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Jornal GGN – O clima de desconfiança no Planalto chegou a tal ponto que até mesmo generais foram obrigados a deixar os celulares em uma caixa, colocada do lado de fora das salas de reuniões, diz coluna de Mônica Bergamo, desta terça-feira (19), na Folha de S.Paulo.
O grau de insegurança do governo aumentou após a crise envolvendo o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, exonerado do cargo na tarde de ontem (18). Em uma das reuniões comandada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, os generais Augusto Heleno (do Gabinete de Segurança Institucional) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) tiveram que depositar seus celulares em uma caixa.
A colunista confirma uma das preocupações de setores do governo que eram contra a demissão de Bebianno: a dificuldade maior para a reforma da Previdência. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, teria sido um dos primeiros a alertar sobre o prejuízo na articulação do governo com o Congresso.
Bebianno é um dos homens fortes do PSL, partido que elegeu Bolsonaro e um dos três filhos do presidente. A sigla é uma das maiores em número de parlamentares na Câmara dos Deputados, com 54 nomes. O partido também compõe o maior bloco da casa, reunindo 302 parlamentares.
Segundo Mônica Bergamo, ao ser enfrentado sobre o risco de comprometer as mudanças na Previdência, Jair Bolsonaro chegou a dizer que “se quiserem acabar com a reforma por causa de Bebianno, que acabem”.
Segundo informações do Estado de S.Paulo, o filho do presidente, Flávio (Senador) estuda migrar do PSL para o UDN, sigla em fase de criação.
Inicialmente, a exoneração de Bebianno foi ligada à denúncia de uma série de reportagens da Folha de S.Paulo revelando o repasse do PSL de recursos do fundo partidário para candidaturas laranjas, nas últimas eleições. Preocupado com a imagem do governo, Bolsonaro teria decidido pela exoneração do ex-colega de partido.
Mas há uma outra versão, a de que a família Bolsonaro se sentiu traída porque Bebianno agendou um encontro com o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet. A colunista Mônica Bergamo lembra, entretanto, que essa não seria a primeira vez que Tonet iria se encontrar com um representante do governo: ele já se reuniu com os generais Augusto Heleno e Santos Cruz e também com Onyx Lorenzoni.
Leia também: Saída de Bebianno pode dificultar reformas e pavimentar queda do governo
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Eu achava que tinha sido por causa do laranjal e das mentiras.
Quer dizer que pode roubar e mentir, só não pode se encontrar com o pessoal da Grobo?
Realmente, o motivo da demissão deve ser de fato a Globo, pois o Ministro do Turismo também foi capo do laranjal em Minas Gerais mas não foi exonerado.
Muito se fala sobre a exoneração de Bebianno no governo Bolsonaro…
As hipóteses são inúmeras, já li de tudo:
Que Bebianno plantou laranjas;
Que Bebianno é um banana;
Que Bebianno foi ‘petista’;
Que Bebianno quer ser um global;
Que Bebianno afrontou milicianos que seriam mantenedores e não achacadores de um hospital público no Rio – ou hospitais públicos funcionam?!;
Que Bebianno advogou mal junto ao STF;
…
Em tempos de teoria de conspiração política ainda ninguém afirmou o mais provável:
Bebianno tentou ser o porteiro que abriria a passagem para o PSL e os Partidos Chupins entrarem com suas militâncias em cargos do governo Bolsonaro.
…
Nunca foi tão crucial abandonar o achismo e o vício esquerdista de criar narrativa pra tudo e enxergar a lógica da realidade, que está precedendo uma racional cronologia:
Bebianno quer ser porteiro…
Vazamento para a Folha matéria sobre laranjas do PSL…
Moro promete investigar o Laranjal…
Bolsonaros podem mudar de partido político…
Mourão cutuca Bebianno na beira do abismo…
Joice mostra preocupação sobre o tchau de Bebianno…
…
Tente escrever de novo quando conseguir montar algum raciocínio menos paranoico-bossomínion.