Jornal GGN – Depois de duas altas consecutivas, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) caiu 2,6% em setembro na comparação com agosto. Com isso, o índice recuou para 96,3 pontos e está 12,2% menor do que o registrado em setembro de 2014, segundo estudo elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Todos os componentes do INEC mostram queda em setembro, tanto na comparação com agosto, quanto com setembro de 2014. Destacam-se os índices relacionados às finanças dos entrevistados: expectativa de renda, endividamento e situação financeira.
De acordo com o levantamento, o indicador de expectativa sobre a renda pessoal caiu 6,4% e alcançou o menor valor da série histórica. Isso significa que aumentou o número de pessoas que espera a queda da renda pessoal nos próximos seis meses. O índice de expectativa sobre a situação financeira recuou 3,7% e o de endividamento diminuiu 1,8% em setembro na comparação com agosto. A queda dos indicadores mostra que as condições financeiras pioraram e o endividamento dos brasileiros aumentou nos últimos três meses.
O índice de expectativa da própria renda apresenta a maior queda no mês (-6,4%) e recuou para o menor valor da série histórica. Esse cenário revela a preocupação dos entrevistados com a evolução de sua renda (quanto menor o índice, maior o percentual que espera que sua renda irá diminuir ou diminuir muito nos próximos seis meses). O índice mostra queda de 21,4% nos últimos 12 meses.
O índice de endividamento recuou 1,8% e passa a registrar também o menor valor de sua série histórica. O índice revela aumento do endividamento entre agosto e setembro (quanto menor o índice, maior o percentual de entrevistados que afirmam que suas dívidas aumentaram ou aumentaram muito nos últimos três meses).
O índice de situação financeira recuou 3,7% no mês e 23,1% nos últimos 12 meses. Quanto menor o índice, maior o percentual de entrevistados que afirmam que sua situação financeira piorou ou piorou muito nos últimos três meses.
O indicador de expectativas de compra de maior valor recuou 0,3% em setembro frente a agosto. No mesmo período, a expectativa sobre a inflação caiu 2,8% e as perspectivas sobre o desemprego recuaram 2,1%. Quanto menor o índice, maior é o número de pessoas que espera o aumento da inflação e do desemprego.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.