Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Luis Nassif

10 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Morte de Campos muda corrida

    Morte de Campos muda corrida eleitoral 

    Perto do início da campanha na TV, PSB tem que correr para definir substituto. Escolha provável é Marina, que já chegou a ficar à frente de Aécio nas pesquisas. Ela, porém, teria que conquistar eleitores pernambucanos.

    A trágica morte do candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, torna o resultado das eleições ainda mais indefinido. Segundo especialistas, a ex-senadora e candidata a vice-presidente na chapa do partido, Marina Silva, deve ser escolhida para assumir o comando da campanha.

    “Não há outra pessoa na coligação que possa substituí-lo, não dá para inventar alguém agora”, diz o professor de ética e filosofia política da Universidade de São Paulo Renato Janine Ribeiro.

    A opção pela candidatura de Marina tem potencial para alterar a corrida eleitoral. Para os analistas políticos, a ex-senadora é um nome mais forte que o ex-governador de Pernambuco e pode até disputar um possível segundo turno com a candidata à reeleição Dilma Rousseff.

    Dez dias para apontar candidato

    Em outubro de 2013, uma pesquisa do Ibope apontou que Marina teria 21% das intenções de voto, à frente de Aécio Neves, do PSDB, com 13%. Dilma liderava com 39%. Já Campos aparecia atrás do candidato tucano.

    “Nas ultimas eleições, em 2010, Marina teve cerca de 20 milhões de votos. Campos tinha uma liderança mais regional, principalmente em Pernambuco. Fora do estado ele não era tão conhecido”, afirma o cientista político Pedro Fassoni, da PUC-SP.

    Apesar de Marina ser mais conhecida a nível nacional, não há certeza de que votos de Campos irão para ela

    Segundo a lei eleitoral, o PSB tem até dez dias para escolher um novo candidato. “É facultado ao partido político ou à coligação substituir candidato que tiver seu registro indeferido, inclusive por inelegibilidade, cancelado ou cassado, ou, ainda, que renunciar ou falecer após o termo final do prazo do registro”, diz a resolução do Tribunal Superior Eleitoral.

    A decisão, entretanto, deve ser tomada ainda antes do prazo de dez dias, aposta o cientista político da Unicamp Valeriano Costa: “Estamos a uma semana da campanha eleitoral na televisão, que é o principal elemento de divulgação no Brasil. A Marina não tinha propaganda gravada, por isso, eles têm pouco tempo para correr atrás do atraso.”

    Ele afirma ainda que a opção por Marina não será fácil. Antes de se unir a Campos, a ex-senadora tentou lançar a sua própria candidatura à Presidência pela Rede, projeto de partido que não obteve o registro a tempo.

    “Ela é candidata pelo PSB, mas está montando uma nova legenda e vai claramente jogar a favor da Rede. Além disso, ela tem uma relação complicada com os quadros partidários do PSB. Diferentemente da que mantinha com Campos, mais equilibrada e tranquila. Sem ele, Marina vai ter que enfrentar diretamente os quadros do partido”, acredita Costa.

    Vazio na liderança do partido

    Outra dificuldade que será enfrentada, segundo especialistas, é o vazio que a morte do ex-governador de Pernambuco deixará na liderança política do PSB. “Isso vai desencadear uma disputa interna no partido, porque Campos tinha um projeto hegemônico, que outros grupos vão tentar substituir”, diz Antonio Carlos Mazzeo, cientista político da Unesp e da PUC-SP.

    Segundo especialistas, morte do ex-governador de Pernambuco deixará vazio na liderança do PSB.

    Apesar de Marina Silva ser mais conhecida a nível nacional, não há certeza de que os votos de Campos migrariam para ela. “O ex-governador de Pernambuco construiu toda uma base empresarial, mas os empresários não gostam da Marina”, afirma Janine Ribeiro, da USP.

    Já Costa lembra que o eleitorado de Campos está muito concentrado em Pernambuco e pode não transferir o voto para Marina. “A ex-senadora não é muito famosa no Nordeste. Então esses eleitores podem voltar a votar no PT, como faziam antes”, argumenta.

    Mesmo se não herdar os votos de Campos, o potencial eleitoral de Marina é maior, o que aumenta a probabilidade de um segundo turno com Dilma. Segundo os especialistas, Marina deve atrair os indecisos, que buscariam uma mudança no cenário político.

    Para Fassoni, é possível também que a ex-senadora roube votos dos candidatos do PT e do PSDB. “Alguns eleitores que pretendiam votar na Dilma podem votar na Marina. E é um sinal vermelho para o Aécio, que pode perder a vaga que tinha quase garantida no segundo turno”, diz o especialista da PUC-SP.

    Costa concorda que Marina pode prejudicar o desempenho dos outros candidatos, ainda que considere este cenário mais improvável. “É preciso ver se ela vai conseguir reconstruir a sua imagem, que ficou desgastada com a tentativa fracassada de lançar a Rede nestas eleições”, diz o cientista político.

    Já Mazzeo acredita que Marina só tem o potencial de conquistar os votos de Aécio, mas não os de Dilma. “Para a atual presidente, muda pouco”, afirma.

    Alianças em xeque no segundo turno

    A entrada de Marina também pode afetar as alianças em caso de um segundo turno entre Dilma e Aécio. Segundo os especialistas, Campos e o PSB tendiam a apoiar o candidato do PSDB, unindo forças contra a candidata do PT.

    Marina veio do PT e tem trajetória de oposição histórica ao PSDB, de Aécio Neves

    Com Marina, afirmam, essa possibilidade é remota. “Ela veio do PT e tem uma trajetória de oposição histórica ao PSDB. A ex-senadora vem forçando uma separação clara entre PSB e PSDB desde que entrou para a chapa”, defende Costa.

    Para alguns especialistas, a trágica morte de Campos poderá ser usada com fins eleitorais. “Será feito um apelo emocional na campanha. Isso é ruim, mas é inevitável”, assegura Mazzeo.

    Outros acreditam que a figura de Campos não tinha a relevância política necessária para uma estratégia desse tipo. “Não vai haver uma grande comoção nacional, como ocorreu com a morte do Tancredo Neves. Campos não estava tão cotado nas eleições e não era tão conhecido. Então vai ser difícil explorar isso para fins eleitorais”, aponta Fassoni.

    http://www.dw.de/morte-de-campos-muda-corrida-eleitoral/a-17853178

     

  2. Alexandre Severo, jovem

    Alexandre Severo, jovem talento da fotografia brasileira, também morre em acidente aéreo

     ALEXANDRE SEVERO

    Entre as vítimas do acidente aéreo que matou Eduardo Campos estava o fotógrafo Alexandre Severo, que trabalhava com o ex-governador do Pernambuco, acompanhando o então candidato à Presidência da República no dia a dia de sua campanha.

    O fotógrafo, nascido em Recife em 1978 e radicado em São Paulo, deu início à sua carreira em 2002 e atuou no diário pernambucano Jornal do Commercio de 2005 a 2011. Entre seus trabalhos de destaque, incluem-se o ensaio “À flor da pele”, onde retratou o cotidiano de irmãos negros e albinos – e pelo qual ganhou menção honrosa no 31º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos -, e “João de Deus”, ensaio sobre um médium brasileiro que realiza cirurgias espirituais, entre outros.

    Sertanejos e vaqueiros foram retratados pelo fotógrafo, que também deu luz a expressões de cultura popular regionais, como o Maracatu Rural Cambinda Brasileira, situado no Engenho Cumbe, em Nazaré da Mata, Pernambuco.

    http://www.brasilpost.com.br/2014/08/13/alexandre-severo-fotografia-morte_n_5676293.html?utm_hp_ref=brazil

     

  3. Pesquisas estaduais dão Dilma

    Pesquisas estaduais dão Dilma 52,4% e Aécio 29,7%

    por Emílio Rodriguez Lopez, especial para o Viomundo

    Diversos institutos têm feito pesquisas para governador, senador e presidente da República. Elas já abrangem 24 estados. Ainda não há disponíveis apenas para Amapá, Roraima e Tocantins.

    As pesquisas estaduais têm amostra maior de entrevistados e podem ser mais realistas que as nacionais.

    Por isso, decidimos compilar os votos válidos (excluídos indecisos, brancos e nulos) de várias pesquisas estaduais para presidente da República. Consideramos as pesquisas mais recentes do Ibope para Alagoas, Bahia , Ceará, Goiás, Mato grosso do sul, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do sul, Santa Catarina e São Paulo. Datatempo: Minas Gerais.Veritá: Distrito Federal e Paraná. Alvo: Pará. Souza Lopes: Paraíba. Voz Populi: Acre e Sergipe. Gerp: Rio de Janeiro. Mauricio de Nassau: Pernambuco. Jales: Piauí. Action: Amazonas

    Dilma tem 52,45%, Aécio 29,7% e Eduardo Campos 10,7%. Deste modo, por margem estreita, a eleição seria decida no primeiro turno.

    A presidenta Dilma tem maior potencial de voto nas regiões Norte e Nordeste, como vem ocorrendo nas últimas eleições. Este percentual é menor nas regiões Centro-oeste e Sudeste, mas com percentual que a fazem altos.

    A tabela abaixo mostra a distribuição por votos válidos nas diversas regiões brasileiras.

    RegiãoDilmaAécioEduardoPastor EveraldoOutrosNorte59,73%25,25%11,71%2,29%1,02%Nordeste65,56%14,27%15,47%3,04%1,64%Centro- oeste42,69%35,81%9,95%5,93%5,62%Sudeste45,43%37,97%7,88%3,28%5,45%Sul50,04%31,35%9,34%3,28%4,36%Brasil52,45%29,73%10,70%3,32%3,81%

    No momento, de acordo com as pesquisas divulgadas, Aécio venceria em apenas três estados da federação: Minas Gerais, Espirito Santo e Distrito Federal.

    No Nordeste, Dilma teria quase 11,5 milhões de votos a mais que Aécio e no Norte mais de 1,8 milhões. Na região Sul, a diferença seria de quase 2 milhões, no Centro- Oeste, de 390 mil votos. Já na região Sudeste, Dilma teria 2,6  milhões de votos a mais.

    Observamos algumas alterações importantes, como a ampla frente de Dilma no maior estado da região Sul, Rio Grande do Sul, por mais de 1,4 milhões de votos.

    Ainda de acordo com o cenários dos institutos de pesquisas, Dilma ganharia  hoje em seis estados que perdeu para Serra em 2010: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Santa Catarina,Paraná, Rondônia  e Acre.

    Em São Paulo, a presidente Dilma tem 30% e Aécio 25%, mas transformados em votos válidos, como aparece no dia da eleição, seriam 43% a 38%, devido à exclusão dos votos nulos e brancos. Este fato fez bater o desespero na campanha de Aécio e levá-la a fazer campanha para as pessoas votarem e, na sua lógica, garantir o segundo turno.

    No Sul, destaca-se  a ampla frente de Dilma no Rio Grande do Sul, por mais de 1,4 milhões de votos.

    No Sudeste, Dilma perde por 68 mil votos no Espírito Santo e por 900 mil em Minas Gerais, mas ganha por aproximadamente 1,3 milhões em São Paulo e por 2,3 milhões de votos no Rio de Janeiro. Provavelmente, no Sudeste as diferenças serão pequenas para um ou outro candidato.

    Veja a votação por votos válidos nos diversos estados da federação, antes do inicio do horário eleitoral:

    UFDilmaAécioEduardoPastor EveraldoOutrosAC58,23%21,52%15,19%3,80%1,27%AL66,67%10,26%15,38%3,85%3,85%AM67,90%16,05%8,64%6,17%1,23%BA63,16%19,74%10,53%3,95%2,63%CE76,39%11,11%8,33%4,17%0,00%DF38,71%48,39%4,84%4,84%3,23%ES33,90%38,98%15,25%5,08%6,78%GO40,28%33,33%12,50%6,94%6,94%MA67,86%17,86%10,71%2,38%1,19%MG40,72%49,64%6,02%2,41%1,20%MS48,05%32,47%7,79%5,19%6,49%MT45,95%33,78%10,81%5,41%4,05%PA58,57%28,57%12,86%0,00%0,00%PB62,34%16,88%16,88%1,30%2,60%PE53,33%5,33%40,00%1,33%0,00%PI72,73%14,77%7,95%2,27%2,27%PR44,66%38,62%10,17%3,10%3,45%RJ61,76%26,47%7,35%1,47%2,94%RN69,86%13,70%10,96%4,11%1,37%RS54,32%29,63%8,64%2,47%4,94%RO48,75%31,25%11,25%3,75%5,00%SC48,44%34,37%12,50%4,69%0,00%SE63,75%17,50%10,00%3,75%5,00%SP42,86%35,71%8,57%4,29%8,57%

    Estes dados mostram que a candidatura de Dilma pode ganhar no primeiro turno, visto que hoje há indicação de quase dois pontos e meio acima dos 50%.

    Outra questão relevante é o fato de Dilma ter mais da metade do tempo de TV, o que  pode ser fundamental para manter a dianteira e até ampliá-la.

    Nesta semana, Datafolha e Ibope farão várias pesquisas nos Estados e este quadro poderá ter algumas alterações. Mas somente no início de setembro começaremos a ver os efeitos da propaganda veiculada em televisão e rádio.

    http://www.viomundo.com.br/politica/emilio-rodriguez-pesquisometro-estadual-da-dilma-524-e-aecio-297-dos-votos-validos.html

  4. “Esquerda caviar” e o mito da

    “Esquerda caviar” e o mito da neutralidade do juiz

    O tema costuma ser pautado com mais veemência pelos críticos do positivismo, que rebatem o mantra da objetividade da lei e da neutralidade do juiz.

    Normalmente é o conservador o porta-voz do vetusto discurso do juiz escravo da lei e da expulsão de dados políticos ou sociológicos do mundo do direito.

    Não deixa de ser uma ironia, portanto, que tenha partido da incontinência verbal de uma decisão critica à esquerda, a admissão mais incontida do substrato ideológico da jurisdição.

    Black blocs, disse o juiz em sua decisão “são contra o capitalismo, mas usam tênis da Nike, telefone celular….  postam fotos no Facebook e até utilizam de uma denominação grafada em língua Inglesa, bem ao gosto da denominada ‘esquerda caviar’”

    A censura ideológica, a citação a um termo inconsistente, mas reproduzido ad nauseam no círculo dos chamados neocons, a reprovação não de uma conduta típica em julgamento, mas de uma postura de ação política.

    Várias foram as críticas, mas o certo é que a fundamentação do magistrado, ainda que embutida em uma breve e discutível caricatura, acabou por descortinar algo que setores tradicionalistas do direito teimam em guardar dentro do armário: o conteúdo político e ideológico da decisão judicial.

    Distintas visões de mundo se chocam cotidianamente nas lides judiciais; a jurisprudência errática, as escaramuças entre as escolas de pensamento, votos vencidos e tantas outras divergências que ilustram agudos conflitos ideológicos.

    A ideia de um direito objetivo e de um juiz boca-da-lei só serve para jogar o conflito debaixo do tapete, assentar versões como se fossem verdades e sufocar posicionamentos diferentes, menos por seus vícios, do que por suas virtudes.

    A noção de um direito como pura técnica, uma engrenagem que se despe de valores, já nos legou barbáries; ditaduras e segregações foram construídas com base na objetividade do direito, com a conivência de juízes que se demitiam da competência de pensar.

    O pior que se pode fazer ao direito -e ao Judiciário como seu mais importante intérprete- é esconder suas lutas internas, encobrir suas diferenças, mascarar os antagonismos.

    Isso não perturba apenas a construção das doutrinas, como permite que o juiz se esconda da responsabilidade de suas próprias decisões, diante das alternativas e dos princípios chamados à sua intervenção.

    E nada, nada é mais grave do que um juiz que se exima de seu poder, e assim permite que violências inenarráveis sejam proferidas em seu nome. Os principais desastres políticos da humanidade conviveram com esta perversão.

    Os limites da função social da propriedade, o alcance da presunção da inocência, a magnitude da dignidade humana, os sentidos e as consequências da igualdade.

    Há muitos e importantes princípios em construção, em um texto constitucional que o próprio Supremo Tribunal Federal tem começado a reler com outros olhos, depois de duas décadas de vigência.

    Supor que todos os juízes decidam de forma equânime sobre esses temas é maltratar a jurisdição. Ignorar que as divergências sejam fruto de premissas ideológicas é desconhecer o direito.

    É só assumindo o caráter político -mas não partidário da jurisdição (porque a neutralidade pode não existir, mas a imparcialidade é sua premissa), que compreenderemos o inestimável valor da independência judicial.

    E assim se pode entender a exata dimensão do poder que cada um dos juízes detêm ao exercer a magistratura, e as consequências que provocam com suas opções.

    Entre estas, por exemplo, a própria superlotação carcerária, fundada na proliferação das prisões provisórias, decisões exclusivas do juízo.

    Afinal, quando a presunção de culpa assume o encargo de tutelar a ordem pública, na formatação de um estado policial –em que regras e princípios são abandonados em razão de circunstâncias excepcionais- há nítidas digitais gravadas da justiça.

    Se a crítica à esquerda caviar serviu para algo foi justamente para advertir a sociedade de que a magistratura é múltipla e, por consequência, seus valores também.

    Quem sabe algum dia, um desses filósofos de revista semanal também consiga encontrar motivos para distinguir, no cipoal destas tantas diferenças, entre aqueles que se arrostam pela propriedade como um santo graal, quem possa sem ironia ser chamado de juiz-caviar.

    http://terramagazine.terra.com.br/blogdomarcelosemer/blog/2014/08/13/esq

  5. Indicação de Marina piora cenário para Dilma e Aécio
    Marina piora cenário para Dilma e Aécio
    Na avaliação de cientista político, fica mais difícil para Dilma vencer no primeiro turno. E Aécio deixa de ser o favorito para o segundo

    Na avaliação do cientista político Christopher Garman, diretor do Eurasia Group, consultoria especializada em Brasil e América Latina, o cenário político muda consideravelmente com a morte do ex-governador Eduardo Campos e a possível ascensão de Marina Silva à cabeça da chapa do PSB. O processo eleitoral vai ficar mais difícil para a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-governador Aécio Neves (PSDB).

    “A probabilidade de termos um segundo turno aumenta, porque a candidatura de Marina tem um potencial eleitoral maior que o de Campos. Ao mesmo tempo não se pode mais dizer que o Aécio seja o favorito para chegar ao segundo turno. A probabilidade de Marina disputar com Dilma é maior”, afirmou.

    As declarações de Garmam foram feitas durante uma teleconferência com a participação de jornalistas e cientistas políticos, organizada pela GO Associados, consultoria multidisciplinar, que tem entre seus sócios o economista Gesner Oliveira, ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

    O cientista político lembrou que, quatro anos atrás, Marina obteve 19% dos votos válidos da eleição para presidente, pilotando uma campanha com poucos financeiros e quase sem tempo na TV. Um dos principais motes de sua campanha era a renovação política. Na avaliação de Garman, a força dessa bandeira aumentou nos últimos anos.

    “Se compararmos o ambiente eleitoral de hoje com o de quatro anos atrás, o desejo de mudança e a insatisfação com a classe política são maiores agora”, observou. “Não é por acaso que o número de votos nulos e brancos nas pesquisas de intenção de votos hoje estão num patamar razoavelmente alto. Se for confirmada, a candidatura da Marina é muito competitiva. Se transforma numa candidatura séria, com chances concretas de ganhar a Presidência. Não diria que é a favorita, mas a probabilidade, a chance de vitória dela não deve ser menosprezada.”

    Garman acredita que, caso passe para o segundo turno, Marina tem mais chances de bater Dilma que Aécio. “A estratégia do PT de polarizar a campanha com o PSDB perde eficácia com Marina. Seja porque ela já foi do PT, seja por seu perfil histórico. O quadro polarizante fica mais difícil. Isso significa que a presidente Dilma perde o favoritismo? Isso é difícil dizer agora.”

    A Eurasa, a consultoria dirigida por Garmam, vinha desenhando até agora um cenário eleitoral diferente do que circulava pela maioria das outras consultorias. Situava a probabilidade de reeleição da presidente em torno de 60%.

    De acordo com suas explicações, a projeção era desenhada a partir de um banco de dados com os resultados de 240 eleições ao redor do mundo, nos últimos vinte anos. “Eles mostram que, quando tem um índice de aprovação acima de 40%, o presidente é reeleito em mais de 80% das vezes. E Dilma tem 47% de aprovação.”

    O cenário se mantém, na avaliação de Garner, se Marina não for referendada pelo PSB para a cabeça de chapa. Ou se ela não aceitar.

    Ao falar do cenário pós-eleitoral, o analista observou que as incertezas em relação a um possível governo de Marina são maiores do que nos casos de vitória de Dilma e Aécio. “Se olharmos o grupo de economistas que a assessoram, podemos deduzir que a sua política econômica tende a ser mais liberal, alinhada com ajustes fiscais”, disse. “Ao mesmo tempo é uma política que tem um foco forte no setor de meio ambiente, o que pode gerar alguns riscos no setor do agronegócio. Não é uma candidata sobre a qual temos plena clareza sobre suas convicções na área econômica.”

    A governança também deve ficar mais difícil. “Toda a campanha dela deve ser focada na questão da renovação da maneira de fazer política, do sistema político multipartidário no qual se obtém apoio no Congresso por meio da distribuição de ministérios a aliados. Pela maneira como ela discursa e sabendo que tem convicções muito fortes, é possível que tente mudar esse modelo de governança”, disse. “Com o forte capital política que pode ter e o apoio do PSB, seu estilo poderia trazer alguns riscos.”

    Marina poderia enfrentar uma forte resistência no Congresso, especialmente na bancada ruralista, que está distribuída em vários partidos.

     

  6. Indústria naval

    15/08/2014

    Petrobras viabiliza retomada da indústria naval brasileira via Prominp

     

    Após 11 anos, setor criou mais de 78 mil empregos e construiu oito novos estaleiros no país

    O Brasil contará com uma indústria naval avançada em até dez anos, disse o coordenador executivo do Prominp, Paulo Sergio Rodrigues Alonso, durante palestra no Fórum Brasilianas sobre a Indústria Naval, em São Paulo. “Os benefícios da consolidação de uma indústria naval forte, moderna e produtiva são permanentes.

    A indústria está avançando e realizando parcerias com sócios internacionais importantes. Dentro de sete a dez anos, teremos o mesmo grau de excelência dos melhores estaleiros da Coreia do Sul e do Japão desde que sejamos capazes de  superar desafios como melhorar o planejamento e gestão, a produtividade, realizar a integração de nossas cadeias de suprimento,investir em nosso pessoal, modernizar a construção e montagem e recuperar a engenharia industrial” afirmou o executivo.

    Alonso afirma que o Prominp foi um marco para a recuperação da indústria naval do país. Concebido pelo Ministério de Minas e Energia  e com a  coordenação executiva da Petrobras, o programa foi lançado em dezembro de 2003 no estaleiro BrasFels, durante a assinatura do contrato para a construção da P-52. Desde então – prosseguiu ele –, as exigências de conteúdo local passaram a permear os diversos elos da cadeia de fornecedores de materiais, equipamentos e serviços demandados pela construção naval e offshore. A meta é que essa política seja capaz de tornar a indústria brasileira competitiva nos mercados interno e externo com preço, prazo e qualidade equivalentes aos dos melhores players mundiais do setor.

    Desde 2003, a Indústria Naval brasileira já criou mais de 78 mil empregos e construiu 10 estaleiros e 17 canteiros para construção de módulos de médio e grande portes. Até 2020, serão mais 38 plataformas, 28 sondas, 146 barcos de apoio e 88 navios de grande porte destinados à Indústria de Óleo e Gás.

    Paulo Alonso lembrou, ainda, que Coreia do Sul e Japão levaram pelo menos 30 anos para atingir o nível em que se encontram hoje e o Brasil tem, portanto, a oportunidade de chegar lá em pouco mais da metade do tempo.

    Para alcançar esse objetivo, o programa também atua fortemente na capacitação de profissionais para o setor. Com a Marinha Mercante, por exemplo, Alonso frisa que, em 2009, dois termos de cooperação viabilizaram a modernização das instalações dos centros de treinamento da Marinha do Brasil e a ampliação significativa da formação de oficiais para a Marinha Mercante.

    Desde 2006, cursos de qualificação viabilizados pelo Prominp capacitaram mais de 97 mil profissionais em 185 categorias voltadas para a indústria de petróleo e gás.
     

     

  7. Caixa-preta não gravou diálogos do voo, diz Aeronáutica
    Caixa-preta não gravou diálogos do voo de Eduardo Campos, diz Aeronáutica

    Por Vitor Sorano – iG  São Paulo |

    15/08/2014 12:59- Atualizada às 15/08/2014 13:43

    Texto

     

     
    Equipamento continha apenas gravações anteriores; motivo ainda é desconhecido

    A caixa-preta do avião de Eduardo Campos não contém registros do voo que vitimou o candidato à presidência da República pelo PSB em acidente ocorrido na última quarta-feira (13) em Santos, no litoral paulista.

    Como a  caixa-preta só registrava áudio, e não dados, a inexistência desse material significa que não há nenhum registro sobre o voo no equipamento. A Força Aérea Brasileira (FAB) diz que as informações não são imprescindíveis para determinar as causas do acidente.

    “As duas horas de áudio, capacidade máxima de gravação do equipamento, obtidas e validadas pelos técnicos certificados, não correspondem ao voo realizado no dia 13 de agosto”, informou a FAB em nota divulgada nesta sexta-feira (15).

    Normalmente, as caixas-pretas guardam os registros de voz das últimas duas horas. Os motivos pelo qual as gravações do voo do Campos não foram realizadas ainda são desconhecidos, segundo a FAB.

    “Não é possível, até o momento, determinar a data dos diálogos registrados no CVR [Cockpit Voice Recorder, gravador de voz], tendo em vista que esse tipo de equipamento não registra essa informação. As razões pelas quais o áudio obtido não corresponde ao voo serão apuradas durante o processo de investigação.”

    O modelo da aeronave usada por Campos só tinha o CRV, que grava os sons internos da cabine, principalmente as conversas entre os pilotos. Diferentemente de aeronaves de maior porte, o jatinho executivo não é obrigado a ter o mecanismo chamado flight data recorder (FDR), que registra os parâmetros de voo, como a velocidade, as posições em que estavam posicionados os manetes e quais os comandos que foram acionados.

    Avião passou pelo meio de dois prédios; piloto disse estar cansado

    O avião de Eduardo Campos caiu por volta das 10h da última quarta-feira (13) no bairro do Boqueirão, em Santos, após uma tentativa de pouso frustrada. O piloto arremeteu e começou a fazer uma curva, mas caiu sobre um conjunto de imóveis baixos. Antes de atingir o solo, a aeronave passou pelo meio de dois prédios.

    As condições climáticas eram desfavoráveis, mas não impediriam o pouso da aeronave, um Cessna 560XL fabricado em 2010 com toda a documentação em dia. Na última comunicação feita com a equipe de controle de voo de São Paulo, pouco antes da tentativa de pouso, o piloto Marcos Martins não relatou nenhum problema e parecia calmo.

    Dias antes do acidente, Martins – que vinha prestando serviço para a campanha de Campos –, postou no Facebook que estava “cansadaço” de tanto voar.

     

    Movimentação no local da queda da aeronave do candidato PSB, Eduardo Campos. (14/08). Foto: delamonica/Futura PressMovimentação no local da queda da aeronave do candidato PSB, Eduardo Campos. (14/08). Foto: delamonica/Futura PressMovimentação no local da queda da aeronave do candidato PSB, Eduardo Campos. (14/08). Foto: delamonica/Futura PressMovimentação no local da queda da aeronave do candidato PSB, Eduardo Campos. (14/08). Foto: delamonica/Futura PressMovimentação no local da queda da aeronave do candidato PSB, Eduardo Campos. (14/08). Foto: delamonica/Futura Press Local da queda da aeronave do candidato Eduardo Campos em Santos (14/08).. Foto: delamonica/Futura PressLocal da queda da aeronave do candidato Eduardo Campos em Santos (14/08).. Foto: delamonica/Futura PressLocal da queda da aeronave do candidato Eduardo Campos em Santos (14/08).. Foto: delamonica/Futura PressLocal da queda da aeronave do candidato Eduardo Campos em Santos (14/08).. Foto: delamonica/Futura PressViaturas da Polícia Federal realizam a segurança na porta do IML, na manhã desta quinta-feira. (14/08). Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press Local da queda da aeronave do candidato Eduardo Campos em Santos (14/08).. Foto: delamonica/Futura Press Local da queda da aeronave do candidato Eduardo Campos em Santos (14/08).. Foto: delamonica/Futura Press Local da queda da aeronave do candidato Eduardo Campos em Santos (14/08).. Foto: delamonica/Futura Press Local da queda da aeronave do candidato Eduardo Campos em Santos (14/08).. Foto: delamonica/Futura PressSoldados do Exército recuperam objetos da aeronave de Eduardo Campos em Santos (13/08). Foto: delamonica/Futura PressImagens do acidente que matou o candidato Eduardo Campos no litoral paulista (13/08). Foto: Fotos PúblicasImagens do acidente que matou o candidato Eduardo Campos no litoral paulista (13/08). Foto: Fotos PúblicasImagens do acidente que matou o candidato Eduardo Campos no litoral paulista. Foto: Fotos PúblicasImagens do acidente que matou o candidato Eduardo Campos no litoral paulista (12/08). Foto: Fotos PúblicasProfissional do IML busca restos mortais em casas atingidas pela aeronave, em Santos (13/08). Foto: Nara Assunção/ Jornal BoqnewsMoradores observam estragos após queda de jato particular, que matou Campos, em Santos (13/08). Foto: Nara Assunção/ Jornal BoqnewsBombeiro recolhe possível destroço de aeronave que caiu nesta terça-feira (13/08). Foto: Nara Assunção/ Jornal BoqnewsSoldados do Exército recuperam objetos da aeronave de Eduardo Campos em Santos (13/08). Foto: delamonica/Futura PressSoldados do Exército recuperam objetos da aeronave de Eduardo Campos em Santos (13/08). Foto: delamonica/Futura PressSoldados do Exército recuperam objetos da aeronave de Eduardo Campos em Santos (13/08). Foto: delamonica/Futura PressEstragos causados pela queda da aeronave do candidato do PSB, Eduardo Campos em Santos (13/08) . Foto: delamonica/Futura PressMovimentação de bombeiros na região onde caiu a aeronave de Eduardo Campos. Foto: Marcos Bezerra/Futura PressMovimentação de bombeiros na região onde caiu a aeronave de Eduardo Campos. Foto: Marcos Bezerra/Futura PressMovimentação de bombeiros na região onde caiu a aeronave de Eduardo Campos. Foto: Marcos Bezerra/Futura PressMovimentação de bombeiros na região onde caiu a aeronave de Eduardo Campos. Foto: Marcos Bezerra/Futura PressSoldados do Exército recuperam objetos da aeronave de Eduardo Campos em Santos (13/08). Foto: delamonica/Futura PressFoto do piloto Marcos Martins com a mulher Flávia e o filho. Foto: ReproduçãoPiloto Marcos Martins na estátua de Padre Cícero, em Juazeiro do Norte (CE). Foto: ReproduçãoPágina da rede social do piloto Martins exibia imagens do jato que caiu em Santos. Foto: ReproduçãoO fotógrafo Alexandre Severo também morreu no acidente que matou Campos em Santos (13/08) . Foto: Reprodução/InstagramAssessor Carlos Augusto Leal Filho e o cinegrafista Marcelo Lyra morreram no acidente (13/08) . Foto: Reprodução/InstagramEstragos causados pela queda da aeronave do candidato do PSB, Eduardo Campos em Santos (13/08) . Foto: delamonica/Futura PressEstragos causados pela queda da aeronave do candidato do PSB, Eduardo Campos em Santos (13/08) . Foto: delamonica/Futura PressEstragos causados pela queda da aeronave do candidato do PSB, Eduardo Campos em Santos (13/08) . Foto: delamonica/Futura PressEstragos causados pela queda da aeronave do candidato do PSB, Eduardo Campos em Santos (13/08) . Foto: delamonica/Futura PressEstragos causados pela queda da aeronave do candidato do PSB, Eduardo Campos em Santos (13/08) . Foto: delamonica/Futura PressEstragos causados pela queda da aeronave do candidato do PSB, Eduardo Campos em Santos (13/08) . Foto: delamonica/Futura PressEstragos causados pela queda da aeronave do candidato do PSB, Eduardo Campos em Santos (13/08) . Foto: delamonica/Futura PressEstragos causados pela queda da aeronave do candidato do PSB, Eduardo Campos em Santos (13/08) . Foto: delamonica/Futura PressEstragos causados pela queda da aeronave do candidato do PSB, Eduardo Campos em Santos (13/08) . Foto: delamonica/Futura Press Eduardo Campos estava em avião que caiu em Santos  (13/08) . Foto: Futura Press Eduardo Campos estava em avião que caiu em Santos (13/08)  . Foto: Futura Press Eduardo Campos estava em avião que caiu em Santos (13/08)  . Foto: Futura Press Eduardo Campos estava em avião que caiu em Santos (13/08)  . Foto: Futura Press Eduardo Campos estava em avião que caiu em Santos (13/08)  . Foto: Futura Press Eduardo Campos estava em avião que caiu em Santos (13/08)  . Foto: Futura Press  Eduardo Campos estava em avião que caiu em Santos (13/08)  . Foto: Futura Press  Eduardo Campos estava em avião que caiu em Santos (13/08)  . Foto: Futura Press  Eduardo Campos estava em avião que caiu em Santos (13/08)  . Foto: Reprodução  Eduardo Campos estava em avião que caiu em Santos (13/08)  . Foto: Reprodução  Eduardo Campos estava em avião que caiu em Santos (13/08)  . Foto: Reprodução internet

     

  8. Estilo desagregador de Marina
    Só para lembrar: Marina Silva já tinha data marcada para abandonar Eduardo CamposDENER GIOVANINI – BLOGs ESTADÃOQuinta-Feira 14/08/14O estilo desagregador, prepotente e arrogante de Marina Silva, que deixou um rastro de intrigas, desconfianças e desarmonia em suas passagens pelo PT e pelo Partido Verde, já tinha data para voltar a mostrar suas garras: em nota oficial publicada no dia 26 de junho, a Rede Sustentabilidade (o grupo que segue Marina) deixou clara […]O estilo desagregador, prepotente e arrogante de Marina Silva, que deixou um rastro de intrigas, desconfianças e desarmonia em suas passagens pelo PT e pelo Partido Verde, já tinha data para voltar a mostrar suas garras: em nota oficial publicada no dia 26 de junho, a Rede Sustentabilidade (o grupo que segue Marina) deixou clara as suas intenções:4. A filiação transitória democrática permite que, tão logo a Rede obtenha seu registro na Justiça Eleitoral, o que deve ocorrer nos próximos meses, seus militantes formalmente vinculados ao PSB poderão se transferir para a legenda de origem sem o risco de qualquer tipo de sanção partidária.5. Portanto, os militantes da Rede têm data para deixar o PSB, conforme o compromisso firmado entre os partidos no final do ano passado.Para ler a Nota da Rede na integra, CLIQUE AQUI.É óbvio que ninguém, até então, poderia imaginar a reviravolta que aconteceria no quadro sucessório presidencial com a tragédia que se abateu sobre a candidatura de Eduardo Campos. A morte do então candidato do PSB derrubou o tabuleiro do xadrez político no chão. O jogo vai recomeçar do zero a partir de agora.Marina Silva e sua “Rede” talvez tenha sido a pior jogada de Campos em toda a sua carreira política. Ele acreditou que Marina daria um grande impulso à sua candidatura, o que de fato não ocorreu. Talvez Eduardo, assim como tantas outras pessoas do mundo político, enxergasse nos quase 20 milhões de votos que Marina Silva obteve nas últimas eleições presidenciais um sólido patrimônio político. Foi um grande erro.O patrimônio político de Marina Silva era tão sólido como fumaça. Seus 20 milhões de votos não lhe credenciaram sequer para construir seu próprio partido. Ela não conseguiu o número de assinaturas necessárias para obter o registro da Rede junto ao Tribunal Superior Eleitoral e, tão pouco, conseguiu impulsionar o nome de Eduardo Campos para chegar pelo menos aos dois dígitos de intenção de voto para a eleição de outubro.Não bastasse tamanha desilusão, Marina Silva e sua Rede tiraram de Eduardo Campos apoios importantes, especialmente em colégios eleitorais fundamentais, como Rio de janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. A intransigência e a incapacidade de articulação de Marina Silva subtraíram de Eduardo palanques e alianças que poderiam ajuda-lo a tentar chegar ao segundo turno. Obviamente ninguém do PSB admitirá publicamente esse equivoco que foi a escolha da Marina como vice. Mesmo no Partido Verde, onde ela deixou um rastro de intrigas e desarmonia, quase levando o partido a desintegração absoluta, ninguém fala publicamente sobre isso.Marina Silva quer um partido pra chamar de seu. Para mandar e impor seu messianismo “sonhático”. E o bote está se armando sobre o PSB.Caso o partido de Eduardo Campos decida pela substituição do nome dele pelo de Marina estará apenas repetindo os erros do PT e do PV. Entregar o comando do partido a uma candidata desagregadora e com um histórico tsunâmico será o caminho mais curto para enterrar a história do PSB. Os sonháticos de Marina farão cair sobre os dirigentes do Partido Socialista Brasileiro a escuridão dos pesadelos de uma noite sem fim.http://blogs.estadao.com.br/dener-giovanini/so-para-lembrar-marina-silva-ja-tinha-marcado-data-para-abandonar-eduardo-campos/

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador