Operações de crédito registram saldo de R$ 3,111 trilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O saldo das operações de crédito no sistema financeiro nacional chegou a R$ 3,111 trilhões no mês de julho (considerando recursos livres e direcionados), segundo dados divulgados pelo Banco Central. O indicador apresentou expansão de 0,3% no mês e de 9,9% em doze meses (comparativamente a 0,6% e 9,8% em junho).

As carteiras destinadas a pessoas físicas e jurídicas totalizaram R$ 1,469 trilhão e R$ 1,642 trilhão, respectivamente, com aumentos mensais de 0,4% e 0,3%, na ordem. A relação crédito/PIB alcançou 54,5%, ante 54,6% em junho e 52,7% em julho do ano anterior.

A carteira com recursos livres somou R$ 1,595 trilhão em julho, apresentando estabilidade no mês e aumento de 5,2% em doze meses. No mês, o saldo das operações com pessoas físicas, que registrou um saldo de R$ 794 bilhões, cresceu 0,4%, com ênfase no crédito consignado e nas operações com cartão de crédito à vista. Em sentido inverso, a carteira das pessoas jurídicas registrou declínio de 0,5%, ao totalizar R$ 801 bilhões, destacando-se as retrações em capital de giro e desconto de duplicatas.

O crédito com recursos direcionados atingiu R$ 1.516 trilhão, com aumentos de 0,8% no mês e 15,3% em doze meses. No segmento de famílias, o saldo aumentou 0,4%, para R$675 bilhões, com destaque para o crédito imobiliário. Nas contratações das empresas, o saldo alcançou R$ 841 bilhões (+1%), influenciado, em parte, pelo efeito da variação cambial nos financiamentos para investimentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Na classificação do crédito segundo a atividade econômica dos tomadores, incluindo pessoas jurídicas dos setores privado e público, os setores que apresentaram maior crescimento durante o período foram administração pública, transportes (aquaviário, aéreo e dutoviário) e indústria de transformação (principalmente petróleo e combustíveis), com saldos respectivos de R$111 bilhões (+2,9%), R$ 162 bilhões (+1,4%) e R$453 bilhões (+0,4%). Em sentido oposto, o crédito ao comércio declinou 1,9%, repercutindo a redução no segmento varejista, situando-se em R$ 297 bilhões.

A análise regional – que considera apenas as operações acima de R$ 1 mil – mostra que as maiores expansões do período ocorreram nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, com saldos respectivos de R$ 1,665 trilhão (+0,4% no mês, +10,3% em doze meses), R$ 395 bilhões (+0,7% e +9,8%) e R$ 320 bilhões (+0,5% e +13,6%). Na Região Norte, a carteira totalizou R$116 bilhões, após aumentos de 0,2% no mês e 7,5% em doze meses. O saldo com tomadores da Região Sul apresentou retração pelo segundo mês consecutivo, com um total de R$540 bilhões (-0,6% no mês e +6,9% em doze meses).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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