E encerram-se os Jogos Olímpicos, por Laerte Coutinho

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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  1. Primeiramente, fora Temer
    Temer, o coroinha de Tietê, não deu as caras no encerramento das Olimpíadas e não fez falta. Mandou Rodrigo Maia, que sequer foi anunciado, entrou mudo e saiu calado. E a Dilma é que era “um poste”, hein?

  2. Fim

    “Fim!”

    Fico feliz que tenha gostado e que agora saiba ser exagero todo medo que foi criado.

    Não pude te oferecer o maior conforto de todos, mas te ofereci a melhor das intenções. Se faltou caviar, me perdoe, espero ter compensado com sorrisos.

    Aqui não fazemos muito caviar. Mas sorrimos como se pudéssemos comê-lo todos os dias.

    Quando chegar em casa, se tossir, é mera mudança climática. Não se assuste, não é Zika.

    Quando você quiser voltar, a palavra é “saudades”. Sei que não tem no mundo essa palavra, mas após vir aqui, tenho certeza que passará a fazer parte da sua vida e vocabulário.

    Me desculpe pelas armas nas ruas, é que me disseram tanto que eu falharia que pedi todo reforço que pude para te proteger. Queria te ver feliz.

    Sei que você não tem culpa nenhuma dos meus problemas e por isso te peço desculpas pelos filhos rebeldes e pouco inteligentes que acharam que descontando em você melhoraria alguma coisa. Quase imperceptível minoria, mas ainda assim, me desculpo.

    Espero que tenha aprendido a sambar. Que em algum momento de irritação na sua viagem um dos nossos tenha lhe estendido a mão num inglês nada fluente mas cheio de boa fé.

    A Gisele no começo? Sabe como é, a primeira impressão é a que fica… eu quis impressionar.

    Eu espero que você tenha visto o sol se por. Espero que em algum momento aquela batucada tenha mexido com seus pés. Que você tenha tido 15 dias para entender que o Cristo não está ali para dizer que somos religiosos, mas sim que estamos sempre como ele: de braços abertos.

    Foi à Lapa? E a distante Barra da Tijuca? Lindo, né? É porque tu não viu Angra, Arraial do Cabo e Búzios, irmão…

    Desculpa a bagunça. É que é muita gente, eu nunca tinha feito algo desse tamanho. Mas acho que no final saiu tudo certo.

    Espero que quando o seu avião subir você olhe para trás com ternura e que saiba que nossas vaias não são contra vocês, mas em apoio aos nossos. É nosso jeitinho debochado de torcer.

    Obrigado pela confiança. Volte sempre que quiser, puder ou precisar. Se por acaso você se apaixonou, não sofre não. Acontece com todo mundo.

    É que eu sou malandro, batuqueiro, casa da Mangueira e do Salgueiro. Faço sol o ano inteiro, vivo sorrindo e me orgulho de ser brasileiro.

    Sou debochado, irresponsável e maneiro. Sou feliz, espero que você tenha gostado.
    Muito prazer, eu sou o Rio de Janeiro.

    – Rica Perrone

     

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