Cacique Serere pede perdão a Lula e Moraes por meio de carta

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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O bolsonarista preso ainda condenou atos violentos e afirmou que nunca defendeu uma “ruptura democrática”

Imagem: Twitter/Reprodução

O indígena não tradicional e bolsonarista José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Serere, preso pela Polícia Federal (PF) por atos antidemocráticos em Brasília, divulgou uma carta nesta quinta-feira (5) em que pede perdão ao presidente Lula (PT) e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Na carta, Serere afirmou que se equivocou ao questionar a legitimidade das urnas eletrônicas, que elegeu Lula presidente. “Defendi a tese da suposta fraude com base em informações erradas, que me foram fornecidas por terceiros. Agora, olhando para trás, vejo que estavam inteiramente desvinculadas da realidade”, escreveu.

“Democracia é coisa frágil. Defendê-la requer um jornalismo corajoso e contundente. Junte-se a nós: www.catarse.me/jornalggn”      

Serere, então, pediu desculpas pelas “declarações exageradas” e ataques ao processo eleitoral e às instituições.”Não defendi e nem defendo ruptura democrática, nem acredito em métodos violentos como método de ação política. Peço desculpas ao Supremo Tribunal Federal, ao Tribunal Superior Eleitoral, ao presidente irmão Lula, ao irmão Alexandre, a minha família, a minha querida tribo Xavante”, disse.

“Entendo que o amor, o perdão e a conciliação são os únicos caminhos possíveis para a vida em sociedade”, afirmou. 

O indígena foi preso em flagrante por ordem de Moraes no dia 12 de dezembro de 2022, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A prisão ocasionou atos violentos em Brasília, protagonizados por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). 

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

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