Prisão de Boulos foi injustificável, afirma Apeoesp

 
Jornal GGN – Por meio de nota, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) repudia a ação da Polícia Militar durante a reintegração de posse ocorrida ontem (17) no Jardim Colonial, na zona leste de São Paulo.
 
O sindicato ressalta que a ação deixou sem moradia e sem qualquer amparo deixou centenas de pessoas, que ocupavam um terreno ocioso há mais de quarenta anos.
 
A Apeosp também manifestou sua solidariedade às famílias e a Guilherme Boulos, membro da Coordenação Nacional do MTST, preso durante a reintegração.

 
 
Leia a íntegra da nota abaixo: 
 
Todo apoio aos moradores do Jardim Colonial e a Guilherme Boulos
 
A APEOESP, por meio de sua Diretoria Executiva, vem a público repudiar a truculenta ação da Polícia Militar do Estado de São Paulo contra os moradores do Jardim Colonial, em São Mateus, zona leste da capital, na qual foram agredidas mulheres, idosos e crianças, deixando sem moradia e sem qualquer amparo centenas de trabalhadores e trabalhadoras que ocupavam um terreno
ocioso há mais de quarenta anos.
 
Nesta oportunidade, manifestamos nosso apoio e solidariedade a essas famílias, bem como a Guilherme Boulos, membro da Coordenação Nacional do MTST, que ali estava para tentar intermediar uma saída para o conflito e foi preso de forma injustificável pela PM.
 
Vivemos no Brasil uma ofensiva que visa desmoralizar e criminalizar os movimentos sociais. Trata-se de uma prática inaceitável que desrespeita os direitos assegurados na Constituição Federal e o Estado Democrático de Direito.
 
Nós, trabalhadores e trabalhadoras, não nos calamos e não nos calaremos diante de qualquer injustiça. Reafirmamos, assim, toda a nossa solidariedade a Guilherme Boulos, ao MTST e aos moradores desalojados do Jardim Colonial.
 
Sua luta é também a nossa luta.
 
Maria Izabel Azevedo Noronha
Presidenta da APEOESP
Pela Diretoria Executiva
 
Redação

1 Comentário

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  1. Agora é luta.

    Existe ainda quem acredite na democracia representativa no Brasil. Estão errados.

    O jogo acabou no fatídico 17 de abril, quando a terrível bancada que os eleitores colocaram lá em 2014 deram o Golpe parlamentar contra a Presidente Dilma Vana Roussef. As etapas seguintes foram irrelevantes pois já era “jogo jogado”, como dizem os políticos profissionais.

    De lá para cá, as prisões arbitrarias de líderes democráticos ou simples manifeatantes, a seletividade da “Lava-Jato” prendendo apenas petistas enquanto escroques como o “mineirinho” e o “santo” andam faceiros por aí, as tentativas de calar as vozes dissonantes na mídia corporativa e na mídia livre da internet apenas confirmam o fato: acabou a democracia no Brasil.

    Portanto, o que os democratas devem fazer é conscientizar o povo de sua terrível situação e do está por vir e estudar e colocar em prática os ensinamentos de estratégia militar. Precisamos de Maquiavel, Danton e Clausewitz.

    Derrubemos os golpistas antes que eles acabem de vez com as chances do Brasil ser livre e soberano.

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