Confiança do empresário paulistano avança em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O empresário do comércio paulistano está recuperando a confiança em relação ao presente e também a disposição para realizar novos investimentos, como aponta o aumento de 2,1% registrado pelo Índice de Confiança do Empresário do Comércio no Município de São Paulo (ICEC) e divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O indicador passou de 100,6 pontos em setembro para 102,6 pontos em outubro – em uma escala que varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total). Contudo, na comparação com o resultado obtido no mesmo mês de 2013 (de 121,5 pontos), a variação foi negativa em 15,5%.

Esta é a segunda alta mensal sucessiva (setembro e outubro) após sete quedas (fevereiro, março, abril, maio, junho, julho e agosto). Em outubro, os três quesitos que compõem o indicador registraram percepções mais otimistas.

O Índice que analisa as Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), quesito que apura a maior variação negativa do indicador no comparativo anual, neste mês registrou alta de 4,8%, quando passou de 66,2 pontos em setembro para 69,3 pontos em outubro.

O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) avançou 1,6% ao passar de 138,9 pontos em setembro para 141,1 pontos em outubro. O indicador responsável em medir a propensão aos novos investimentos dos comerciantes – o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) – apresentou avanço de 0,9%: de 96,6 pontos em setembro para 97,4 pontos em outubro, ainda na área de pessimismo.

Segundo o levantamento, as empresas de menor porte colaboraram para a alta do ICEC, com elevação de 2,2% em relação ao mês anterior. No caso das empresas de maior porte, com mais de 50 empregados, houve ajuste para baixo (-6,2%). Na análise da assessoria econômica, esse ajuste parece ser apenas um acerto após exagerado crescimento no mês passado. Já em relação a 2013, a queda foi significativa para ambos os portes de empresa: variações negativas de 15,6% para pequenas, e de 11,3% para as de maior porte.

Para os economistas da FecomercioSP, “apesar da leve recuperação, o desempenho positivo não deve ser suficiente para reverter totalmente a queda observada entre fevereiro e agosto deste ano. A tendência, ainda de acordo com a Federação, é de que as empresas comerciais tenham desempenho mais modesto neste Natal em comparação com 2013”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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  1. ELEIÇÃO

    Só pode ter sido o resultado da eleição. É o único fato novo que justificaria o entusiasmo. Por isso não foram à passeata do último sábado.

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