laudo feito anteriormente tinha misteriosamente “desaparecido”. Ao voltar a outra DP para fazer o exame, o segundo médico sequer tocou em alguma região dos machucados pelo meu corpo.
 
Sem notícias de nada do que estava acontecendo, da mobilização nas redes e do próprio processo jurídico, ao chegar novamente ao CERESP Centro-Sul, por volta das 9h da manhã, encontrei meus companheiros do Fora do Eixo e o deputado federal Nilmário Miranda, que estavam ali para garantir que os atos de agressão não voltassem a se repetir no presídio.
 
À tarde, fui levada até ao Ministério Público para prestar depoimento para a Promotora Nívea Mônica na presença do presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MG, William Santos e da Defensora Pública Fernanda que naquele momento já estavam responsáveis pelo caso e gentilmente me atualizaram do processo judicial em curso. Ao cruzar os corredores do MP pude novamente rever os companheiros da Casa FDE Minas, e mesmo com o coração dilacerado, e o corpo exausto, tive a certeza que existia um cuidado e uma mobilização enorme para que a Justiça fosse feita e eu pudesse sair daquela situação. Este breve contato fez eu sair do MP e voltar para o presídio com a força necessária para dar conta de um dia que ainda seria longo.
 
Depois de chegar e passar por todos os procedimentos, ali estava eu, encarcerada, de uniforme, numa cela com outras 6 detentas, pensando que agora fazia parte das estatísticas. Durante todo o dia não foi possível para de imaginar que esse era só mais um caso de injustiça, como centenas e centenas de outros escondidos e invisibilizados. O conforto que tinha ao lembrar das pessoas que junto comigo constroem uma rede de comunicação e cultural no Brasil, e buscam a partir dela combater estas mesmas injustiças, misturava-se com a indignação de saber que muitas mulheres que estavam naquela mesma situação que a minha não tem este conforto, e por isso não teriam a mesma sorte.
 
Por volta das 2 da manhã, quando já pensava que passaria a noite na prisão, fui chamada e avisada que seria solta. Ao sair, e novamente reencontrar meus parceiros de vida e retornar a Casa Fora do Eixo Minas é que tive consciência de todo o movimento e de toda a mobilização em torno da minha liberdade. Mais do que nunca tive a certeza que mesmo com as injustiças ainda prática das contra novas formas de vida e organização, eu estava no lugar certo, com as lutas certas.
 
Tenho que agradecer muito a todos os que se mobilizaram, em especial aos fora do eixo e ninjas espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Tenho a plena convicção, que mesmo com toda a tentativa de impor o medo, a coragem de todas estas pessoas juntas são de extrema importância para que possamos seguir lutando contra o machismo, injustiças, desigualdades e pelos direitos fundamentais da liberdade de imprensa e a possibilidade de termos uma nova policia, desmilitarizada e cidadã.
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

14 Comentários

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  1. Leña y punto, antes que isso

    Leña y punto, antes que isso aqui vire a UKRÂNIA!

    E, se virar, vamos pedir anexação à Argentina!]

    eheheheyheeyhe

  2. “Iniciamos a transmissão por

    “Iniciamos a transmissão por volta de 12h, quando vários movimentos já estavam reunidos no local.”

    Acho que esta havendo um certo exagero, passei pelo local (fiz questão de dar a volta inteira na praça) e não vi todos estes “varios movimentos”.

    Como em outro canais, não é bom acreditar em tudo que se lê.

  3. PMs

    Nassif.

    Esta é das poucas possibilidades que existem para o patropi vir a ser hostilizado no exterior, neste mês em que todo o planeta Terra está voltado para o brasilsil, sede do maior e mais importante de todos os torneios mundiais, a Copa do Mundo de futebol.

    Ninguém vê governador criticando de público a suA PM por atitude absolutamente questionável que aquela fgorça policial possa ter feito.Todos os eleitos para o trono estadual buscam sair pela tangente.

    Quem conhece profundamente este assunto é Luiz Eduardo Soares.

     

  4. “Dia 12 de junho. O ato que

    “Dia 12 de junho. O ato que marcou a abertura da Copa na capital mineira foi campo de luta e resistência em todo país.”

    Eu sou apoiador e participante das manifestações.

    Não criminalizo “vândalos”, blequiboquis e que tais. Acho que as categorias que fizeram greve às vésperas do mundial estavam no seu direito.

    Acho absurda a prisão desta jornalista e de outros manifestantes.

    Mas sinceramente, que miragem é essa? Que falta de senso crítico!

    Como  pode alguém acreditar no que segue: “Dia 12 de junho. O ato que marcou a abertura da Copa na capital mineira foi campo de luta e resistência em todo país.”

     

     

  5. Prenúncio do que viria….

    Desgaste na imagem antecipou aposentadoria de coronel da PM

    Alessandra Mendes – Hoje em Dia
    06/06/2014 08:02 – Atualizado em 06/06/2014 08:02

    Atrito teria motivado saída de PM
        
    Confronto entre PM e manifestantes na Antônio Carlos, em 2013. Carvalho era que definia ações

    A surpreendente saída do coronel Antônio de Carvalho do Comando de Policiamento Especializado (CPE), a uma semana do início da Copa do Mundo, revela na verdade uma série de problemas. Agora ex-chefe das tropas especializadas da polícia – que terão papel fundamental na segurança do evento –, ele teria desrespeitado um dos princípios básicos da corporação: a hierarquia. Além de se desentender com um superior, o coronel também caiu em descrédito com alguns colegas do comando devido a questões pessoais.

    Como o Hoje em Dia divulgou nessa quinta (5), Carvalho teria discordado por não ser mais o principal ator das decisões ligadas ao evento e ainda ser obrigado a receber ordens de outro coronel. Um oficial da PM, que preferiu não se identificar, revelou que ele acabou batendo de frente com o chefe do Estado Maior, coronel Divino Pereira de Brito. “Durante a confusão, o Carvalho teria, inclusive, desacatado Brito, que chegou a dar voz de prisão ao policial. A rixa resultou na saída do Carvalho, ele não tinha opção”.

    À frente de todas as ações das tropas durante a Copa das Confederações, no ano passado, o ex-chefe do CPE já enfrentava a desaprovação da cúpula da corporação e de alguns de seus próprios comandados, por causa de episódios ligados à sua vida pessoal. Uma discussão dele com a mulher, por causa de um relacionamento extraconjugal com uma major da PM, terminou sendo presenciada por vários policiais. Durante o episódio, que ocorreu no ano passado, alguns equipamentos do prédio onde funciona o CPE foram destruídos.

    Ainda no mesmo ano, o coronel teria se envolvido em outro atrito com a esposa, exigindo a intervenção de militares. “Tudo isso gerou uma expectativa em torno do que ia acontecer com ele. O comandante acabou caindo em descrédito com outros coronéis e com a tropa, que ficou sabendo do ocorrido”, afirmou um policial do CPE.

    POSTURA

    Até entre militares de patentes mais baixas, o assunto é largamente comentado. “Essas coisas pegaram mal e todos passaram a olhar para ele de forma diferente. Muita gente achava que ele era uma unanimidade, mas, quem sabia dos detalhes, não concordava com essa postura”, explicou um sargento.

    Apesar de ambos os casos serem de conhecimento de vários policiais, a PM nega que tenha ocorrido uma rixa no alto comando. Em nota, a assessoria de comunicação da corporação informou que “nunca houve desentendimento entre o chefe do Estado Maior e o coronel Antônio de Carvalho, que se transferiu, a pedido, para a reserva”. Sobre os problemas pessoais, a PM preferiu não se pronunciar e alegou não ter ciência de fatos da intimidade do militar.

    Durante a coletiva que anunciou oficialmente a saída repentina do coronel, na última quarta-feira, o comandante-geral da PM, Coronel Márcio Sant’Anna, afirmou que a única justificativa apresentada foi o fato de o oficial ter completado 30 anos de trabalho. Carvalho não foi localizado nessa quinta (5) pela reportagem para comentar o caso.

    Atrito teria motivado saída de PM

    Orientação é agir com cautela em protestos

    A recomendação de mais cuidado nas ações da PM durante eventuais confrontos que possam ocorrer durante a Copa do Mundo também teria sido contestada pelo coronel Antônio de Carvalho. Como o Hoje em Dia adiantou nessa quinta (5), ele e outros oficiais foram chamados a dar explicações sobre condutas e termos utilizados durante o embate com manifestantes, em junho do ano passado. Para solucionar tais questões, todas as ordens vão partir de apenas um coronel e, além disso, todos devem seguir recomendações passadas pelo Ministério Público.

    Um ofício com considerações sobre o trabalho da PM e recomendações sobre como agir foi encaminhado para os comandantes do Policiamento da Capital e do Policiamento Especializado. Por muitos, o documento foi encarado como um recado para a tropa agir de forma mais branda.

    Entre as considerações, está a lembrança de “garantia do exercício dos direitos fundamentais das pessoas e preservação da segurança, notadamente, através do zelo pela integridade física, moral e psicológica dos manifestantes”, como mostra o documento ao qual o Hoje em Dia teve acesso. O ofício ainda lembra que, em caso de excessos, os policiais serão responsabilizados.

    O alinhamento com o MP é confirmado pelo próprio comando da corporação. “O Ministério Público atua como controlador externo das atividades de polícia e como o detentor da ação penal. É fundamental que a Polícia Militar tenha um entrosamento muito estreito com o órgão”, afirmou o comandante-geral Márcio Sant’Anna, durante coletiva na última quarta-feira.

  6. Patrimonialismo embute suas

    Patrimonialismo embute suas consequêncis.

    Ou aí niguém sabe que o Geraldinho Álckimin é sobrinho neto do Zé Maria Alckimin, ministro da fazenda do JK?

    Devo convocar o Sebastião Nery como testemunha?

  7. Ih gente tão fácil resolver

    Ih gente tão fácil resolver isso… basta perguntar aos revoltosos qual o tratamento adequado, na concepção deles, a manifestantes violentos… Sejam objetivos, como vcs acham que a polícia deve lidar com manifestantes violentos? Embromation do tipo Marina Silva, não, por favor. Vamos lá gente, como deve o estado reagir a manifestações de uma minoria que tenta impedir, com violência, que as decisões majoritárias sejam cumpridas? 

    1. Acabou o Gardenal ?

      Você por acaso viu o vídeo da detenção da Karinny ?

      Vc teve a responsabilidade de ver para fazer esta crítica estúpida e insana ?

      Ah… já sei. Ela é “Black Bloc” (coisa que a senhorita não consegue provar) e sendo assim, tudo que faz atrapalha o teu amado PT, que em sua insana concepção NUNCA faz nada de errado e é só alguém criticar aqui, que vc é radicalmente contra ou quando é impossível defendê-lo, se ausenta como todos os demais petistas.

      Sabe que começo a entender alguns ex-esquerditas que debandaram para a direita ? É por causa de pessoas como vc e vários petistas insanos que aqui frequentam.

      Querem a ditadura da esquerda, não querem debate, não querem p… nenhuma que não seja de “esquerda”, mesmo quando a p… da esquerda é autoritária, fascista, ditatorial; mesmo quando a polícia mineira do PSDB já chega batendo e mandando a mulher tomar no c… prende e agride sem nenhuma justificativa legal.

      PQP, chega a ser bizarro o comportamento de certos petistas aqui. Mulher, seja no mínimo justa e veja o vídeo para depois fazer qualquer crítica.

      A garota estava simplesmeente gravando na rua e transmitindo ao vivo, ou seja, não há vínculo nenhum com o que vc disse, que ela agiu de forma violenta, e nem o que a PM afirmou, que ela perticipou da depredação de uma viatura.

      Entendo o que a direita fez e continua fazendo com o PT, foi e é odioso, mas devolver com a mesma moeda, com o mesmo radicalismo, com a mesma insanidade ? É assim que vcs querem que o PT se comporte ? Prendendo todos que fazem manifestações mesmo quando NÃO são violentos e os que apenas filmam, só pq atrapalham o partido ?

      Tempos difíceis… e insanos.

      1. Mario Alexandre, eu fiz uma

        Mario Alexandre, eu fiz uma pergunta OBJETIVA, já li seu comentário três vezes e ainda não vi a sugestão/proposta de vcs acerca de comportamento do estado em caso de manifestações violentas… Vamos tentar, de novo… Como vc acha que a polícia deve agir em casos de manifestações violentas? Estão fazendo política e reclamando da política do estado; muito legitimo, estamos aqui para ouvir sua proposta. Vamos lá. Qual é, na visão de vcs, o posicionamento adequado do estado nesses casos? Vc destacou o NÃO violentas o que me levou a crer que vc entende que nos casos de violência a polícia tem agido de forma adequada, é isso?

        1. ????????

          De vcs quem ? Pirou ?

          Dê nome aos bois.

          Não sou petista, como vc, nem esquerdista, muito menos tenho o pensamento de direita e reacionário.

          Só pq defendo a liberdade de manifestar de forma NÃO violenta e a de transmitir livremente ao vivo qualquer evento ?

          Por isso vc, com essa pegunta “Qual é, na visão de vcs” quer dizer cinicamente que eu faço parte (ou defendo) do grupo dos moleques dos Blac Blocks ?

          Vcs, tal qual o PSTU, defendem a ditadura das ideias, é o que vcs pensam e f-se o resto, se tiver uma vírgula fora de sua cartilha não presta.

          É só fazer a mínima crítica aqui do PT que sempre se levam poucas “estrelas”, mesmo quando se critica a aberração que é o PT se coligar com Maluf.

          Se Marina se coliga com o Dudu é nefasto, pq não o PT com Maluf ? Ah não, Lula é Deus, Lula sabe tudo, ele é superiuor e tal como Deus escreve certo por linhas tortas.

          A mulher presa em questão NÃO participou de absolutamente nenhum ato de violência e foi agredita verbalmente e fisicamente pela polícia e ainda foi presa e vc nem o vídeo viu e faz a pergunta de como a polícia caipira mineira (“vá toma no c.. sô) tem que se comportar em atos violentos ?

          Quer que eu te passe o link do vídeo ?

          Óh, mereço poucas estrelas pois cometi uma heresia, falei mal do Deus Lula. A turminha “5 estrelas para comentários a favor do PT” não vai gostar disso.

          Fascistas……

  8. Os manifestantes deveriam ir

    Os manifestantes deveriam ir as portas da secretaria de segurança publica 

    e protestar! Olha que boa idéia..ir direto a fonte, sem quebradeiras..claro.

    Mídia ninja não é aquela ligada a “rede”,  e aquele rapaz que quis destruir

    o palácio? Que fim levou?

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