Movimento do comércio cai 7,1% no primeiro trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Resultado marca novo recorde negativo na série iniciada em 2010

Jornal GGN – O movimento do comércio caiu 7,1% no primeiro trimestre de 2016, na comparação contra o mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados nacionais do varejo apurados pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

Na avaliação dos valores acumulados em 12 meses, a tendência de queda foi intensificada em 0,3 ponto percentual (p.p.), atingindo 4,5%. Na comparação dos dados de março com o visto no mesmo período de 2015, a queda observada foi de 5,4%. Na comparação dos dados com ajuste sazonal, março apresentou elevação de apenas 0,3% contra fevereiro de 2016.

“O resultado marca novo recorde negativo na série histórica do indicador, iniciado em 2010. Desta forma, março continua a tendência de queda mostrada pelo varejo desde julho de 2015, quando entrou em território negativo”, diz a entidade. “Fatores como elevação de juros, piora do mercado de trabalho e inflação em patamar elevado podem ser considerados como os principais condicionantes deste cenário”.

Na análise dentre os principais setores, o setor de Móveis e Eletrodomésticos retrocedeu 0,6% entre fevereiro e março, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, a variação acumulada em 12 meses foi de -7,7%.

A categoria de Tecidos, Vestuários e Calçados caiu 0,7% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Já a comparação da série sazonal mostra um recuo de 5,6% nos dados acumulados em 12 meses.

A atividade do setor de Supermercados, Alimentos e Bebidas subiu 1,1% no mês, na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses recuou 3,5%.

Por fim, o segmento de Combustíveis e Lubrificantes apresentou elevação de 0,2% no mês – considerando dados dessazonalizados. Na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses apresentou queda de 4%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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