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O Ministro da Justiça Sérgio Moro criticou a “exploração política” do episódio da greve dos policiais militares do Ceará. Referia-se à ação dos governadores, articulada pelo governador Flávio Dino, do Maranhão, de enviar tropas para o estado, se o governo federal retirasse a força nacional do estado, ameaça feita por Bolsonaro.
Certamente o anúncio do fim da GLO (Garantia de Lei e Ordem), os estímulos dos Bolsonaro ao motim, e a posição de Moro de não confrontar os amotinados, foram fatores que prorrogaram o movimento, ameaçando espalhar por outros estado.
Foi a “exploração política” dos governadores, que impediu, por enquanto, uma epidemia de sublevação de PMs por todo o país. A anomia de Moro, em relação ao motim, foi o principal estímulo aos amotinados. Sua afirmação, de que GLO (Garantia de Lei e da Ordem) não foi feita para coibir motins é absurda. A maior razão para a GLO é justamente a possibilidade de motim das policiais estaduais.
Há duas possibilidades para essa posição de Moro:
Incompetência ampla de não perceber que sua falta de pro=atividade – certamente para não descontentar seu chefe, Jair Bolsonaro – poderia fazer explodir motins policiais por todo o país.
Intenção de espalhar o caos.
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Acho que os dois. Que o mussolini de maringá é limitado – para ficarmos com um eufemismo doce, doce – bem sabemos, mas é malandro e sofre daquele mal que acomete a quase totalidade da fina nata tupiniquim: é completamente imoral.
Exato!
É um sem noção que pretende fomentar o caos. Um tipo perigosíssimo..
os governadores estavam atentos e que continuem, pois o que ocorre é estratégia política para ir conquistando ou segurando votos obtidos no nordeste através da manutenção da insegurança. Bolsonaro não tem e não terá como se firmar no poder com a piora continuada da economia, a não ser que o caos miliciano vá tomando áreas. O milicianismo, assim como as facções criminosas “independentes” crescem onde o estado associado ao crime, permite.
Como é possível uma sociedade admitir que seja entregue um ministério da justiça a uma pessoa que se mostra cada vez mais incompetente, para honrar a envergadura e responsabilidade do cargo? Como é possível se acreditar e dar ouvidos a uma imprensa que se faz de cega, muda e surda, quando um assunto negativo depõe contra Moro, Bolsonaro, seus cúmplices e parceiros? Parte de Ministros, MP, PGR, STF, STJ, TRs, PF, Câmara, Senado e a Grande Mídia, em intensa união corporativista e totalmente sem noção para saber como se desvencilharem da própria armadilha, que criaram e ao mesmo tempo se tornaram presas. É possível que até possam escapar da armadilha, porém as marcas, as manchas visíveis e profundas se manterão sempre estampadas no corpo e na alma. O papelão maior, após toda fracassada tentativa de jogar a população contra Lula e contra o PT, certamente foi quando passaram do delírio de que ainda são formadores de opinião, ao ridículo de suas ridículas justificativas vazias e totalmente ofensivas a inteligência da população. Sem alternativas, se agarram com unhas e dentes ao poder executivo provisório, o qual será apunhalado pelas costas quando completar o ciclo da realização dos interesses tratados, entre todos, nas alcovas do rentismo, da traição, e da entrega do país aos senhores que se julgam donos da senzala, do capital e do mundo.
É má índole mesmo. O camarada é grampeador de áudio de presidentes (com o conluio da sua protetora rede globo) – e também grampeava escritório de advogados dos casos de réus da “justissa”, os quais ele pessoalmente perseguia. O que esperar de um mal feitor destes, ainda mais agora que coloca na cloaca o seu pobre currículo, ao se tornar escudete arreado de família miliciana.