Amazon usará drones para entregar encomendas 30 min

Do opera mundi

Amazon usará drones para entregar encomendas em meia hora

 
Gigante da internet quer utilizar controverso sistema de aviões não tripulados para otimizar serviço
 
A Amazon anunciou na noite deste domingo (01/12) que lançará em breve um novo sistema de entregas com drones (aviões não tripulados). Assim, as encomendas demorarão apenas meia hora para chegar após serem encomendadas online. Segundo nota oficial, o projeto promete revolucionar o sistema de compras na internet.

Em programa da TV norte-americana, Jezz Bezos, presidente da gigante da internet, fez uma demonstração ao vivo de como os drones irão funcionar. O Amazon Prime Air – nome dado ao projeto – terá um alcance de 16 km de distância a partir dos centros de distribuição da empresa. Os drones, chamados de “octocopters”, pousarão direto na casa do cliente.

Bezos afirmou que, embora funcionem como aparato militar, os aviões não tripulados também podem ser utilizados comercialmente. “São efetivamente drones, mas não há qualquer razão para que não sejam usados como veículos de distribuição”, disse. “Parece ficção científica, mas não é”, reiterou.

O programa da Amazon foi anunciado no momento em que diversos países do Oriente Médio condenam a utilização do sistema norte-americano de aviões não tripulados. Na semana passada, uma criança de dois anos morreu e outros civis ficaram feridos no Afeganistão após um drone errar o alvo e atacar inocentes em sua própria casa.

Membros da comunidade internacional questionam a precisão dos drones. De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), o número de civis mortos por aviões não tripulados é subestimado, já que há “falta de transparência na divulgação de operações”.

Em outubro, a Anistia Internacional divulgou um estudo que afirma que oficiais dos EUA responsáveis por realizar ataques com drones deveriam ser julgados “por crimes de guerra”. Além disso, diz a entidade, o governo norte-americano deve acabar com o “sigilo” dos ataques com aviões não tripulados no Paquistão e julgar os responsáveis pelas ações “ilegais”.

Redação

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