Esposa de Francischini chama grupo político do governo de “homens covardes”

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Na rede social, Flávia demonstrou criticar o grupo político de Beto Richa, caracterizando-o como “quadrilha” e disse estar indignada com a reação diante do que ela chama de “bom político”
 
A postagem já foi apagada. | Reprodução
 
Jornal GGN – O secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini, está na mira da concentração isolada da responsabilidade pela violência e repressão empregada pela Polícia Militar do Paraná nas manifestações dos professores e servidores públicos – uma tática para afastar a imagem negativa do governador Beto Richa (PSDB). Diante das ameaças de demissão do secretário, a sua esposa Flávia Francischini usou sua conta no Facebook para desabafar e tecer críticas.
 
“Prometi, para mim mesma, que não falaria mais em política. Mas, como não falar, se estou vivendo isso 24 hs??? Nunca pensei também, que ser honesto, profissional, linha dura e determinado pudessem ser prerrogativas para não pertencer a um grupo político”, exclamou.
 
Na rede social, Flávia demonstrou criticar o grupo político de Beto Richa, caracterizando-o como “quadrilha” e disse estar indignada com a reação diante do que ela chama de “bom político”, “cumpridor de metas” e “representante do povo”. Aos outros, a esposa de Francischini denominou de “homens sujos, covardes, que não honram as calças que vestem”.
 
“Entendi, ao sair do Chapéu Pensador hoje, que o bom político, idealista, cumpridor de metas e representante do povo age sozinho, seguindo os valores e princípios que um dia lhe foram repassados por sua família. Um bom político trabalha e age por si só, não depende de homens sujos, covardes, que não honram as calças que vestem e precisam agir sempre em grupo, ou melhor quadrilha”.
 
Com informações da Gazeta do Povo.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

14 Comentários

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  1. Flavia Francischini pedeu a

    Flavia Francischini pedeu a chance de ficar calada hem? melhor continuar na sua decisão de não fazer nenhum comentario politico.

  2. A melhor coisa que essa

    A melhor coisa que essa senhora poderia fazer é continuar calada.

    Mas a mentalidade e o raciocínio ainda preso na década de 70, na ditadura militar não permite visualizar que não se trata mais professores e nem nenhuma outra classe trabalhadora grevista com balas de borracha, cassetetes e bombas de gás lacrimogêneo.

    Essa senhora não aceita a democracia, a verdadeira liberdade de expressão, o direito de protestar.

    Essa senhora não consegue enxergar que a o governo o qual o marido dela pertence tem uma enorme dificuldade de dialogar e ceder a pressões claramente democráticas.

    Beto Richa e TODO o seu governo erraram!

    Desde o Sec. de Educação ao de Segurança erraram e feio!

    Mais canalha foi o líder da tropa, o Sr. Fernando Franceschini, que tirou o dele da reta e deixou o dos comandantes policiais, como se eles não obedecessem as ordens do Secretário de Segurança.

    É na diversidade que vemos os verdadeiros lideres.

    Beto Richa, Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin e qualquer outro “líder” tucano tem outra forma de dialogar com trabalhador sem ser pela violência?

    Essa senhora está reclamando do que mesmo???

  3. Governo Beto Richa PR

    Gostaria de entender como pode o Francischini, homem do primeiro escalão ter sido escolhido e nomeado pelo Beto Richa ser inocente na repressão que ocorreu contra os processores e não ser responsabilizado pelo fato? Mais, como poderá o governador delegando responsabilidade sobre sua responsabilidade de acordo com a Constituição do Estado não ser também responsabilizado diretamente? Como pode os comandados (PM) e dirigido pelos seus Oficiais Superiores, cumprindo ordens expressas do Francischini e Beto Richa não serem também responsabilizados e penalizados? Somente em (des)governo do PSDB!

  4. E como fica o cargo comissionado na Sanepar
    E o cargo comissionado que ela tem na Sanepar, o estado repressor é a cara do eleitor conservador paranaense, só que expressar o conservadorismo pelas redes e uma artificialidade de uma burguesia que imagina o sul europeu, ue não aceita os movimentos sociais, e nem os sindicatos, o antipetismo é a sua maior expressão. Agora quando o estado passa a aceitar as besteiras da direita das redes sociais e querer aplicá-las na vida real, certeza que o resultado seria aquele massacre e, pior ainda, com uma eleição ganha já no primeiro turno, achou que a mídia comprada do Paraná iria abafar mais essa, pois abafou que ele quebrou o estado, mas ele tem mais quatro anos pela frente, pensando na vaga ao senado, pois seus eleitores são conservadores, estão caladinhos nas redes sociais, mas logo mostram a cara e voltam ao defender a intervenção militar, mesmo que a amostra grátis que foi dado os professores, seja algo para envergonharmos primeiro como seres humanos e depois como paranaenses. Fica mancha na história e ficam os cargos.

  5. E como fica o cargo comissionado na Sanepar

    E o cargo comissionado que ela tem na Sanepar, o estado repressor é a cara do eleitor conservador paranaense, só que expressar o conservadorismo pelas redes e uma artificialidade de uma burguesia que imagina o sul europeu, e não aceita os movimentos sociais, e nem os sindicatos, o antipetismo é a sua maior expressão. Agora quando o estado passa a aceitar as besteiras da direita das redes sociais e querer aplicá-las na vida real, certeza que o resultado seria aquele massacre e, pior ainda, com uma eleição ganha já no primeiro turno, achou que a mídia comprada do Paraná iria abafar mais essa, pois abafou que ele quebrou o estado, mas ele tem mais quatro anos pela frente, pensando na vaga ao senado, pois seus eleitores são conservadores, estão caladinhos nas redes sociais, mas logo mostram a cara e voltam a defender a intervenção militar, mesmo que a amostra grátis que foi dado os professores seja algo para envergonharmos primeiro como seres humanos e depois como paranaenses. Fica mancha na história e ficam os cargos.

  6. Graças a Deus existe internet

    Graças a Deus existe internet e os desmandos do  (des)governo do Paraná vieram à público de forma avassaladora. Como bom político tucano Beto Richa vai arrumar um bode espiatório. Pelo post da esposa do militar já arrumou. Espero que um engula o outro para o bem do Paraná. 

  7. Aluna da UEL teve que ficar nua diante de policiais de Richa
    Aluna da UEL foi obrigada a ficar nua diante de policiais de Beto Richa que a chamaram de vagabunda, comunista e petista, contou o advogado e professor da Universidade Estadual de Londrina. O Paraná virou uma ditadura.

  8. conservadorismo paranaense.
    A violência estimulada pela direita nas redes sociais serviu para eleger o Beto Richa, ele e o Francischini acharam que poderiam reproduzir o pensamento direitista do Facebook, tipo revoltados on line, muito compartilhado por alguns professores, a amostra grátis da intervenção militar vista no massacre serviu para despertar do caminho nebuloso em que estávamos embarcando, policiais sem identificação, infiltrados, reproduziram cenas da.ditadura de 64, e os deputados conservadores, como nós paranaenses, aplaudiram o massacre, e foram os odiados petistas, que saíram, como sempre, na defesa dos que estavam sendo oprimidos.

  9. Isso não vai acabar bem…

    Em nota de repúdio, PMs afirmam que Francischini é “inimigo número um”

    07 MAI 2015 – 20:51 2 Comentários  

    francischini_vs_pmprNove entidades representativas de policiais militares da ativa e reversa, em nota de repúdio conjunta, apontaram o secretário de Segurança Pública do Paraná, Fernando Francischini, como “inimigo número um” da corporação. Esta é a segunda nota contra o titular da pasta, que ontem foi alvejado por um manifesto de 16 coronéis.

    De acordo com o manifesto, Francischini é merecedor do repúdio porque culpa os policiais, que viajaram do interior como se fossem animais amontoados em micro-ônibus, tiveram suas diárias pagas com atraso, e rigorosamente cumpriram as ordens do próprio secretário.

    As entidades estão bronqueadas pela acusação que “Batman” fez esta semana contra o ex-comandante geral da PM, coronel César Kogut, de que ele seria o responsável pelo massacre dos professores no último dia 29 de abril, as associações de PMs foram à forra:

    “Na função de Secretário de Segurança Pública, retirou recursos da PMPR, deixou 57% da frota parada por falta de manutenção, atrasou o pagamento das empresas prestadoras de atendimento à saúde, atrasou diárias, terço de férias, promoções e progressões, e não pagou nenhuma parcela transitória de ensino aos militares que ministram aulas nos estabelecimentos de ensino militar”, diz um trecho do documento.

    A nota de repúdio é assinada pelas seguintes entidades: AMAI (Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos Inativos e Pensionistas); ANERMB (Associação Nacional de Entidades Representativas de Militares e Bombeiros); AVM (Associação da Vila Militar); COPMPR (Clube dos Oficiais da Polícia Militar do Paraná); SBSS (Sociedade Beneficente de Subtenentes e Sargentos); CREPOM (Clube Recreativo e Esportivo da Polícia Militar de Umuarama); GREPOM (Grêmio Recreativo e Esportivo da Polícia Militar de Foz do Iguaçu); APCS PR (Associação dos Policiais Cabos do Paraná); e FÊNIX (Associação dos Bombeiros de Guarapuava).

    A seguir, leia a íntegra da nota de repúdio a Francischini:

    NOTA DE REPÚDIO ÀS DECLARAÇÕES DE FERNANDO FRANCISCHINI

    “Deus poupou-me o sentimento do medo”, JK.

    As entidades verdadeiramente representativas da família miliciana vem repudiar as declarações veiculadas pelo jornal Gazeta do Povo, de 04 de maio de 2015, na matéria “Em coletiva, Francischini nega ter sido responsável pelo comando da operação no  Centro Cívico”:

    Cinco dias depois da ação policial que deixou mais de 200 manifestantes feridos no Centro Cívico, o secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Francischini, negou ser responsável pela operação. De acordo com ele, todo o planejamento e execução foi de responsabilidade do comando da Polícia Militar (PM). Francischini disse que “lamenta” os feridos, mas disse que aguarda investigações para saber se houve desproporcionalidade na ação. Ele voltou a responsabilizar “grupos radicais” pelo episódio. (…)

    A frase que epigrafa este manifesto foi proferida pelo presidente Juscelino Kubitischek, que foi coronel da PM mineira, antes de se lançar na vida pública através do voto popular. Ela ilustra um dos valores da vida militar, a coragem, e tem seu contraponto no mais vil dos defeitos, a covardia. Inclusive, na guerra, a covardia é punida com a morte, podendo ser executada na hora, sem necessidade de julgamento. A falta de coragem para assumir seus atos merece o repúdio dos militares e de todas as pessoas de bem.

    É vergonhosa a tentativa de colocar a culpa nos policiais militares ou nos professores, pelos lamentáveis episódios ocorridos no último dia 29 de abril, no Centro Cívico. Conforme noticiou o Blog do Esmael, no dia 25, Francischini participou de uma reunião na Assembleia Legislativa para tratar das operações a serem desenvolvidas na proteção ao parlamento paranaense. Ele esteve presente em todos os momentos, antes, durante e após o confronto entre policiais e manifestantes.

    Ao negar que conduziu o processo de repressão aos professores, Francischini se confessa omisso, pois o artigo 3° da Lei Estadual nº 16575/2010, determina: A Polícia Militar,[…] subordina-se, operacionalmente, ao Secretário da Segurança Pública do Estado do Paraná.

    Além do mais, se não bastasse o ordenamento jurídico, é oportuno lembrar Max Weber, que afirma: “o monopólio da violência cabe ao Estado, seja ele por ação ou omissão”. Sendo de conhecimento do secretário a participação de pessoas infiltradas no movimento, ele tinha a obrigação de identificá-las e determinar que fossem retiradas do local. Se observou qualquer excesso da PMPR, deveria determinar a cessação imediata.

    Francischini, é hoje, o inimigo número um das Polícias Militares do Brasil. Em quatro anos de parlamento não aprovou nenhuma lei que beneficiasse os militares estaduais, não colocou em pauta a PEC 300, e ainda aprovou uma lei que transformou as Guardas Municipais em polícia, distanciando-as das PMs com a proibição da realização de cursos nos estabelecimentos militares.

    Na função de Secretário de Segurança Pública, retirou recursos da PMPR, deixou 57% da frota parada por falta de manutenção, atrasou o pagamento das empresas prestadoras de atendimento à saúde, atrasou diárias, terço de férias, promoções e progressões, e não pagou nenhuma parcela transitória de ensino aos militares que ministram aulas nos estabelecimentos de ensino militar.

    Culpar os policiais, que viajaram do interior como se fossem animais amontoados em micro-ônibus, que tiveram suas diárias pagas com atraso e que rigorosamente cumpriram as ordens de Fernando Destito Francischini; ou culpar os professores, que lá estavam protestando legitimamente, é merecedor do repúdio conjunto da AMAI e das maiores associações representativas de militares estaduais do Estado e da Nação, que somadas possuem mais de 50 mil sócios em contraposição aos 500 sócios da APRA-PR, que preferiu o “peleguismo” a defender a classe miliciana.

    Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos Inativos e Pensionistas

    AMAI

    Associação Nacional de Entidades Representativas de Militares e Bombeiros

    ANERMB

    Associação da Vila Militar

    AVM

    Clube dos Oficiais da Polícia Militar do Paraná

    COPMPR

    Sociedade Beneficente de Subtenentes e Sargentos

    SBSS

    Clube Recreativo e Esportivo da Polícia Militar de Umuarama

    CREPOM

    Grêmio Recreativo e Esportivo da Polícia Militar de Foz do Iguaçu

    GREPOM

    Associação dos Policiais Cabos do Paraná APCS PR

    Associação dos Bombeiros de Guarapuava

    FÊNIX

     

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