Enviado por robson_lopes
Nassif,
MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO
Pesquisa do Datafolha com torcedores que compareceram no sábado (28) ao jogo do Brasil contra o Chile, em Belo Horizonte, confirma a percepção de que quem frequenta os estádios da Copa do Mundo é a “elite branca”.
Entre os 693 entrevistados nos acessos à arena, 67% se declaram brancos e 90% pertencem às classes A ou B.
Os percentuais contrastam com o perfil da população brasileira, cuja maior parcela (41%) se declara parda –no levantamento no estádio, são 24%. E o índice de autodeclarados pretos no jogo (6%) é menos da metade da população em geral, de 15%.
A margem de erro é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
O Datafolha também mediu a percepção em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e constatou que ela é pior do que na média da população.
Quem acompanhou de perto à partida do Mundial considera a gestão ruim ou péssima (55%). É quase o dobro do aferido em pesquisa realizada no início do mês entre os brasileiros, em que 38% classificaram o governo como regular e 33% como ótimo ou bom.
Mas a má avaliação do governo federal não significa apoio aos xingamentos que a presidente recebeu no jogo de abertura do Mundial, em São Paulo: 61% dizem não concordar com a atitude dos “yellow blocs”.
O clima de Copa do Mundo também pode ter mexido com o orgulho nacional: 91% dizem ter mais orgulho que vergonha de ser brasileiro, ante 77% dos participantes de levantamento nacional realizado no início de maio.
MAIS ESCOLARIZADOS
O torcedor que foi ao estádio é bastante escolarizado –86% têm ensino superior, ante uma média de 16% da população brasileira. E também é mais jovem que a média da população (34 anos, ante 42). O sexo masculino predomina: de cada 4 torcedores, 3 são homens.
A classe média brasileira, que ascendeu na era Lula (PT), está muito pouco representada no estádio. Só 9% dos torcedores são da classe C, enquanto na população essa estrato é maior (49%). A classe B era a mais presente no estádio (61%), seguida pela classe A (29%).
Quase 9 em cada 10 torcedores brasileiros da partida Brasil x Chile integram a chamada população economicamente ativa (PEA): 48% são assalariados e 13% são empresários. Há ainda 10% de funcionários públicos.
Dentre os 12% que não são ativos economicamente, 8% são estudantes.
Comparando com dados demográficos do DNA Paulistano, o torcedor desta Copa se assemelha a um morador de bairros nobres da capital paulista, como Moema (zona sul) ou Jardim Paulistano (zona oeste) em termos de renda e classe econômica.
Mas é ainda mais escolarizado e também mais diversificado etnicamente. Negros e pardos são menos de 15% nesses bairros, metade do que se viu no estádio.
TORCIDA REGIONAL
Com jogo no Mineirão, praticamente metade dos torcedores era mineira. Um em cada quatro eram de São Paulo e 9% eram do Rio.
Cruzeiro e Atlético-MG dominam a preferência dos torcedores que foram ao estádio. Na pesquisa do Datafolha, 22% se declararam cruzeirenses e 18%, atleticanos. Maiores torcidas do país, Flamengo e Corinthians vêm atrás, com 12% cada um.
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A elite nos estádios
A elite nos estádios
29 de junho de 2014 | 10:45 Autor: Fernando Brito
A enquete realizada pela Folha, ontem, e publicada na edição de hoje do jornal, faz um retrato do que significa o tal “padrão Fifa”.
Ou do que tem sido o mundo.
Tudo é ótimo, fantástico, maravilhoso, sensacional.
Para poucos.
Os 60 por cento com renda superior a dez salários mínimos no estádio são apenas 3% dos brasileiros na “vida real”. Quase a metade deles, os que ganham acima de 20 salários-mínimos, não chegam a 1% dos brasileiros. Os números estão ao lado, se você duvidar.
Os negros, mulatos, os pardos só são maioria, entre os de camisa amarela, dentro das quatro linhas.
Nada mais do improviso, das arquibancadas de concreto, da multidão se espremendo numa festa de gritos e suores, nem do picolé que vinha rolando de mão em mão degraus acima ou abaixo, enquanto os trocados seguiam o caminho inverso (quando não era o pobre do sorveteiro quem vinha junto) daquele Mineirão de 150 mil lugares ou do Maracanã de 200 mil almas em transe.
Por maior que seja a saudade daqueles tempos que eu ainda tive a sorte de viver, o Brasil tornou-se uma sociedade de massas gigantescas e seria simples banzo pretender que tudo fosse como era.
Até porque aquele “Maracanã” inclusivo era mais uma atitude mental do que real, porque o Brasil era, muito mais que hoje, um país de pouca ou nenhuma oportunidade para a imensa maioria, ainda que muitos tenham conseguido ascender nos anos 40 e 50, embora se tenham tomado, em 64, as devidas providências contra a petulância da patuleia de querer ter parte do seu país, mesmo na antiga geral.
A realidade é que a televisão é, agora, o Maracanã universal.
O nosso povo tem ódio ou raiva, sequer, de não poder estar ali, em massa. Um pouco de frustração, talvez, por não estar, aos gritos e paixões, transformando em feras esportivas os nossos jogadores, com a força do atavismo que Nélson Rodrigues definiu como o de se atirar à bola como quem se atira a um prato de comida.
Sérgio Porto, o Stanislau Ponte Preta, escreveu uma vez que não acredita em patriotismo do sujeito que só pensa em si. Nós temos uma elite que não tem fome, mas é “fominha”.
Por acaso algum deles recusou a oportunidade de estar ali com a lenga-lenga que, em lugar de Copa, poderiam ter feito uns 20 hospitais e uma centena de escolas, um nada neste país continental?
O povão não é recalcado, é sofrido. E sabe transformar este sofrimento em força e alegria.
Está se lixando para o Neymar ganhar uma fortuna, desde que jogue bola como um moleque feliz.
Triste, em tudo isso, é que aquela parcela da elite – ou uma parte dela, sejamos justos – não entende que são as imensas massas deste país que lhe permitem viver os privilégios que tem de estar ali – e também não há nada de errado em estarem – fruindo a delícia de viver este momento de congraçamento mundial.
Se podemos amar os holandeses, os croatas, os costarriquenhos, até os argentinos, porque não podemos amar os brasileiros pobres e dar a eles o mesmo carinho e atenção que damos à Torre de Babel que nos visita?
Por que é que tanta gente rica, ou bem remediada, odeia quem lhe deu a chance de estar ali, olhando de perto, pertinho, aquilo que bilhões só vêem por uma tela?
Será assim tão difícil entender que é o povo brasileiro quem lhe trouxe a Copa, assim como é o povo brasileiro quem produz a riqueza de que fruem e que sua miopia acha que brota do nada, apenas por sua “capacidade inata”?
Quem acha que este país é “tudo de ruim” não pode mesmo gostar dele o suficiente para entender que é da massa que vem a força de qualquer grupo seleto, não o contrário.
Inclusive a que empurra os onze em campo.
O que talvez explique 20% de chilenos terem, em alguns momentos, gritado mais que 80% de brasileiros.
E porque 80% dos brasileiros que têm muito pouco, ao contrário deles, sejam capazes de dar, dar, dar ao seu pais muito mais do que recebem dele.
Entendimento
Ou seja, justamente aquele segmento que bradava “Não vai ter Copa”, é o principal usufrutuário da diversão, dos estádios que não ficariam prontos antes de 2038, segundo a revista veja, aqueles que tentam até agora politizar o evento esportivo: é o retrato do que se passa no país no momento. Continuo achando que a politização da Copa foi um golpe baixo, contra o país (e não contra o governo como miravam os organizadores do boicote). De que interessa se o PT, PMDB, PSDB, PSB saiam chamuscados ? Não sou filiado, sou cidadão (e torcedor). A imagem do país poderia ter sido preservada com mais cuidado. Uma pena.
Agora o terrorismo sobre a
Agora o terrorismo sobre a copa esta explicado.
O nuveau lixe brasileiro queria os estadios so pra eles. Conseguiram.
Sakamoto: Chilenos, nos perdoem!
Parte dos nossos não sabe o que faz
publicado em 29 de junho de 2014 às 9:16
Vaia ao Hino do Chile: a torcida brasileira que nos envergonha para o mundo
por Leonardo Sakamoto, no seu blog
O que leva uma pessoa a vaiar o hino de outro país enquanto ele é executado em um jogo de Copa do Mundo? Entendo que, em bando, os seres humanos não raro ficam mais idiotas. Isso é facilmente comprovável, por exemplo, por algumas torcidas organizadas que compensam suas frustrações cotidianas e reafirmam identidades de forma tosca através da violência.
Contudo, não são as torcidas organizadas que preenchem as arquibancadas dos estádios de futebol nestes jogos da seleção (aliás, se fossem, ao menos empurrariam o time o tempo inteiro ao invés de ficarem em silêncio, com cara de susto e medo, diante de momentos tensos), mas grupos com maior poder aquisitivo, dado o preço de boa parte dos ingressos.
Renda pode até estar diretamente relacionada à obtenção de escolaridade de melhor qualidade. Mas escolaridade definitivamente não está relacionada com educação. Ou respeito. Ou bom senso. Ou caráter.
E considerando que, provavelmente, muitos dos que vaiaram o hino do Chile quando executado à capela foram os mesmos que, minutos depois, estavam cantando “sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, posso concluir que o sujeito é guiado pela aversão do estrangeiro característica da xenofobia. Aversão potencializada e exposta pela covarde sensação de segurança por ser maioria e estar em casa.
Vaiar o hino do adversário não é uma brincadeira. Muito menos uma catarse coletiva, uma indignação contra a cantoria à capela do outro. Nem ajuda na partida. Pelo contrário, mostra para o mundo que está assistindo pela TV que nós, brasileiros, podemos ser tão preconceituosos quanto os preconceituosos que, não raro, nos destratam no exterior simplesmente por sermos brasileiros.
Aos vizinhos chilenos, portanto, peço que nos perdoem. Parte de nossos conterrâneos não sabe o que faz.
Tá explicado a falta de
Tá explicado a falta de educação que tem imperado nos estádios….
Alô Gilberto Carvalho!!!
Alô Gilberto Carvalho!!!
Brancos, ricos e
Brancos, ricos e feios!
Dilma acertou mais uma vez . Fizemos a Copa das Copas :
Do blog Amigos do Presidente Lula
Para imprensa estrangeira, esta é a melhor Copa de todas
38,5% dos entrevistados
Os jornalistas estrangeiros estão gostando da Copa do Mundo do Brasil. Um pesquisa feita pelo UOL Esporte com 117 profissionais constatou com o Mundial deste ano é o melhor já visto pela maioria deles.
O levantamento ouviu jornalistas na primeira fase e concluiu que 38,5% dos entrevistados consideram o Mundial brasileiro como o melhor já visto. A Copa do Mundo de 2006, que foi realizada na Alemanha, aparece na segunda posição da pesquisa, com 19,7% das respostas. Vale destacar que 16,2% dos jornalistas disseram estar cobrindo sua primeira competição. O torneio organizado na África do Sul, em 2010, fica em terceiro lugar na lista, com 5,1%. Já o palco do tetracampeonato brasileiro em 1994, nos EUA, foi o quarto melhor mundial na opinião dos profissionais. Aparecem na sequência Itália-1990 (3,4%), França-1998 (3,4%), Japão e Coreia-2002 (3,4%), México-1986 (1,7%), México-1970 (1,7%) e Alemanha-1974 (0,9%). Entre os entrevistados, 1,7% não respondeu a pesquisa. As informações estão na UOL
Veja quem votou:
Inglaterra
Martin Fischer – HBS
Jeff Powell – “Daily Mail”
Peter Staunton – Goal.com
Ben Hayward – Goal.com
Gideon Long – Reuters
Johnatan Mark Lewis – Freelancer – Perform Group
Estados Unidos
Andrew Das – New York Times
Luis Sanches – jornal “El Nuevo Herald”
Richard Adams – Sports Ilustrated (EUA)
Frank Chavez, Revista Centro Deportivo, da Califórnia
Eduard Caiuch – Hoy
Argentina
Emilio Jozami – El Liberal
Carlos Luna – Canal 7
Jeremias Prevosti – La Nacion
Juan Pablo Ferrari – Jornal Hoy
Daniel Ruiz – Repórter freelancer
Sergio Lewinski – Vanguarda
França
Julien Richard – Radio RMC Sport
Johan Maurice – Agência France Presse TV
Thomas Goubin – Sofoot
Lionel Dangoumau – L’Equipe
Alemanha
Christian Ralf Hermentin – Infronts Sport & Media
Holger Schelenz – rádio Baden-Wurttemberg
Raphael Honigstein -Suddeustch Zeitung
Ulrike Weinrich – SID
Maximiliam Haupt – Agência Deutsche Presse
Fabian Henning – ARD/ZDF
Erik Roos – Sport Information Dienst
Elmar Dreher – German Press Agency (DPA)
Christian Ralf Hermentin – Infronts Sport & Media
Suécia
Markus Johannesson – SVT
México
Javier Rojas – Televisa
Marco Antonio Menendez -TV Azteca
Miguel Pardo – Televisa
Enrique Beas – MVS Television
Carlos Herrera – El Economist
Maria Pilar Suárez – Goal.com
China
Lui Ning – Xinhua – Agência de Notícias
Yan Zhao – Xinhua – Agência de Notícias
Xinlu Huang – CCTV
Itália
Jonne Roriz – Foto Arena
Enrico Sisti – La Republica
Gabrielle Marcotti – Corriere Della Sera
Chile
Matías Parker – Jornal La Tercera
Diego Saez – Radio ADN
Victor Cruces – Rádio ADN
Patricio La Barra – Radio Cooperativa
Espanha
Daniel Garcia -Deustche Press
Juan Jose Huerta Conde-Salazar – Agência EFE
German Aranda – diário “El Mundo” e AFP
Juan Bautista Martinez – Jornal La Vanguardia
Alice Lopez -Produtora da SNTV
Pablo San Roman – France Presse
Uruguai
Emilio Villar – Fotógrafo EFE
Juan Gari – El País
Francisco Escordo – Fotógrafo
Grécia
Vassiliki Papahonopoulou – Efimerida ton syntaktan
Costa Rica
Sandoval Pacheco – Rádio Columbia
Cristian Sandoval – Rádio Monumental
Josué Quesada – Rádio Columbia
Guatemala
Carlos Enrique Sagui – Rádio Red Deportiva Guatemala
Costa do Marfim
Oulivier Moussa – National Television
Japão
Hiroshi Hayano – NHK
Daisuke Kono – Diretor da Tokyo TV
Mitsuru Honda – Produtor da TV Asahi
Takashi Yanagisawa – Repórter da Nippon TV
Brasilina Jukio – Coordenadora da TBS TV
Shichino Yoshiaki – Kyodo News
India
Talan Namaskar – jornalista-documentarista independente
Shubfra Mukherjee – Gassashakti
Saumyajit Basu – The Times
Argélia
Temam Kamel – Rádio Algeria
Abdelghani Laieb – Radio Algeria
Mohamed Belarbi – Jornal El Liberté
Nigéria
Coli Udoh – Supersport International TV
Biakpo Timi Edkagboro – Agência Osmi
Escócia
Kieran Canning – France Presse
Matthews Lewis – Getty Images
Andrew Donne – Reuters
Peru
Moises Avila – AFP
Juan Palacios – Peru ATV
Colômbia
Enrique Delgado -Terra (Colômbia)
José Luís Alarcón, RCN Radio (Colômbia)
Juan Pablo Barrientos Hoyos, Apresentador da RCN Radio (Colômbia)
Liliana Salazar, Apresentadora da Win Sports (Colômbia)
Cesar Polonia – El País
Juan Pablo Coronado – Win Sports (Colômbia)
David Sanches – Cinegrafista – Directv/Colômbia
Sara Castro – Radio Caracol
Polônia
Pavel Wilkowicz, polonês – Gazeta Wyborcza
Pawel Kapusta, revista polonesa “Pilka Nozna”
Croácia
Kromac Prnic – TV Kapital Network
Bósnia
Ahmed Radzic – Jornalista independente
Portugal
Manuel Rodrigues – Freelancer
Gustavo Bom – O Jogo
El Salvador
Carlos Lopez Vides – El Diário de Hoy
Suíça
Laurent Ducret – Sportinfrmation
Honduras
Julio Nuñez – Rádio HRN
Jose Luis Barralaga – Diario La pPrensa
Qatar
Ismael Sanchez Cruz – Bein sports
Bassel Tabbal – Bein Sports
Irã
Kaveh Meskat– BBC
Camarões
Simon Lyonga – Cameroon Radio Television
Coreia do Sul
Kim Hyunchul – SBS/MBC
Kim Chong – Ulsam TV
Gana
Michael Oti Adje – All Sports
Egito
Ahmed Zahran – Deursche Presse-Agentur
Holanda
Edwin Cornelissen – Rádio NOS
Turquia
Erdogan Arikan – EBU/TRT
Senegal
Babacar Dit Khalifan Ndiaye – Le Soleil
Bangladesh
Ehson Mohammed – Ekattor TV
Vietnã
Viet Minha Nguyen – Jornal Bond Da
Áustria
Tobias Wimpissinger – Sport Magazin
Indonesia
Latif Syahlevi, Digital Media Asia
Panamá
Juan Eduardo Zamorano – AP
obsessão doentia por aparecer…
mesmo que pela falta de educação
Quem ganha mais de dez
Quem ganha mais de dez salarios minimos é RICO? Ricos para encher um estadio? Faça-me o favor.
Não representa
Use o nome que quiser… Isso não muda o resultado da pesquisa. Aliás um resultado óbvio. O público dos estádios nos jogos da Copa não corresponde nem à maioria da população, nem à maioria dopúblico tradicional do futebol brasileiro.
Um fato altamente previsível já que a Copa tem uma atratividade maior do que o futebol em sí e a alta procura eleva o preço dos ingressos.
E o Brasil tem sim ricos suficientes para encher estádios. Um país com 200 milhões de habitantes tem um número absoluto de ricos relativamente alto, mesmo que a alta concentração de renda faça o número relativo ser baixo.
O critério para classificar rico ou não rico é algo que se pode questionar a quem fez a pesquisa, porém é fato que o público dos jogos da Copa não é representativo da população brasileira.
Um texto interessante a propósito…
O texto abaixo foi transcrito deste artigo do blog “O Cafezinho”
http://www.ocafezinho.com/2014/06/29/pesquisa-comprova-hegemonia-da-elite-nos-estadios-entendeu-agora-gilberto/
[…]
Apesar da Fifa ter disponibilizado alguns milhares de ingressos a preços populares, até mesmo quem comprou esses foi a elite, que tinha tempo e informação para entrar na internet e zerar o estoque.
Não estou fazendo nenhuma condenação à elite que adquiriu esses ingressos, e entendo a maior parte dela é formada por uma classe média que antes pensa como elite do que é realmente. Uma classe média que tem os preconceitos dos ricos, vota como os ricos, mas é uma das primeiras a se dar mal quando a direita assume o poder.
Uma classe média que não se assumiu como classe trabalhadora, mas que, como tal, deveria amar e identificar-se com os trabalhadores humildes, que construíram os estádios e que respondem, através de sua força de trabalho, por todo o bem estar de que eles desfrutam.
Não, essa classe média, por lavagem cerebral do andar de cima, fala e anda como se também pertencesse ao Olimpo dos milionários, certamente na suposição de que, agindo assim, terá um dia seu ingresso garantido em algum camarote vip no mundo encantado da Casa Grande.
Os números da pesquisa põem um ponto final na polêmica criada por Gilberto Carvalho, ao dizer que “não foi apenas elite que xingou Dilma”.
Se nos estádios em geral, o perfil sócio-econômico é extremamente elitista, na comparação com a renda do povo brasileiro, está evidente que este perfil era ainda mais acentuado no jogo de abertura, onde o ingresso era muito mais caro e muito mais difícil de obter. Apenas os “bem relacionados”, os “vips”, ou os dispostos a pagar pequenas fortunas, podiam estar ali.
[…]
E alguém não sabia disso?
E alguém não sabia disso? Nossa imprensa, agora, tentando mostrar que o povão, algo que ela, mídia fedorenta, só lembra pra esculhambá-lo, vai tentar usar contra a copa. Todas as copas, em todos os países, quase só quem tem grana consegue ir aos estádios. Bom, pra quem nunca percebeu corrupção no BRASIL antes de 2003, esperar o que senão essa bobagem de pesquisa. Só otário não sabia disso, que em todas as copas do mundo, ssmpre, a mairia dos torcedores são os que tem grana.
O preço do ingresso seleciona o público.
Ao acabarem com a “geral” do Maracanã deixaram para o público menos previlegiado as TVs e os Campeonatos de Várzea…
Queriam o que??? Não foi assim que a FIFA quis???
E são os que estão nos
E são os que estão nos fazendo passar vergonha: xingando uma Presidente democraticamente eleita, representante da Nação, diante do mundo, com palavrões impublicáveis e vaiando o Hino Nacional de outras nações sulamericanas.
Queria ver se fariam o mesmo se fosse o Hino dos EUA ou dos países europeus ricos.
Escola e cultura
86% dos torcedores tem curso superior.O que prova definitivamente que mais escolarizado não tem nada a ver com mais cultura.
Realmente, então está
Realmente, então está explicado a vaia ao hino do Chile. Brancos, ricos e sem educação nenhuma. Essa é a tal da “elite” brasileira.
Mais uma notícia para os alienados pelo PIG “chuparem” :
Do site do jornal O Dia, em 29/06/2014
Em perfil do Twitter, Podolski elogia o Brasil: ‘Melhor lugar para jogar a Copa’ Alemanha enfrenta a Argélia nesta segunda em Porto AlegreO Dia
Rio Grande do Sul – A seleção alemã será outra, após a passagem pelo Brasil. Independente de conseguir ou não o título mundial, a equipe tricampeã, de fato, está curtindo demais o país da Copa do Mundo. Logo na chegada à Bahia, o goleiro Manuel Neuer e o meia Bastian Schweinsteigger vestiram camisas e tentaram cantar o hino do Tricolor Baiano. Já em Porto Alegre, o próprio maestro do Bayern posou com uma camisa do Grêmio ao lado de Zé Roberto. Neste domingo, mais uma demonstração do carinho dos germânicos com o Brasil aconteceu nas redes sociais. Em seu perfil no Twitter, o atacante Lucas Podolski publicou um texto em português exaltando o país da Copa do Mundo.
E precisa gastar dinheiro
E precisa gastar dinheiro para fazer uma pesquisa como essa ?
Basta fazer uma pesquisa visual.
Já disseram ai que não é preciso fazer pesquisa,
é tudo muito óbvio.
Mas esse processo já vem de longe.
Pouco a pouco os cartolas do futebol internacional e nacional conseguiram banir o pobre dos estádios.
O Fim das gerais, o apoio dos clubes às torcidas organizadas (em detrimento do torcedor avulso), os preços proibitivos praticados nos últimos anos, o interesse de empresas na comercialização dos pay per View, etc expulsaram dos campos o cara que vinha de trem lá do subúrbio. O cara que não compra a “camisa oficial” e que improvisa para expressar o amor ao seu clube está cada vez mais raro nos estádios…. Nunca mais vi gente do povo ir aos jogos (eu moro quase ao lado do Maracanã). Aquela turma mestiça e afro-descendente parece não ter mais acesso aos estádios…
Os patrícios expulsaram a plebe dos estádios… agora podem vaiar o hino de países vizinhos, mandar a presidente…, em breve expulsarão os jogadores do campo, colocarão em seus lugares monstros bombados para lutar até a morte e os estádios ficarão iguais aos circos romanos. E vão vender em pay per view a selvageria soberana.
Tudo bem, o PIG tem tentado jogar a pá de cal na alegria do povo e na paixão pelo futebol.. Mas os esforços de matar essa paixão nos corações dos mais pobres já vem de longe…. e .. estão conseguindo….
A experiência de assistir à Copa do Mundo em duas arenas.
É preciso separar o público dos jogos do Brasil com o público dos outros jogos.
Vou colocar a minha experiência em assistir dois jogos da Copa do Mundo, onde, não tinha o Brasil em campo. Não são idênticos os públicos.
Assisti dois jogos da Copa do Mundo:
1) Itália X Uruguai na Arena das Dunas em Natal;
2) EUA X Alemanha na Arena Pernambuco em Recife.
Vou relatar a minha impressão sobre a organização do evento, o público presente, os estádios, etc.
Ficou evidente para mim que há uma ótima organização do evento Copa do Mundo, quem organiza se preocupa com detalhes impensados para eventos esportivos outros: campeonato brasileiro, shows, teatro, cinema, etc.
A segurança do torcedor é a principal observação. Havia um número grande de policiais das mais diferentes corporações: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar + o Exército. Sem contar seguranças contratados pela FIFA.
Não havia nas duas cidades no caminho para os estádios nenhuma aglomeração de manifestantes contrários à Copa, e a segurança para se chegar aos estádios foi garantida. Aglomeração só de torcedores de todas as partes do mundo, predominando, mesmo com a Copa sendo no Brasil: o torcedor estrangeiro.
Um incidente que ouvi foi de tentativa de roubo de ingresso, esta é uma possibilidade porque havia centenas de torcedores nas imediações do estádio com cartazes na mão em idiomas como o inglês, o espanhol e o português escrito + ou – assim: compro um ingresso! Você tem um ingresso?
Certamente, que estar atento ao seu ingresso foi importante. Tinha muita gente sem ingresso próxima das duas arenas.
Chegar às imediações do estádio de Natal foi mais fácil, porém, havia algumas obras de mobilidade inacabadas, o que dificultava um pouco a circulação e não vi bolsão de estacionamento. O estádio Arena das Dunas fica na região central da cidade. Informações para acesso nas arenas eram fáceis de conseguir pela quantidade significativa de voluntários e policiais habilitados para dá-las.
Na arena Pernambuco foi uma facilidade só adentrar ao jogo, apesar do estádio estar distante da área urbana mais adensada da cidade. Havia dois estacionamentos enormes, cerca de pouco mais de 2 KM do estádio: paramos no Parqtel (40 reais + condução coletiva gratuita), de onde saiam ônibus (tinha até ponto de ônibus dentro) que levavam até a área de acesso à catraca eletrônica. Como meu irmão tem mais de 60 anos fomos de Van (todos iam sentados, quando de Van e recebíamos até uma pulseirinha de identificação para a volta com a Van). Paramos em outro estacionamento no entorno da arena e pegamos um carrinho de GOLFE da Liberty Seguros até bem próximo da área de acesso à catraca eletrônica.
Nas imediações das arenas há um grande corredor em ziguezague rodeado por cavaletes de ferro e se anda nele até a catraca eletrônica. No início do corredor somos revistados para ver se não estamos levando alguma coisa proibida na bagagem de mão e se temos o ingresso. O corredor evita qualquer aglomeração, até de se furar a fila. É um funil que se percorre mais ou menos 500 metros.
Interessante notar que o ingresso, apesar de ter o nosso nome identificado, não foi checado se batia a pessoa com o nome estampado no ingresso, nem foi destacada a parte lateral do ingresso, apenas se passou o código de barras na catraca eletrônica, pegamos o ingresso de volta e pronto: entramos no estádio. Totalmente sinalizado o nosso portão de entrada e o corredor que nos leva até o assento numerado.
O trajeto de carro até os estádios era sinalizado, com placas novas colocadas nas marginais das duas cidades, indicando a direção para as arenas e na arena Pernambuco, indicando, também, como chegar ao bolsão de estacionamento.
Não havia uma estrutura especial do trânsito para dar prioridade ao carro/ônibus/Van de torcedor em detrimento de quem não ia ao jogo, somente na imediação do estádio Arena das Dunas, onde uma avenida próxima estava interditada para circulação do torcedor à pé. As polícias estavam por todo lado. Os torcedores chegavam, em maior número de carro, muitos, como nós, carros de locadora. Não vi muitas vans e ônibus de excursão, como era de se imaginar. Ficamos parados por uns 5 minutos na Van, quando o ônibus da seleção americana passou com batedores à frente e depois se liberou o trânsito novamente.
Muitos dos torcedores eram estrangeiros das mais diversas nacionalidades, predominou os da América, e em sua maioria, não eram formados por famílias e sim amigos assistindo os jogos no Brasil com a cara e a coragem de quem vem sem muito luxo: gente que gosta de Futebol e torce pela sua seleção com mais fanatismo do que os brasileiros abonados dos jogos em que nossa seleção se apresenta.
Os torcedores estrangeiros fazem um colorido bonito, cantam gritos de torcida de suas seleções, se pintam das cores do seu país, se fantasiam, vestem a camisa da seleção, se enrolam na bandeira, até põem roupas típicas e entendem de Futebol. Era gente mais descolada, não significando ser um público de baixa renda. A torcida do Uruguai era a mais próxima do torcedor de Futebol habitual e bem fanática. A dos EUA bem legal, também, pelo patriotismo e apoio ao time. A alemã, também, apoiou bastante sua seleção. A Italiana a mais abonada.
As duas arenas são belíssimas e nada deixam a desejar para nenhuma outra mundo afora. São inacreditáveis em todos os sentidos, além da beleza externa de cada uma.
Os banheiros tinham sabonete, sim! Tinham toalha para enxugar as mãos, tinha desinfetante nas privadas e estavam sendo limpos a contento. No final do jogo da Arena Pernambuco fui ao banheiro e continuavam limpos, com sabonete e papel para enxugar as mãos, só o chão um pouco molhado. Havia faxineiros durante o tempo todo do evento.
Compramos refrigerantes e cervejas Brahma ou Budweiser com copos estilizados, em barraquinhas improvisadas, e na lanchonete da arena Pernambuco era possível comprar lanches, como o dogão. Na arena das Dunas vi venderem salgadinhos Elma chips e pipoca (10 reais). O preço do refrigerante era 8 reais, das cervejas: brahma 10 reais e budweiser 13 reais.
Com assentos marcados, nenhuma confusão entre torcedores e toda a infraestrutura dentro do estádio funcionando perfeitamente. Nenhum refletor falhou e o gramado era perfeito. Todos os preparativos para o jogo transcorreram com normalidade e não houve nenhuma aglomeração, ao término do jogo, para se sair do estádio, excetuando o trânsito, que depois de qualquer evento com mais de 40 mil pessoas é impossível não encontrar trânsito.
O que foi mais complicado é que em Recife, por causa das chuvas, o deslocamento pela cidade ficou prejudicado demais, a cidade alaga toda quando chove, e a avenida marginal que nos levaria até a BR 101, para sair da cidade, alagou por completa, o que nos fez levar mais de 5 horas para sair da Grande Recife.
De notável se pode dizer: praticamente não havia famílias e nem crianças brasileiras entre os torcedores. A maioria eram torcedores avulsos, que fazem qualquer coisa para assistir um jogo de Futebol, que compram ingressos para diferentes jogos e vão para o estádio do jeito que der. Vão para assistir a Copa do Mundo, que sabemos: nossa geração não terá mais o prazer de assistir por aqui. O público brasileiro se restringiu mais a gente descolada como eu, meu irmão e meu sobrinho e casais de namorados, público bem visível nas duas arenas.
A propaganda Anti-Copa da velha mídia retirou as famílias e crianças brasileiras dos estádios, infelizmente.
Imagina o medo que se criou de um caos na Copa do Mundo, de manifestações nas portas dos estádios, de caos aéreo, de violência extrema, de tudo mais que se possa imaginar, não é verdade? Isto afugentou os torcedores brasileiros, certamente. Os aeroportos que utilizei: de São Paulo, Recife e João Pessoa estavam uma tranquilidade só e todos os voos rigorosamente no horário.
A velha mídia tirou muitos brasileiros abonados dos estádios e abriu a possibilidade para a invasão de torcedores da América Latina e de outros lugares se dar dentro do campo de jogo. Você via gente do mundo todo sentada ao seu lado, e não eram áreas exclusivas de venda de ingressos para o país do jogo, estas estavam bem demarcadas no estádio, em região detrás dos gols, perto do escanteio. Os dois estádios só tinham parte dos assentos vazios, na área VIP e nos camarotes.
Sem torcidas organizadas e muita organização e policiamento, este era o evento ideal para famílias e filhos pequenos, que pouco compareceram por causa da “Imprensa local” e sua irresponsabilidade costumeira com seu interesse político misturado ao evento, nestes anos todos de organização da Copa no Brasil.
Imaginar uma Copa do Mundo no Brasil e ver, excetuando os jogos do Brasil, maioria de torcedores de outros países nas arenas é impensado, porém, a velha mídia fez de tudo para tirar do brasileiro o direito de participar da festa! Um evento único, divertido, cheio de colorido, grandes jogos com grandes jogadores, arenas lotadas e organização, tudo o que se precisa para levar a família e os filhos estava presente.
Tomara que a irresponsabilidade da velha mídia acabe em relação à Olimpíada na cidade do Rio de Janeiro. Com a Presidenta DILMA se reelegendo como será a cobertura nestes dois anos que faltam para os Jogos Olímpicos é a pergunta que fica. Serão os brasileiros incentivados a participar ou a se distanciarem da maior festa dos esportes?
Torcida não pode vaiar?
Só uma retificação: vaia é vaia, qq jogador que entra em campo sabe que se jogar mal será vaiado. Uma torcida no estádio não pode vaiar??? Sem noção, aí é melhor ficar em casa.
Xingar presidente ou desrespeitar o hino alheio já é outra coisa. Vaia faz parte do jogo.
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