Interpretações do Mestre Marçal

Vídeo comemorativo aos seis meses do canal lucianohortencio (08.07.2011-08.01.2012).

Mestre Marçal interpreta Barão das Cabrochas e Que Bate Fundo é Esste, de Marçal e Bide.

>Nilton Delfino Marçal, “Mestre Marçal”, nasceu em 1930 no bairro carioca de Ramos, onde viveu até os 11 anos. Depois morou em São Cristovão, Olaria, Estácio, Inhaúma e Pilares. Morreu em 1994. Mas seu coração sempre esteve em Madureira. Marçal, que ainda menino aprendeu a tocar cuíca, tamborim, surdo, tarol, pandeiros e tantos outros instrumentos de percussão, durante 22 anos comandou a bateria da Portela. Mas por problemas políticos deixou a escola, em 1985, assim como outros portelenses ilustres. Deu a volta por cima. Foi para a Unidos da Tijuca e, mais importante, no final dos anos 80 gravou os discos em que provava seu grande talento musical. “Siga em frente sem retorno e sem parada / Lembre que a água passada não move a pá do moinho, não/ Vá com Deus/ E siga pelo acostamento/ Que é pro arrependimento/ Não te achar na contramão”, explica ele na bela Pela Sombra, de Nelson Sargento e Nei Lopes. Mestre Marçal era filho do grande sambista Armando Marçal, ele faz um homenagem ao seu pai com “Não Diga a Minha Residência”, uma deliciosa parceria do velho Marçal e de Alcebiades Barcellos, o Bide, foi uma maneira de homenagear o grande sambista Armando Marçal, “seu pai” e, sem duvida o seu ídolo. 

Dino 7 Cordas – violão de 7 cordas
Meira – violão
Canhoto – cavaco
Wilson Das Neves – bateria
Luna – tamborim
Elizeu – tamborim
Marçal – cuíca
Gordinho – surdo
Jorginho – pandeiro
Geraldo Bongô – tumba
Luizão – baixo
Beterlau – agogô
Genaro – reco-reco
Bezerra – ganzá
Abel Ferreira – clarinete, sax alto
Nelsinho – trombone
Emilio – sax alto
Zé Bodega – sax tenor
Genaldo – sax barítono
Maurilio – trumpete
João Luiz – trombone

Coro: Chico Buarque, Clara Nunes, Cristina, Dona Ivone Lara, Elton Medeiros, Gisa Nogueira, Gonzaga Jr., João Nogueira, Martinho da Vila, Milton Nascimento, Miucha, Paulinho da Viola, Paulo Cesar Pinheiro, Roberto Ribeiro, Nosso Samba.

Regência: Maestro Nelsinho

Luis Nassif

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador