Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
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Tu és o sol!, por Luciano Hortencio

por Luciano Hortencio

Ontem, de manhã de manhãzinha, flagrei a disputa entre o sol e as nuvens de chuva no Parque Ecológico do Cocó.

O sol imponente relutava e incandescia todo o parque, porém as nuvens, no afã de molhar nossa Fortaleza absolutamente carente de boas águas terminaram levando a melhor, por algum tempo.

Bom mesmo é assim, casamento da raposa, chuva e sol, sol e chuva.

Não resisti e fotografei o delicioso momento, dividindo-o prazerosamente com todos. Aproveitando uma das fotos , reeditei TU ÉS O SOL, de Alberto Nepomuceno e Juvenal Galeno, na voz de Anna Maria Kieffer e Achille Picchi, que fora por mim editada há dois anos atrás.

Não resisti! Alberto Nepomuceno e Juvenal Galeno, tenho absoluta certeza, ficariam felizes ao saber que essa linda composição dos dois conterrâneos ilustres, estava emoldurada pelo sol do Ceará, em pleno Parque Ecológico do Cocó, na nossa Loira desposada do sol.

Ana Maria Kieffer – Achille Picchi – TU ÉS O SOL – Op.12 nº 2 – Alberto Nepomuceno Juvenal Galeno.

Álbum: Alberto Nepomuceno – Canções.

Ana Maria Kieffer – Achille Picchi.

Coisas que o tempo levou.

Luciano Hortencio

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3 Comentários

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  1. Toda dia a Terra cora e a gente chora o fim de todo dia

    O nascer o por do Sol pedem um pouco de poesia. Baudelaire, em seu livro Flor do Mal, fala desse mal-estar que nos assola a alma: o Crepusculo. O fim e o começo.

    “Crepúsculo, como sois doce e terno! Os clarões róseos que se arrastam ainda no horizonte, como a agonia do dia sob a opressão vitoriosa da sua noite, os fogos dos candelabros que criam manchas de um vermelho opaco sobre as últimas glórias do poente, os pesados cortinados que uma mão invisível atrai das profundezas do Oriente, imitam todos os sentimentos complicados que lutam no coração do homem nas horas solenes de sua vida.
    Dir-se-ia, ainda, uma dessas vestes estranhas de dançarinas, onde uma gaze transparente e sombria deixa entrever os esplendores amortecidos de uma saia deslumbrante, como sob o negro presente transparece o delicioso passado; e as estrelas vacilantes, de ouro e prata, dos quais é semeada, representam estes fogos da fantasia que só se iluminam bem sob o luto fechado da Noite.”

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