Founders Generation, por Paulo Crepaldi

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Founders Generation, por Paulo Crepaldi

Um rótulo, uma expectativa!

Podemos até chamá-los de Geração Frozen, sim o conto de fadas que mais fez sucesso para os nascidos após o ataque de 11 de Setembro, antigamente chamados de Z e que a MTV chama de Founders, ou em português Fundadores.

O nome de tudo não está errado, realmente essa geração sabe o que é compartilhar. Eles nasceram através de fotos no Instagram e hoje comparam sua popularidade pelo número de likes em seus posts. Sem dúvida nenhuma, o termo Fundadores traz um peso enorme para uma geração que ainda está se divertindo, de que eles serão os responsáveis por agregar e unir tudo que os Millenials ou disruptivos criaram para o bem-estar da sociedade.

Os Fundadores nasceram em época de terrorismo, questões raciais e milhares de novas maneiras para se comunicar com o mundo, eles são mais globais do que qualquer um de nós, já possuem contato com o mundo desde que baixam o seu primeiro aplicativo ou game. Para os Fundadores, música não é mais físico como sempre foi para nós, seja físico em uma mídia ou em um arquivo. Música é streaming, assim como tudo que pensam!

Essa geração aprende que memória não é mais uma necessidade, na verdade, isso você contrata. O mais importante é saber como pesquisar nessa memória para que ela seja compartilhada. Uma geração que busca mais do que apenas construir e criar, eles precisarão, e muito, das outras para ensinar-lhes a se aprofundarem, a examinar com afinco os diversos temas e razões inexplicáveis da humanidade que tanto nos afligem até os dias de hoje.

Portanto, cuidado, eles ainda estão crescendo em um mundo cruel que já rotulou e espera alguma coisa deles. Por experiência das nossas gerações e diversos rótulos que temos, Baby Boomers (filhos da Segunda Grande Guerra Mundial), X e Y (Millenials), já demonstramos que não importa o nome e sim os valores que iremos construir de uma nação.

Paulo Crepaldi, 34, é especialista em Neuromarketing e Situational Leadership. Atualmente é sócio e Diretor Executivo da ING Marketing & Training – empresa pioneira na implementação do conceito Behavior Designer no Brasil.

 
Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

3 Comentários

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  1. Não estou nada impressionado

     

    Por razões pessoas e profissionais tenho bastante contato com os jovens de hoje.

    Gosto do convivio com eles mas sinceramente não vejo nada de mais.

    Muito poucos me impressionam.

    Diria  mesmo que são muito fracos culturalmente.

    Modestia à parte tinha muito  mais cultura quanto tinha a idade deles.

    Mas nós sabemos que cultura á um assunto passado!

     

     

  2. essa quiestão da memória

    essa quiestão da memória contratatada remete a uma iontepretção mais abrangente.

    na era do livro, a indústria editava suas obras nos grandes clássicos desde homero até joyce, etc…

    o leitor inha uma noção  histórica da literatura, so conhecimento…

    hoje a memória é gravada, mas a pessao não sabe edita-la, relaciooná-la.

     em sua memória presente…

    esse conhecimento de edição-relação da memoria, saber que este conhecimento

    de hoje tem a ver com oconhecimento histórico tal e tal,

    não está à disposição dessa geração chamada aí de fundadores…

    tudo vem editado, mas por quem?

    então a mesmice toma conta do mundo…

    e uma suposta dominação técnica, dominação das novidades,  

    se transforma numa imensa ignorancia do mundo  históico….

    as pessoas não sabem mais relacionar uma coisa com outra,

    tudo vira uma salada geral, uma fantástica geleia geral…

  3. Não tem jeito. Ainda não

    Não tem jeito. Ainda não inventaram outro metodo: ou põe a bunda na cadeira e estuda para valer ou não aprende. Se ficar no Zap, Zap somente, irá viver de rendas. Isto é do salário cada vez mais minguado dos pais.

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