Em SP, trabalhadores de TI aderem à greve e paralisam atividades em áreas do governo #BrasilEmGreve

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Jornal GGN – O Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd) informa que os trabalhadores de TI aderiram à greve geral desta sexta-feira (28) e interromperam as atividades tanto em empresas privadas quanto em estatais responsáveis pela área de tecnologia do governo estadual, da Prefeitura de São Paulo e do Banco do Brasil. Os trabalhadores protestam contra as reformas trabalhista e da Previdência.
 
Os profissionais cruzaram os braços nas estatais Cobra Tecnologia, Prodam e Prodesp. No Caso da Prodam, o sindicato também se manifesta contra a privatização da companhia. Nesta semana, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou emenda prevendo a extinção da empresa até 2018. Os trabalhadores realizaram um ato na frente da sede da estatal, bloqueando a avenida Francisco Matarazzo.

 
Leia mais abaixo: 
 
Do Sindpd
 
GREVE GERAL: GRANDES COMPANHIAS DE TI DE SÃO PAULO TÊM ATIVIDADES INTERROMPIDAS
 
Mobilizações ocorrem desde a madrugada em empresas como Sonda, Prodam e Prodesp
 
A adesão dos trabalhadores de tecnologia da informação do estado de São Paulo interrompeu as atividades em grandes companhias do setor nesta sexta-feira. Há paralisações em empresas privadas como Totvs e Sonda e nas estatais Cobra Tecnologia, Prodam e Prodesp, responsáveis pelas áreas de tecnologia do Banco do Brasil, da Prefeitura de São Paulo e do governo estadual.
 
Desde a madrugada desta sexta-feira, os profissionais de TI também se concentram na portaria das companhias da área, ao lado de dirigentes do Sindpd. Há relatos de adesão em todo o estado. Os profissionais protestam contra os ataques aos direitos trabalhistas e previdenciários.
 
No caso da Prodam, os trabalhadores também se manifestam contra a privatização da empresa, já que na última quarta-feira a Câmara Municipal de São Paulo aprovou uma emenda que prevê a extinção da
companhia até 2018. 
 
Desde as 6h da manhã, a diretoria do Sindpd está em frente à estatal com carro de som, falando aos trabalhadores também dos edifícios comerciais do entorno sobre as consequências das reformas em trâmite no Congresso, que prejudicam os trabalhadores. O ato bloqueou a avenida Francisco Matarazzo.
 
Para o presidente da CSB e do Sindpd, Antonio Neto, “a aprovação da reforma trabalhista representa para o País um ataque direto à Constituição. Na prática, os deputados decretaram o fim do 13º salário, das férias, licença-maternidade, fundo de garantia, entre outros benefícios já consolidados, ao permitir a criação de sistemas precários de contratação. Isso é um crime contra o País e o movimento sindical está dando a sua resposta, parando o Brasil”.
 
“A reforma trabalhista foi feita para prejudicar os trabalhadores, foi feita dentro dos gabinetes e não escutou os trabalhadores. Temos que mostrar nossa indignação também em relação à reforma previdenciária, que foi feita para beneficiar os bancos”, discursou o diretor do Sindpd, Edison Galli. “Os maiores devedores da Previdência Social são os grandes bancos, e o trabalhador vai pagar essa dívida.
Hoje, temos que mostrar a nossa revolta e parar de trabalhar.”
 
“A manifestação é muito importante para que as pessoas tenham consciência de que estão tirando os direitos que as outras lideranças no passado conquistaram para a gente. Eu não posso só pensar em mim, tenho que pensar na minha filha, nos meus amigos, nos amigos da minha filha que não vão mais se aposentar. Então, é muito importante que as pessoas tenham consciência que não é só interesse dos sindicatos. É o interesse dos trabalhadores!”, diz o diretor, André Luiz Gonçalves de Araújo, que também é membro do CREP (conselho de representantes da Prodam).
 
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