Movimentos golpistas no Brasil são financiados por interesses americanos

Da PRI (Public Radio International)

No Brasil, um movimento de jovens quer a abertura da economia

de Catherine Osborn

Traduzido por Luiz de Queiroz do Jornal GGN

Sugestão de Airton

Em cada reviravolta da crise política brasileira – hoje é a luta do ex-presidente Lula para conseguir assumir uma vaga no gabinete da presidente Dilma Rousseff – há um grupo familiar de protagonistas, que não são nem políticos nem investigadores anticorrupção.

Eles são manifestantes de direita, jovens e organizados, e podem ser uma força determinante na decisão do Congresso brasileiro de votar a favor do impeachment da atual presidente.

O estudante de engenharia Pedro Souto (22) estava no topo de um carro de som, com uma bandeira do Brasil sobre os ombros, como uma capa do Super Homem, durante protesto realizado no domingo (13) no Rio de Janeiro. Mais de 200 mil pessoas foram às ruas. O carro de som tinha um cartaz do Movimento Brasil Livre, um dos principais grupos que organizaram os protestos em todo o país no dia 13 de março, e que continua a convocar os membros para as ruas a cada nova revelação (que agora acontece diariamente) do drama político brasileiro.

O Movimento Brasil Livre foi fundado por membros e ex-membros de outro grupo que estava se espalhando depressa no país: o Estudantes Pela Liberdade. Por liberdade, eles querem dizer liberalismo econômico: eles são favoráveis à redução de gastos públicos, privatização de companhias estatais e diminuição da regulação do estado.

Essas políticas estão distantes da forma que o Brasil se organiza atualmente. Como muitos países latino-americanos, o Brasil é um estado de bem estar social, com sistema de saúde universal e muitas companhias parcialmente controladas pelo governo.

Mas nas últimas décadas, instituições pró-mercado e anti-regulação estão crescendo na região. O economista Bernardo Santoro é parte desse movimento no Brasil. Ele se lembra de comparecer a um evento no estado do Rio de Janeiro, em 2012, que havia sido organizado, em parte, por um grupo chamado Atlas Network.

Lá, os participantes falaram sobre o futuro do liberalismo no Brasil, discutindo “ideias sobre como o movimento no Brasil iria crescer. E trazer os Estudantes Pela Liberdade para o Brasil era uma dessas ideias”.

Tanto o grupo Atlas quanto os Estudantes Pela Liberdade têm sede nos Estados Unidos, e ambos receberam dezenas de milhares de dólares em financiamento nos últimos cinco anos, de fontes como a Fundação John Templeton e a Fundação Charles Koch, grupos bilionários conhecidos por apoiarem causas de extrema direita.

Detalhes da Fundação John Templeton na captura de tela abaixo.                       

                                 

No Brasil, o grupo Estudantes Pela Liberdade começou a atuar com subvenções de doadores americanos, mas agora o grupo é financiado majoritariamente dentro do país, de acordo com Juliano Torres. E é grande, com mais de mil membros.

Atualmente, cerca de metade dos membros do grupo Estudantes Pela Liberdade em todo o mundo são brasileiros. Eles recebem materiais de treinamento sobre como planejar eventos, arrecadar fundos e falar em público. Um punhado deles viajou para os Estados Unidos para receber treinamento, e muitos discutem política econômica usando referências como o Instituto Cato e o senador americano Rand Paul.

Torres diz que os movimentos estudantis liberais cresceram tanto no Brasil porque “nós tiramos vantagem da impopularidade da presidente do Partido dos Trabalhadores”. Em 2014, a economia brasileira desacelerou e começou a encolher dramaticamente, e manchetes destacavam o envolvimento do Partido dos Trabalhadores no esquema de propinas na Petrobras.

“Estudantes Pela Liberdade não é uma organização política”, diz Torres, “mas nós encorajamos que nossos membros sejam politicamente ativos”. Em 2014, membros e líderes do Estudantes Pela Liberdade fundaram o Movimento Brasil Livre e ajudaram a fundar o movimento Vem Pra Rua, com o objetivo de protestar contra a presidente Dilma. Dilma não foi acusada nas investigações anticorrupção envolvendo a Petrobras, mas desde março de 2015 o Movimento Brasil Livre tem tentado aumentar a pressão para que ela seja impedida, em favor de um presidente mais pró-negócios.

Em dezembro, o presidente brasileiro da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, do PMDB, acolheu o processo de impeachment, alegando uso ilegal de dinheiro no orçamento da campanha de 2014.

Em um dos relatórios de 2015, a sede americana do Estudantes Pela Liberdade orgulhosamente destacou os protestos contra o governo realizados no Brasil. 

“O que está acontecendo no Brasil agora, nós queremos aprender com isso e queremos descobrir como pegar suas melhores práticas para implementar em outros lugares”, disse o coordenador do Estudantes Pela Liberdade em Washington, Sam Teixeira. Ele afirmou que em situações políticas onde o governo é impopular, fica mais fácil advogar que a abertura de mercado é uma solução.

“No final das contas”, disse Teixeira, “nós queremos ver as pessoas se saindo bem, pessoas felizes, pessoas prósperas. Sendo capazes de viver a vida que elas escolheram e de ter autonomia. Essas são coisas que não existem no Brasil e na maior parte do mundo. Nós realmente esperamos e acreditamos que a filosofia liberal pode trazer prosperidade e felicidade para o mundo”.

O cientista político Celso Barros, que é colunista no jornal Folha de S. Paulo, diz que “a maioria dos brasileiros nunca votaria em políticas liberais. Tudo que você precisa fazer é entrar na favela mais próxima e qualquer um vai te dizer que nós estamos a um longo caminho de distância da meritocracia no Brasil”.

Barros diz que algumas reformas econômicas são necessárias para que seja mais fácil fazer negócios no Brasil. Mas ele acrescenta que a probabilidade crescente de que a presidente Dilma não vá terminar seu mandato – seja pelo impeachment ou pela cassação de sua chapa devido às contas da campanha em 2014 – significa que no curto prazo, os brasileiros provavelmente vão ver políticas econômicas mais rigorosas do que eles aceitariam de um representante eleito normalmente.

O PMDB assumiria a presidência do Brasil no caso de impeachment, um partido que Barros diz “Não é bem conhecido por ter gestores eficientes. É bem conhecido por ter políticos corruptos”.

O PMDB silenciosamente desprendeu uma plataforma econômica que é mais à direita do que em toda sua linha histórica. Sobre mudanças concretas que provavelmente vão ocorrer, “a direita gostaria de ter menos regulações trabalhistas”, diz Barros. “Eles adorariam que os sindicatos fossem menos poderosos”.

Bernardo Santoro diz que independentemente de quem vá assumir a presidência a seguir, o Movimento Brasil Livre vai continuar a pressionar por uma redução no tamanho do governo.

Para Barros, o mais preocupante é o precedente que o impeachment da presidente Dilma – que tem contra ela “acusações fracas” – abre para o futuro da estabilidade política brasileira. Ele também vê um eco das políticas americanas nos grupos de jovens que lideram a empreitada pelo impeachment: “Esses caras claramente são inspirados pelo Tea Party (Partido do Chá) e pela recente radicalização do Partido Republicano.

Barros diz que o futuro do Brasil é incerto.

Redação

30 Comentários

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  1. Mais o dinheiro da Fiesp e da Ciesp -nominata dos quinta-coluna
     Aqui a nominata colaboracionista  de quem dirige a Fiesp golpista.  Presidente : DiretoresPaulo Antonio Skaf   1º Vice-Presidente:Benjamin Steinbruch 2º Vice-Presidente:João Guilherme Sabino Ometto  3º Vice-Presidente:Josué Christiano Gomes da Silva  Vice-PresidentesCarlos Eduardo Uchôa FagundesDagmar Oswaldo CupaioloEdmund KlotzEduardo Ribeiro CapobiancoElias Miguel HaddadFrancisco Ramalho Alge JúniorHumberto Barbato NetoJackson Medeiros de Farias SchneiderJosé Antonio Fernandes MartinsJosé Carlos de Oliveira LimaJosé Ricardo Roriz CoelhoJosé Roberto Ermírio de MoraesJuan Manuel Quirós SadirMário Alves Barbosa NetoMário César Martins de CamargoNelson Pereira dos ReisNildo MasiniNilton Torres de BastosRicardo LernerRoberto Della Manna 1º Diretor SecretárioNicolau Jacob Neto  2º Diretor SecretárioMario Eugenio Frugiuele   3º Diretor SecretárioSylvio Alves de Barros Filho   1º Diretor FinanceiroPaulo Vieira 2º Diretor FinanceiroFernando Greiber 3º Diretor FinanceiroGeraldo Ribeiro do Valle Haenel   Conselho Fiscal – EfetivosAluísio AbdallaPaulo Henrique SchoueriArthur Cesar Whitaker de Carvalho   Conselho Fiscal – Suplentes Nelson Abbud JoãoNelson GagliardiHans Otto Kurt Beran Delegado representante junto à CNI- Efetivo Paulo Antonio SkafCarlos Eduardo Moreira Ferreira – SuplentesSynésio Batista da CostaEduardo Caram Patrus    Diretores  Adelino da PonteAndré Luiz Pompéia SturmAntero José PereiraAntonio Carlos Fiola SilvaAntonio Carlos HenriquesAntonio Carlos Teixeira ÁlvaresAntonio Donizetti FadelAriosto Da Riva NetoBoris TabacofCarlos Alberto da Silva CorrêaCarlos Antonio CavalcantiCarlos Eduardo Pedrosa AuricchioCarlos Eduardo VegaCarlos Frederico Queiroz de AguiarCarlos Henrique da Silva FerreiraCarlos Humberto Mendes de CarvalhoCarlos Lazzaro JuniorCarlos Roberto Afonso PrudêncioCelso de Freitas GonçalvesChristian Mattar SaighCid Maraia de AlmeidaCláudio José de GóesDécio Augusto da CostaDenis Perez MartinsDevanir BrichesiDialino dos Santos RosárioDimas de Melo Pimenta IIEdgar Solano MarreirosEdivar Vilela de QueirozElcio Carlos LanguidiEmílio Carlos SalaniFabio Arruda MortaraGetulio Ursulino NettoHeitor Alves FilhoHermes SonciniHideyo UchinakaJairo CândidoJoão Carlos Basilio da SilvaJosé Antonio BaggioJosé Carlos Brigagão do CoutoJosé Gianesi SobrinhoJosé Roberto Alves de CamposJosé Rogelio Miguel MedelaJosé Silvio ValdisseraJosé Velloso Dias CardosoLaodse Denis de Abreu DuarteLuiz Antonio PassarinLuiz Carlos LozioLuiz de MendonçaLuiz MartinsManoel Canosa MiguezManuel Carlos de Lima RossittoMarcio GiustiMarco Antonio de AlmeidaMarcos de Mattos PimentaMario Ceratti BenedettiMario Sergio CutaitMassimo Andrea Giavina-BianchiMauricio Marcondes Dias de AlmeidaMauricio Nacif de FariaMilton Antonio BogusMilton Pessôa RezendeNelson AntunesNelson Ferreira DiasPaulo de Tarso Lauandos ZakiaPedro Constantino EvangelinosPedro Nunes de AbreuPierre Alain StauffeneggerRenato José GiustiRicardo StiepcichRinaldo DiniRoberto Kikuo ImaiRomeu Luciano da SilvaRonald Moris MasijahRonaldo Koloszuk RodriguesRuy Salvari BaumerSalo Davi SeibelSalvador Fogliano JúniorSamir NakadSérgio Tiaki WatanabeTasso de Toledo PinheiroUbirajara D’AmbrosioValter Peres FortunatoVicente FilizolaWalter Gimenes FélixWayner Machado da SilvaWilson José Farhat Junior

    1. Henrique, não sei qual foi

      Henrique, não sei qual foi sua dificuldade em editar os nomes da diretoria da FIESP golpista, mas teria sido muito bom se você pudesse ter usado vírgulas. Os nomes ficariam mais legíveis. Obrigado.

  2. Onde há fumaça, há fogo…

    Se o Obama não se manisfestou A FOVOR DA DEMOCRACIA E RESPEITO A CONSTITUIÇÃO é por que alguma coisa tem…

    Diferentemente de Collor que basicamente NÃO TINHA UMA BASE PARTIDÁRIA CONVICTA, o PT possui não só essa base partidária, mas suporte em sindicatos e movimentos populares.

    Criaria uma CONVULSÃO SOCIAL e se houvesse a vitória da OPOSIÇÃO, este seria um GOVERNO FRACO DIANTE DAS POTENCIAS que REPRESENTARIA UMA AMEAÇA AS FRONTEIRAS, A RIQUEZA DO PRÉ-SAL E AMAZÔNIA.

    Imagina a união entre EUA e Europa querendo TOMAR CONTA DA AMAZÔNIA?

    Sem suporte do povo, DESCRENTE NUM GOVERNO GOLPISTA, seria muito fácil isso acontecer.

    Se não há hoje o financiamente, certamente houve.

  3. Precisamos fazer política.

    Nossos jovens precisam conhecer a política brasileira, para não cair em cilada sem volta. Nós temos o nosso próprio caminho, não precisamos que venham dizer a direção.

  4. Em sintese

    a eternaluta entre o egoismo e o altruismo. Crucial é diminuir a desigualdade de renda das familias pela meritocracia proporcinada por uma EDUCAÇÃO com acesso mais igualitario pelas classes sociais. E o PT tem feito. Um dia chegaremos a um sistema de competição e cooperação e não o de OU cooperação (Estaddo) ou competição (Mercado). O golpe em andamento atrasa essee destino.]

    Por isso a entrega do presal pelo Serra é crime de lesa evolução. Esse ser sombrio que é tambem contra o Mercosul

    1. Haja grana na Suiça.

      Eles são milhões de Cunhas. Imagina o montante de grana que estará acumulada na Suiça!! Um só já tem uma fortuna que o Janot nem o STF conseguem enxergar.

  5. Em sintese

    a eternaluta entre o egoismo e o altruismo. Crucial é diminuir a desigualdade de renda das familias pela meritocracia proporcinada por uma EDUCAÇÃO com acesso mais igualitario pelas classes sociais. E o PT tem feito. Um dia chegaremos a um sistema de competição e cooperação e não o de OU cooperação (Estaddo) ou competição (Mercado). O golpe em andamento atrasa essee destino.]

    Por isso a entrega do presal pelo Serra é crime de lesa evolução. Esse ser sombrio que é tambem contra o Mercosul

  6. esses são os construtores e

    esses são os construtores e falaciosos do golpe…

    o tea party odioso no brasil que se quer fraterno e solidário com seu povo…

    povo, para esse caras, são só eles…

  7. Libertinagem saindo na frente!

    Estes mauricinhos estão se tornando a maior fonte de influência ideológica da internet.

    Utilizando as redes (anti) sociais de forma organizada e profissional (o que não significa que ajam de forma ética), estão cooptando as classes urbanas mais altas das grandes cidades com todo este discurso de estado mínimo e meritocracia.

    Pessoas que não dependem de educação pública, saúde pública, transporte público etc, são seduzidas aos montes com estas propostas.

    Em São Paulo, por exemplo, o terreno é fértil demais para os tais “movimentos”. Com o abandono total dos serviços públicos, até a classe C, mesmo que de forma bastante improvisada e barateada, utiliza cada vez mais creches privadas, mais escolas privadas, mais hospitais privados, mais carros particulares…

    Outras grandes cidades do país chegarão a este estágio também, no futuro. E grandes cidades concentram muitos, mas muitos eleitores.

    O modo atual de se fazer política, que nasceu na redemocratização, está velho e caquético demais para os olhos da nova geração. Sem alternativas sólidas estabelecidas dentro do Brasil, ela vê o neocolonialismo disfarçado com muito entusiasmo, como uma grande fonte de oxigênio para a política do país (o que sabemos que é balela).

    A esquerda governista fez um brilhante papel até onde foi possível, mas com o recente esgotamento de propostas e planos nacionais mais ousados, surgiu um vácuo.

    Especificamente agora, toda a esquerda está engajada em uma cruzada legalista. Mas e depois? O mandato ainda não chegou na metade.

    O PT está sem condições de sequer pensar no que vai mostrar na propaganda em 2018. Seu marqueteiro foi preso pela república de Curitiba. E para 2019-2022? Alguém?

    Nessa brecha, o Tea Party encontrou o cenário perfeito para conquistar corações e mentes. Enquanto o PiG usa escândalos para paralisar o debate sério e construtivo, os ianques ganham terreno.

    Precisamos combatê-los com uma agenda positiva e progressista para o Brasil. Reunir algumas pessoas e mantê-las fora de qualquer influência das más notícias da imprensa, pensando à frente destes tempos sombrios.

  8. Cacoete

    O outrora império britâncio ainda se acha no direito de dar pitaco.Nada mais justo, eles são uma democracia exemplar.Mas eles  esqueceram que aqui não há parlamentarismo .Uma pena.

    “A revista britânica The Economist defende, em editorial, que a presidente Dilma Rousseff “deveria renunciar agora”. A escolha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil foi uma “tentativa grosseira de impedir o curso da Justiça”, diz o texto publicado em sua nova edição semanal. Por isso, a presidente do “país que sofre a pior recessão desde 1930, boa parte em consequência dos erros de seu primeiro mandato”, não está apta a permanecer na Presidência, argumenta o texto. A publicação diz que a troca na Presidência da República abriria caminho para um “novo começo” no Brasil.”

  9. O bizarro nesses grupos é que

    O bizarro nesses grupos é que eles sempre tentam tomar o poder por intermédio de golpes de estado… não seria mais fácil e legítimo tentar a via democrática?

    Quem ainda não entendeu que não vai ter golpe pela simples razão que os golpistas são minoria e nem com toda a mídia do mundo vão conseguir uma ruptura com base em acusações artificiais confunde desejo com realidade.

    E num hipotético pós-golpe com o povo mobilizado transbordando ódio dos golpistas o que aconteceria, penso que é mais fácil tudo desembocar numa conjuntura pré-revolucionária do que numa normalização democrática.

  10. Alguém avise esses estudantes

    Alguém avise esses estudantes aí que é muito feio usar dinheiro de gringo para financiar campanhas contra o governo do PT. Se querem fazer direito, tratem de ganhar as eleições e assumir o controle das estatais brasileiras, daí vocês poderão fazer campanha contra quem quer que seja com dinheiro do contribuinte brasileiro.

  11. Não é a primeira vez que eu

    Não é a primeira vez que eu ouço falar de “meritocracia”. Mas os que a defendem sempre esquecem que o senhor que diz alto e claro que “se ergueu sozinho” teve pais ricos bancando-o e estudou em escolas caras que são passaporte para os empregos mais altos e mais bem pagos. Ou seja, são raros os casos de pessoas que realmente conseguiram se tornar alguém na vida única e exclusivamente por mérito próprio.

    E o que mais prejudica a sua sociedade é que embora muitas pessoas só precisem um “empurrão inicial” para conseguirem seguir em frente com as próprias pernas (sua bolsa-família é um bom meio de fazê-lo), eu vejo exatamente estes bem nascidos tentando impedir que os menos afortunados tenham qualquer tipo de auxílio. Medo da competição?

  12. #NãoVaiTerGolpe

    Os Estados Unidos na verdade querem roubar o petróleo do Brasil, tirar o país dos BRICS, refundar a ALCA, tirar todos os direitos sociais e o Brasil voltar a ser uma colônia deles. Esses fascistas mirins que nasceram ricos e sempre desfrutaram de privilégios são reacionários, autoritários que ficaram incomodados com a melhoria social do país nos governos do PT. Felicidade para quem eles prometem? Para os 1% que sempre roubaram nosso país e se locupletaram através da sonegação fiscal e taxa pornográfica de juros? Quanto ao imbecil da Folha, vendido aos Frias, de que a Presidenta DILMA já caiu está totalmente errado. Mais um coxinha que vive na coxilândia e não percebeu as movimentações de rua em todo o país. Temos de acabar com esse golpe de estado e pedir para a Presidenta expulsar do Brasil todas essas organizações fascistas e golpistas dos Estados Unidos, bem como a embaixadora deles no Brasil. Foi ela quem organizou o golpe no Paraguai. #NãoVaiTerGolpe!

  13. #NãoVaiTerGolpe

    Os Estados Unidos na verdade querem roubar o petróleo do Brasil, tirar o país dos BRICS, refundar a ALCA, tirar todos os direitos sociais e o Brasil voltar a ser uma colônia deles. Esses fascistas mirins que nasceram ricos e sempre desfrutaram de privilégios são reacionários, autoritários que ficaram incomodados com a melhoria social do país nos governos do PT. Felicidade para quem eles prometem? Para os 1% que sempre roubaram nosso país e se locupletaram através da sonegação fiscal e taxa pornográfica de juros? Quanto ao imbecil da Folha, vendido aos Frias, de que a Presidenta DILMA já caiu está totalmente errado. Mais um coxinha que vive na coxilândia e não percebeu as movimentações de rua em todo o país. Temos de acabar com esse golpe de estado e pedir para a Presidenta expulsar do Brasil todas essas organizações fascistas e golpistas dos Estados Unidos, bem como a embaixadora deles no Brasil. Foi ela quem organizou o golpe no Paraguai. #NãoVaiTerGolpe!

  14. Outra revista britânica adere ao golpismo

    Brazil’s political crisis

    Time to go

    The tarnished president should now resign

    Mar 26th 2016 | From the print editionTimekeeper

    DILMA ROUSSEFF’S difficulties have been deepening for months. The massive scandal surrounding Petrobras, the state-controlled oil giant of which she was once chairman, has implicated some of the people closest to her. She presides over an economy suffering its worst recession since the 1930s, largely because of mistakes she made during her first term. Her political weakness has rendered her government almost powerless in the face of rising unemployment and falling living standards. Her approval ratings are barely in double digits and millions of Brazilians have taken to the streets to chant “Fora Dilma!”, or “Dilma out!”

    And yet, until now, Brazil’s president could fairly claim that the legitimacy conferred by her re-election in 2014 was intact, and that none of the allegations made against her justified her impeachment. Like the judges and police who are pursuing some of the most senior figures in her Workers’ Party (PT), she could declare with a straight face her desire to see justice done.

    In this sectionThe problem with profitsThe new normalTime to goSell up, move onTwo-nation BritainBits and ballotsReprintsRelated topicsPoliticsBrazilian politicsWorld politicsGovernment and politicsLatin American politics

    Now she has cast away that raiment of credibility (seearticle). On March 16th Ms Rousseff made the extraordinary decision to appoint her predecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, to be her chief of staff. She portrayed this as a shrewd hire. Lula, as he is known to all, is a canny political operator: he could help the president survive Congress’s attempt to impeach her and perhaps even stabilise the economy. But just days before, Lula had been briefly detained for questioning at the order of Sérgio Moro, the federal judge in charge of the Petrobras investigation (dubbed lava jato, or “car wash”), who suspects that the former president profited from the bribery scheme (see Bello). Prosecutors in the state of São Paulo have accused Lula of hiding his ownership of a beach-front condominium. He denies these charges. By acquiring the rank of a government minister, Lula would have partial immunity: only the country’s supreme court could try him. In the event, a judge on the court has suspended his appointment.

    This newspaper has long argued that either the judicial system or voters—not self-serving politicians trying to impeach her—should decide the president’s fate. But Ms Rousseff’s hiring of Lula looks like a crass attempt to thwart the course of justice. Even if that was not her intention, it would be its effect. This was the moment when the president chose the narrow interests of her political tribe over the rule of law. She has thus rendered herself unfit to remain president.

    Three ways to leave the Planalto

    How she exits the Planalto, the presidential palace, matters greatly. We continue to believe that, in the absence of proof of criminality, Ms Rousseff’s impeachment is unwarranted. The proceeding against her in Congress is based on unproven allegations that she used accounting trickery to hide the true size of the budget deficit in 2015. This looks like a pretext for ousting an unpopular president. The idea, put forward by the head of the impeachment committee, that congressmen deliberating Ms Rousseff’s fate will listen to “the street”, would set a worrying precedent. Representative democracies should not be governed by protests and opinion polls.

    There are three ways of removing Ms Rousseff that rest on more legitimate foundations. The first would be to show that she obstructed the Petrobras investigation. Allegations by a PT senator that she did so may now form the basis of a second impeachment motion, but they are so far unproven and she denies them; Ms Rousseff’s attempt to shield Lula from prosecution may provide further grounds. A second option would be a decision by Brazil’s electoral court to call a new presidential election. It may do that, if it finds that her re-election campaign in 2014 was financed with bribes channelled through Petrobras executives. But this investigation will be drawn out. The quickest and best way for Ms Rousseff to leave the Planalto would be for her to resign before being pushed out.

    Her departure would offer Brazil the chance of a fresh start. But the president’s resignation would not, of itself, solve Brazil’s many underlying problems. Her place would initially be taken by the vice-president, Michel Temer, leader of the Party of the Brazilian Democratic Movement. Mr Temer could head a national-unity government, including opposition parties, which, in theory, might be able to embark on the fiscal reforms needed to stabilise the economy and close a budget deficit that is close to 11% of GDP.

    Sadly, Mr Temer’s party is as deeply enmeshed in the Petrobras scandal as the PT. Many politicians who would join a unity government, including some from the opposition, are popularly seen as representatives of a discredited ruling class. Of Congress’s 594 members, 352 face accusations of criminal wrongdoing. A new presidential election would give voters an opportunity to entrust reforms to a new leader. But even this would leave the rotten legislature in place until 2019.

    The judiciary, too, has questions to answer. Judges deserve great credit for holding Brazil’s mightiest businessmen and politicians to account, but they have undermined their cause by flouting legal norms. The latest example is Mr Moro’s decision to release recorded telephone conversations between Lula and his associates, including Ms Rousseff. Most jurists believe that only the supreme court may divulge conversations in which one of the parties has legal immunity, as the president does. This does not justify the claim from government supporters that the judges are staging a “coup”. But it makes it easy for lava jato suspects to divert attention from their own misdeeds to the blunders of their pursuers.

    Brazil’s war of parties and personalities obscures some of the most important lessons of the crisis. Both the Petrobras scandal and the economic crash have their origins in misconceived laws and practices that are decades old. Getting Brazil out of its mess requires wholesale change: controlling public spending, including on pensions; overhauling growth-crushing tax and labour laws; and reforming a political system that encourages corruption and weakens political parties.

    These can no longer be put off. Those chanting “Fora Dilma!” on the streets would claim victory if she was ousted. But for Brazil itself to win it would be just the first step.

     

  15. A Direita Faz, e a Esquerda? Tá esperando o quê?

    Historicamente a Direita sempre fez, faz e fará esta doutrinação de base. E a esquerda não faz por quê?

    Assim como a USA financia, acho que China e/ou Russia também financiariam.

    Desde 2013 quando os ROL e MBL apareceram, eu aqui do Japão ficava pensando como é que a Esquerda não tinha movimentos como estes. A única resposta que me vinha era que faltava gente com vontade de arregaçar as mangas e é mais cômodo ficar atrás de um teclado.

    Agora fica claro que o processo de minar os ganhos dos últimos 12 anos já vem acontecendo há algum tempo e que o golpe é apenas mais um itém do processo. O que virá em seguida? 

  16. Falar o que?

    As nações desenvolvidas não se pronunciaram a nível de governo porque estão interessadas na retirada do governo progressista e sua substituição por um neoliberalista. Caso isso venha a acontecer passaremos a ter novamente desemprego em larga escala, milhões de desassistidos e a eliminação gradativa dos programas de distribuição de renda e direitos trabalhistas. Deveremos assistir também a retomada do processo de privatização pois, para os entreguistas da direita, ficou faltando o BB, CEF e Petrobras. Agora, nessa nova fase, vão fatalmente incluir o pré-sal, a saúde e a educação. Para isso contam com o apoio dos EUA que continuam não aceitando que nações periféricas comandem o seu próprio destino. Para eles não passamos de meros fornecedores de matérias primas e produtos mão produzidos por eles. Com a descoberta do pré-sal nosso país entrou em definitivo na lista dos países a serem desestabilizados para que a administração dessa riqueza possa ser efetuada por suas empresas. Até aqui não há substituto para o petróleo e todos os parques industriais ao redor do mundo são dependentes dele. O Brasil está realmente em uma situação difícil. Grupos de brasileiros, detentores do poder econômico e aliados aos interesses estrangeiros conspiram contra o governo e suas políticas porque não desejam mais pagar impostos para o governo investir em programas sociais. Como não conseguiram ganhar no voto estão procurando uma maneira jurídica de retornarem ao poder para reimplantarem suas políticas neoliberais. 

  17. o golpe é somente fogo amigo

    Concordo com a grande maioria de suas posições, Nassif, mas dessa vou discordar. O governo yankee não tem mais o poder político, nem o interesse, de levantar exércitos e derrubar governos na América do Sul. O que a política externa dos EUA faz hoje é deixar o circo pegar fogo e, se for conveniente, mandar embargos econômicos depois. O fato é que boa parte da América abaixo do Equador deu uma bela guinada para a esquerda nos últimos 15 anos. O argumento da espionagem da NSA é fraco também, já que a agência também grampeou líderes liberais de países “imperialistas”, como o francês Sarkosy. Os yankees espionam todo mundo há tempos. Vamos desmitificar velhos fantasmas e andar pra frente. Desta vez a ideia do golpe vem somente de dentro do Brasil, de nossos liberais egoístas históricos e sua massa de manobra. Abraços.

  18. Isso,explica bastante a

    Isso,explica bastante a postura ultra liberal da Dilma,pós reeleição.

    Provavelmente estava  cedendo a chantagens…..pós visitas de autoridades americanas em 2013.

    Outra isso mostra que ela está ciente….que o Brasil é um alvo….e foi ingenua, acreditando que se liberasse alguns aneís ia poupa-lhe as mãos.

     

     

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