Lucro líquido do BB cai 9,3% no primeiro trimestre

Jornal GGN – O Banco do Brasil (BB) fechou o primeiro trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 2,436 bilhões – uma queda de 9,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro contábil teve alta de 4,7% e somou R$ 2,678 bilhões.

A carteira de crédito ampliada do banco alcançou R$ 699,251 bilhões no primeiro trimestre, uma alta de 18% na comparação anual e crescimento de 0,9% em relação ao último trimestre de 2013. Os destaques do período ficaram com o financiamento imobiliário e crédito ao agronegócio, que registraram incrementos em 12 meses de 88% e 35,7%, respectivamente.

A carteira de crédito orgânica, formada por operações com clientes pessoa física do banco, finalizou o trimestre com saldo de R$ 137 bilhões, crescimento de 2,0% no trimestre e de 14,6% em 12 meses. Desse total, 75,3% estão concentrados nas linhas de crédito de menor risco (como crédito consignado, financiamento de veículos e crédito imobiliário, entre outros), evolução de 50 pontos-base em relação a março de 2013.

O crédito imobiliário atingiu saldo de R$ 27 bilhões, expansão de 88% em 12 meses. O financiamento às empresas cresceu 122,6% em um ano, atingindo saldo de R$ 6,6 bilhões e o financiamento às pessoas físicas cresceu 79,0% no mesmo período, com saldo de R$ 20,3 bilhões. Em relação a variação no saldo da carteira no trimestre, as pessoas físicas responderam por R$ 2,2 bilhões enquanto as empresas representaram R$ 729 milhões.

Já o financiamento ao agronegócio encerrou o trimestre com um total de R$ 150 bilhões, um total 35,7% maior do que o registrado no mesmo período de 2013 e 3,6% superior em relação a dezembro de 2013.

A margem financeira bruta, que representa a diferença entre as receitas e as despesas de intermediação financeira do banco, alcançou R$ 11,8 bilhões no trimestre, com acréscimo de 8% sobre igual período de 2013. Nessa comparação, as rendas de tarifas e as despesas administrativas cresceram 6,6% e 9,7%, respectivamente.

O índice de inadimplência, compreendendo atrasos com mais de 90 dias, caiu para 1,97%, frente aos 2% do mesmo período do ano passado. As despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) mostraram expansão de 27,8%, a R$ 4,187 bilhões.

Os ativos do Banco do Brasil atingiram R$ 1,37 trilhão, crescimento de 16,2% em 12 meses e 5,1% em relação ao trimestre anterior, favorecido principalmente pela expansão da carteira de crédito.

O banco também manteve a prática de distribuir 40% do lucro líquido a seus acionistas (payout) e destinou R$ 1,1 bilhão em remuneração no período

 
Redação

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