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Lourdes Nassif
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  1. Moro: quanto mais se desmoraliza mais furioso fica

    Moro intima falecida D. Marisa para depor durante sua missa de 7º dia

    moro capa

     

    http://www.blogdacidadania.com.br/2017/02/moro-intima-falecida-d-marisa-para-depor-durante-sua-missa-de-7o-dia/

  2.  

     
     
     
     
     
    Publicado no

     

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=J2Mu2493A_k%5D

     

     

     

     

     

    Publicado no Tijolaço.

    POR FERNANDO BRITO.

     

    Sei que é um sacrifício acima e além do dever cívico, mas tive a pachorra de assistir o depoimento de Eduardo Cunha a Sérgio Moro, de quase três horas.

    E no final do post coloco o trecho que reputo mais importante, onde ele responsabiliza diretamente Michel Temer pela aprovação dos diretores da Petrobras que seriam os operadores do PMDB na empresa.

    Antes, descrevo a impressão que me ficou do show de hipocrisia.

    Impressionante como, apesar do asco que a figura do ex-presidente da Câmara, ele se expressa com muito mais segurança que seu inquisidor, Sérgio Moro, que fica, praticamente, naquilo que está noticiado na mídia.

    A história dos trustees não avançou um milímetro, exceto pelo fato de que não está ali o grosso das vantagens e do ervanário de Cunha.

    Moro se baseava, volta e meia, em entrevistas dadas à imprensa, que Cunha rebarbava, com toda a razão jurídica, dizendo que estava ali para discutir depoimentos e não notícias que possam ter sido veiculadas apenas em parte.

    Em momento algum Cunha foi colocado diante de evidências irrespondíveis.

    O Ministério Público, que estranhamente não escala as “estrelas” da Força Tarefa para estes interrogatórios, mas apenas para as apresentações de powerpoint sobre Lula, estava representado por um procurador anônimo.

    Nem mesmo a evidente contradição entre a alegação de Cunha de que não administrava nem podia fazer movimentação dos trustees  e um deles pagar as contas do cartão de crédito o Dr. Moro teve capacidade de expor e cobrar explicação do réu.

    O mais importante nem sequer mereceu perguntas ou aprofundamento: Cunha disse que Michel Temer foi o grande árbitro da nomeação de diretores da Petrobras.

    É, no mínimo, estranho que numa instrução criminal isso não chame a atenção, nem do juiz, nem da imprensa.

    A impressão que fica, mesmo com todo o nojo que se possa ter de uma figura como Eduardo Cunha, é que não há a menor preocupação de apurar a verdade, mas a de fazer apenas o papel de moralizador.

    E, acima de tudo, como mesmo ainda não descendo aos fatos mais crus, Cunha faz questão de mostrar que Temer está em suas mãos, embora a mídia não o queira ver.

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