As eleições mais importantes dos últimos anos

Tem analistas que consideram que decisivas serão as eleições de 2018. Os sinais de mudança estarão mais claros, haverá uma oposição com maior definição sobre pontos centrais da nova etapa política etc.

De fato, hoje em dia a rigor não existe um projeto alternativo de oposição.

O PSDB de Aécio Neves pretendeu apontar o novo espelhando-se no velho e denunciando até espirro de abelha.

 O Sustentabilidade, de Marina Silva, captou o novo, os novos movimentos que não cabem mais na velha moldura institucional brasileira – dos partidos políticos atuais, sindicatos, associações e outras estruturas hierarquizadas. Captou mas não soube o que fazer, porque, a rigor, um símbolo (a imagem de Marina) e um princípio (a participação) não bastam para compor um partido.

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Mas foram plantados conceitos que deverão ser cada vez mais presentes no dia a dia da política, marcando definitivamente as próximas décadas.

Um deles é justamente o da democracia participativa. Depois das manifestações de junho de 2013, muito mais agora, depois da campanha, tornou-se insuportável a mera perspectiva de decisões de gabinete vindas de onde vier.

Esse modelo de governança, ainda amplamente majoritário na vida pública brasileira, envelheceu irreversivelmente.  Mais do que nunca a Constituição de 1988 entrará em sua fase definitiva, completando o ciclo civilizatório por ela inaugurada, com a consagração das conferências e de outras formas de participação, que juntem de ONGs da elite esclarecida – como as de Neca Setúbal – aos movimentos populares.

Estão ai a saúde e a educação, os direitos humanos e a inovação, a assistência social e o meio-ambiente, os sem terras e os tarifas zero, as associações empresariais e sindicais, que terão que ser chamadas para participar da construção das políticas públicas.

Hoje em dia, as redes sociais tornaram-se o espaço preferencial da política.

Se reeleita, será o primeiro desafio de Dilma Rousseff. Sair do voluntarismo exacerbado do primeiro governo, para formas aprimoradas de participação.

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Outro conceito a ser trabalhado é um upgrade na Lei da Transparência – por si, um grande avanço. Há que se aprofundar a democracia digital, com formas digitais de prestação de contas que vão além da disponibilidade de dados brutos na Internet.

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No plano econômico, os novos tempos exigirão duas definições precisas.

A primeira, de ordem política. Caberá a Dilma – se reeleita – uma explicitação maior de seu programa de governo. Não dá mais para conduzir a economia como uma colcha de retalhos, um barco ao léu, conduzido por pilotos amadores, sem que a opinião pública tenha uma ideia do conjunto.

É uma política desenvolvimentista? Se for, há que se calçá-la com um discurso unificador, mostrando suas possibilidades e limites. O discurso tem que ser suficientemente claro, e as regras suficientemente impessoais, para eliminar de vez a atitude nefasta da escolha aleatória de campeões nacionais.

E, aí, se volta à questão da transparência. Todos os programas – especialmente os que incluam subsídios – precisam conter dados precisos de custos e benefícios para a sociedade, de metas e indicadores claros de acompanhamento.

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Finalmente, a proatividade das políticas públicas não podem ser feitas em detrimento da boa gestão fiscal.

Luis Nassif

101 Comentários

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  1. “…O Sustentabilidade, de

    “…O Sustentabilidade, de Marina Silva, captou o novo…”

    Caetano : Tudo muito belo, muito lindo e maravilhoso

    Roger : Pena que a gente somos “inútil”

    Seu Jorge e a esposa : VTNC todo mundo, pois temos muita grana pra morar em Miami

    Gunter Zibel : Bobagem pessoal, de qualquer maneira ganhamos. como eu já tinha exposto tudo isto :

    http://www.jornalggn.com.br.gunter-zibel marinablablabla é a mais preparada pra não vencer a velha e a nova política

    http://www.jornalggn.com.br gunter-zibel marina-não gosta de malafaia

    http://www.jornalggd.com.br gunter-zibel por que-dilma vai perder

    http://www.jornalggn.com.br gunter-zibel por que marina-odeia feliciano

    http://www.jornalggn.com.br gunter zibel por que marina gosta da professorinha Setubal

    http://www.jornalggn.com.br gunter zibel-por que -marina é a melhor novidade na política brasileira nos últimos 100 anos

    Erundina : Somos os mais puros e o nosso PSB jamais permitirá qualquer aproximação com a velha política representada pelo pmdb, PCdoB ou PT

    Lobão : VTMNC todos os que nos venceram

    Merval Pereira : Patrãozinhos como comentarei sobre esta nossa derrota na minha coluna no jornal e Globo News ?

    Willian Wack : A nossa embaixada americana em Brasília não contava com esta derrota

     

  2. Estamos diante do início ciclo do petróleo

    O aumento da produção de petróleo, gás natural  e derivados em função das descobertas da reservas baixo da camada do pré-sal e a conclusão das novas refinarias darão início ao ciclo do petróleo no Brasil.

    Estas eleições são fundamentais para impedir os risco do neoliberalismo econômico e  garantir que o ciclo de petróleo seja utilizada para avançar o atual processo de distribuição de renda que vai transformar o Brasil em um dos maiores mercado consumidores do mundo.

    Será fundamental impedir uma valorização excessiva da taxa de câmbio e impedir a “doença holandesa” no Brasil.

    O Plano de Negócios e Gestão 2014-2018 da Petrobras projeta a meta de produção de óleo de 3,2 milhões de barris por dia em 2018, dos quais 52% no pré-sal. além disso  a  Refinaria Abreu e Lima (PE) e o Comperj (RJ) entrarão em operação em 2014 e 2016, aumentando a produção de derivados, diminuindo consideravelmente a dependência das importações.

    Uma correção gradual da taxa de câmbio vai permitir  uma significativa substituição de parte das importações pela produção nacional, gerando emprego e renda, impostos,  taxas e fortalecendo o mercado interno e o atual processo de distribuição de renda.

      1. O ciclo econômico do petróleo

        Mais importante que exportar, será não depender mais do petróleo e derivados importados para sustentar um longo crescimento do PIB no Brasil.

        Ou seja a partir do aumento da produção de petróleo e gás das Reservas localizadas abaixo da camada do pré-sal, e também do aumento da produção de derivados de petróleo com a conclusão da refinarias que estão em fase final de construção, o Brasil poderá pagar em reais o combustível necessário para produzir bens e serviços.

        Outro detalhe importante é o aumento da produção de petróleo nos EUA está baseado no petróleo de xisto, que tem um custo de extração de US$ 50  US$ 80 por barril, ou seja o aumento da produção nos EUA não provocará uma queda acentuada dos preços do petróleo, o que vai viabilizar a produção de petróleo e gás das reservas localizadas abaixo da camada do pré-sal descobertas no litoral do Brasil.

         

         

         

        1. Enquanto que o custo médio do

          Enquanto que o custo médio do pré-sal gira em torno de US$ 100

          Ou seja, não seremos mais dependentes, mas vamos pagar mais caro que se importássemos…

          1. Campo de Lula teve custo de extração de US$ 9 por barril

            Devido aos índices de produtividade, os custos de extração caíram no pré-sal, informou, nesta terça-feira (12), a Petrobras.
            Segundo nota divulgada pela companhia, o campo de Lula teve custo de extração de US$ 9 por barril de óleo equivalente (boe), menor do que a média do custo de extração da Petrobras como um todo, que é de US$ 14,76/ boe em 2013.

            Índices de produtividade reduzem custos de extração
            Pré-sal
            Campo de Lula teve custo de extração de US$ 9 por barril de óleo equivalente (boe). Em 2013, o gasto médio é de US$ 14,76/ boe
            por Portal Brasil publicado : 12/08/2014 19p9

            Fonte:
            Agência Petrobras

            URL:

            http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2014/08/indices-de-produtividade-reduzem-custos-de-extracao

          2. Custo de produção no pré-sal brasileiro

            —-Sobre a competitividade do pré-sal, Graça Foster destacou o preço mínimo do petróleo para viabilização dos projetos do pré-sal (breakeven), comparando-o com o preço mínimo das fontes concorrentes, como os petróleos não convencionais. Enquanto no pré-sal brasileiro o breakeven fica entre US$ 41/barril e US$ 57/barril, o preço mínimo de outros não convencionais, como o tight oil (nos Estados Unidos) e as areias betuminosas (no Canadá), ficam entre US$ 50/barril e até US$ 88/barril.—-

            Presidente Graça Foster destaca nossos avanços no pré-sal
            Blog Petrobras Fatos e Dados02.Jun.2014

          3. Produtividade do pré-sal supera a média mundial

            Os poços já instalados no pré-sal têm apresentado produtividade muito acima da média mundial. A produtividade média por poço em operação comercial no Polo Pré-sal da Bacia de Santos tem sido da ordem de 25 mil barris de petróleo por dia, maior que a registrada no Mar do Norte (15 mil barris de petróleo por poço/dia) e no Golfo do México (10 mil barris de petróleo por poço/dia).

            Alguns poços do pré-sal da Bacia de Santos apresentam produtividade acima de 30 mil barris diários, como o LL-11, no projeto piloto de Lula Nordeste, com vazão média de 31 mil barris por dia, bem como o SPS-77 e o SPH-04, no piloto de Sapinhoá, com produção média de 34 mil barris diários cada um.

            Outro bom exemplo disso é o FPSO Cidade de Angra dos Reis, que opera no campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, onde apenas quatro poços produzem o suficiente para praticamente ocupar a capacidade operacional total da plataforma, de 100 mil barris por dia (bpd). Essa plataforma foi originalmente projetada para produzir com seis poços, cada um com uma contribuição média de 16 mil barris por dia. Mas, com a alta produtividade dos poços, que vêm apresentando cerca de 24 mil bpd, em média, muito acima da previsão inicial, foram interligados apenas quatro poços à plataforma, o que representou uma enorme economia de investimentos.

            Produção no pré-sal bate novo recorde e ultrapassa a barreira de 500 mil barris de petróleo por dia
            Blog PetrobrasFatos e Dados—1.Jul.2014

            url:

            http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/mais-uma-conquista-no-pre-sal-500-mil-barris-por-dia.htm

          4. Redução no tempo de perfuração de poços no pré-sal

            o tempo médio de perfuração de poços no pré-sal nos campos de Lula e Sapinhoá passou de 126 dias, em 2010, para 60 dias em 2013, o que corresponde a uma redução de 55%. Nestas áreas, já se conseguiu durações próximas a 30 dias entre o primeiro e último metro perfurado (“dry hole”, conforme classificação internacional).

            Com essa redução, estamos conseguindo considerável economia de recursos, devido à diminuição dos dias em operação de sondas. Como o custo médio de perfuração de um poço é de aproximadamente US$ 1 milhão por dia, estamos economizando, em média, US$ 66 milhões na atividade de perfuração por poço no pré-sal. Um avanço significativo, considerando a magnitude que essa economia representa para o nosso caixa.

            Temos perfurado poços no pré-sal em tempo cada vez menor, sem abrir mão das melhores práticas mundiais de segurança operacional. Para se ter ideia da importância dessa atividade, basta dizer que cerca de 50% dos investimentos no pré-sal são voltados para a construção e avaliação de poços. Com a experiência adquirida e a introdução de novas tecnologias e melhores práticas, o tempo médio de perfuração de poços no pré-sal nos campos de Lula e Sapinhoá passou de 126 dias, em 2010, para 60 dias em 2013, o que corresponde a uma redução de 55%. Nestas áreas, já se conseguiu durações próximas a 30 dias entre o primeiro e último metro perfurado (“dry hole”, conforme classificação internacional).

            Reduzimos em 55% o tempo de perfuração de poços no pré-sal
            Blog PetrobrasFatos e Dados—1.Jul.2014

            URL:

            http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/reduzimos-em-55-o-tempo-de-perfuracao-de-pocos-no-pre-sal.htm

      2. As expectativas sobre o

        As expectativas sobre o aumento da produção americana foram “um pouco” exageradas.

        Agência do governo americano (Energy Information Administration), no primeiro semestre, rebaixou em 96% a capacidade de produção da Formação de Monterrey que havia sido considerada a grande promessa de produção de shale gas – gas de xisto – capaz de tornar os EUA o maior produtor do mundo – http://www.latimes.com/business/la-fi-oil-20140521-story.html

        Além disso, está ficando claro que a produção do shale gas está mais próxima de um esquema Ponzi do que de uma boa fonte de energia, tanto pelos custos de produção e pela especulação com financiamentos que lembram os problemas do sub-prime quanto pelos problemas ambientais que causa – http://www.nytimes.com/interactive/us/natural-gas-drilling-down-documents-4-intro.html?_r=0

    1. INOCENTE

      Discutir escolas econômicas é coisa mais apaixonada e sectária do que quase tudo, só perde para religião; mas sobre sua opinião, vejo uma discrepância de conceitos já que foi dita uma frase totalmente contrária ao neoliberalismo econômico e logo a seguir se faz um relato altamente compatível com o neoliberalismo econômico, saiba que tudo que vc disse é prática pilar do neoliberalismo, saiba que em um mundo globalizado o protecionismo econômico só causa atraso e falta de investimentos externos( veja Argentina e outros sulamericanos), o Brasil não evolui economicamente porque o sistema é dominado por uma minoria que detém toda riqueza do país e que se beneficia desse sistema existente, só uma abertura maior traria investimentos estrangeiros aumentando a concorrência interna, gerando mais empresos e secundário a isto promovendo a distribuição de renda. Só existe distribuição de renda eficaz se existir uma cadeia produtiva forte que permita uma geração de empregos contínua e intensa, protecionismo interno é a maior causa desse nosso atraso, todo mundo lá fora já se recuperando de crises e a gente aqui entrando em uma.

  3. Torcerei muito para dar Dilma

    Torcerei muito para dar Dilma no primeiro turno. Evitará muitos acordos/conchavos esdrúxulos para atrair aliados.

    E para Marina ficar em terceiro. Ai, acredito que a carreira política deste enganadora/oportunista/incompetente estará encerrada. Enão haverá rede que dê jeito.

  4. “Um deles é justamente o da

    “Um deles é justamente o da democracia participativa. Depois das manifestações de junho de 2013, muito mais agora, depois da campanha, tornou-se insuportável a mera perspectiva de “

    Para mim, tudo não passou de uma tentativa de desestabilizar o país comandada pela mídia, com a finalidade de tirar o PT do Governo. Como tentaram fazer na Venezuela, Turquia, entre outros, e, como fizeram nos países árabes, Ucrânia, etc.

    Aqui, falhou, porque a revolta da população começou a se virar contra a mídia, principalmente a mais golpista delas, a Globo, e a polícia começou a pôr a mão em alguns mascarados. A coisa logo deu para trás e só saudosistas se lembram disso.

  5. A eleição mais importante é

    A eleição mais importante é esta, ninguem garante que estará vivo em 2014; e quanto ao papo de novo isto novo aquilo, em 2014 será a “nova politica” com velhos politicos, a não ser que apareça alguem realmente novo, talvez o Haddad? Duvido que ele va de presidente em 2014, talvez para o governo estadual se sobreviver ao massacre midiatico, o resto é mais do mesmo, já passei da metade de minha vida para acreditar que a aristocracia vá largar o osso assim tão facil.

  6. 2018 será decisivo não pelo

    2018 será decisivo não pelo sinais de mudanças claros, se for por aqui ninguém além de Dilma demonstrou tal apetite por mudanças, e sim pelo natural desgaste de um governo após 16 anos de poder.

    Se o novo debate é focado em mudanças por inclusão participativa eis o que Dilma já realizou:

    • Estatuto da Juventude, criando um marco estruturante na inclusão dos jovens numa sociedade em que eles já se configuram como o grupo mais representativo;

    • Marco Civil da Internet, garantindo direitos permanentes ao caráter cidadão da Internet, protegendo o usuário dos grandes interesses econômicos;

    • Política Nacional de Participação Social, que inovou ao reconhecer formas de participação com redes digitais e que, junto com o Marco Civil da Internet e a expansão do acesso à banda larga, transformará o Brasil no primeiro grande celeiro para a hiperdemocracia;

    • Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, que criou novo patamar de relação entre o Estado e a Sociedade, garantindo estruturas de controle dos recursos públicos e ampliando a capilaridade das políticas públicas por meio das organizações sociais;

    • A defesa pelo plebiscito para a reforma política.

    Aécio naufraga com a derrota dentro de seu próprio estado. Alckmin teve o inusitado fator de ter menos votos no segundo turno do que no 1º na eleição presidencial que participou.

    Marina, e seu discurso do novo, foi desmontada pelas propostas de governo apresentadas que afasta ainda mais a ideia de política inclusiva e participativa. A falta de uma aliança partidária e a proposta da rede formada entre os melhores se demonstraram fantasias, uma irrealidade assumida por ela própria nas suas necessidades de modicar o discurso a cada momento.

    No pragmatismo, que o Brasil abraçou, não cabem ideias. A campanha demonstrou isso  e os debates ficaram presos ao dicotomismo entre petismo e antipetismo.

    Esse é o debate que continuará em 2018.

    E mais, as campanhas deste ano, com a massificação maquiavélica da mídia, foram por mudanças,  pela procura do novo. E o que se viu foi que o Brasil quer de fato o novo, mas que acredita que ele só surgirá dentro do próprio PT. É o que dirão as urnas.

    Mas o que de fato pede a população?

    As manifestações de junho deixaram claro pelas principais bandeiras defendidas, melhores transportes, educação e saúdes públicos que o que se quer é de fato são cidades mais humanizadas. A crítica central da atuação das polícias e a insatisfação com a mídia corroboram esse entendimento. Observem que a maioria desses problemas são de responsabilidade direta dos municípios e estados. E quem dentro das administrações regionais mais tem atendido a esses anseios? A resposta é cristalina, Haddad; mais uma vez demonstrando que o PT ainda está anos luz na frente dos conceitos de representatividade popular e atendimento ao que a população pede.

  7. Mudanças!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Não vejo muita importância nessas eleições, os discursos dos candidatos é muito semelhante, todo mundo prometendo aumentar os gastos assistencialistas, todo mundo prometendo melhorar a economia com fórmulas mágicas, a diferença entre eles é puramente nominal, talvez a única diferença seja a leve tendência do estado forte e grande do PT versus um estado um pouco menor do PSDB; na realidade o sistema existente é rígido do ponto de vista político, econômico e tributário, as mudanças necessárias significam suicídio político que ninguém quer se submeter, mas tenho fé que daqui a uns 50 anos o Brasil vai compreender que 95% das pessoas economicamente ativas são vinculadas ao setor privado e que nos países mais desenvolvidos do mundo o estado não é inchado; até lá tanto faz PT, PSDB ou ou sigla qualquer; o país é rico em terras agricultáveis e riquezas naturais que vão suportanto toda essa incompetência de gestão e essa corrupção desenfreada; o problema é que as pessoas não tem tanto tempo para esperar e os mais competentes intelectualmente estão preferindo sair do Brasil, nunca vi tanta gente querendo sair do país, vc vai nos USA a passeio e de imediato percebe a abismal distância cultural, de cidadania e de qualidade de vida entre eles e nós brasileiros, será que somos nós os certos ou são eles??

    1. Não seja por isso, meu caro…

      Os portões de embarque para Miami nos aeroportos novinhos são a serventia da casa. Aproveite e leve com você aquele arremedo de historiador chamado Villa e o chapeleiro maluco Azevedo.

  8. Penso que a melhor coisa que

    Penso que a melhor coisa que pode acontecer para a oposição é sua derrota em 2014. Talvez, TALVEZ, a ficha caia e alguns oposicionistas sérios percebam que está na hora de enterrarem o udenismo que tanto mal causou ao Brasil nas últimas décadas e surja uma oposição séria. Isto que aí está é apenas um amontoado de representantes dos barões da mídia, do sistema financeiro nacional ou estrangeiro e especuladores pautados, mesmo, pelos interesses destes. 

  9. Não é muito simples, mas é

    Não é muito simples, mas é óbvio que a bola está na mão da Dilma. Se as previsões se concretizarem e ela for eleita, os próximos 4 anos vão significar a irreversibilidade da pauta de inclusão. Mas não é só a dos miseráveis, como o pessoal está pontuando. Tem aquela mais forte em termos de impacto direto sobre a política que é essa nova geração de jovens muito mais educados que seus pais que está surgindo do Reuni e do Prouni. Eles são a princípio pró-PT pq enxergam, acertadamente, que quem colocou a escada para eles ascenderem foi esse partido e que os outros provavelmente tirariam ou pelo menos diminuiriam essa chance. A história do Pré-sal & educação crava bem a continuidade e aprofundamento desse alvo. E eles tb são uma enorme massa,ravoavelmente intelectualizada, que diz “PT” para as massas d’onde saíram mas tb continuam por laços morais, afetivos e culturais, dando a liga para a transmissão das mensagens políticas. Se o PT conseguir amarrar bem esse apoio, vai longe, se transforma numa social-democracia à escandinava, quase irreversível, que mesmo quando perde, ganha pq os adversários estão amarrados à sua pauta. Mas para isso será preciso modernizar muito a mensagem, com a inclusão muito mais decidida da pauta de avanço nos costumes, o reavivamento das pautas setoriais com a do software livre, do apoio à cultura das periferias, etc..

    Vamos ver. Sou otimista. Acho que saímos do buraco e dá para avançar muito. 

  10. O especialista

    Aécio vencerá as eleições. Como ele diz, é um especialista em vencer o PT. Seu projeto de governo foi publicado.  Não sinaliza um barco ao léu, conduzido por pilotos amadores, sem que a opinião pública tenha uma ideia do conjunto. O projeto faz uma descrição clara de cada um dos principais problemas brasileiros seguida da política com a qual ele será atacado. A diferença entre as propostas de Aécio e as de Dilma, nunca explicitadas porque nunca existiram, equivale à de se tratar uma enfermidade no Sirio-Libanez ou indo a um curandeiro. Mantega, Mercadante etc. são meros curandeiros em assuntos econômicos. Dilma é quase tão voluntarista um uma estrela do rock. Aécio agirá com base em diagnóstico enquanto Dilma não vê quase nada a ser diagnosticado. Tudo está indo muito bem, portanto basta continuar seguindo sua política tão errática quanto o caminhar de um bêbado. Política do random walk.

    Aécio é um mestre em escolher assessores. Vicente Falconi será muito provavelmente seu conseheiro pessoal, aquele tipo de assessor com quem o Presidente fala todos os dias.  

    Dilma ainda tem seis ponto de vantagem sobre Aécio no segundo turno, mas com a velocidade com que ele vem crescendo isso se desfaz em menos de duas semanas. Os ventos são muito ruins para Dilma. Neste mes de outubro, as delações premiadas sobre a Petobras, que o governo inquestionavelmente transformou em uma quitanda de negócios, começarão a ser divugadas e aí o povo perceberá o porque da ânsia em apressar a exploração do pre-sal, quando o mais conveniente seria levar adiante o projeto em ritmo mais lento, sem endividamento excessivo da Petrobras. Outra saia justa da Dilma será explicar a atuação dos correios na entrega do material de propaganda dos candidatos. Em um país sério, a candidatura da Dima seria cassada.

     

    1. Ironias ilusionárias

      Daniel Klein, ri muito de sua piada. Você é ótimo. Porém, acho que deveria ficar mais claro que se trata de ironia, pois as pessoas podem começar a achar que você esta falando sério e a lançar dúvidas sobre sua sanidade.

  11. Bom dia de eleições!

    Desejo a todos os colegas um bom dia de eleições e, que nossa Presidenta seja eleita hoje, pois como diz Fernando Brito, num eventual segundo turno, o verdadeiro adversário, será a mídia com suas armadilhas e calúnias.  Àqueles que não querem votar em Dilma pelo simples fato de ter ódio ao PT, como canso de ouvir, peço que esqueçam esse pensamento preconceituoso, pois está em jogo o futuro que queremos para os nossos brasileirinhos, para que eles cresçam num país que hoje é respeitado pelo mundo. Votar contra ( pelo simples ódio ) pode levar ao retrocesso e à uma condição  de vida muito precária e paradoxal que tínhamos nos governos anteriores! Não queremos mais ser considerados o ” quintal dos Estados Unidos “. Não queremos mais americano (vivi esse episódio em Ann Arbor , Mich ) achando que nossa capital é Buenos Aires. Não queremos mais viver de joelhos ao FMI e sim, sermos credores desse FMI,graças ao governo atual. Não queremos mais ver nosso embaixador tirando os sapatos para revista nos aeroportos americanos.Queremosque nossos irmãos brasileiros muito pobres,continuem evoluindo e tendo condições de dar a  seus filhos, a instrução que não puderam ter nos tempos obscuros de governos anteriores. Queremos a valorização do que foi feito pelo país e pelos brasileiros. Havendo menos desigualdade será o caminho para todos, inclusive para os mais ricos, pois até a segurança melhorará. Por isso e, por inúmeros motivos já conhecidos,que haja uma reflexão e, que não deixem o preconceito e o ódio atuarem como inimigos do Brasil!!!   Voto DILMA 13 !!!

  12. Se Dilma ganhar,  e parece

    Se Dilma ganhar,  e parece que vai mesmo, pelo menos a depender do meu voto, a responsabilidade dela será bem maior que a prevista para os outros dois candidatos mais competitivos. 

    Primeiro porque pairará sobre seus ombros três encargos: a) Evitar problemas de solução de continuidade nos avanços tão duramentes conquistados, méxime na área social. b) Corrigir os erros, as disfunções sobrelevadas em razão exatamente de outras conquistas. Acabou, ou deve acabar, essa cacoete de “nunca na história deste país” ou “nos governos de fulano, sicrano, era assim e assado”. Não. A referência agora serão os próprios governos petistas. c) Promover mudanças/reformas que contextualizem as práticas políticas e administrativas com as novas demandas de uma sociedade cada vez mais exigente e plural. 

    Inevitavelmente,  o atual esquema de Poder sofrerá “fadiga” de material. Afinal, serão 16 anos ininterruptos de hegemonia. Assim, nem que não queira terá que se reinventar em termos de ideários e construir ou agasalhar novas lideranças. 

  13. Eleições 2014

    Brasileiros vão às urnas eleger seus representantes no Executivo e Legislativo
    05/10/2014 06p3—Brasília—Iolando Lourenço – Repórter da Agência Brasil Edição: Graça AdjutoUrna eletrônica

    De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estão aptos a votar 142.822.046 eleitoresFábio Pozzebom/Agência Brasil

    Eleitores de todo o país e residentes no exterior vão às urnas hoje (5) para votar nos candidatos de sua preferência a deputados estaduais, distritais, federais, senadores, governadores e presidente da República. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estão aptos a votar 142.822.046 eleitores, sendo 52,13%, mulheres e 47,78%, homens, uma diferença de 4% a mais de mulheres.

    Esse eleitorado deverá comparecer a uma das 3.033 zonas eleitorais do o país e do exterior. Estarão disponíveis para serem usadas nesse pleito 534 mil urnas eletrônicas, entre as principais, as reservas e as receptoras de justificativa de voto. Estão escalados para trabalhar 3.033 juízes eleitorais e cerca de 22 mil servidores da Justiça Eleitoral. Os eleitores residentes no exterior só poderão votar para presidente.

    Vivem fora do Brasil e estão aptos a votar 354 mil eleitores. Eles moram em uma das 135 cidades espalhadas por 89 países. O maior eleitorado está nos Estados Unidos, com 112,2 mil pessoas, seguido do Japão, com 30,6 mil, de Portugal, com 30,4 mil, da Itália, com 20,9 mil, e Alemanha, com 17,5 mil. Mesmo estando aptos a votar, os brasileiros que vivem em países onde há menos de 30 eleitores não irão às urnas.

    Nas eleições de hoje, os brasileiros poderão votar nos cinco cargos em disputa: presidente da República, governador, senador, deputado federal, deputado estadual ou distrital. Serão eleitos neste domingo 27 senadores – um de cada estado e do Distrito Federal, 513 deputados federais, 1.035 estaduais e 24 distritais. Também serão eleitos os 27 governadores. Para alguns desses cargos, a decisão poderá sair hoje ou ficar para o segundo turno, no próximo dia 26,  entre os dois mais votados.

    A Presidência da República está sendo disputada por 11 candidatos. Os 27 cargos de governador dos estados ou do DF estão sendo disputados por 176 candidatos. Cento e oitenta e cinco disputam as 27 vagas do Senado, 7.140 concorrem a uma das 513 vagas de deputado federal, 17.010 disputam uma das 1.035 vagas de deputado estadual e 1.028 concorrem  a uma das 24 cadeiras de deputado distrital.  A ordem de votação é deputado estadual ou distrital, deputado federal, senador, governador e presidente da República.

    A votação será das 8h às 17h, obedecendo o horário da localidade. O eleitor deverá comparecer à seção de votação com documento oficial com foto e com o título. A previsão do TSE é que, em média, o eleitor gaste 1 minuto e 14 segundos para votar nos cinco cargos em disputa.

    Nestas eleições, mais de 21,6 milhões deverão votar pelo sistema biométrico (15,18% do eleitorado apto). O sistema será adotado em 764 municípios de todos os estados e do Distrito Federal. No entanto, em 762 desses municípios houve revisão eleitoral biométrica. Em Bento Gonçalves (RS) e Florianópolis (SC) não houve a revisão, mas parte do eleitorado já está identificada pelas impressões digitais. Com isso, a identificação dos eleitores nessas localidades será mista. 

    Para as eleições de hoje foram selecionados para trabalhar como mesários 2,4 milhões de brasileiros, entre homens e mulheres. Segundo o TSE, mais da metade desses mesários são voluntários, se ofereceram para trabalhar. Eles estarão atuando nos 5.570 municípios brasileiros e nas cidades de 89 países onde os brasileiros que se cadastraram poderão votar.

    URL:

    http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2014-10/brasileiros-vao-urnas-para-eleger-seus-representantes-no-executivo-e-legisl

  14. Ser presidente da República exige muito trabalho

    Concordo com o Nassif, é a eleição mais importante dos últimos anos. A discussão sobre o papel da presidência da república nunca foi tão viva e qualificada.

    O eleito e por mim será a Dilma com o meu voto pelo menos, terá pela frente um desafio de proporções inéditas, pois nunca antes na história deste Brasil a sociedade esteve tão bem articulada, como esclarecida e reinvindicatória.

    São tempos novos, onde vozes como a minha, que nunca foram escutadas, dispõe de uma tribuna que repercurte para milhares de leitores, assim, propostas e encaminhamentos que nunca tiveram apreciação, hoje pautam movimentos sociais e defesas apaixonadas por todo este imenso e diversificado país.

    O povo pede passagem na defesa real de seus interesses, surrupiados até aqui por partidos e políticos fajutos.

    A Dilma vence porque assumiu este compromisso com o povo e a nação e este lhe dará a força necessária para dobrar os velhos e antigos privilégios inconfessáveis que rondam por trás do Estado brasileiro.

    Não é tarefa fácil ou trivial governar o Brasil, sugiro a ela uma reforma no ministério, dando unidade, organicidade e lógica para as pastas e as secretarias. Governar um país continental, num mundo interconectado como o de hoje é um onus que poucos tem capacidade, coragem e vontade.

    Parabéns ao PT e à Dilma em especial.

    Boa sorte e que tudo corra bem nas eleições.

    1. Continuas infiel…

      …caro militante do Partido Socialista.

      Ao longo da campanha vi o Weber elogiar até mesmo a charuteira do Dirceu, aquela que seria candidata pelo partido da cachaça, agora o vejo declarando voto em Dilma… para mais quatro anos disto que está aí.

      1. Grande Weber!


        Com certeza Weber não vota em qualquer candidato,  “A PEDIDOS” ! Bom senso e consciência, infelizmente, não são predicados de todos !!!!

        1. O quê faz um deputado estadual?

          Nada! É inútil e irrelevante, mero vereador de luxo. São dois cargos que na prática poderiam ser extintos e ninguém notaria a falta.

      2. Infiel, pero no mucho rsrsrs…

        Abro meus votos, ai vai:

        Presidênte a Dilma, na última tinha votado no Plinio no primeiro turno, mas nesta o engajamento dos bancos é com a Marina e a Dilma, decididamente, está na oposição, podem esperar que na semana que vem a taxa Selic cai.

        Governador, Rebolla, vai no Márcio França, presidente estadual do PSB, vice na chapa do Alckimin.

        Senador, vou com o Suplicy pela primeira vez, Mas o Kassab é uma novidade que pode surpreender.

        Deputado Federal, o ex-prefeito de Santos que era do PMDB , o Papa, mas hoje está no PSDB (aqui é São Paulo) mas continua sendo ótimo quadro e excelente pessoa.

        Deputado Estadual, aqui é o amigo e companheiro de chapa, o ex-vereador Fabião do PSB.

        Não vejo motivo para votar em uma chapa de um só partido, a política é feita do seu tempo e lugar, bons candidatos, como maus, os há em todos os partidos.

         

    2. KKKKKK

      Te falei lá trás que isto aconteceria. Lembre quando o chamei de amigo e que não entrasse no meio do lamaçal, pois ele estava fedendo demais!

      Que se se afundasse demais ficaria estranho uma mudança de postura.

      De toda forma parabens pela mudança de postura.

  15. Premonição ou não?!

    Bom dia Nassif e já abussndo por que a hora é grave, licença…

    De novo e novamente…
    Nessa hora confusa seria muito interessantes seus digníssimos leitores lerem um artigo brilhante de JT Palhares e ainda mais o link que está ao final do primeiro post. Ele acertará??? Em
    http://refazenda2010.blogspot.com.br/

    Muito obrigado e torço para que termine hoje!

    Isso sim que é espaço democrático!!!

     

    Obrigadíssimo

  16. Orgulho do voto

    Desde criança, o dia de eleição me deixa muito feliz e animado. Este ano não é diferente. 
    Este ano gostaria de compartilhar minha alegria e orgulho de ser brasileiro, e dizer que diferente de algumas frases feitas que se ouve, o brasileiro fez boas escolhas para presidente desde a redemocratização.
    Dos presidentes eleitos, tivemos: 
    1 – Abertura econômica, que gerou as bases para estabilização monetária:
    2 – Redução da inflação, que gerou as bases para redução das desigualdades:
    3 – Melhoria da renda, que permitiu a redução da miséria.
    Tivemos ano após ano um país melhor desde que pudemos novamente votar.
    O Brasil não votou num Bush ou num Hugo Chaves, malucos que em nome de interesse pessoais arriscaram o futuro de seus países.
    Tenho certeza que nesta eleição mais uma vez elegeremos um presidente que dará continuidade a melhoria que tivemos desde o fim da ditadura.
    Temos problemas ainda? 
    Sim temos! 
    Tem corrupção na Petrobrás?
    Sim tem!
    Tem corrupção no Metrô?
    Sim tem!
    Tem corrupção nos aeroportos pessoais da família Neves?
    Sim tem!
    Ainda falta investigar outros tantos influentes, como Daniel Dantas (o financiador de todos mensalões desde o mensalão da releição de FHC até o mensalão petista)?
    Sim falta!
    Por outro lado já temos pessoas muito influentes presas. 
    Temos importantes cargos de investigação ocupados por indicação dos pares sem o veto do presidente, como no caso do procurador geral da união, que não é mais o engavetador geral da união.
    Por fim acho que precisamos evitar o ódio da torcida, pois o ódio cega e gera decisões irracionais.
    Votemos em quem acreditemos ser o melhor, vamos torcer pela sua vitória e por fim aceitar o eleito e trabalhar junto para que o Brasil continue melhorando e amadurecendo, caminhando para se tornar uma das mais importantes e fortes democracias do mundo.

  17. Abstenção, votos em braco, e votos nulos.

    Percentual de abstenção e votos em branco aumenta; nulos diminuem

    04/10/2010 – 21p2—-Débora Zampier—Repórter da Agência Brasil—Edição: João Carlos Rodrigues

    Brasília – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, informou hoje (4) que a porcentagem de abstenções nas eleições aumentou em 1,37% em 2010 em comparação com as eleições de 2006, mas ele considera a estatística dentro da média. “Não acredito que houve um motivo específico para esse aumento, a votação foi maciça.”

    Neste ano, 18,12% dos eleitores não votaram, o que dá 24,6 milhões de votos não validados contra 111,1 milhões computados. Em 2002, a abstenção foi de 17,74% e em 2006 de 16,75%.

    A porcentagem de votos em branco também cresceu em comparação com as eleições de 2006. Foram 3,13% neste ano (3,4 milhões), contra 2,73% em 2006 e 3,03% em 2002. Já os votos nulos vem caindo nas últimas três eleições: 7,35% em 2002, 5,68% em 2006 e 5,51% neste ano (6,1 milhões).

    URL:

    http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2010-10-04/percentual-de-abstencao-e-votos-em-branco-aumenta-nulos-diminuem

     

  18. Esta eleição não é apenas
    Esta eleição não é apenas sobre PT ou anti-petismo, mas se o BRICS vai o ou não se tornar uma força capaz de produzir o fim da dominação planetária unilateral dos EUA. Votarei contra os gringos.

      1. Não sei a idade do Rebolla,

        Não sei a idade do Rebolla, mas ele personifica aquele tipo de pessoa que divulgava que os comunistas iriam comer as criancinhas. Isso, além de não ser levado a sério por ninguém, pelo grau de infantilidade, depunha contra quem falava (só um idiota ou um louco fala uma bobagem dessas). Mas, que ele continue a falar as bobagens que quiser. Temos liberdade de opinião para isso, inclusive para o constrangimento de quem as emite.

        1. Tenho 49 anos…

          …sou da geração doutrinada pela esquerda pós ditadura militar. Coisa que precisei de quase duas décadas para completar a desintoxicação.

          Quanto aos comunistas comedores de criancinha, a maior parte descobriu a sua vocação sacerdotal e trocou o aparelho pela sacristia.

          Não tenho nenhum constrangimento em emitir as minhas opiniões, até porque a maioria é semelhante a de boa parte da população brasileira.

      2. Rebolla

        A opinião deve ser livre e depmocrática, mas acho que se não for dada de maneira séria, não vale…só um imbecil escreve essas coisas, quando o MUNDO, o Brasil e uma instituição burra e desconhecida como uma tal de ONU falam a mesma coisa e um Avatar escreve o que o PIG escreveu…se bobear o tal Rebolla se chama Reinaldo, ou Constantino, ou Augusto, Merval, Noblat…

  19. Acabei de “testemunhar” o

    Acabei de “testemunhar” o poder que aqueles “santinhos” fraudados com fotos de Dilma e Lula podem ter. Eu já estava saindo do colégio onde votei e notei uma senhora perguntando ao filho: “Como eu voto na Dilma?” O filho orientou para digitar o 13. E se uma pessoa que não tem quem a oriente acaba sendo atingida por um “santinho” daqueles falsos? Estão apurando o casO?

      1. Pelo menos desta vez você

        Pelo menos desta vez você falou pouco em vez de escrever aqueles gigantescos textos inúteis, mas, mesmo assim, não disse m rda nenhuma que se aproveite.

      2.      Eu gostei das

             Eu gostei das consequencias de ter 12 anos do PT no governo federal. Eu vibrei ao ver Lula anunciar o fome zero logo no começo do seu mandato. Esse tipo olhar de Lula para os desfavorecidos – que outros, como FHC, não tem – faz muita diferença para mim. O olhar para mais equilíbrio e justiça social, que conduz a ações nessa direção são encorajadores para mim. Eu fiquei feliz ao ver que muitos que passavam mal estão vivendo melhor. Eu gostei das consequencias da valorização do salário mínimo para os trabalhadores serem mais justamente valorizados e poderem comprar um pouco mais do que antes. Eu fico feliz vendo que pessoas que nunca podiam comprar nada, agora compram maquina de lavar roupa. Fico feliz em ver pessoas progredindo mais facilmente do que antes, como as empregadas domésticas, que entram em faculdade, se formam e – coitadinhas das patroas dondocas – acabam deixando as patroas por sua própria conta. Estou feliz por não ter aquele nível de desemprego anterior ao PT e, os operários lambendo os pés dos patrões pela ameaça de demissão, e o patrão ameaçando: – “Tem muita gente aí fora querendo entrar no teu lugar!”.

            Embora tenha muita coisa inadequada, poderia estar pior, como foi antes. E, como será se entregarmos o governo a pessoas que servem mais ao “deus mercado”, que enxergam mais números do mercado finaceiro do que números de pessoas e bem estar social.

  20. Estou saindo para votar…

    Presidente: Nanico, até chegar à urna decido entre o 20 e o 28. 

    Senador: Nulo

    Governador, o mal menor: 15. A mitológica criatura das florestas frias.

    Deputado federal: adivinhem em quem? 1120! Ele mesmo Jair Bolsonaro.

    Deputado estadual: a pedidos, visto que não deve se eleger, mas começa com 15…

    1. Vergonha

      Como alguém, pode ter coragem de votar no Bolsonaro? Sério mesmo, você deve ser aqueles cretinos religiosos que ficam repetindo “família e moral” como um papagaio e tem medo dos gays dominarem o mundo. Não por acaso teu avatar tem um policial. Seria patético se não fosse trágico…

      1. O avatar não é um policial…

        …é o almirante Isoruku Yamamoto, em homenagem ao 07/12/1941, mas está chegando o momento de trocar.

        Quanto à religião? Sou católico não praticante, ou caótico, na definição de um sujeito da hierarquia da igreja que não lembro mais quem foi. Aliás como a minha seção eleitoral funciona num colégio católico votei para presidente no pastor.

         

    2. Tinha que ser você !

      Rebolla, se você estiver falando sério, seria a mais perfeita tradução do reacionarismo e da direita brasileira.

      Enquanto isso, quem morre é o Hugo Carvana !

    3. EU PERGUNTO A VOCÊ ONDE VAI SE ESCONDER DA ENORME EUFORIA

      EU PERGUNTO A VOCÊ ONDE VAI SE ESCONDER DA ENORME EUFORIA

      [video:http://www.youtube.com/watch?v=P6C5bZOr3xQ%5D

      VAI PASSAR
            Chico Buarque

      Vai passar
      Nessa avenida um samba popular
      Cada paralelepípedo
      Da velha cidade
      Essa noite vai
      Se arrepiar
      Ao lembrar
      Que aqui passaram sambas imortais
      Que aqui sangraram pelos nossos pés
      Que aqui sambaram nossos ancestrais

      Num tempo
      Página infeliz da nossa história
      Passagem desbotada na memória
      Das nossas novas gerações
      Dormia
      A nossa pátria mãe tão distraída
      Sem perceber que era subtraída
      Em tenebrosas transações

      Seus filhos
      Erravam cegos pelo continente
      Levavam pedras feito penitentes
      Erguendo estranhas catedrais
      E um dia, afinal
      Tinham direito a uma alegria fugaz
      Uma ofegante epidemia
      Que se chamava carnaval
      O carnaval, o carnaval
      (Vai passar)

      Palmas pra ala dos barões famintos
      O bloco dos napoleões retintos
      E os pigmeus do bulevar
      Meu Deus, vem olhar
      Vem ver de perto uma cidade a cantar
      A evolução da liberdade
      Até o dia clarear

      Ai, que vida boa, olerê
      Ai, que vida boa, olará
      O estandarte do sanatório geral vai passar
      Ai, que vida boa, olerê
      Ai, que vida boa, olará
      O estandarte do sanatório geral
      Vai passar

  21. Infelizmente, sou mais o pessimismo de Jânio de Freitas,

    hoje, na Folha:

    “A conclusão é clara: ou a reforma política ou a continuidade da deterioração que terminará como terminaram, até hoje e em toda parte, todas as deteriorações institucionais.

    Mas os políticos e, em especial, os do Congresso nada farão contra o seu paraíso. A quem quer desfrutar da democracia cabe exigir a reforma que a salve”. 

    Não foi outro o motivo do que escrevi em Terra Magazine, e aqui gentilmente republicado: “Eles não sabem, mas são apenas candidatos a vice-presidente”.

  22. não concordo

    sorry NAssif mas discordo de vc nessa, na minha opinião a eleição mais importante até agora foi a de Lula em 2002 que deu outro rumo e novos paradigmas no processo histórico e político brasileiro..sendo um processo tem de haver ajustes, reformulações, novas ideias e etc..mas o rumo tá dado e o leme já está ocupado, se não naufragamos na “tempestade” de 2008 e até o momento estando singrando “mares revoltos” , continuemos nesse rumo..

    vc diz: ” que juntem de ONGs da elite esclarecida – como as de Neca Setúbal – aos movimentos populares.” essas condições já estão dadas faz tempo, mas a turma de cima ainda não quer conversa com a de baixo a não ser para ter seus votos, submissão e mão de obra barata..já os debaixo que são o verdadeiro e expressão do espírito de nosso povo está aberto para essas “convergências” mas do jeito dele, lembre-se que somos Antropofágicos como pregava Oswald de Oliveira, daí poderá sair um bom caldo de cultura e participação política..o desafio é para os de cima, Marina deixou claro que eles ainda não entenderam que estamos no SEC XXI e a “Casa Grande” foi demolida..

    ” voluntarismo de Dilma” é mais um estigma criado pela mídia e opositores para desgastá-la, para mim ela tem foco, determinação e coragem de enfrentar grupos e práticas que amarraram esse país por séculos e o tornou um dos mais desguais do mundo.

    Abraços e bom voto

     

  23. Nassif, o insuportável é o

    Nassif, o insuportável é o governo pagar aos rentistas 11%a.a., transferindo centenas de bilhões de reais da saúde, educação, saneamento, habitação, segurança, previdência para pagar os juros aos especuladores, que ganham na moleza. Enquanto, a tabela do Imposto de Renda é corrigida em 4,5%, abaixo da inflação, corroendo o salário dos trabalhadores, os aposentados/pensionistas que ganham mais de um salário mínimo, terem seus benefícios reajustados abaixo da inflação, o governo gasta R$ 700 bilhões de reais com o pagamento da dívida. Um governo que precisa enfrentar, sem medo, os interesses da mídia, com uma lei que mude o papel da mídia no Brasil, menos poderosa, mais democrática. Enfim, um governo que precisa ouvir a sociedade, menos moroso para tomar decisões que coloquem o Brasil como um dos país mais justos e competitivos do mundo, com um parque industrial moderno. Um governo menos centralizador e mais democrático.

  24. Sinceramente.

    Penso que as tais “manifestações de junho de 2013” foram e têm sido muito superestimadas.

    Como acreditar que os manifestantes queriam ‘mudanças’, empunhando cartazes e gritando palavras de ordem do tipo: “Fim do bolsa-família”, “Militares no poder”, “Joaquim Barbosa na presidência” (não era ‘para presidente’; pedia-se claramente um golpe jurídico), “Prisão para os mensaleiros do PT” (quanto aos demais mensaleiros, nenhuma palavra), “Fora Dilma, fora Lula, fora PT” (se eram contra a política tradicional, porque alvejar apenas um partido), etc.

    Aos que foram de boa-fé, juntaram-se neo-fascistas, pseudo-anarquistas e ultra-conservadores, com agendas de deixar Calígula envergonhado: diminuição da maioridade penal (até pena de morte foi sugerida), fim das eleições, volta da monarquia, ditadura militar, fim das políticas sociais – faltou pouco para pedirem a volta da escravidão. O mais triste é que os de boa-fé ficaram calados, com uma ou outra exceção.

    Estavam lá as madames dos Jardins, os médicos dos dedos de silicone, os jovens Abercrombie e Hilfiger (coxinhas), os anônimos muito manjados, os PSOListas (por vezes sendo execrados por outros manifestantes) e a turma da Marina tirando casquinhas e tentando incendiar o patrimônio público. Não me admira que, com esta fauna esdrúxula, estejamos vendo as intenções de voto elevadas para Alckmin, Garotinho, Arruda, Paulo Souto, Ana Amélia, Feliciano, Bolsonaro, Maluf, e outros da mesma laia; creio que estavam, todos estes, no coração dos tais manifestantes.

    Quanto às eleições de 2018, ainda há muita água para passar debaixo desta ponte (talvez não em São Paulo, onde não haverá água): o Brasil poderá estar bombando ou estagnado, haverá novos presidentes nos EUA e na Argentina, a China talvez esteja desacelerando fortemente, a Europa descendo a ladeira ou não, o EI destruído ou ainda mais forte, problemas com Israel ou com o Irã ou em países africanos, o ebola se propagando ou contido, outro vírus se espalhando. São e serão tantas as variáveis!

    Cada eleição tem a sua importância no tempo e lugar devidos.

  25. A urna eletrônica brasileira é um caso de Procon

    A urna eletrônica brasileira é um caso para o Procon

    do blog Diário do Centro do Mundo..
     

    Postado em 05 out 2014por :  

    urna-eletronica-eleicao-brasil

    Você faria depósitos num caixa eletrônico que não fornecesse recibos?

    Pois é exatamente isso que você faz ao votar no Brasil.

    O pior resultado possível numa eleição brasileira é o empate.

    Por que não há como desempatar.

    As urnas eletrônicas não emitem recibo.

    Isso só é possível no Brasil, e por um motivo muito simples. A justiça eleitoral concentra poderes demais.

    Além dos poderes judiciários, ela detém poderes legislativos e executivos.

    Os legislativos incluem definir normas sobre a produção e instalação de software na urnas eletrônicas.

    Os executivos permitem que ela compre, instale e opere as máquinas.

    E os judiciários significam que é ela, a própria justiça, quem vai julgar tudo isso.

    Se, depois de ter instalado os códigos nas máquinas que ela escolheu, houver alguma suspeita de que alguma coisa não funcionou como devia, quem vai decidir se houve mesmo algum problema é ela própria.

    É por isso, antes de tudo, que ela anuncia aos quatro ventos que nunca houve fraudes no voto eletrônico.

    Nunca houve por que é muito difícil “comprovar sem comprovantes” e porque ninguém vai condenar a si próprio.

    O princípio da autodefesa não permite que alguém acuse a si próprio.

    O PDT e o PCdoB são os únicos partidos que se preocupam com a segurança das urnas eletrônicas.

    Os demais fingem que acreditam, pois todos morrem de medo da justiça eleitoral.

    O PDT, que se dedica à fiscalização do voto eletrônico desde o caso da Proconsult contra Brizola, comunicou as vulnerabilidades encontradas pelos técnicos do partido nos programas do TSE.

    A propaganda do TSE, porém, sempre disse que não há vulnerabilidade alguma.

    Que as urnas seriam “100% seguras”.

    A ciência não admite a possibilidade da existência de máquinas perfeitas.

    Só quem defende essa tese é a Justiça Eleitoral brasileira.

    A mesma propaganda compara as urnas eletrônicas aos cofres de segurança bancária.

    A semelhança com o sistema bancário não para por ai.

    A Procomp – empresa brasileira que produziu as primeiras urnas eletrônicas – foi adquirida pela americana Diebold, que as levou para os EUA após o fiasco das eleições americanas de 2000, quando Bush venceu Al Gore por uma diferença insignificante de votos na Flórida, governada por seu irmão Jef..

    Naquela ocasião o empate já despontava como um problema também nos EUA.

    A Diebold também é uma empresa de segurança bancária, que começou produzindo cofres de banco, exatamente como o da propaganda do TSE. Depois passou a fabricar caixas eletrônicos, antes de produzir as urnas.

    Em outubro do ano passado, a empresa reconheceu perante a Justiça que corrompeu funcionários públicos na China e Indonésia e falsificou documentos na Rússia para vender caixas eletrônicos nesse países. Foi condenada a pagar multas num total de 48 milhões de dólares.

    Steven Dettelbach, promotor público do distrito norte de Ohio, acusou a empresa de “adotar um padrão criminal global”.

    Foi essa empresa que adaptou as urnas brasileiras à legislação americana e hoje está atolada em muitos outros processos na Justiça americana. A começar em seu próprio estado – Ohio – onde foi acusada num dos maiores processos de fraude nas eleições americanas.

    Ohio foi considerado a Flórida da reeleição de Bush de 2004. O então diretor da Diebold promoveu uma campanha de doações à campanha do republicano e prometeu entregar os votos do estado ao candidato do partido.

    Nos EUA, a justiça apenas julga os processos eleitorais.

    Ela não projeta, fabrica nem encomenda urnas eletrônicas, nem escreve códigos lógicos de programação.

    No Brasil é fácil, por que a responsabilidade sobre o desempenho das urnas eletrônicas não é do fabricante.

    É da própria justiça.

    Uma urna eletrônica brazuca possui cerca de 80 mil programas instalados durante um processo de compilação, assinatura e lacração que, neste ano, começou em 26 de agosto e terminou em 4 e setembro.

    Isso tudo tem que ser carregado nas urnas.

    A propaganda diz que elas não têm conexão com a internet e, portanto, não podem ser invadidas.

    Isso é uma meia verdade. Ou uma meia mentira.

    Elas não podem ser invadidas pela internet, mas recebem cargas de programas por meios físicos – disquetes, pen-drives, CDs que são carregados conectados à internet.

    É exatamente a vulnerabilidade desses meios que o PDT está apontando.

    Por exemplo:

    O TSE garante que as urnas são programadas para funcionar exclusivamente no horário da votação. Só que ele mesmo prepara um pen-drive que permite alterar isso. Ou seja, alguém poderia usar esse pen-drive para inserir votos na urna antes da votação. E ele não é único que é utilizado. Além do pen-drive de ajuste da hora, o TSE contrata técnicos temporários durante as eleições, que têm acesso às urnas e às mídias de carga e de resultado.

    Durante a própria cerimônia de gravação das mídias de carga dos programas que vão rodar na urnas a transmissão é feita pela internet. Nada impede que um ataque seja realizado nesse momento.

    Essa cerimônia é meramente protocolar, com a presença de representantes da OAB e do MPF que assinam diversos lacres sem ter a mínima ideia do que está efetivamente gravado nos instrumentos lacrados.

    O mesmo processo se repete para a gravação das mídias em todas as zonas eleitorais do país.

    A distribuição e instalação das urnas no dia da votação é feita por caminhões, peruas e barcos que saracoteiam pra cima e pra baixo entre o cartório eleitoral de cada zona e os locais de votação. E os disquetes contendo a relação de votos fazem o caminho de volta nas mãos dos mesários até chegar aos cartórios.

    Nada parecido com os cofres invioláveis da propaganda.

    O PDT apresenta evidências de que, em 2012, um programa adulterado conseguiu ser introduzido na 157ª zona eleitoral de Londrina.

    Existem dezenas de casos de ataques ao sistema registrados, todos devidamente rejeitados pela Justiça Eleitoral.

    A lista de vulnerabilidades também é extensa.

    A possibilidade de fraude mais comum é a do mesário que, na ausência de fiscalização, habilita o voto dos eleitores ausentes no final do horário de votação.

    Para evita-la, o TSE vai instalar leitores de impressão digital nas urnas. Mas a habilitação do eleitor pela digitação do seu código de identificação continuará sendo possível, pois os leitores biométricos, assim como as urnas, também podem falhar.

    Testes realizados em 63 cidades atingiram um índice de 7% de erros de identificação “em média”. Em alguns municípios de Alagoas esse índice variou de 45 a 65%, segundo estudo do professor Pedro de Rezende, da Universidade de Brasília.

    Se você está tão preocupado quanto eu, não adianta reclamar mais uma vez na justiça.

    Talvez seja mais adequado reclamar ao Procon.

    Pensando nisso, o professor de computação Diego Aranha, da Unicamp, criou o site e o app Você Fiscal.

    Ele sugere que você mesmo ajude a fiscalizar o que acontece com seu voto depois que ele sai da urna.

    Por que o que acontece antes, ninguém sabe.

    Veja como você pode ser um fiscal do voto – com ou sem o app – em

    [video:http://youtu.be/3sIE6AxJKkU%5D

     

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    1. Avanço X Retrocesso.

      Concordo com o articulista.

      Embora o processo eleitoral e apuracional brasileiro seja relativamente avançado e moderno, não há segurança total, nem garantia, de que a nossa escolha, não possa ser adulterada, sem que saibamos, pois a falta de um comprovante de nossas escolhas, soa como atrazo.

      Eu sugeriria que ao invéz de imprimir este calhamaço de papel, aonde consta os dados do eleitor, que é checado por um mesário, comparando-o com os dados dos eleitores, e de onde é retirado, um singelo comprovante de comparecimento, que fosse criado um sistema eletrônico, que ao final da votação de cada eleitor, a urna eletrônica,  emitisse um simples comprovante de seu voto, e de seus escolhidos, uma espécie de cupom fiscal, algo tão simples e seguro, e que hoje, até os captadores de jôgo do bicho, fazem uso, com maquininhas simples baratas e portáteis, porem eficases e confiáveis.

      Avançamos tanto, porem continuamos andando prá tráz, neste sentido, e deixando no ar, a dúvida, se o seu voto, vai efetivamente para quem você escolheu, ou poderia sofrer modificação posterior e sem que o eleitor saiba.

      Taí a ideia. Que seja debatida e colocada para a sociedade exigir do TSE.

  26. Anos dificeis

    Pelas entrelinhas do artigo de Nassif pode-se ler que teremos quatros anos muito dificeis. As dificuldades seriam (ou serão) ainda maiores no caso de um candidato da oposição chegar ao poder, principalmente no que diz respeito a políticas públicas de inclusão. 

    Um grande alento para o provável futuro governo de Dilma nos dá o fato de que, nos últimos dois anos, o governo petista descobriu o caminho para sair do casulo isolacionista que se envolveu. Reconheceu até mesmo a importância das redes sociais e da internet, quase que solenemente ignorada até então.

    A consolidação da nossa frágil democracia terá avanços decisivos na medida em que forem tomadas medidas econômicas e políticas claras e definidas, como ressalta Nassif, mas sobretudo procurando o respaldo popular sem medos ou receios. Mesmo o mais dos afoitos reacionários teme nadar contra a corrente, quando está em jogo o objeto de seu egoísmo. Ele sempre preferirá entregar os anéis a perder os dedos.

    Portanto, traduzindo em miúdos, o projeto popular poderá ir muito além de 2018, desde que seja efetivada uma política mais à esquerda, visível, com amplo respaldo popular e atitudes que demonstrem claramente a direção a ser dada, sem subterfúgios e obviamente priorizando a continuada distribuição racional de renda, o que inclui educação e saúde. O capitalismo selvagem que vivemos só será superado e irá adquirir semblantes civilizados desta forma. 

  27. politica economica

    Discordo que a politica econômica tenha sido uma colcha de retalhos ,no final de 2010  as medidas para o aquecimento do mercado tomadas no final de 2008 ,já tinham esgotado sua eficacia , o governo tentou dar um choque para  que se provocasse uma baixa nos custos na cadeia produtiva com a desoneração da folha de pagto, a redução do custo de energia e dos juros para que quando o IPI voltasse aos antigos patamares não provocasse um baque de preços ,a cadeia produtiva não entendeu o objetivo das medidas e com o mercado aquecido alegou que estava recompondo “margens ” para não baixarem seus preços a economia veio desacelerando ,porque não é todo mundo que troca bens duraveis todo ano, tudo isso sob intenso terrorismo economico e bombardeios diarios do jornalismo nativo.

    Na industria automobilistica pela primeira vez na história foi exigido dos fabricante uma contrapartida tecnologica para que explorem o mercado de automoveis (que esta entre o 5 maiores do mundo);

    A exigencia do conteúdo nacional das emresas publicas 

    A politica de credito subsdiado do BNDES para bens de capital.

    Na minha opinião muita gente não quer o segundo mandato desse governo porque aposta nas velhas formas de dirigir a economia com provilegios aos oligopolios, garantia de rentabilidade pelos juros pagos pelo governo e diminuição de responsabilidades sociais abolindo as conquistas da CLT, tudo isso sem dar nenhuma garantia de competitividade internacional para nossa econiomia.

    Tenho minhas duvidas se o desaquecimento da economia é mesmo culpa do governo.

  28. Será a gestão complementar.

    Mesmo tendo seguido a orientação política de quem a antecedeu, a Pres. Dilma, tentou fazer um governo mais desenvolvimentista e mais centralizador, que o seu antecessor, que era mais político que gestor, porem na prática, esta engenharia, não conseguiu os mesmos feitos que o Lula, porem este, só conseguiu deslanchar efetivamente, numa segunda gestão, e é nisso, que eu acredito, acontecerá, no segundo mandato Dilma, que as urnas estão confirmando.

    Neste, ela terá menos “amarras” e comprometimento com os aliados, que efetivamente, foram as travas que impediram-na de fazer as reformas necessárias  e desenvolver seu governo, com melhores resultados.

    Discordo, que tenha havido, um voluntarismo exacerbado, e reafirmo a convicção da Presidenta, em permitir a participação das forças representativas da sociedade, numa parceria, para a obtenção de uma governança de forma aprimorada de consulta popular. Este instrumento está sendo utilizado, na adm. municipal da cidade de São Paulo, que descontada a diferença, é similar a um país, pela complexidade e tamanho de seus problemas, e sem custos sociais pesados, não somente está dando certo, como está sendo elogiado por toda a sociedade civil paulistana.

    Repetindo: Somente numa segunda gestão, e após algumas “cabeçadas”( levadas mais por causa das alianças espúrias, porem necessárias) é que um administrador público, tem a plena capacidade de terminar o que iniciou, ou o que precisava ser feito, e o curto tempo de mandato, impediu-o.

    Vai ser a complementação da obra social iniciada pelo Lula, e continuada pela Dilma, para tirar o Brasil da lista das nações socialmente injustas, e sub-desenvolvidas, e a preparação para a volta sonhada por 3 entre 4 brasileiros, do Lula, em 2018.

    1. Eu penso que, com o tempo, o

      Eu penso que, com o tempo, o desenvolvimentismo irá sendo mais assimilidado em todos os níveis de governo e todos os gestores, o que facilitará a  implementação do mesmo. Todos sabem que o país necessita urgentemente de uma estrutura sólida de desenvolvimento. Eu diria até que o atual momento o exige. Dilma deu o ponta-pé inicial e a aceitação do mesmo ocorrerá até mesmo entre aqueles que não o aceitam. No fundo, todos têm a ganhar, inclusive os atuais conservadores e os nem atuais assim. Quem levará o país ao Primeiro Mundo senão Dilma. O Brasil deve muito a essa mulher guerreira!

  29. [  Tem analistas que

    [  Tem analistas que consideram que decisivas serão as eleições de 2018]  Só os que acham que Lula irá morrer antes. Pelo contrário, será exatamente sem novidade alguma, já é do Lula

  30. Prezado Nassif, novamente

    Prezado Nassif, novamente neste texto percebo que você empresta sua sabedoria apenas à candidata DIlma. 

    Embora sempre colocando a condicionante ( “caso seja reeleita” ) desde sempre tenho observado que suas análises sobre a conduta de um novo governo restirngem-se a reeleição da atual presidente.

    Talvez eu esteja enganado, mas em seus textos não lembro de ter lido alguma coisa do tipo “caberá a Aécio Neves, caso seja eleito fazer isso ou aquilo, que a atual presidente não soube fazer”.

    Sei lá, meio estranha essa postura. Até parece que as eleições, embora sejam colocadas as condicionantes, para você, já estão decididas. 

    1. [  Prezado Nassif, novamente

      [  Prezado Nassif, novamente neste texto percebo que você empresta sua sabedoria apenas à candidata DIlma. ] O  ¨empresta¨ é de uma gazidade que eu não saberia contar piada melhor

    2. Desconstrução do Nassif?

      Luís Sifer, defender a ideia de que o Nassif deve dar um up gride no Aécio é querer comprometer o colunista, o qual tem estradas e estradas percorridas, durante anos e anos. O que é Aécio? Qual é a consistência do guri? Suas ideias, projetos, trabalhos realizados. É um enganador, já desmascarado até em Minas, haja vista sua votação lé e de seu candidato ao governo. Por favor, me traz aí um Serra, com tudo de nefasto que este é e com todo o sinistro a que ele remete.

    3. ESQUENTA NÃO, SIFER, …

      ESQUENTA NÃO, SIFER,  …

      … seus comentários neste espaço contrabalançam de sobra os argumentos do Nassif, e fazem a cabeça de  muita gente, como Zanchetta Manchetta, Rebola Bola, senhor Gunter da Divina Providência, Anarquista É Sério Isso (?), e até mesmo o Quadrúpede do Blog, que ultimamente virou uma moça, de tanto tomar Haldol para se acalmar. O “mió do mió”. 

      Isto sem contar os milhares de milhares, entre visitantes anônimos que dão um rolé porraqui.

      Enfim, “Coisas deste tipo”, como diria o Turista da Veiga, o arguto candidato escolhido por Aécio Neves para gerenciar Minas Gerais, inclusive o Aeroporto do Titio.

    4. Creio que Nassif seja maior do que isto:

      P.S. – Não sei, pq não li, ter sido o únikco a imediatamente não aplaudir o Manifesto, ainda que veja mérito. Não é à-toa que chamo, convido, repetidamente a reler o manifesto do Nassif. A mim me parece q a maioria nesta seção do Blog “posts recentes” foi, é se será mais realista do que o próprio rei, leituras acríticas (o que certamente o autor não aprecia tanto, é só puxasaquismo) , se lessem (pelo menos como li ) diminuiriam os oba-obas nem entenderam alguns pontos no manifesto do blogueiro “Porque Apóio DIlma”. Foram cerca de 300 comentaristas e comentários… É pelo pouco senso crítico de nossa população e nossa engantinhando democracia, de debates entre iguais (debate q como entendo, é o que admite claramente contraditórios, respeitando-os, e não com xingamentos, piadinhas, deseducadoras, como o Bem X o Mal. Eu tb apelo e apelei muitíssimo em adjetivações de expremo oposto (usando termos como “Irmandade”, “gueto”, “Abençoados” – uma mescla com meu tipo de humor quase sempre (me parece) não curtido como tal, como uma crítica que teve e tem que ser debochada contra as viseiras, “debates” que escorraçam não só atuais participantes , visitantes, nao cadastrados ou  cadastrados, mas potenciais participantes. Jogo pesado e péssimo. A galera mil vezez maior e mais qualificada certamente está de fora, visita o blog e assiste, acho que se apavora com o convento, a igrejjinha (exceções há,poucas). Naturalmente, a linha editorial não seria alterada, e sim enriquecida com mais convites a visitantes, traria um pouco de renovação. Cadê os colegas e alunos do antigo IUPEJ? Cadê convite para CIro Gomes? Só pq há vídeo do rodaviva sob título de ele estar ensinando ao Nassif Economia? Creio que Nassif seja maior do que isto. P.S. – Não sei, pq não li, ter sido o únikco a imediatamente não aplaudir o Manifesto, ainda que veja mérito.

    5. Tá preocupado com outros

      Tá preocupado com outros candidatos? Para de encher o saco do Nassif em dia de eleição e vá fazer campanha pra eles no faicibuqui, no tuiti, na rua, jogar santinhos, etc.

    6. Prezado Luis Sifer
       
      Sugiro

      Prezado Luis Sifer

       

      Sugiro ao Sr. ir procurar um emprego na Europa, de preferência na Grécia, onde o neoliberalismo igual ao do Aécio domina.

      Aí o Sr. saberá porque de Nassif não emprestar a sabedoria para qualquer um.

  31. os 3% que nao estao nem ai

    os 3% que nao estao nem ai decidirao rumo historia do brasil

    tiveram 12 anos de gov do pt pra ser a favor ou contra

    tiveram 20 anos de gov e oposicao do psdb pra ser contra ou favor

    tiveram 5 anos para conhecer a nova politica da marina e suas ongs estrageiras

    NAO SE DEFINIRAM, mas vao definir o rumo historico do brasil

    se penderem dilma, PT se consolida – se aecio em terceiro praticamente liquida ou abre crise no psdb, se marina em tercerio, praticamente acaba sonho

    se penderem para marina a transforma num polo de aglutinacao da direita praticamente liquidando referencia do psdb e abre nova expectativa no 2 turno novo bloco x pt, com vitoria poe fim ciclo pt

    se penderem ao aecio, praticamente liquida ideia da rede e revigora psdb como grande opositor no minimo e em caso de vitoria, nao so poe fim no ciclo pt com abrira nova etapa de retrocesso que dificilmente teremos novo 2002

    enfim, os 3% que nao estao nem ai pra eleicao, na verdade sao os que definirao rumos do pais, quica da AL,,,,

    em tempo (nada ver com luciana genro): sobre post do nassif, marina perdeu a chance de puxar o movimento de junho do ano passado para seu lado ao se aliar ao mercado, contradicao nao permitiu, por outro lado, lula e o pt, viram que junho acabou ciclo do modelo de gov e abriu espaco para nao so para este movimento como para juventude, esta que praticamente foi barrada do pt ate entao(aqueles gordinhos a la psdb no aparelho do partido, nao servem pra nada)

     

     

  32. A democracia participativa é pouco operacional para a União

     

    Luis Nassif,

    Dois senões no seu texto. Primeiro não ter mencionado um modelo de moldura institucional em que caiba os novos movimentos. Transcrevo a seguir a frase sua em que você faz a crítica à incompatibilidade entre os novos movimentos e a moldura institucional brasileira. Diz você:

    “[O]s novos movimentos que não cabem mais na velha moldura institucional brasileira – dos partidos políticos atuais, sindicatos, associações e outras estruturas hierarquizadas.”

    Ficou faltando no seu texto indicar um exemplo no mundo de um modelo de moldura institucional que possa ser adotado no Brasil. E o grande problema que você vai encontrar na busca do novo modelo é que os dois exemplos que temos de modernidade parecem ir em direção oposta ao que você proclama.

    Você defende a democracia participativa como uma espécie de contraponto ao modelo de moldura institucional brasileiro. Este é para mim o segundo senão neste seu post “As eleições mais importantes dos últimos anos” de domingo, 05/10/2014 às 06:00. Você não explicita a natureza pouco operativa da democracia participativa.

    Em um país como a Dinamarca talvez fosse possível ver certa operacionalidade em uma democracia participativa. Com uma área pouco mais de 4,5 vezes maior do que a área da Região Metropolitana de Belo Horizonte e com uma população de 5,56 milhões de habitantes bem semelhante aos 5,77 milhões de habitantes da Região Metropolitana de Belo Horizonte, e dadas as condições de relevo com fácil acesso entre os diversos pontos e com um grau de educação bem superior a nossa é de se esperar um maior grau de democracia participativa ocorrendo naquele país do que o que ocorre na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

    O problema da Dinamarca é que se trata de um país da comunidade européia. E a Europa está cada vez mais se distanciando de uma democracia participativa e se aproximando de uma democracia técnica em que todos as grandes decisões já estão estabelecidas em lei que nenhum grupo tem mais força para alterar. Assim, o Banco Central é independente e atua de forma autônoma e não integrada aos Tesouros dos países membros. Os déficits públicos não podem ser superior a 3% do PIB, a dívida pública não pode ser superior a 100% do PIB, a inflação não pode ser superior a 3% ao ano.

    No fundo se o modelo Europeu fosse adotado no Brasil ou melhor na Região Metropolitana de Belo Horizonte o que se teria era a população decidindo que árvore plantaria, se Ipê amarelo ou roxo, se pau ferro ou pau brasil, decidindo se as ruas seriam asfaltadas ou com cobertura de paralelepípedo. É claro que talvez deixasse para o técnico a avaliação do local nos aspectos climáticos e de solo para deixar a indicação de qual seria a solução mais adequada tanto para a escolha dos elementos arbóreos a serem plantados como do tipo de pavimentação a ser aplicada nas ruas da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

    É claro que um modelo assim de participação bastante reduzida seria pouco operacional. Dado, entretanto, ao modo bem vagaroso como a máquina pública atua não se poderia prever um fim do mundo com a pouca operacionalidade da democracia participativa pelo menos quando se considera uma região pequena como Região Metropolitana de Belo Horizonte. Além disso não se pode esquecer que o modelo participativo embora menos operacional e, portanto, menos eficiente é realmente mais justo ao conceder a cada cidadão de modo mais igualitário, por menor que seja o seu grau de instrução ou conhecimento, um efetivo poder de decisão.

    Bem, e o outro exemplo que se pode dar é dos Estados Unidos. O que se observa é que lá a democracia é mais participativa do que a democracia europeia. O legislativo nos Estados Unidos praticamente legisla sobre tudo e além disso nos Estados Unidos o instituto das primárias está mais desenvolvido e nele a participação popular é cada vez maior. É bom observar que com menos participação popular a democracia europeia apresenta grau de distribuição de renda muito melhor do que a americana. É lá também há riscos maiores de assunção da presidência de grupos bastantes radicais de ideologia retrógada e atrasada.

    No fundo a democracia participativa só pode se tornar razoavelmente operacional nos municípios, sendo de pouca aplicabilidade nos Estados e na União.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 05/10/2014

    1. Tentando entender o argumento…

      Clever,

      Pelo que entendi, os exemplos (EUA e Dinamarca) são de maior participação.

      A argumentação construída sugere que a participação maior não implica necessariamente em real capacidade decisória/autonomia nas decisões da nação?

      Você está propondo que mais importante que a participação “per se” seria…??? O quê?

      1. Prefiro a democracia representativa mas prego maior participação

         

        Ingrid Mariana (domingo, 05/10/2014 às 14:30),

        Valeu a crítica ao que eu escrevi. Um sinal de que leu. E os meus longos textos não são convidativos. E também não são claros. Portanto, a sua incompreensão é falta minha.

        O que eu queria dizer é que a democracia representativa no Brasil faz o máximo dada a realidade brasileira. Enfim, em minha avaliação a democracia representativa é superior, mas precisa aperfeiçoar-se bastante. E sendo o princípio superior da democracia a igualdade, a democracia representativa fica muito a desejar dada a realidade de desigualdade no Brasil.

        A democracia participativa é um valor importante, mas deve-se reconhecer os limites dela. O desejável seria a democracia direta, pois ai se teria o máximo de participação. A democracia direta, entretanto, tem dois defeitos: ela é impossível de ser efetivada para grandes populações e ela em si traz um defeito que é a impossibilidade de negociação e com isso abre espaço para a prevalência de vontades majoritárias.

        A negociação é o grande atributo da democracia representativa e é com a negociação que as minorias se protegem de vontades majoritárias. Na democracia representativa a negociação é um sinônimo para o que se convencionou chamar de fisiologismo. Desde a década de 80 quando se combatiam os deputados chamados de fisiológicos eu dizia que a crítica era equivocada porque quanto mais a democracia representativa for democrática mais ela será fisiológica.

        Infelizmente com a grande desigualdade de renda e a grande desigualdade de oportunidade em uma eleição, a democracia representativa não é tão representativa como se desejaria. E assim as pessoas se põem contra a democracia representativa não em prol do aperfeiçoamento da democracia representativa, mas da substituição da democracia representativa por modelos que se supõem superiores à democracia representativa. Esta suposição de modelos superiores à democracia representativa é fruto mais do desconhecimento do processo democrático. Em meu entendimento não há esse modelo superior.

        O primeiro dos modelos que pretende utilizar por supor que se trata de modelo superior é a democracia participativa que no melhor dos casos resulta na democracia direta que como eu disse tem dois defeitos muito grandes: a sua inviabilidade prática e o caráter impositivo que ela adquire fazendo prevalecer a vontade majoritária. Pela total ausência de negociação, a democracia direta é tratada como sendo a democracia da ditadura da maioria.

        Quando a democracia representativa não é a democracia direta, isto é, ela traz a participação apenas de alguns, a democracia participativa funciona mais com um viés ao privilegiar determinados grupos com maior poder de coesão e de reivindicação e de proximidade dos centros de decisão. É claro que a participação do cidadão no processo eleitoral é muito importante para em razão dos defeitos da democracia participativa essa participação ser descartada. Assim se deve procurar mecanismos que viabilizem a democracia representativa. Um exemplo disso seria o orçamento participativo. Ele é mais viável quando compõe uma parcela modesta do orçamento público de um município.

        Assim, vejo a democracia representativa como algo mais operacional na esfera municipal. Por isso dei como exemplo a Dinamarca. Um país do tamanho de um município (Na verdade, a Dinamarca é relativamente grande para o meu critério de aplicabilidade da democracia participativa, pois o país é 7,5 vezes maior do que o Distrito Federal). Ao mesmo tempo eu quis evidenciar que os países da Comunidade Européia, ou da Zona do Euro, que são países mais adiantados e alguns com melhores condições de desenvolver com mais proeminência a democracia participativa estavam de certo modo perdendo qualidade até como democracia representativa, pois tudo estava sendo decidido de modo tecnocrático. Assim, no modelo Europeu, nos países em que se imagina deve haver maior participação da população, o que nos serviria como modelos são mecanismos para se discutir que árvores se deve plantar nas vias públicas, que tipo de bloco se utiliza na pavimentação das ruas e rodovias.

        O que eu disse no meu comentário anterior está muito relacionado com minha avaliação das manifestações de junho de 2013. Eu dizia que as manifestações não trouxeram nada de novo a não ser as redes sociais e não trouxeram nada de bom exceto as manifestações em si. Dizer que as manifestações em si expressam uma qualidade das manifestações de junho de 2013 significa que eu defendo maior participação do cidadão no processo democrático de um país. Só que é preciso estar atento as limitações que incidem sobre a democracia participativa.

        E lembrei que os países que poderiam nos fornecer algum modelo da democracia participativa, não trazem nada de novo e avançado. A Europa salvo em condições ou localidades muito específicas caminha mais para uma democracia tecnocrata. E os Estados Unidos onde as primárias são exemplo de participação que valeria a pena ser copiado, o que se vê é um modelo que mais tem levado o Partido Republicano a assumir posturas cada vez mais retrógradas.

        Então o meu argumento é em defesa da democracia representativa que para mim é superior à democracia direta, na medida que sendo um processo, a democracia representativa permite estabelecer mecanismos de proteção aos interesses minoritários. Ela não é como a democracia direta excludente de vontades minoritárias. A democracia representativa precisa ser aperfeiçoada e o maior aperfeiçoamento significaria ser capaz de contar com a maior participação do cidadão. A participação do cidadão não pode restringir ao voto. Nesse sentido meu argumento é em defesa da maior participação do cidadão e creio que esta maior participação só se pode dar mediante a democracia participativa. Só que a democracia participativa tem limitações que não podem ser desconsideradas como o texto de Luis Nassif desconsidera. E foi nesse sentido que eu apontei para o que eu considerava que no texto de Luis Nassif constituiam em dois senões.

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 05/10/2014

        1. Obrigada Clever 🙂
          Entendi as ressalvas e a argumentação.
          Obrigada, enriqueceu muito a discussão. Limites da participação e da representação, né?
          Além disso, em minha opinião, uma análise muito sensata das manifestações de junho de 2013.

          1. Um agradecimento, uma referência e uma correção

             

            Ingrid Mariana (domingo, 05/10/2014 – 21:44),

            Aproveito para não só agradecer os seus comentários junto aos meus, como também para fazer duas observações. Primeiro lembro um post antigo em que eu fiz um comentário para criticar um pouco a uma análise de Ramalho12 de quarta-feira, 10/09/2014 às 21:04 no post “Lewandowski: a sagração de um homem justo” de quarta-feira, 10/09/2014 às 11:52 aqui no blog de Luis Nassif e com texto dele e que pode ser visto no seguinte endereço:

            https://jornalggn.com.br/noticia/lewandowski-a-sagracao-de-um-homem-justo

            No comentário de Ramalho12, ele dá uma explicação em tom crítico para o que o Charlie em comentário enviado quarta-feira, 10/09/2014 às 17:24, apontou como um equívoco dos petistas e que consistiria em elogiar o ministro Enrique Ricardo Lewandowski e criticar o ex-ministro Joaquim Benedito Barbosa Gomes, uma vez que os dois condenaram os réus no julgamento da Ação Penal 470 no STF. Você fez um comentário para o Charlie e depois fez outro comentário lá embora tenha sido dado para o comentário de Alex Pontes que faz uma análise interessante e para a qual eu não teria condições de fazer acréscimos ou rebates. De todo modo os seus dois comentários foram anteriores ao comentário de Ramalho12. Assim, de certo modo, o comentário de Ramalho12 pode nem mesmo ter sido lido por você.

            Creio, entretanto, que a discussão sobre o comportamento do ministro Enrique Ricardo Lewandowski e do ex-ministro Joaquim Benedito Barbosa Gomes deve ser mais bem detalhada. E eu fiz um comentário que atualmente encabeça os 143 comentários ao post “Lewandowski: a sagração de um homem justo”. O meu comentário é crítico ao Charlie e ao Ramalho12 e talvez ele possa ajudar você a mais bem entender o julgamento da Ação Penal 470. Além disso, no meu comentário eu deixo um link para o post “Discurso de Marco Aurélio Mello alfineta Barbosa: populismo judicial não!” de quinta-feira, 11/09/2014 às 05:12, aqui no blog de Luis Nassif em texto sugerido por José Carlos Lima e de autoria de Hylda Cavalcanti da Rede Brasil Atual. O endereço do post “Discurso de Marco Aurélio Mello alfineta Barbosa: populismo judicial não!” é:

            https://jornalggn.com.br/blog/jose-carlos-lima/discurso-de-marco-aurelio-mello-alfineta-barbosa-populismo-judicial-nao

            Remeto a este post segundo post porque nele eu tive oportunidade de fazer um comentário, que eu enviei quinta-feira, 11/09/2014 às 14:30, para junto do comentário de Alan Souza enviado quinta-feira, 11/09/2014 às 10:19, para salientar o caráter teatral que teve o julgamento da Ação Penal 470. É importante para entender a Ação Penal 470 ver o lado teatral do julgamento.

            E fiz questão de fazer essa reminiscência ao julgamento da Ação Penal 470 não só porque você se manifestou no post “Lewandowski: a sagração de um homem justo” querendo saber mais sobre o julgamento mesmo já sabendo muito mas também porque penso que ele precisa ser mais bem entendido e além disso porque esse julgamento é a chave de se compreenderem os maus resultados do PT na eleição de 2014. Aliás, até a economia que tem tido resultados ruins, ainda que em parte pela conjuntura internacional, foi em meu entendimento muito influenciada pela manifestação de junho de 2013 e a manifestação de julho de 2013 foi de certo modo uma manifestação contra aquilo que o julgamento da Ação Penal 470 representava aos olhos da população: uma indicação do grau de corrupção que ocorria na política. E corrupção que aos olhos da população tinha a participação proeminente do PT.

            E o segundo ponto que eu gostaria de destacar neste comentário é uma correção em uma frase que eu fiz no comentário anterior. Assim onde eu disse:

            “Quando a democracia representativa não é a democracia direta, isto é, ela traz a participação apenas de alguns, a democracia participativa funciona mais com um viés ao privilegiar determinados grupos com maior poder de coesão e de reivindicação e de proximidade dos centros de decisão”.

            O correto é substituir o representativa por participativa logo no início da frase. Eu queria dizer que a forma limite da democracia participativa é a democracia direta. Quando não se tem este limite, isto é, quando a democracia participativa não é a democracia direta, a participação não é de todos, mas só de alguns e há o risco da democracia participativa privilegiar determinados grupos.

            Clever Mendes de Oliveira

            BH, 05/10/2014

  33. Boa sorte Brasil!

    A eleição de 2014 é a eleição que abrira a via para 2018 e, ai sim, teremos uma eleição com novas feições e demandas mais fortes. O PSDB vira com novos quadros ? O PSB sobrevivera à possivel (assim torço) derrota da Marina ? A Rede Sustentabilidade conseguira se sustentar nesse interim ? E o PT, se Dilma for reeleita e não mudar o perfil de seu segundo governo, não levar andiante as reformas necessarias, tera condições de disputar para vencer ? Todas essas respostas começaremos a ter à partir das aberturas das urnas esta noite. Daqui até la, da para fazer mil e uma previsões, conjecturas. Se a velha imprensa sempre se valeu desse expediente, invente a sua !

  34. umas das maiores inovações da

    umas das maiores inovações da dilma

    que precisamos ajudá-la a preservar e a aperfeiçoar

    é a da política nacional de participaçãõ social,

    tão combatida pela grande

    mídia quando foi aprovado pelo governo.

    só nessa aí, dilma demonstrou que, como sempre fez,

    quer aperfeiçoar o amplo diálogo

    que o governo trabalhista sempre manteve com  a sociedade.

  35. estava certo

    Prezados, esse humilde pig como quase sempre  sou chamado, na discordância do resultado do pleito do primeiro turno, em minha simples visão, acabei de acertar nos percentuais, que na data de ontem coloquei em meus comentários. Agora pergunto, o que aconteceu com vários amigos que supunha que Dilma levaria no primeiro turno, e que alguns achavam que faltaria apenas 0,5%?

  36. Boa análise

    Bem realista com a candidatura à qual é simpático, por aí se vê como tem fragilidades….

    2o turno é basicamente:

    – menos militância na rua, pois não há candidaturas proporcionais

    – campanha mais na TV, por este motivo, e com tempos iguais

    – portanto favorecendo quem é bom nos debates…advinha quem?

     

  37. Sonha

    Nassif como sempre sonha. A realidade da eleição é que foi eleita a câmara mais reacionária desde a redemocratização. A vontade popular está “andando para frente”?

    Há que se duvidar disso. Razões não faltam.

  38. Não há qualquer base teórica

    Não há qualquer base teórica para as argumentações, senão o bom e velho palpite. Sendo assim, o que pode ser dito sem provas, pode ser desconstruído sem elas.

    Primeiro erro: Avaliar o quadro sem a configuração parlamentar. Ainda que o projeto demotucanalha respire por aparelhos na candidatura aecista, temos que olhar como ficou seu poder de representação parlamentar.

    Vamos ao texto em si:

    Tem analistas que consideram que decisivas serão as eleições de 2018. Os sinais de mudança estarão mais claros, haverá uma oposição com maior definição sobre pontos centrais da nova etapa política etc.

    De fato, hoje em dia a rigor não existe um projeto alternativo de oposição.

    Comentário: Há uma estranha predileção do comentarista por “projetos”, “planos” acabados, o que impede que enxergue o óbvio: O “projeto oposicionista” é mera e simplesmente reverberar o modelo capitalista hegemônico que está em risco ao redor do planeta, calcado no binômio EUAxEuropa. Qualquer outra variável que “desrespeite” este eixo será duramente atacado, “com” ou “sem” plano. Não dá para complexificar o que não permite complexificação: O país da oposição é o país da exclusão, do Estado mínimo, do crescer o bolo para não dividi-lo jamais.

    O PSDB de Aécio Neves pretendeu apontar o novo espelhando-se no velho e denunciando até espirro de abelha.

    Comentário: O comentarista imagina que em algum dia, o PSDB, ou que o suceda, conseguirá elaborar um discurso conservador programático que escape destas mistificações. Besteira, pois em nenhum momento da História, e em nenhum país a direita alcançou seus objetivos sem estas mistificações e demonizações.

    O Sustentabilidade, de Marina Silva, captou o novo, os novos movimentos que não cabem mais na velha moldura institucional brasileira – dos partidos políticos atuais, sindicatos, associações e outras estruturas hierarquizadas. Captou mas não soube o que fazer, porque, a rigor, um símbolo (a imagem de Marina) e um princípio (a participação) não bastam para compor um partido.

    Comentário: Piada, piada por vários motivos. Diagnosticar que os movimentos de rua são todos “a favor do novo” é temerário. Desconhecer o caldo de conservadorismo impregnado naquelas hostes é um errro grandioso, outra mistificação. Como propor que as multidões que deram sustentação a chegada de Hitler ao Reichstag em 33 quisessem algo “novo”. Outro erro é envelhecer a moldura institucional brasileira. Em termos históricos, embora os pilares da domminação de classe estejam aí há séculos, o modelo brasileiro para instituições democráticas é um bebê, sujeito a fluxos e refluxos, mas que, de certa forma, tem conferido (ao menos no plano federal) uma mudança coerente com o curso das vontades populares, apesar das assimetrias da mídia e dos abutres especialistas e academicistas.

    ***

    Mas foram plantados conceitos que deverão ser cada vez mais presentes no dia a dia da política, marcando definitivamente as próximas décadas.

    Um deles é justamente o da democracia participativa. Depois das manifestações de junho de 2013, muito mais agora, depois da campanha, tornou-se insuportável a mera perspectiva de decisões de gabinete vindas de onde vier.

    Comentário: Não há democracia participativa, digna deste nome, em sistemas capitalistas, muito menos em sistemas tardios como o nosso. Esta frase “(…) tornou-se insuportável(…)parece uma bravata, tão incomum a serenidade do editor do blog.

    A população manteve a configuração representativa, tanto majoritária, quanto proporcional, nos mesmos moldes de antes, e não houve nenhuma grande surpresa qualitativa que mostrasse esta “insuportável” vontade de mudar.

    Esse modelo de governança, ainda amplamente majoritário na vida pública brasileira, envelheceu irreversivelmente.  Mais do que nunca a Constituição de 1988 entrará em sua fase definitiva, completando o ciclo civilizatório por ela inaugurada, com a consagração das conferências e de outras formas de participação, que juntem de ONGs da elite esclarecida – como as de Neca Setúbal – aos movimentos populares.

    Comentário: Se for juntar gente como Neca (elite esclarecida, que catzo é isto, são os canibais-banqueiros que comem-nos com talheres de prata?) com ONGs é melhor chamar o Marcola, Fernandinho (beira-mar), etc e lhes entregar as chaves. Prefiro os profissionais. Melhor negociar com quem sabemos (de verdade) quem são.

    Estão ai a saúde e a educação, os direitos humanos e a inovação, a assistência social e o meio-ambiente, os sem terras e os tarifas zero, as associações empresariais e sindicais, que terão que ser chamadas para participar da construção das políticas públicas.

    Hoje em dia, as redes sociais tornaram-se o espaço preferencial da política.

    Comentário: Rede social? Onde? Qual a pesquisa ou estudo que revele o quanto, organicamente falando, estas redes atuam e são determinantes? E mais, como continuar a pretender uma oposição (falsa) entre mundo virtual e orgânico? O resultado das eleições são uma mostra que nada supera a realidade.

    Se reeleita, será o primeiro desafio de Dilma Rousseff. Sair do voluntarismo exacerbado do primeiro governo, para formas aprimoradas de participação.

    Comentário: Adjetivar Dilma, depois de sua vitória, apanhando como boi ladrão por quatro anos é de rolar de rir…Voluntarismo? O meu maior desejo é que Dilma continue a ser ela mesma…Participação de quem? Do timaço de acadêmicos como Aldo? Jornalistas? Ultra-esquerda? Façam-me rir…

    ***

    Outro conceito a ser trabalhado é um upgrade na Lei da Transparência – por si, um grande avanço. Há que se aprofundar a democracia digital, com formas digitais de prestação de contas que vão além da disponibilidade de dados brutos na Internet.

    ***

    No plano econômico, os novos tempos exigirão duas definições precisas.

    A primeira, de ordem política. Caberá a Dilma – se reeleita – uma explicitação maior de seu programa de governo. Não dá mais para conduzir a economia como uma colcha de retalhos, um barco ao léu, conduzido por pilotos amadores, sem que a opinião pública tenha uma ideia do conjunto.

    Comentário: Boa é a política econômica dos especialistas e do editor do blog. Na maior crise desde 29, com o mundo em frangalhos, o Brasil segue com emprego, alimentando e educando sua gente, aumentando direitos…

    E este pessoal quer “coesão” e “um nome” para a política econômica…Uau, são uns “jênios”, burra é a Dilma e sua colcha de retalhos e o povo que a elegerá, não?

    É uma política desenvolvimentista? Se for, há que se calçá-la com um discurso unificador, mostrando suas possibilidades e limites. O discurso tem que ser suficientemente claro, e as regras suficientemente impessoais, para eliminar de vez a atitude nefasta da escolha aleatória de campeões nacionais.

    E, aí, se volta à questão da transparência. Todos os programas – especialmente os que incluam subsídios – precisam conter dados precisos de custos e benefícios para a sociedade, de metas e indicadores claros de acompanhamento.

    ***

    Finalmente, a proatividade das políticas públicas não podem ser feitas em detrimento da boa gestão fiscal.

    Comentário: Conselho para Dilma: Leia este blog, leia todos os demais, e siga fazendo o que vem fazendo, minha presidenta. Ou seja: tudo ao contrário do que dizem.

    1. “A issustentável leveza do ser”

      Caro El Fuser,

       

      Que embasamento há na arte da política? Não é, a política, a arte de administrar o imponderável?… de costurar acordos, entre alinhavos e arremates, mesmo com hostes opositoras,  como faziam as velhas raposas desde os tempos de Benedito Valadares? Na política o que vale é a simples intuição dos jogadores… o simples bom senso. Quem intui mal, perde!!! Exemplo disso foi a campanha da Marina Silva.

      Então, a política não tem embasamento pragmático, nem teórica e muito menos técnica. Vale dizer que a única interveniênte técnica dessa campanha errou retumbantemente: as pesquisas de tendência de votos. Erraram de tal forma, que não posso conceber que o erro tenha sido involuntário, mas sim, manipulação.

      http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-10-06/veja-a-diferenca-entre-as-pesquisas-e-os-resultados-das-eleicoes-no-brasil.html

       

       

      1. Ponderando sobre o imponderável…

        Caro Zé Chico,

        O fato de não ser ciência (a política e seu exercício) não implica que abandonemos o olhar teórico, calcado em argumentos específicos, para traçarmos nossas análises (Salve Marx e outros tantos).

        É claro que há o imponderável, principalmente quando tratamos de conjecturas futuras, mas o fato é que o editor do blog pretende uma pseudo tecnicidade (estruturada em um “colunismo econômico de opinião”) que busca legitimar suas falas.

        Não dá, pois:

        – Não tem o distanciamento que pretende que acreditemos (porque, de fato, é inexistente), nem a proximidade militante, porque a execra.

        Do jeito que falas, teremos que abandonar a ciência política (tão bem inaugurada em Maquiavel) e adotarmos o método empricista intuitivo.

        Não parece coerente com quem vive a reivindicar “planos, projetos e programas”…

        De resto, concordamos…

        1. Teorias e imponderáveis

          Caro El Fuser, 

           

          Quando você disse no seu primeiro post “Não há qualquer base teórica para as argumentações”, eu não entendi que você se referia às doutrinas econômicas que por muito tempo delinearam as vertentes políticas. O fato é que, hoje em dia, há tamanho fisiologismo que idéias puras foram há muito abandonadas. Karl Marx deve estar revirando mais no seu túmulo que espeto de churracaria. 

          Então, concordamos… concordamos também com o Nassif, que não entrou hora nenhuma no campo teórico.

          Abraços.

          1. Ideia pura? Nem 51…

            Zé Chico, meu caro, o que seria ideia pura? Novamente, você parece não entender o que ue disse, e talvez seja culpa de minha baixa capacidade de verbalizar temas tão complexos…

            Não creio na adjetivação de política, com o uso, por exemplo, de de termos como fisiologismo…Uai, uma política de incentivo fiscal a determinado grupo, nada mais é que a satisfação de uma demanda “fisiológica” deste setor para sobressair sobre os demais…Tão utilitarista dos recursos orçamentários como uma partida de tijolos para erguer uma casinha, e do ponto de vista moral, muito pior, pois se é para dar dinheiro público em troca de apoio, melhor ajudar quem tem menos…

            O texto do Nassif tenta (sem conseguir) legitimar esta fala(que se aproxima da sua), que coloca alguns interesses como “superiores” a outros, buscando “teorizar” sem estabelecer relações (mínimas) de causa e efeito.

            Aliás, este é o cacoete atávico do “colonismo econômico” nacional, seja à direita, seja mais ao centro (como o Nassif).

             

             

    2. Sem base teórica

      Seu comentário é bola na rede, o congresso que emergiu dessas eleições é o mais conservador desde 1964 (DIAP).

      A transformação solicitada pelas manifestações se resumiram-se a uma única: a retirada do Partido dos Trabalhadores do governo.

  39. “Se reeleita, será o primeiro
    “Se reeleita, será o primeiro desafio de Dilma Rousseff. Sair do voluntarismo exacerbado do primeiro governo, para formas aprimoradas de participação.”

    É muito pedir que uma Senhora com 67 anos de idade mude seu perfil centralizador, não é mesmo? Se ganhar, será mais do mesmo, ministros fracos submissos às ordens da Maior Administradora de Todos os Tempos da Política.

  40. Por que o governo não quis educar o cidadão

    Eu não entendo a falta de tato político com o país, não entendo o discurso da Dilma, discurso que nao está feito para a maioria, nao é espontaneamente explicativo e educativo, nao é didático, é um discurso estruturado e amarrado no seu gabinete, talvez, levando em conta a crítica da poítica de gabinete, tão ressaltada pelo L. Nassif, a Dilma quantas vezes usou a rede nacional para comunicar importâncias políticas? Não, não entendo por que um partido conversa apenas entre eles mesmos? Mas entendo perfeitamente quando vejo parte dos beneficiados pelas políticas de um projeto de governo (Lula/Dilma) votarem contra o próprio governo. Um abraço. 

  41. A mídia, os institutos de

    A mídia, os institutos de pesquisa e mercado financeiro precisam dividir com o STE uma ajuda na invençao do GPS de localização dos votos de Aécio, para ganharem o Premio Nobel de Economia de 2015.

     

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