Bolsonaro esconde Brasil do mundo, segundo Jamil Chade

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Focado em se manter no poder, presidente manda ministros e secretários para os principais eventos políticos internacionais

Jair Bolsonaro tentando colocar uma máscara cirúrgica contra a Covid-19
Foto: Agência Brasil

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro praticamente abandonou a agenda de eventos e viagens internacionais para se concentrar em seu projeto de reeleição. Em seu lugar, ministros e secretários de governo representam o país no exterior.

Bolsonaro não vai ao Fórum Econômico de Davos, programado para ocorrer dentro de duas semanas, não deve comparecer à Cúpula das Américas e sequer foi convidado para o encontro dos sete países mais ricos do mundo. E vale lembrar que a agenda bilateral com outros países é praticamente inexistente.

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A decisão do presidente trouxe reações adversas entre os diplomatas, como explica o jornalista Jamil Chade em artigo no portal UOL: por um lado não precisam “apagar incêndios” para conter danos de declarações problemáticas, o que inclusive trouxe algum alívio.

Entretanto, a ausência do Brasil retira o Brasil dos debates em meio à formação de uma nova ordem global impulsionada pela guerra entre Rússia e Ucrânia – nenhuma autoridade envolvida nas discussões procurou o país para debater temas globais.

Enquanto o país se ausenta do debate de temas relevantes, o governo bolsonarista por meio do Ministério da Família, Mulheres e Direitos Humanos aumentou seu lobby internacional contra o aborto ao lado de países ultraconservadores – o último país a aderir ao projeto foi a Colômbia, que passa a integrar bloco composto por Arábia Saudita, Bahrein, Egito e Brasil.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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