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Jornal GGN – O auge da epidemia de covid-19 no Brasil deve ocorrer logo no começo de abril, segundo prognóstico do presidente do Hospital Albert Einstein, médico-cirurgião Sidney Klajner.
Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, Klajner explica que é fundamental que “as pessoas se conscientizem da importância de permanecer em casa” neste momento, como forma de impedir o avanço do vírus.
O presidente do Albert Einstein diz que a situação tende a se agravar com um pico de casos nas próximas duas semanas. E que a subnotificação dos casos é um problema adicional – Klajner projeta que, para cada caso oficialmente registrado, outros 15 contaminados não estão sendo diagnosticados, “até pelo fato de muitos casos serem assintomáticos, como pode ocorrer com as crianças, pro exemplo”.
Atualmente, o Einstein conta com 600 leitos que podem ser usados no atendimento, sendo 100 deles leitos de UTI. Segundo Sidney Klajner, o hospital saltou de 12 casos de suspeitas, há dois dias, com quatro confirmações da covid-19, para 45 internações, 21 confirmados, com sete pacientes na UTI.
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Não é curioso que dois gestores de instituições privadas (Einstein e Prevent Senior), quase que simultaneamente, fazem discursos alarmistas com quase o mesmo teor, dando a entender que a situação é muito mais grave do que a autoridade pública (não falo do presidente ou do ministro, mas a vigilância epidemiológica, que não ouvimos falar) pensa, mas que, apesar da situação grave, eles, instituições privadas, estão preparados para enfrentar a situação? Curioso, não?