A Química no Brasil

Brasilianas.org da útlima segunda (14), aproveitou o Ano Internacional da Química (2011) para discutir os rumos dessa ciência no Brasil. Luis Nassif entrevistou o químico Henrique Eisi Toma, professor do Instituto de Química da USP e especialista em nanociência, que coordena o Núcleo de Apoio à Nanotecnologia e Nanociências da universidade. É membro da Academia Brasileira de Ciências, da Academia de Ciências do Mundo em Desenvolvimento e da Divisão de Química Inorgânica da União Internacional de Química Pura e Aplicada. Recebeu cerca de 15 prêmios nacionais e internacionais, entre eles a Comenda Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico.

Durante o programa, foram discutidos os principais fatos históricos da formação da Química no país, os gargalos da indústria química brasileira e a relação indústria e universidade.

Apesar de ocupar a sétima posição no ranking das principais potências químicas no mundo, o Brasil ainda carece de uma forte indústria de química fina, capaz de produzir compostos complexos e de alto valor agregado, utilizados pela indústria farmacêutica e de alta tecnologia. A posição na sétima colocação é garantida porque o país dispõe de grande produção de química pesada, muito importante para a engenharia, e devido ao seu poder de importação de insumos para a produção de fármacos, por exemplo.

Segundo Eisi Toma, para que o país possa desenvolver plenamente sua Química – que está na base do desenvolvimento – será preciso um investimento de US$ 32 bilhões nos próximos dez anos. Caso contrário, por mais que haja grandes cientistas no país, a integração entre universidade e indústria estará comprometida.

Redação

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador